O GP da Austrália, disputado na madrugada de 16 de março no Circuito Albert Park, em Melbourne, abriu a temporada 2025 da Fórmula 1 com uma corrida repleta de emoção e reviravoltas. Lando Norris, da McLaren, conquistou a vitória em uma prova marcada por chuva intensa e seis abandonos, incluindo o do brasileiro Gabriel Bortoleto, que estreava na categoria pela Sauber. Max Verstappen, da Red Bull, terminou em segundo, enquanto George Russell, da Mercedes, completou o pódio em terceiro, aproveitando o caos para subir posições. A combinação de pista molhada, estratégias arriscadas e incidentes transformou a etapa inicial do campeonato em um espetáculo imprevisível, com Norris assumindo a liderança do mundial de pilotos pela primeira vez na carreira.
A prova começou sob um céu carregado, com a chuva leve prometida se intensificando ao longo das 57 voltas. Norris largou na pole e resistiu à pressão de Verstappen desde o início, enquanto Bortoleto, partindo do 15º lugar, mostrou potencial ao ganhar posições nas primeiras curvas. O estreante brasileiro, aos 20 anos, trouxe o Brasil de volta ao grid da F1 após sete anos, mas sua estreia terminou de forma precoce na volta 47, quando perdeu o controle na pista encharcada e bateu. Russell, por sua vez, manteve a calma em meio aos acidentes e escalou o grid, consolidando a Mercedes como uma força a ser observada.
O domínio da McLaren foi evidente até o retorno da chuva forte, que bagunçou as estratégias e tirou Oscar Piastri do pódio, abrindo espaço para Verstappen e Russell. Enquanto Norris celebrou sua primeira vitória do ano, Verstappen ficou a menos de meio segundo do líder nas voltas finais, prometendo uma revanche no GP da China, marcado para 23 de março. Para Bortoleto, o fim de semana foi um aprendizado intenso, encerrado com um abandono que não apaga os sinais de talento exibidos em sua chegada à elite do automobilismo.
Lando, Max and George. Take a bow 👏#F1 #AusGP pic.twitter.com/9jG6SNkrDx
— Formula 1 (@F1) March 16, 2025
Largada define primeiros duelos
A largada em Melbourne foi um teste imediato para os 20 pilotos. Norris segurou a ponta apesar da investida de Verstappen, que tentou ultrapassá-lo pela esquerda, mas recuou ao ser bloqueado por Piastri antes da primeira curva. O holandês logo passou o australiano da McLaren, enquanto Russell, largando em sexto, manteve uma abordagem cautelosa, evitando os incidentes iniciais. Gabriel Bortoleto, em sua primeira largada na F1, subiu de 15º para 12º, beneficiado por um início limpo em um traçado já escorregadio devido à chuva que antecedeu a prova.
O caos começou cedo. Antes mesmo da largada, Isack Hadjar, da RB, bateu na volta de apresentação, reduzindo o grid a 19 carros. Na volta 2, Jack Doohan, da Alpine, e Carlos Sainz, da Williams, abandonaram após acidentes separados, acionando o safety car. Bortoleto aproveitou para se manter fora de problemas, enquanto Verstappen e Norris trocavam posições na frente. Russell, discreto, começou a ganhar terreno, subindo para quinto após as primeiras trocas de pneus intermediários durante a bandeira amarela.
A retomada, após oito voltas sob safety car, viu Norris consolidar a liderança, com Verstappen em segundo e Piastri em terceiro. Bortoleto, ainda na zona intermediária, mostrava adaptação ao carro da Sauber, mas a chuva iminente prometia novos desafios para o novato e os líderes.
McLaren lidera até a chuva virar o jogo
Até a metade da corrida, Norris e a McLaren pareciam imbatíveis. O britânico abriu mais de 15 segundos sobre Verstappen, enquanto Piastri seguia próximo, reduzindo a diferença para 0s6 em cinco voltas. A equipe pediu ao australiano que mantivesse a posição, priorizando a estratégia de pit stops, o que gerou reclamações pelo rádio, mas garantiu estabilidade na liderança. Russell, em quarto, aproveitava o ritmo constante da Mercedes, enquanto Bortoleto segurava o 11º lugar, à beira da zona de pontuação em sua estreia.
