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23 Apr 2025, Wed

Perícia revela que Maicol perseguiu Vitória por meses antes de crime brutal em Cajamar

temporal em sao paulo


Vitória Regina de Souza, uma adolescente de 17 anos, desapareceu na noite de 26 de fevereiro ao voltar do trabalho em um shopping em Cajamar, na Grande São Paulo, e foi encontrada morta uma semana depois, no dia 5 de março, em uma área de mata a cerca de 5 quilômetros de sua casa. O caso, que chocou a região, tomou um novo rumo com as investigações da Polícia Civil, que apontam Maicol Antonio Sales dos Santos como o principal suspeito. A perícia realizada no celular do acusado revelou que ele monitorava os passos da jovem desde agosto do ano passado, sugerindo um comportamento obsessivo que culminou em um crime brutal. Evidências como fotos, vídeos e vestígios físicos encontrados no carro e na casa de Maicol reforçam a tese de que ele agiu sozinho, planejando o sequestro e assassinato de Vitória com requintes de crueldade.

Caso vitoria
Caso vitoria- Foto: reprodução TV Globo

A jovem, que trabalhava como caixa em um restaurante, saiu do expediente às 23h e pegou dois ônibus para voltar ao bairro onde morava com a família. Antes de desaparecer, ela enviou mensagens a uma amiga, relatando o medo de estar sendo seguida por homens em um carro. O corpo de Vitória foi localizado em estado avançado de decomposição, com sinais de tortura: cabelos raspados, mãos amarradas e um corte profundo no pescoço, que teria causado uma hemorragia fatal. A polícia agora trabalha para confirmar se os vestígios de sangue encontrados no Toyota Corolla prata de Maicol pertencem à vítima.

No celular do suspeito, os peritos descobriram uma coleção de imagens de Vitória, além de fotos de facas e um revólver, indicando que o crime pode ter sido premeditado. Maicol, morador do mesmo bairro que a adolescente, está preso desde o dia 8 de março, e as contradições em seu depoimento intensificaram as suspeitas contra ele. Enquanto isso, outros dois suspeitos iniciais, o ex-namorado Gustavo Vinícius e o amigo Daniel Lucas Pereira, tiveram as investigações sobre seu envolvimento reavaliadas diante das novas provas.

Evidências apontam obsessão de Maicol por Vitória

A análise do celular de Maicol trouxe à tona um padrão de comportamento que classifica o suspeito como um stalker, termo em inglês usado para descrever alguém que persegue obsessivamente suas vítimas. Ele acompanhava a rotina de Vitória há pelo menos sete meses, registrando fotos e vídeos dela em seu aparelho desde agosto de 2024. Entre os arquivos recuperados, havia imagens de outras jovens com características físicas semelhantes às da adolescente, o que sugere uma fixação por um perfil específico.

Câmeras de segurança captaram o Toyota Corolla prata de Maicol circulando na região onde Vitória desapareceu, na madrugada de 27 de fevereiro. Um fio de cabelo e uma mancha suspeita de sangue foram encontrados no porta-malas do veículo, enviados para exame de DNA que deve esclarecer se pertencem à vítima, com resultados previstos para os próximos 30 a 40 dias. Na casa utilizada por Maicol, peritos identificaram possíveis vestígios de sangue, levantando a hipótese de que o local tenha servido como cativeiro antes do assassinato.

Cronologia reforça premeditação do crime

Na noite do desaparecimento, Vitória postou nas redes sociais que estava no ponto de ônibus às 0h06, cerca de 20 minutos antes de descer no bairro onde morava. O celular de Maicol registra que ele visualizou essa publicação em tempo real, um indício forte de que ele monitorava os passos da jovem e aproveitou o momento para interceptá-la. Testemunhas relataram ter ouvido barulhos estranhos na casa do suspeito naquela mesma noite, enquanto outras afirmaram que ele sabia que o carro do pai de Vitória estava quebrado, o que a obrigava a fazer o trajeto a pé.

