O abono salarial PIS/PASEP permanece como um dos principais suportes financeiros para trabalhadores brasileiros, oferecendo um complemento de renda que pode chegar a R$ 1.518 em 2025. Criados na década de 1970, esses programas atendem milhões de pessoas no setor privado e público, injetando bilhões na economia anualmente. Neste ano, cerca de 25,8 milhões de trabalhadores estão aptos a receber o benefício, conforme dados recentes do governo federal, o que reforça sua relevância em tempos de instabilidade econômica. Entender quem tem direito, como consultar e onde sacar é essencial para não perder o prazo e garantir o acesso ao valor.
A unificação do calendário de pagamentos e a digitalização dos processos trouxeram mais praticidade, mas ainda geram dúvidas entre os beneficiários. O PIS, voltado para empregados da iniciativa privada, é gerenciado pela Caixa Econômica Federal, enquanto o PASEP, direcionado a servidores públicos, fica sob responsabilidade do Banco do Brasil. Este guia reúne informações atualizadas para facilitar o acesso ao benefício e evitar transtornos.
Com valores proporcionais ao tempo trabalhado e baseados no salário mínimo, o abono é um alívio financeiro para muitos. Em 2024, o programa movimentou mais de R$ 20 bilhões, e as projeções para 2025 indicam números semelhantes, beneficiando desde trabalhadores rurais até urbanos. Confira os detalhes a seguir e saiba como se preparar para receber.
Quem pode receber o abono salarial
Nem todo trabalhador tem direito ao abono salarial, e os critérios são rigorosos para garantir que o benefício chegue a quem mais precisa. É necessário estar inscrito no PIS ou PASEP há pelo menos cinco anos, ter trabalhado com carteira assinada por no mínimo 30 dias no ano-base (atualmente 2023) e receber, em média, até dois salários mínimos mensais. Além disso, o empregador deve ter informado os dados corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou no eSocial.
Essas regras excluem autônomos sem vínculo formal e quem ultrapassa o limite de renda, mas abrangem milhões de brasileiros. Em 2025, o salário mínimo deve subir para R$ 1.518, ajustando o teto de elegibilidade para cerca de R$ 3.036 por mês. Quem trabalhou o ano inteiro recebe o valor máximo, enquanto os demais têm o pagamento proporcional ao número de meses.
Verificar a elegibilidade é simples. O aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o portal Gov.br e o telefone 158 permitem consultar a situação com poucos cliques ou uma ligação, usando o CPF ou o número do PIS/PASEP. Milhares de trabalhadores deixam de receber por desconhecimento, então checar com antecedência é fundamental.
Cálculo e valores do benefício
O valor do abono salarial depende diretamente do tempo de trabalho no ano-base e do salário mínimo vigente. Em 2025, com a previsão de R$ 1.518 como base, quem atuou os 12 meses recebe o montante integral. Para períodos menores, o cálculo divide o salário mínimo por 12 e multiplica pelo número de meses trabalhados, considerando cada 30 dias como um mês completo. Por exemplo, quem trabalhou seis meses receberá cerca de R$ 759.
Esse sistema proporcional beneficia quem teve contratos curtos, mas exige atenção ao registro correto pelo empregador. Em 2024, com o mínimo em R$ 1.412, os valores variaram de R$ 118 (um mês) a R$ 1.412 (12 meses). A expectativa para 2025 é um aumento de 7,5% no benefício, acompanhando a correção do mínimo, o que eleva o impacto econômico do programa.
Trabalhadores que mudaram de emprego ou tiveram múltiplos vínculos no ano-base têm o total de dias somado, desde que todos sejam declarados. O aplicativo Caixa Trabalhador e o site do Banco do Brasil oferecem simulações para quem quer estimar o valor antes do pagamento oficial.
Passos para consultar e sacar o abono
Consultar e sacar o abono salarial ficou mais fácil com a digitalização, mas o processo varia entre PIS e PASEP. Para o PIS, trabalhadores do setor privado recebem automaticamente na conta da Caixa, se tiverem uma, ou podem usar o Caixa Tem para movimentar o valor. Quem prefere o saque presencial deve ir a agências, lotéricas ou terminais de autoatendimento com o Cartão Cidadão e um documento com foto.
Servidores públicos, beneficiários do PASEP, têm o valor creditado em contas do Banco do Brasil. Caso não haja conta vinculada, o saque é feito nas agências, também com identificação oficial. Em 2025, a integração de sistemas promete agilizar ainda mais os depósitos, com 90% dos pagamentos previstos para canais digitais, reduzindo filas e atrasos.
