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16 Mar 2025, Sun

Norris vence GP da Austrália 2025 em corrida marcada por chuva e seis abandonos

Lando Norris Formula 1


A temporada 2025 da Fórmula 1 começou com uma prova eletrizante no Circuito Albert Park, em Melbourne, onde Lando Norris, piloto da McLaren, conquistou a vitória no GP da Austrália sob condições caóticas de chuva. A corrida, disputada na madrugada de 16 de março, foi palco de seis abandonos, incluindo o do brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, e trouxe momentos de tensão com a pista molhada desafiando os competidores. Max Verstappen, da Red Bull, terminou em segundo, enquanto George Russell, da Mercedes, completou o pódio em terceiro, aproveitando erros alheios para subir posições. Norris, que quase perdeu a liderança a poucas voltas do fim, resistiu à pressão do tetracampeão e agora lidera o campeonato de pilotos pela primeira vez na carreira. A combinação de estratégia, habilidade e um toque de sorte definiu o desfecho da primeira etapa do ano.

O GP da Austrália, tradicionalmente conhecido por abrir o calendário da F1, não decepcionou em emoção. Antes mesmo da largada, a chuva já dava sinais de que seria protagonista, com um temporal deixando o asfalto escorregadio. A prova teve incidentes desde o início, como a batida de Isack Hadjar, da RB, na volta de apresentação, e foi marcada por interrupções com safety car e bandeiras amarelas. A McLaren, que dominou boa parte da corrida com Norris e Oscar Piastri, viu sua dupla enfrentar dificuldades quando uma forte pancada de chuva atingiu o circuito na fase final, alterando drasticamente a ordem do grid.

Entre os destaques negativos, o abandono de pilotos experientes e novatos chamou atenção. Além de Bortoleto, que rodou em alta velocidade na volta 47, nomes como Fernando Alonso, Carlos Sainz e Jack Doohan também ficaram pelo caminho. Lewis Hamilton, agora na Ferrari, terminou em nono, enquanto Charles Leclerc, seu companheiro de equipe, conseguiu se manter na pista após um susto, fechando em sexto. A próxima etapa, o GP da China, está marcada para 23 de março, prometendo mais disputas em um campeonato que já começa imprevisível.

Largada agitada define tom da corrida

A largada no Circuito Albert Park foi um teste imediato para os pilotos, com Norris segurando a ponta apesar da pressão de Verstappen. O holandês, tetracampeão mundial, tentou ultrapassar pela esquerda, mas recuou ao ser bloqueado por Piastri antes da primeira curva. Nos metros seguintes, Verstappen conseguiu superar o australiano da McLaren, enquanto Leclerc avançava do sétimo para o quinto lugar, passando Yuki Tsunoda e Alexander Albon. Hamilton, por sua vez, manteve a oitava posição, e Bortoleto, largando em sexto, subiu temporariamente para quinto, mostrando bom ritmo em sua estreia na temporada.

Pouco durou a tranquilidade. Na segunda volta, o safety car foi acionado após Jack Doohan, estreante da Alpine, bater na curva 6. Logo depois, Carlos Sainz, da Williams, rodou sozinho na curva 13 e colidiu, marcando o segundo abandono em poucos minutos. O safety car permaneceu na pista por oito voltas, período em que os pilotos aproveitaram para trocar os pneus intermediários, ajustando-se às condições instáveis. A chuva leve inicial já indicava que a estratégia seria tão crucial quanto a velocidade pura.

Quando a corrida foi retomada, Norris consolidou sua liderança, enquanto Piastri recuperava a vice-liderança na volta 17, aproveitando um erro de Verstappen, que saiu da pista e passou pela brita. A McLaren parecia em controle, com seus dois carros abrindo vantagem, mas o equilíbrio da prova ainda seria abalado por novos incidentes e uma mudança climática que ninguém previu com exatidão.

McLaren brilha antes do caos da chuva

Até a metade da corrida, a McLaren dava sinais de domínio absoluto. Norris mantinha uma vantagem confortável de mais de 15 segundos sobre Verstappen, enquanto Piastri seguia próximo, reduzindo a diferença para apenas 0s6 em cinco voltas. A equipe britânica, no entanto, optou por uma abordagem conservadora, pedindo ao australiano que mantivesse a posição para garantir a estratégia de pit stops planejada. Piastri, visivelmente mais rápido, expressou frustração pelo rádio, mas acatou a ordem, priorizando o resultado coletivo.