Na volta 34, Fernando Alonso rodou e bateu na curva 8, trazendo uma bandeira amarela. Muitos pilotos, incluindo Norris e Verstappen, trocaram pneus intermediários por compostos de pista seca, apostando em uma melhora nas condições. Bortoleto seguiu a mesma estratégia, mas a decisão se provou arriscada quando a chuva voltou com força na volta 44. Norris e Piastri escaparam da pista, com o britânico indo para a brita e o australiano para o gramado. Verstappen assumiu a liderança temporária, enquanto Russell subiu para terceiro, beneficiado pela confusão.
Bortoleto, ainda em busca de experiência, enfrentou dificuldades para controlar o carro na chuva intensa. Na volta 47, ele rodou na curva 13 e acertou o muro, juntando-se a Liam Lawson, que também abandonou no mesmo giro. O incidente marcou o fim de sua estreia, mas não antes de ele deixar uma impressão positiva em trechos da corrida.
Chuva intensa consagra Norris e frustra Bortoleto
A chuva que caiu na fase final do GP da Austrália redefiniu o grid. Após Norris e Piastri perderem o controle na volta 44, ambos foram aos boxes, mas o britânico voltou à pista mais rápido, recuperando a liderança na volta 51, após outra bandeira amarela. Verstappen, com pneus médios, colou no líder, chegando a menos de 0s5 nas voltas finais, mas não conseguiu a ultrapassagem. Russell herdou o terceiro lugar quando Piastri, prejudicado pelo atraso na chuva, caiu para décimo, mostrando como pequenos erros custam caro em condições adversas.
Gabriel Bortoleto, por sua vez, viu sua estreia terminar em decepção. Antes do acidente, ele vinha em 11º, próximo de pontuar, mas a falta de aderência na pista molhada o pegou desprevenido. Outros pilotos também sofreram:
- Isack Hadjar: batida na volta de apresentação.
- Jack Doohan: acidente na volta 2.
- Carlos Sainz: colisão na volta 2.
- Fernando Alonso: batida na volta 34.
- Gabriel Bortoleto: acidente na volta 47.
- Liam Lawson: abandono na volta 47.
Norris cruzou a linha de chegada com Verstappen na cola e Russell em terceiro, enquanto apenas 14 carros completaram a prova. O resultado colocou o piloto da McLaren na liderança do campeonato com 25 pontos, seguido por Verstappen com 18 e Russell com 15. Bortoleto, apesar do zero, ganhou experiência valiosa para as próximas etapas.
Próximas corridas e lições de Melbourne
A temporada 2025 da F1 segue em ritmo acelerado. Após o GP da Austrália, o calendário prevê:
- 23 de março: GP da China, em Xangai.
- 6 de abril: GP do Japão, em Suzuka.
- 20 de abril: GP do Bahrein, em Sakhir.
- 9 de novembro: GP de São Paulo, em Interlagos.
Norris, Verstappen e Russell já despontam como protagonistas, mas Bortoleto terá 23 corridas pela frente para mostrar seu valor. A Sauber, que terminou 2024 na lanterna, aposta no brasileiro como parte de seu projeto rumo à transição para Audi em 2026.
A estreia de Bortoleto foi um batismo de fogo. Campeão da F3 em 2023 e da F2 em 2024, ele chegou à F1 com um currículo impressionante, mas Melbourne destacou a curva de aprendizado que o aguarda. Avançar ao Q2 na classificação, com 1min16s516, e superar Nico Hulkenberg foram pontos altos, enquanto o abandono revelou a necessidade de mais adaptação às condições extremas da categoria.
Impacto no campeonato e futuro do brasileiro
Com a vitória, Norris lidera o mundial de pilotos, enquanto Verstappen e Russell prometem uma disputa acirrada nas próximas etapas. A McLaren soma 35 pontos no campeonato de construtores, à frente de Red Bull (22) e Mercedes (20), com a Sauber ainda zerada após o abandono de Bortoleto e o 13º lugar de Hulkenberg.
Para o brasileiro, o GP da Austrália foi um marco agridoce. Primeiro piloto do país em uma temporada completa desde Felipe Massa em 2017, ele carrega a esperança de uma nação apaixonada por F1. Sua trajetória, guiada por Fernando Alonso e pelo programa da McLaren, o coloca como um talento em ascensão. O acidente em Melbourne não apaga os feitos que o levaram à Sauber, mas sublinha os desafios de competir contra gigantes como Norris, Verstappen e Russell em um grid tão competitivo.

