Um levantamento recente do Atlas Mundial da Obesidade trouxe um alerta preocupante: até 2030, estima-se que 119 milhões de adultos brasileiros estarão com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima do ideal. Isso significa que mais de 65% da população adulta poderá apresentar sobrepeso ou obesidade nos próximos anos.
Leia também
Vida & Estilo
Tratamento promete “frear” o envelhecimento e subir a libido; descubra
Vida & Estilo
Crise de ansiedade ou infarto? Aprenda a diferenciar os sintomas
Vida & Estilo
Ressaca: 4 formas simples de minimizar o quadro e ficar bem novamente
Vida & Estilo
Saiba se tomar uma taça de vinho por dia realmente faz bem à saúde
A obesidade é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, diagnosticada quando o IMC ultrapassa 30 kg/m². Além do impacto na qualidade de vida, a doença está diretamente associada a problemas metabólicos como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. No Brasil, mais de 60 mil mortes anuais são atribuídas a complicações decorrentes da obesidade.
14 imagens
1 de 14
Perder peso de forma saudável não é algo que acontece da noite para o dia. É necessário ter bons hábitos de vida, fazer exercícios, manter dieta e ter persistência
Francesco Carta fotografo/Getty Images
2 de 14
No entanto, quando combinados com boas práticas, certos alimentos podem auxiliar na perda de peso graças ao alto teor de fibras e/ou poder termogênico e anti-inflamatório
Getty Images
3 de 14
Esses alimentos são aqueles capazes de combater a retenção de líquidos, melhorar o trânsito intestinal, acelerar o metabolismo ou queimar calorias
iStock
4 de 14
O abacate, apesar de calórico, é rico em gorduras boas, possui propriedades anti-inflamatórias e é um alimento que incentiva digestão mais lenta. Logo, é uma fruta que ajuda a prolongar a saciedade do corpo
Irene Kredenets/ Unsplash
5 de 14
A pimenta é outro alimento que auxilia na perda de peso. Por elevar a temperatura corporal e ser capaz de aumentar a frequência cardíaca, as pimentas fazem com que queimemos mais calorias
Priscila Zambotto/ Getty Images
6 de 14
O salmão é um dos alimentos que prolongam a sensação de saciedade. Além de ser uma ótima fonte de proteína, também contém ácidos graxos anti-inflamatórios
Catherine Falls Commercial/ Getty Images
7 de 14
A maçã verde é uma das frutas mais indicadas para quem procura por alimentos que auxiliem na perda de peso. Além de conter pouco açúcar, se comparada a outros tipos de maçãs, ela também é rica em pectina, que auxilia na redução do colesterol e no bom funcionamento digestivo
Inacio Pires / EyeEm/Getty Images
8 de 14
Além de possuírem efeito termogênico, os ovos têm 6 gramas de proteína por porção. Quando consumidos pela manhã, promovem saciedade por várias horas no dia
Laurie Ambrose/ Getty Images
9 de 14
Apesar de ser calórico, o coco traz sensação de saciedade, é rico em gorduras boas e disponibiliza energia para o organismo de forma mais rápida que outros tipos de gordura
HD Connelly/ Getty Images
10 de 14
Brócolis, couve, couve-flor, couve de Bruxelas, repolho e rúcula, os vegetais crucíferos, possuem baixa caloria e são poderosas fontes de fibras
Sam Barnes/ Getty Images
11 de 14
Peito de frango é uma excelente fonte de proteína e possui baixo teor de gordura e calorias
Arx0nt/ Getty Images
12 de 14
Segundo especialistas, o vinagre de maçã prolonga a sensação de saciedade e ajuda a controlar os níveis de insulina no corpo. Há duas maneiras de consumir esse alimento: colocando na salada ou diluindo em água e tomando antes das refeições
Aniko Hobel/ Getty Images
13 de 14
Frutas vermelhas são outro grande trunfo. Elas possuem propriedades rejuvenescedoras, atuam na redução dos níveis de inflamação e pressão arterial, são ricas em antioxidantes e deliciosas. Morango, cereja, groselhas vermelhas e mirtilos são exemplos
Olivia Bell Photography/ Getty Images
14 de 14
Para conseguir ver os números diminuindo na balança e garantir uma boa saúde, não deixe de procurar orientação profissional
O tratamento desse problema envolve múltiplos fatores, incluindo mudanças na alimentação, aumento da prática de atividades físicas e, em alguns casos, o uso de medicamentos ou cirurgias. No entanto, especialistas reforçam que a solução precisa ir além das abordagens individuais e incluir políticas públicas eficazes para conter a epidemia de obesidade.