Investigação detalha os últimos momentos de Vitória

A sequência de eventos que levou ao desaparecimento e morte de Vitória Regina de Souza foi reconstruída com base em depoimentos, imagens de câmeras e análises periciais. A jovem saiu do trabalho por volta das 23h e embarcou no primeiro ônibus, onde já demonstrava inquietação, conforme relato de uma amiga. Ao descer no segundo ponto, após atravessar uma estrada de terra sem iluminação, ela foi abordada e sequestrada. O Toyota Corolla de Maicol foi visto por testemunhas e registrado por uma câmera de segurança próxima ao local, passando pelo menos duas vezes na área.

O corpo de Vitória foi encontrado em uma região de mata fechada, com sinais evidentes de violência: além do corte no pescoço, ela estava sem roupas, apenas com um sutiã na altura do peito, e apresentava indícios de ter sido torturada. A perícia trabalha com a possibilidade de que a adolescente tenha sido abusada sexualmente antes de ser morta, embora os laudos finais ainda estejam pendentes. Objetos como uma pá e uma enxada, pertencentes ao padrasto de Maicol, foram localizados próximos ao corpo, com material genético que também será analisado para confirmar a conexão com o crime.

No celular do suspeito, a presença de fotos de armas, como facas e um revólver, sugere que ele pode ter usado uma delas para coagir Vitória a entrar no carro sem resistência. A polícia acredita que o sequestro foi planejado com antecedência, aproveitando a vulnerabilidade da jovem naquele trajeto isolado. A casa de Maicol, onde vizinhos ouviram gritos, é investigada como o possível local onde ela foi mantida antes de ser levada à mata.

Principais indícios contra Maicol em 5 pontos

As investigações reuniram uma série de evidências que colocam Maicol Sales dos Santos no centro do caso. Confira os principais pontos que sustentam a suspeita contra ele:

  • Monitoramento prolongado: Arquivos no celular mostram que ele seguia Vitória desde agosto de 2024, com fotos e vídeos dela armazenados.
  • Presença no local: O Toyota Corolla prata foi flagrado por câmeras e testemunhas na região do desaparecimento, na madrugada de 27 de fevereiro.
  • Vestígios físicos: Fio de cabelo e manchas de sangue no carro e na casa de Maicol estão sob análise de DNA para confirmar se pertencem à vítima.
  • Contradição no alibi: Ele alegou estar em casa com a esposa na noite do crime, mas ela afirmou ter dormido na casa da mãe, desmentindo-o.
  • Comportamento suspeito: Testemunhas relataram barulhos na casa de Maicol e ameaças feitas por ele para que mudassem seus depoimentos.

Esses elementos, aliados à cronologia do crime, fortalecem a hipótese de que Maicol planejou e executou o assassinato sozinho, embora a polícia ainda aguarde laudos finais para descartar completamente a participação de outros suspeitos.

Outros suspeitos perdem força na investigação

Inicialmente, a Polícia Civil considerou o envolvimento de Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória, e Daniel Lucas Pereira, morador da região e amigo de Gustavo. Pedidos de prisão temporária foram feitos para ambos, mas a Justiça negou, apontando falta de provas suficientes. Contra Gustavo, pesavam inconsistências em seu depoimento sobre os horários da noite do crime, além do fato de ele ter ignorado uma mensagem de Vitória pedindo carona. Já Daniel foi investigado por ter gravado o trajeto da jovem dias antes do desaparecimento, mas a ligação com Maicol era o principal indício contra ele.

Com a descoberta das evidências no celular de Maicol e os vestígios em seu carro, as suspeitas contra os dois diminuíram. A polícia agora reavalia se eles tiveram algum papel secundário ou se o crime foi exclusivamente obra de Maicol. Ambos negam qualquer participação e permanecem sob investigação, mas sem prisão decretada até o momento.

Passo a passo dos eventos no caso Vitória

O caso segue uma linha temporal clara, que ajuda a entender como o crime se desenrolou. Veja a cronologia dos principais acontecimentos:

  • 26 de fevereiro, 23h: Vitória sai do trabalho no shopping em Cajamar e pega o primeiro ônibus.
  • 27 de fevereiro, 0h06: Ela posta nas redes sociais que está no ponto de ônibus, visualizado por Maicol em tempo real.
  • 27 de fevereiro, 0h20: Vitória desce do segundo ônibus e é sequestrada no trajeto para casa.
  • 5 de março: O corpo é encontrado em uma área de mata, com sinais de tortura e assassinato.
  • 8 de março: Maicol é preso temporariamente após contradições em seu depoimento e evidências no carro.