O GP da Austrália, disputado na madrugada de 16 de março no Circuito Albert Park, em Melbourne, abriu a temporada 2025 da Fórmula 1 com uma corrida repleta de emoção e reviravoltas. Lando Norris, da McLaren, conquistou a vitória em uma prova marcada por chuva intensa e seis abandonos, incluindo o do brasileiro Gabriel Bortoleto, que estreava na categoria pela Sauber. Max Verstappen, da Red Bull, terminou em segundo, enquanto George Russell, da Mercedes, completou o pódio em terceiro, aproveitando o caos para subir posições. A combinação de pista molhada, estratégias arriscadas e incidentes transformou a etapa inicial do campeonato em um espetáculo imprevisível, com Norris assumindo a liderança do mundial de pilotos pela primeira vez na carreira.
A prova começou sob um céu carregado, com a chuva leve prometida se intensificando ao longo das 57 voltas. Norris largou na pole e resistiu à pressão de Verstappen desde o início, enquanto Bortoleto, partindo do 15º lugar, mostrou potencial ao ganhar posições nas primeiras curvas. O estreante brasileiro, aos 20 anos, trouxe o Brasil de volta ao grid da F1 após sete anos, mas sua estreia terminou de forma precoce na volta 47, quando perdeu o controle na pista encharcada e bateu. Russell, por sua vez, manteve a calma em meio aos acidentes e escalou o grid, consolidando a Mercedes como uma força a ser observada.
O domínio da McLaren foi evidente até o retorno da chuva forte, que bagunçou as estratégias e tirou Oscar Piastri do pódio, abrindo espaço para Verstappen e Russell. Enquanto Norris celebrou sua primeira vitória do ano, Verstappen ficou a menos de meio segundo do líder nas voltas finais, prometendo uma revanche no GP da China, marcado para 23 de março. Para Bortoleto, o fim de semana foi um aprendizado intenso, encerrado com um abandono que não apaga os sinais de talento exibidos em sua chegada à elite do automobilismo.
Lando, Max and George. Take a bow 👏#F1 #AusGP pic.twitter.com/9jG6SNkrDx
— Formula 1 (@F1) March 16, 2025
Largada define primeiros duelos
A largada em Melbourne foi um teste imediato para os 20 pilotos. Norris segurou a ponta apesar da investida de Verstappen, que tentou ultrapassá-lo pela esquerda, mas recuou ao ser bloqueado por Piastri antes da primeira curva. O holandês logo passou o australiano da McLaren, enquanto Russell, largando em sexto, manteve uma abordagem cautelosa, evitando os incidentes iniciais. Gabriel Bortoleto, em sua primeira largada na F1, subiu de 15º para 12º, beneficiado por um início limpo em um traçado já escorregadio devido à chuva que antecedeu a prova.
O caos começou cedo. Antes mesmo da largada, Isack Hadjar, da RB, bateu na volta de apresentação, reduzindo o grid a 19 carros. Na volta 2, Jack Doohan, da Alpine, e Carlos Sainz, da Williams, abandonaram após acidentes separados, acionando o safety car. Bortoleto aproveitou para se manter fora de problemas, enquanto Verstappen e Norris trocavam posições na frente. Russell, discreto, começou a ganhar terreno, subindo para quinto após as primeiras trocas de pneus intermediários durante a bandeira amarela.
A retomada, após oito voltas sob safety car, viu Norris consolidar a liderança, com Verstappen em segundo e Piastri em terceiro. Bortoleto, ainda na zona intermediária, mostrava adaptação ao carro da Sauber, mas a chuva iminente prometia novos desafios para o novato e os líderes.
McLaren lidera até a chuva virar o jogo
Até a metade da corrida, Norris e a McLaren pareciam imbatíveis. O britânico abriu mais de 15 segundos sobre Verstappen, enquanto Piastri seguia próximo, reduzindo a diferença para 0s6 em cinco voltas. A equipe pediu ao australiano que mantivesse a posição, priorizando a estratégia de pit stops, o que gerou reclamações pelo rádio, mas garantiu estabilidade na liderança. Russell, em quarto, aproveitava o ritmo constante da Mercedes, enquanto Bortoleto segurava o 11º lugar, à beira da zona de pontuação em sua estreia.