O cenário mudou na volta 34, quando Fernando Alonso, da Aston Martin, rodou e acertou o muro na curva 8, acionando uma bandeira amarela. Parte do grid aproveitou para trocar os pneus intermediários pelos de pista seca, apostando em uma melhora nas condições. Norris e Piastri optaram pelos compostos duros, enquanto Verstappen escolheu os médios, decisão que se mostraria vantajosa mais tarde. A direção de prova, porém, alertou sobre a chegada iminente de uma forte chuva, prenunciando o caos que estava por vir.

A partir daí, a corrida virou uma loteria. Na volta 44, a chuva intensa pegou todos desprevenidos, especialmente os pilotos com pneus de pista seca. Norris escapou para a brita e Piastri para o gramado, comprometendo a dobradinha da McLaren. O britânico conseguiu voltar rapidamente aos boxes, mas o australiano perdeu tempo precioso, permitindo que Verstappen assumisse a liderança temporária. A confusão abriu espaço para uma nova rodada de pit stops e mudanças drásticas na classificação.

Chuva intensa reshapes grid e define vencedores

Com a pista encharcada, a volta 47 trouxe mais drama. Gabriel Bortoleto, que vinha em uma corrida sólida pela Sauber, rodou em alta velocidade e bateu, encerrando sua participação. No mesmo momento, Liam Lawson, da Red Bull, também abandonou, enquanto Leclerc girou, mas conseguiu permanecer na prova. Uma nova bandeira amarela foi acionada, reorganizando o grid para a retomada na volta 51, com Norris de volta à liderança e Verstappen colado em sua traseira, a menos de meio segundo.

Os instantes finais foram de tirar o fôlego. Verstappen pressionou Norris implacavelmente, mas o britânico da McLaren manteve a calma e defendeu sua posição com maestria, cruzando a linha de chegada com uma vitória suada. George Russell, que subiu para terceiro após a confusão, completou o pódio, beneficiado pelo erro de Piastri, que caiu para décimo. A corrida terminou com apenas 14 carros na pista, evidenciando o impacto das condições adversas.

Entre os momentos marcantes, a lista de abandonos impressiona:

  • Isack Hadjar (RB): batida na volta de apresentação.
  • Jack Doohan (Alpine): acidente na volta 2.
  • Carlos Sainz (Williams): colisão na volta 2.
  • Fernando Alonso (Aston Martin): batida na volta 34.
  • Gabriel Bortoleto (Sauber): acidente na volta 47.
  • Liam Lawson (Red Bull): abandono na volta 47.

Calendário da temporada 2025 em destaque

A Fórmula 1 não dá trégua aos pilotos e equipes. Após o GP da Austrália, a próxima parada é o GP da China, marcado para 23 de março, apenas uma semana após a abertura da temporada. O campeonato deste ano conta com 24 etapas, mantendo o formato intenso que tem caracterizado a categoria nos últimos anos. Confira as próximas corridas confirmadas:

  • 23 de março: GP da China, em Xangai.
  • 6 de abril: GP do Japão, em Suzuka.
  • 20 de abril: GP do Bahrein, em Sakhir.
  • 4 de maio: GP de Miami, nos Estados Unidos.

O início promissor de Norris e da McLaren sugere um ano competitivo, especialmente com Verstappen e a Red Bull prontos para reagir. A chuva, que roubou a cena em Melbourne, pode não ser a última surpresa da temporada.

Impacto no campeonato de pilotos

Pela primeira vez na carreira, Lando Norris assume a liderança do campeonato de pilotos, somando 25 pontos com a vitória no GP da Austrália. Verstappen, com 18 pontos pelo segundo lugar, fica logo atrás, enquanto Russell acumula 15 pontos em terceiro. A diferença apertada na largada do campeonato indica que a consistência será fundamental em um calendário longo e cheio de variáveis como o clima e a confiabilidade dos carros.

A Sauber, equipe de Gabriel Bortoleto, lamentou o abandono do brasileiro, que tinha potencial para pontuar em sua estreia na temporada. O jovem piloto, parte de uma nova geração na F1, agora foca na recuperação para a corrida em Xangai. Já a Ferrari, com Hamilton em nono e Leclerc em sexto, soma 12 pontos no mundial de construtores, ficando atrás de McLaren (35 pontos), Red Bull (22 pontos) e Mercedes (20 pontos).

A vitória de Norris também reforça a ascensão da McLaren como força a ser considerada. Após um 2024 de recuperação, a equipe britânica começa 2025 com o pé direito, mas terá que lidar com a pressão de manter o ritmo diante de adversários como Verstappen, que já prometeu uma resposta rápida na próxima etapa.