Essa sequência, somada às provas materiais, reforça a tese de premeditação e execução solitária por parte do suspeito.

Provas materiais aguardam resultados decisivos

A investigação agora depende dos resultados das análises de DNA para confirmar se o sangue encontrado no carro e na casa de Maicol pertence a Vitória. Os exames, que levam de 30 a 40 dias devido à complexidade do processo, são cruciais para solidificar as acusações contra o suspeito. Além disso, os peritos continuam analisando o celular de Maicol, que gerou mais de 10 gigabytes de dados, incluindo conversas e histórico de navegação que podem revelar mais detalhes sobre seus planos.

Enquanto isso, a polícia científica trabalha para determinar a causa exata da morte e verificar se houve violência sexual, o que poderia agravar ainda mais a situação de Maicol. O material genético encontrado na pá e na enxada, pertencentes ao padrasto do suspeito, também está em análise, ampliando o escopo das provas materiais. A expectativa é que esses laudos, previstos para o fim de abril, tragam respostas definitivas sobre o crime.

Comunidade de Cajamar cobra justiça pelo crime

O assassinato de Vitória Regina de Souza abalou os moradores de Cajamar, que acompanharam as buscas pelo corpo da jovem com apreensão. O velório, realizado no ginásio municipal, e o enterro, no cemitério da cidade, no dia 6 de março, reuniram familiares, amigos e vizinhos em um clima de comoção. A brutalidade do crime, somada à possibilidade de Vitória ter sido vítima de um perseguidor por meses, gerou revolta e um clamor por justiça na região.

Testemunhas que prestaram depoimento afirmaram ter sido ameaçadas por Maicol durante as investigações, o que intensificou a pressão sobre as autoridades. A prisão temporária do suspeito, decretada por 30 dias e passível de renovação, é vista como um primeiro passo, mas a comunidade aguarda os resultados finais da perícia para que o caso seja plenamente esclarecido. A história de Vitória, marcada por violência e vulnerabilidade, permanece viva na memória local enquanto a investigação avança.



Vitória Regina de Souza, uma adolescente de 17 anos, desapareceu na noite de 26 de fevereiro ao voltar do trabalho em um shopping em Cajamar, na Grande São Paulo, e foi encontrada morta uma semana depois, no dia 5 de março, em uma área de mata a cerca de 5 quilômetros de sua casa. O caso, que chocou a região, tomou um novo rumo com as investigações da Polícia Civil, que apontam Maicol Antonio Sales dos Santos como o principal suspeito. A perícia realizada no celular do acusado revelou que ele monitorava os passos da jovem desde agosto do ano passado, sugerindo um comportamento obsessivo que culminou em um crime brutal. Evidências como fotos, vídeos e vestígios físicos encontrados no carro e na casa de Maicol reforçam a tese de que ele agiu sozinho, planejando o sequestro e assassinato de Vitória com requintes de crueldade.

Caso vitoria
Caso vitoria- Foto: reprodução TV Globo

A jovem, que trabalhava como caixa em um restaurante, saiu do expediente às 23h e pegou dois ônibus para voltar ao bairro onde morava com a família. Antes de desaparecer, ela enviou mensagens a uma amiga, relatando o medo de estar sendo seguida por homens em um carro. O corpo de Vitória foi localizado em estado avançado de decomposição, com sinais de tortura: cabelos raspados, mãos amarradas e um corte profundo no pescoço, que teria causado uma hemorragia fatal. A polícia agora trabalha para confirmar se os vestígios de sangue encontrados no Toyota Corolla prata de Maicol pertencem à vítima.

No celular do suspeito, os peritos descobriram uma coleção de imagens de Vitória, além de fotos de facas e um revólver, indicando que o crime pode ter sido premeditado. Maicol, morador do mesmo bairro que a adolescente, está preso desde o dia 8 de março, e as contradições em seu depoimento intensificaram as suspeitas contra ele. Enquanto isso, outros dois suspeitos iniciais, o ex-namorado Gustavo Vinícius e o amigo Daniel Lucas Pereira, tiveram as investigações sobre seu envolvimento reavaliadas diante das novas provas.