Na volta 34, Fernando Alonso rodou e bateu na curva 8, trazendo uma bandeira amarela. Muitos pilotos, incluindo Norris e Verstappen, trocaram pneus intermediários por compostos de pista seca, apostando em uma melhora nas condições. Bortoleto seguiu a mesma estratégia, mas a decisão se provou arriscada quando a chuva voltou com força na volta 44. Norris e Piastri escaparam da pista, com o britânico indo para a brita e o australiano para o gramado. Verstappen assumiu a liderança temporária, enquanto Russell subiu para terceiro, beneficiado pela confusão.
Bortoleto, ainda em busca de experiência, enfrentou dificuldades para controlar o carro na chuva intensa. Na volta 47, ele rodou na curva 13 e acertou o muro, juntando-se a Liam Lawson, que também abandonou no mesmo giro. O incidente marcou o fim de sua estreia, mas não antes de ele deixar uma impressão positiva em trechos da corrida.
Chuva intensa consagra Norris e frustra Bortoleto
A chuva que caiu na fase final do GP da Austrália redefiniu o grid. Após Norris e Piastri perderem o controle na volta 44, ambos foram aos boxes, mas o britânico voltou à pista mais rápido, recuperando a liderança na volta 51, após outra bandeira amarela. Verstappen, com pneus médios, colou no líder, chegando a menos de 0s5 nas voltas finais, mas não conseguiu a ultrapassagem. Russell herdou o terceiro lugar quando Piastri, prejudicado pelo atraso na chuva, caiu para décimo, mostrando como pequenos erros custam caro em condições adversas.
Gabriel Bortoleto, por sua vez, viu sua estreia terminar em decepção. Antes do acidente, ele vinha em 11º, próximo de pontuar, mas a falta de aderência na pista molhada o pegou desprevenido. Outros pilotos também sofreram:
- Isack Hadjar: batida na volta de apresentação.
- Jack Doohan: acidente na volta 2.
- Carlos Sainz: colisão na volta 2.
- Fernando Alonso: batida na volta 34.
- Gabriel Bortoleto: acidente na volta 47.
- Liam Lawson: abandono na volta 47.
Norris cruzou a linha de chegada com Verstappen na cola e Russell em terceiro, enquanto apenas 14 carros completaram a prova. O resultado colocou o piloto da McLaren na liderança do campeonato com 25 pontos, seguido por Verstappen com 18 e Russell com 15. Bortoleto, apesar do zero, ganhou experiência valiosa para as próximas etapas.
Próximas corridas e lições de Melbourne
A temporada 2025 da F1 segue em ritmo acelerado. Após o GP da Austrália, o calendário prevê:
- 23 de março: GP da China, em Xangai.
- 6 de abril: GP do Japão, em Suzuka.
- 20 de abril: GP do Bahrein, em Sakhir.
- 9 de novembro: GP de São Paulo, em Interlagos.
Norris, Verstappen e Russell já despontam como protagonistas, mas Bortoleto terá 23 corridas pela frente para mostrar seu valor. A Sauber, que terminou 2024 na lanterna, aposta no brasileiro como parte de seu projeto rumo à transição para Audi em 2026.
A estreia de Bortoleto foi um batismo de fogo. Campeão da F3 em 2023 e da F2 em 2024, ele chegou à F1 com um currículo impressionante, mas Melbourne destacou a curva de aprendizado que o aguarda. Avançar ao Q2 na classificação, com 1min16s516, e superar Nico Hulkenberg foram pontos altos, enquanto o abandono revelou a necessidade de mais adaptação às condições extremas da categoria.
Impacto no campeonato e futuro do brasileiro
Com a vitória, Norris lidera o mundial de pilotos, enquanto Verstappen e Russell prometem uma disputa acirrada nas próximas etapas. A McLaren soma 35 pontos no campeonato de construtores, à frente de Red Bull (22) e Mercedes (20), com a Sauber ainda zerada após o abandono de Bortoleto e o 13º lugar de Hulkenberg.
Para o brasileiro, o GP da Austrália foi um marco agridoce. Primeiro piloto do país em uma temporada completa desde Felipe Massa em 2017, ele carrega a esperança de uma nação apaixonada por F1. Sua trajetória, guiada por Fernando Alonso e pelo programa da McLaren, o coloca como um talento em ascensão. O acidente em Melbourne não apaga os feitos que o levaram à Sauber, mas sublinha os desafios de competir contra gigantes como Norris, Verstappen e Russell em um grid tão competitivo.