A temporada 2025 da Fórmula 1 começou com uma prova eletrizante no Circuito Albert Park, em Melbourne, onde Lando Norris, piloto da McLaren, conquistou a vitória no GP da Austrália sob condições caóticas de chuva. A corrida, disputada na madrugada de 16 de março, foi palco de seis abandonos, incluindo o do brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, e trouxe momentos de tensão com a pista molhada desafiando os competidores. Max Verstappen, da Red Bull, terminou em segundo, enquanto George Russell, da Mercedes, completou o pódio em terceiro, aproveitando erros alheios para subir posições. Norris, que quase perdeu a liderança a poucas voltas do fim, resistiu à pressão do tetracampeão e agora lidera o campeonato de pilotos pela primeira vez na carreira. A combinação de estratégia, habilidade e um toque de sorte definiu o desfecho da primeira etapa do ano.

O GP da Austrália, tradicionalmente conhecido por abrir o calendário da F1, não decepcionou em emoção. Antes mesmo da largada, a chuva já dava sinais de que seria protagonista, com um temporal deixando o asfalto escorregadio. A prova teve incidentes desde o início, como a batida de Isack Hadjar, da RB, na volta de apresentação, e foi marcada por interrupções com safety car e bandeiras amarelas. A McLaren, que dominou boa parte da corrida com Norris e Oscar Piastri, viu sua dupla enfrentar dificuldades quando uma forte pancada de chuva atingiu o circuito na fase final, alterando drasticamente a ordem do grid.

Entre os destaques negativos, o abandono de pilotos experientes e novatos chamou atenção. Além de Bortoleto, que rodou em alta velocidade na volta 47, nomes como Fernando Alonso, Carlos Sainz e Jack Doohan também ficaram pelo caminho. Lewis Hamilton, agora na Ferrari, terminou em nono, enquanto Charles Leclerc, seu companheiro de equipe, conseguiu se manter na pista após um susto, fechando em sexto. A próxima etapa, o GP da China, está marcada para 23 de março, prometendo mais disputas em um campeonato que já começa imprevisível.

Largada agitada define tom da corrida

A largada no Circuito Albert Park foi um teste imediato para os pilotos, com Norris segurando a ponta apesar da pressão de Verstappen. O holandês, tetracampeão mundial, tentou ultrapassar pela esquerda, mas recuou ao ser bloqueado por Piastri antes da primeira curva. Nos metros seguintes, Verstappen conseguiu superar o australiano da McLaren, enquanto Leclerc avançava do sétimo para o quinto lugar, passando Yuki Tsunoda e Alexander Albon. Hamilton, por sua vez, manteve a oitava posição, e Bortoleto, largando em sexto, subiu temporariamente para quinto, mostrando bom ritmo em sua estreia na temporada.

Pouco durou a tranquilidade. Na segunda volta, o safety car foi acionado após Jack Doohan, estreante da Alpine, bater na curva 6. Logo depois, Carlos Sainz, da Williams, rodou sozinho na curva 13 e colidiu, marcando o segundo abandono em poucos minutos. O safety car permaneceu na pista por oito voltas, período em que os pilotos aproveitaram para trocar os pneus intermediários, ajustando-se às condições instáveis. A chuva leve inicial já indicava que a estratégia seria tão crucial quanto a velocidade pura.

Quando a corrida foi retomada, Norris consolidou sua liderança, enquanto Piastri recuperava a vice-liderança na volta 17, aproveitando um erro de Verstappen, que saiu da pista e passou pela brita. A McLaren parecia em controle, com seus dois carros abrindo vantagem, mas o equilíbrio da prova ainda seria abalado por novos incidentes e uma mudança climática que ninguém previu com exatidão.

McLaren brilha antes do caos da chuva

Até a metade da corrida, a McLaren dava sinais de domínio absoluto. Norris mantinha uma vantagem confortável de mais de 15 segundos sobre Verstappen, enquanto Piastri seguia próximo, reduzindo a diferença para apenas 0s6 em cinco voltas. A equipe britânica, no entanto, optou por uma abordagem conservadora, pedindo ao australiano que mantivesse a posição para garantir a estratégia de pit stops planejada. Piastri, visivelmente mais rápido, expressou frustração pelo rádio, mas acatou a ordem, priorizando o resultado coletivo.