Evidências apontam obsessão de Maicol por Vitória

A análise do celular de Maicol trouxe à tona um padrão de comportamento que classifica o suspeito como um stalker, termo em inglês usado para descrever alguém que persegue obsessivamente suas vítimas. Ele acompanhava a rotina de Vitória há pelo menos sete meses, registrando fotos e vídeos dela em seu aparelho desde agosto de 2024. Entre os arquivos recuperados, havia imagens de outras jovens com características físicas semelhantes às da adolescente, o que sugere uma fixação por um perfil específico.

Câmeras de segurança captaram o Toyota Corolla prata de Maicol circulando na região onde Vitória desapareceu, na madrugada de 27 de fevereiro. Um fio de cabelo e uma mancha suspeita de sangue foram encontrados no porta-malas do veículo, enviados para exame de DNA que deve esclarecer se pertencem à vítima, com resultados previstos para os próximos 30 a 40 dias. Na casa utilizada por Maicol, peritos identificaram possíveis vestígios de sangue, levantando a hipótese de que o local tenha servido como cativeiro antes do assassinato.

Cronologia reforça premeditação do crime

Na noite do desaparecimento, Vitória postou nas redes sociais que estava no ponto de ônibus às 0h06, cerca de 20 minutos antes de descer no bairro onde morava. O celular de Maicol registra que ele visualizou essa publicação em tempo real, um indício forte de que ele monitorava os passos da jovem e aproveitou o momento para interceptá-la. Testemunhas relataram ter ouvido barulhos estranhos na casa do suspeito naquela mesma noite, enquanto outras afirmaram que ele sabia que o carro do pai de Vitória estava quebrado, o que a obrigava a fazer o trajeto a pé.

Investigação detalha os últimos momentos de Vitória

A sequência de eventos que levou ao desaparecimento e morte de Vitória Regina de Souza foi reconstruída com base em depoimentos, imagens de câmeras e análises periciais. A jovem saiu do trabalho por volta das 23h e embarcou no primeiro ônibus, onde já demonstrava inquietação, conforme relato de uma amiga. Ao descer no segundo ponto, após atravessar uma estrada de terra sem iluminação, ela foi abordada e sequestrada. O Toyota Corolla de Maicol foi visto por testemunhas e registrado por uma câmera de segurança próxima ao local, passando pelo menos duas vezes na área.

O corpo de Vitória foi encontrado em uma região de mata fechada, com sinais evidentes de violência: além do corte no pescoço, ela estava sem roupas, apenas com um sutiã na altura do peito, e apresentava indícios de ter sido torturada. A perícia trabalha com a possibilidade de que a adolescente tenha sido abusada sexualmente antes de ser morta, embora os laudos finais ainda estejam pendentes. Objetos como uma pá e uma enxada, pertencentes ao padrasto de Maicol, foram localizados próximos ao corpo, com material genético que também será analisado para confirmar a conexão com o crime.

No celular do suspeito, a presença de fotos de armas, como facas e um revólver, sugere que ele pode ter usado uma delas para coagir Vitória a entrar no carro sem resistência. A polícia acredita que o sequestro foi planejado com antecedência, aproveitando a vulnerabilidade da jovem naquele trajeto isolado. A casa de Maicol, onde vizinhos ouviram gritos, é investigada como o possível local onde ela foi mantida antes de ser levada à mata.

Principais indícios contra Maicol em 5 pontos

As investigações reuniram uma série de evidências que colocam Maicol Sales dos Santos no centro do caso. Confira os principais pontos que sustentam a suspeita contra ele:

  • Monitoramento prolongado: Arquivos no celular mostram que ele seguia Vitória desde agosto de 2024, com fotos e vídeos dela armazenados.
  • Presença no local: O Toyota Corolla prata foi flagrado por câmeras e testemunhas na região do desaparecimento, na madrugada de 27 de fevereiro.
  • Vestígios físicos: Fio de cabelo e manchas de sangue no carro e na casa de Maicol estão sob análise de DNA para confirmar se pertencem à vítima.
  • Contradição no alibi: Ele alegou estar em casa com a esposa na noite do crime, mas ela afirmou ter dormido na casa da mãe, desmentindo-o.
  • Comportamento suspeito: Testemunhas relataram barulhos na casa de Maicol e ameaças feitas por ele para que mudassem seus depoimentos.