Acompanhar o status é essencial. Pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou pelo telefone 158, o trabalhador verifica se o benefício foi liberado e evita perder o prazo, que geralmente vai até meados do ano seguinte ao calendário de pagamento. Em 2024, cerca de 300 mil pessoas deixaram de sacar por desatenção, e o valor voltou ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Calendário de pagamentos em 2025
Os pagamentos do abono salarial seguem um cronograma anual definido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Em 2025, o calendário começou em fevereiro e se estende até dezembro, baseado no mês de nascimento (para PIS) ou no final do número de inscrição (para PASEP):
- Fevereiro: nascidos em janeiro e fevereiro ou final 0 e 1.
- Março: nascidos em março e abril ou final 2 e 3.
- Abril: nascidos em maio e junho ou final 4 e 5.
- Maio: nascidos em julho e agosto ou final 6 e 7.
- Junho: nascidos em setembro e outubro ou final 8.
- Dezembro: nascidos em novembro e dezembro ou final 9.
Esse cronograma unificado, adotado nos últimos anos, simplificou o acesso e evitou confusões entre os programas. Os valores ficam disponíveis para saque até 30 de junho de 2026, mas a recomendação é retirar o quanto antes para evitar esquecimentos.
Dicas para garantir o recebimento
Evitar problemas com o abono salarial exige cuidados simples. Confira algumas orientações práticas:
- Mantenha os dados atualizados junto ao empregador e no eSocial, especialmente CPF e tempo de serviço.
- Consulte regularmente a situação no aplicativo Caixa Trabalhador (PIS) ou no site do Banco do Brasil (PASEP).
- Fique atento ao calendário e saque dentro do prazo para não perder o benefício.
- Em caso de dúvidas, ligue para 158 ou procure uma agência da Caixa ou Banco do Brasil com documentos em mãos.
Essas ações previnem erros como informações desencontradas ou registros incompletos, que afetam milhares de trabalhadores anualmente. A responsabilidade do empregador em enviar os dados corretos também é crucial, então vale confirmar com o RH da empresa.
Impacto econômico e social do programa
O abono salarial PIS/PASEP vai além de um benefício individual: ele movimenta a economia local e reduz desigualdades. Em 2024, os R$ 20 bilhões pagos impulsionaram o comércio em pequenas cidades e periferias, onde o valor muitas vezes cobre despesas básicas como alimentação e contas. Em 2025, com 25,8 milhões de beneficiários, o impacto deve ser ainda maior, especialmente em regiões como o Nordeste, onde o programa representa até 30% da renda de muitas famílias.
Para trabalhadores de baixa renda, o abono é um reforço essencial. Estudos mostram que cada real pago gera um retorno de R$ 1,50 na economia, aquecendo setores como varejo e serviços. Além disso, o programa complementa outros auxílios, como o Bolsa Família, sem sobreposição, ampliando a rede de proteção social no país.
A digitalização trouxe mais eficiência, mas também desafios. Em áreas rurais, o acesso à internet ainda limita consultas e saques, exigindo deslocamentos a agências. Mesmo assim, o alcance do PIS/PASEP segue crescendo, consolidando seu papel como ferramenta de inclusão financeira.
Mudanças recentes e o que esperar
Nos últimos anos, o programa passou por ajustes significativos. A unificação do calendário, iniciada em 2022, eliminou diferenças entre PIS e PASEP, enquanto a adoção do Caixa Tem e de plataformas digitais reduziu a burocracia. Em 2025, o governo planeja integrar ainda mais os sistemas, permitindo consultas unificadas em um único aplicativo, com testes já em andamento desde 2024.
Outro avanço é a revisão periódica dos critérios de elegibilidade, que busca direcionar o benefício a quem realmente precisa. Apesar disso, o aumento do salário mínimo pode excluir alguns trabalhadores que superarem o teto de dois salários, o que gera debates no Congresso sobre possíveis expansões do programa. Até lá, as regras atuais seguem valendo, e o foco está na agilidade dos pagamentos.
Para o futuro, espera-se maior uso de inteligência artificial na validação de dados, reduzindo erros e fraudes. Enquanto isso, o abono salarial continua sendo um pilar de suporte para milhões, com impacto direto na vida cotidiana e na economia nacional.