O cenário mudou na volta 34, quando Fernando Alonso, da Aston Martin, rodou e acertou o muro na curva 8, acionando uma bandeira amarela. Parte do grid aproveitou para trocar os pneus intermediários pelos de pista seca, apostando em uma melhora nas condições. Norris e Piastri optaram pelos compostos duros, enquanto Verstappen escolheu os médios, decisão que se mostraria vantajosa mais tarde. A direção de prova, porém, alertou sobre a chegada iminente de uma forte chuva, prenunciando o caos que estava por vir.

A partir daí, a corrida virou uma loteria. Na volta 44, a chuva intensa pegou todos desprevenidos, especialmente os pilotos com pneus de pista seca. Norris escapou para a brita e Piastri para o gramado, comprometendo a dobradinha da McLaren. O britânico conseguiu voltar rapidamente aos boxes, mas o australiano perdeu tempo precioso, permitindo que Verstappen assumisse a liderança temporária. A confusão abriu espaço para uma nova rodada de pit stops e mudanças drásticas na classificação.

Chuva intensa reshapes grid e define vencedores

Com a pista encharcada, a volta 47 trouxe mais drama. Gabriel Bortoleto, que vinha em uma corrida sólida pela Sauber, rodou em alta velocidade e bateu, encerrando sua participação. No mesmo momento, Liam Lawson, da Red Bull, também abandonou, enquanto Leclerc girou, mas conseguiu permanecer na prova. Uma nova bandeira amarela foi acionada, reorganizando o grid para a retomada na volta 51, com Norris de volta à liderança e Verstappen colado em sua traseira, a menos de meio segundo.

Os instantes finais foram de tirar o fôlego. Verstappen pressionou Norris implacavelmente, mas o britânico da McLaren manteve a calma e defendeu sua posição com maestria, cruzando a linha de chegada com uma vitória suada. George Russell, que subiu para terceiro após a confusão, completou o pódio, beneficiado pelo erro de Piastri, que caiu para décimo. A corrida terminou com apenas 14 carros na pista, evidenciando o impacto das condições adversas.

Entre os momentos marcantes, a lista de abandonos impressiona:

  • Isack Hadjar (RB): batida na volta de apresentação.
  • Jack Doohan (Alpine): acidente na volta 2.
  • Carlos Sainz (Williams): colisão na volta 2.
  • Fernando Alonso (Aston Martin): batida na volta 34.
  • Gabriel Bortoleto (Sauber): acidente na volta 47.
  • Liam Lawson (Red Bull): abandono na volta 47.

Calendário da temporada 2025 em destaque

A Fórmula 1 não dá trégua aos pilotos e equipes. Após o GP da Austrália, a próxima parada é o GP da China, marcado para 23 de março, apenas uma semana após a abertura da temporada. O campeonato deste ano conta com 24 etapas, mantendo o formato intenso que tem caracterizado a categoria nos últimos anos. Confira as próximas corridas confirmadas:

  • 23 de março: GP da China, em Xangai.
  • 6 de abril: GP do Japão, em Suzuka.
  • 20 de abril: GP do Bahrein, em Sakhir.
  • 4 de maio: GP de Miami, nos Estados Unidos.

O início promissor de Norris e da McLaren sugere um ano competitivo, especialmente com Verstappen e a Red Bull prontos para reagir. A chuva, que roubou a cena em Melbourne, pode não ser a última surpresa da temporada.

Impacto no campeonato de pilotos

Pela primeira vez na carreira, Lando Norris assume a liderança do campeonato de pilotos, somando 25 pontos com a vitória no GP da Austrália. Verstappen, com 18 pontos pelo segundo lugar, fica logo atrás, enquanto Russell acumula 15 pontos em terceiro. A diferença apertada na largada do campeonato indica que a consistência será fundamental em um calendário longo e cheio de variáveis como o clima e a confiabilidade dos carros.

A Sauber, equipe de Gabriel Bortoleto, lamentou o abandono do brasileiro, que tinha potencial para pontuar em sua estreia na temporada. O jovem piloto, parte de uma nova geração na F1, agora foca na recuperação para a corrida em Xangai. Já a Ferrari, com Hamilton em nono e Leclerc em sexto, soma 12 pontos no mundial de construtores, ficando atrás de McLaren (35 pontos), Red Bull (22 pontos) e Mercedes (20 pontos).

A vitória de Norris também reforça a ascensão da McLaren como força a ser considerada. Após um 2024 de recuperação, a equipe britânica começa 2025 com o pé direito, mas terá que lidar com a pressão de manter o ritmo diante de adversários como Verstappen, que já prometeu uma resposta rápida na próxima etapa.



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