Esses elementos, aliados à cronologia do crime, fortalecem a hipótese de que Maicol planejou e executou o assassinato sozinho, embora a polícia ainda aguarde laudos finais para descartar completamente a participação de outros suspeitos.

Outros suspeitos perdem força na investigação

Inicialmente, a Polícia Civil considerou o envolvimento de Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória, e Daniel Lucas Pereira, morador da região e amigo de Gustavo. Pedidos de prisão temporária foram feitos para ambos, mas a Justiça negou, apontando falta de provas suficientes. Contra Gustavo, pesavam inconsistências em seu depoimento sobre os horários da noite do crime, além do fato de ele ter ignorado uma mensagem de Vitória pedindo carona. Já Daniel foi investigado por ter gravado o trajeto da jovem dias antes do desaparecimento, mas a ligação com Maicol era o principal indício contra ele.

Com a descoberta das evidências no celular de Maicol e os vestígios em seu carro, as suspeitas contra os dois diminuíram. A polícia agora reavalia se eles tiveram algum papel secundário ou se o crime foi exclusivamente obra de Maicol. Ambos negam qualquer participação e permanecem sob investigação, mas sem prisão decretada até o momento.

Passo a passo dos eventos no caso Vitória

O caso segue uma linha temporal clara, que ajuda a entender como o crime se desenrolou. Veja a cronologia dos principais acontecimentos:

  • 26 de fevereiro, 23h: Vitória sai do trabalho no shopping em Cajamar e pega o primeiro ônibus.
  • 27 de fevereiro, 0h06: Ela posta nas redes sociais que está no ponto de ônibus, visualizado por Maicol em tempo real.
  • 27 de fevereiro, 0h20: Vitória desce do segundo ônibus e é sequestrada no trajeto para casa.
  • 5 de março: O corpo é encontrado em uma área de mata, com sinais de tortura e assassinato.
  • 8 de março: Maicol é preso temporariamente após contradições em seu depoimento e evidências no carro.

Essa sequência, somada às provas materiais, reforça a tese de premeditação e execução solitária por parte do suspeito.

Provas materiais aguardam resultados decisivos

A investigação agora depende dos resultados das análises de DNA para confirmar se o sangue encontrado no carro e na casa de Maicol pertence a Vitória. Os exames, que levam de 30 a 40 dias devido à complexidade do processo, são cruciais para solidificar as acusações contra o suspeito. Além disso, os peritos continuam analisando o celular de Maicol, que gerou mais de 10 gigabytes de dados, incluindo conversas e histórico de navegação que podem revelar mais detalhes sobre seus planos.

Enquanto isso, a polícia científica trabalha para determinar a causa exata da morte e verificar se houve violência sexual, o que poderia agravar ainda mais a situação de Maicol. O material genético encontrado na pá e na enxada, pertencentes ao padrasto do suspeito, também está em análise, ampliando o escopo das provas materiais. A expectativa é que esses laudos, previstos para o fim de abril, tragam respostas definitivas sobre o crime.

Comunidade de Cajamar cobra justiça pelo crime

O assassinato de Vitória Regina de Souza abalou os moradores de Cajamar, que acompanharam as buscas pelo corpo da jovem com apreensão. O velório, realizado no ginásio municipal, e o enterro, no cemitério da cidade, no dia 6 de março, reuniram familiares, amigos e vizinhos em um clima de comoção. A brutalidade do crime, somada à possibilidade de Vitória ter sido vítima de um perseguidor por meses, gerou revolta e um clamor por justiça na região.

Testemunhas que prestaram depoimento afirmaram ter sido ameaçadas por Maicol durante as investigações, o que intensificou a pressão sobre as autoridades. A prisão temporária do suspeito, decretada por 30 dias e passível de renovação, é vista como um primeiro passo, mas a comunidade aguarda os resultados finais da perícia para que o caso seja plenamente esclarecido. A história de Vitória, marcada por violência e vulnerabilidade, permanece viva na memória local enquanto a investigação avança.



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