O abono salarial PIS/PASEP permanece como um dos principais suportes financeiros para trabalhadores brasileiros, oferecendo um complemento de renda que pode chegar a R$ 1.518 em 2025. Criados na década de 1970, esses programas atendem milhões de pessoas no setor privado e público, injetando bilhões na economia anualmente. Neste ano, cerca de 25,8 milhões de trabalhadores estão aptos a receber o benefício, conforme dados recentes do governo federal, o que reforça sua relevância em tempos de instabilidade econômica. Entender quem tem direito, como consultar e onde sacar é essencial para não perder o prazo e garantir o acesso ao valor.
A unificação do calendário de pagamentos e a digitalização dos processos trouxeram mais praticidade, mas ainda geram dúvidas entre os beneficiários. O PIS, voltado para empregados da iniciativa privada, é gerenciado pela Caixa Econômica Federal, enquanto o PASEP, direcionado a servidores públicos, fica sob responsabilidade do Banco do Brasil. Este guia reúne informações atualizadas para facilitar o acesso ao benefício e evitar transtornos.
Com valores proporcionais ao tempo trabalhado e baseados no salário mínimo, o abono é um alívio financeiro para muitos. Em 2024, o programa movimentou mais de R$ 20 bilhões, e as projeções para 2025 indicam números semelhantes, beneficiando desde trabalhadores rurais até urbanos. Confira os detalhes a seguir e saiba como se preparar para receber.
Quem pode receber o abono salarial
Nem todo trabalhador tem direito ao abono salarial, e os critérios são rigorosos para garantir que o benefício chegue a quem mais precisa. É necessário estar inscrito no PIS ou PASEP há pelo menos cinco anos, ter trabalhado com carteira assinada por no mínimo 30 dias no ano-base (atualmente 2023) e receber, em média, até dois salários mínimos mensais. Além disso, o empregador deve ter informado os dados corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou no eSocial.
Essas regras excluem autônomos sem vínculo formal e quem ultrapassa o limite de renda, mas abrangem milhões de brasileiros. Em 2025, o salário mínimo deve subir para R$ 1.518, ajustando o teto de elegibilidade para cerca de R$ 3.036 por mês. Quem trabalhou o ano inteiro recebe o valor máximo, enquanto os demais têm o pagamento proporcional ao número de meses.
Verificar a elegibilidade é simples. O aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o portal Gov.br e o telefone 158 permitem consultar a situação com poucos cliques ou uma ligação, usando o CPF ou o número do PIS/PASEP. Milhares de trabalhadores deixam de receber por desconhecimento, então checar com antecedência é fundamental.
Cálculo e valores do benefício
O valor do abono salarial depende diretamente do tempo de trabalho no ano-base e do salário mínimo vigente. Em 2025, com a previsão de R$ 1.518 como base, quem atuou os 12 meses recebe o montante integral. Para períodos menores, o cálculo divide o salário mínimo por 12 e multiplica pelo número de meses trabalhados, considerando cada 30 dias como um mês completo. Por exemplo, quem trabalhou seis meses receberá cerca de R$ 759.
Esse sistema proporcional beneficia quem teve contratos curtos, mas exige atenção ao registro correto pelo empregador. Em 2024, com o mínimo em R$ 1.412, os valores variaram de R$ 118 (um mês) a R$ 1.412 (12 meses). A expectativa para 2025 é um aumento de 7,5% no benefício, acompanhando a correção do mínimo, o que eleva o impacto econômico do programa.
Trabalhadores que mudaram de emprego ou tiveram múltiplos vínculos no ano-base têm o total de dias somado, desde que todos sejam declarados. O aplicativo Caixa Trabalhador e o site do Banco do Brasil oferecem simulações para quem quer estimar o valor antes do pagamento oficial.
Passos para consultar e sacar o abono
Consultar e sacar o abono salarial ficou mais fácil com a digitalização, mas o processo varia entre PIS e PASEP. Para o PIS, trabalhadores do setor privado recebem automaticamente na conta da Caixa, se tiverem uma, ou podem usar o Caixa Tem para movimentar o valor. Quem prefere o saque presencial deve ir a agências, lotéricas ou terminais de autoatendimento com o Cartão Cidadão e um documento com foto.
Servidores públicos, beneficiários do PASEP, têm o valor creditado em contas do Banco do Brasil. Caso não haja conta vinculada, o saque é feito nas agências, também com identificação oficial. Em 2025, a integração de sistemas promete agilizar ainda mais os depósitos, com 90% dos pagamentos previstos para canais digitais, reduzindo filas e atrasos.
Acompanhar o status é essencial. Pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou pelo telefone 158, o trabalhador verifica se o benefício foi liberado e evita perder o prazo, que geralmente vai até meados do ano seguinte ao calendário de pagamento. Em 2024, cerca de 300 mil pessoas deixaram de sacar por desatenção, e o valor voltou ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Calendário de pagamentos em 2025
Os pagamentos do abono salarial seguem um cronograma anual definido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Em 2025, o calendário começou em fevereiro e se estende até dezembro, baseado no mês de nascimento (para PIS) ou no final do número de inscrição (para PASEP):
- Fevereiro: nascidos em janeiro e fevereiro ou final 0 e 1.
- Março: nascidos em março e abril ou final 2 e 3.
- Abril: nascidos em maio e junho ou final 4 e 5.
- Maio: nascidos em julho e agosto ou final 6 e 7.
- Junho: nascidos em setembro e outubro ou final 8.
- Dezembro: nascidos em novembro e dezembro ou final 9.
Esse cronograma unificado, adotado nos últimos anos, simplificou o acesso e evitou confusões entre os programas. Os valores ficam disponíveis para saque até 30 de junho de 2026, mas a recomendação é retirar o quanto antes para evitar esquecimentos.
Dicas para garantir o recebimento
Evitar problemas com o abono salarial exige cuidados simples. Confira algumas orientações práticas:
- Mantenha os dados atualizados junto ao empregador e no eSocial, especialmente CPF e tempo de serviço.
- Consulte regularmente a situação no aplicativo Caixa Trabalhador (PIS) ou no site do Banco do Brasil (PASEP).
- Fique atento ao calendário e saque dentro do prazo para não perder o benefício.
- Em caso de dúvidas, ligue para 158 ou procure uma agência da Caixa ou Banco do Brasil com documentos em mãos.
Essas ações previnem erros como informações desencontradas ou registros incompletos, que afetam milhares de trabalhadores anualmente. A responsabilidade do empregador em enviar os dados corretos também é crucial, então vale confirmar com o RH da empresa.
Impacto econômico e social do programa
O abono salarial PIS/PASEP vai além de um benefício individual: ele movimenta a economia local e reduz desigualdades. Em 2024, os R$ 20 bilhões pagos impulsionaram o comércio em pequenas cidades e periferias, onde o valor muitas vezes cobre despesas básicas como alimentação e contas. Em 2025, com 25,8 milhões de beneficiários, o impacto deve ser ainda maior, especialmente em regiões como o Nordeste, onde o programa representa até 30% da renda de muitas famílias.
Para trabalhadores de baixa renda, o abono é um reforço essencial. Estudos mostram que cada real pago gera um retorno de R$ 1,50 na economia, aquecendo setores como varejo e serviços. Além disso, o programa complementa outros auxílios, como o Bolsa Família, sem sobreposição, ampliando a rede de proteção social no país.
A digitalização trouxe mais eficiência, mas também desafios. Em áreas rurais, o acesso à internet ainda limita consultas e saques, exigindo deslocamentos a agências. Mesmo assim, o alcance do PIS/PASEP segue crescendo, consolidando seu papel como ferramenta de inclusão financeira.
Mudanças recentes e o que esperar
Nos últimos anos, o programa passou por ajustes significativos. A unificação do calendário, iniciada em 2022, eliminou diferenças entre PIS e PASEP, enquanto a adoção do Caixa Tem e de plataformas digitais reduziu a burocracia. Em 2025, o governo planeja integrar ainda mais os sistemas, permitindo consultas unificadas em um único aplicativo, com testes já em andamento desde 2024.
Outro avanço é a revisão periódica dos critérios de elegibilidade, que busca direcionar o benefício a quem realmente precisa. Apesar disso, o aumento do salário mínimo pode excluir alguns trabalhadores que superarem o teto de dois salários, o que gera debates no Congresso sobre possíveis expansões do programa. Até lá, as regras atuais seguem valendo, e o foco está na agilidade dos pagamentos.
Para o futuro, espera-se maior uso de inteligência artificial na validação de dados, reduzindo erros e fraudes. Enquanto isso, o abono salarial continua sendo um pilar de suporte para milhões, com impacto direto na vida cotidiana e na economia nacional.