O que fazer a respeito?
Dentre as medidas recomendadas pelos pesquisadores do estudo, destacam-se:
Aumento de impostos sobre bebidas e alimentos ultraprocessados;
Subsídios para alimentos naturais e mais acessíveis à população;
Restrições à publicidade infantil de produtos considerados não saudáveis;
Maior incentivo ao esporte e à prática de atividades físicas.
Apesar de diretrizes semelhantes já estarem sendo debatidas e aplicadas por instituições de saúde ao redor do mundo, o principal desafio segue sendo a implementação prática dessas políticas.
Vale lembrar que a obesidade não é preguiça, não é “falta de vergonha na cara”, e nem apenas um problema individual, mas uma questão muito mais complexa, um problema de saúde pública — que exige ações urgentes e estruturadas.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida
Um levantamento recente do Atlas Mundial da Obesidade trouxe um alerta preocupante: até 2030, estima-se que 119 milhões de adultos brasileiros estarão com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima do ideal. Isso significa que mais de 65% da população adulta poderá apresentar sobrepeso ou obesidade nos próximos anos.
Leia também
Vida & Estilo
Tratamento promete “frear” o envelhecimento e subir a libido; descubra
Vida & Estilo
Crise de ansiedade ou infarto? Aprenda a diferenciar os sintomas
Vida & Estilo
Ressaca: 4 formas simples de minimizar o quadro e ficar bem novamente
Vida & Estilo
Saiba se tomar uma taça de vinho por dia realmente faz bem à saúde
A obesidade é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, diagnosticada quando o IMC ultrapassa 30 kg/m². Além do impacto na qualidade de vida, a doença está diretamente associada a problemas metabólicos como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. No Brasil, mais de 60 mil mortes anuais são atribuídas a complicações decorrentes da obesidade.
14 imagens
1 de 14
Perder peso de forma saudável não é algo que acontece da noite para o dia. É necessário ter bons hábitos de vida, fazer exercícios, manter dieta e ter persistência
Francesco Carta fotografo/Getty Images
2 de 14
No entanto, quando combinados com boas práticas, certos alimentos podem auxiliar na perda de peso graças ao alto teor de fibras e/ou poder termogênico e anti-inflamatório
Getty Images
3 de 14
Esses alimentos são aqueles capazes de combater a retenção de líquidos, melhorar o trânsito intestinal, acelerar o metabolismo ou queimar calorias
iStock
4 de 14
O abacate, apesar de calórico, é rico em gorduras boas, possui propriedades anti-inflamatórias e é um alimento que incentiva digestão mais lenta. Logo, é uma fruta que ajuda a prolongar a saciedade do corpo
Irene Kredenets/ Unsplash
5 de 14
A pimenta é outro alimento que auxilia na perda de peso. Por elevar a temperatura corporal e ser capaz de aumentar a frequência cardíaca, as pimentas fazem com que queimemos mais calorias
Priscila Zambotto/ Getty Images
6 de 14
O salmão é um dos alimentos que prolongam a sensação de saciedade. Além de ser uma ótima fonte de proteína, também contém ácidos graxos anti-inflamatórios
Catherine Falls Commercial/ Getty Images
7 de 14
A maçã verde é uma das frutas mais indicadas para quem procura por alimentos que auxiliem na perda de peso. Além de conter pouco açúcar, se comparada a outros tipos de maçãs, ela também é rica em pectina, que auxilia na redução do colesterol e no bom funcionamento digestivo
Inacio Pires / EyeEm/Getty Images
8 de 14
Além de possuírem efeito termogênico, os ovos têm 6 gramas de proteína por porção. Quando consumidos pela manhã, promovem saciedade por várias horas no dia
Laurie Ambrose/ Getty Images
9 de 14
Apesar de ser calórico, o coco traz sensação de saciedade, é rico em gorduras boas e disponibiliza energia para o organismo de forma mais rápida que outros tipos de gordura
HD Connelly/ Getty Images
10 de 14
Brócolis, couve, couve-flor, couve de Bruxelas, repolho e rúcula, os vegetais crucíferos, possuem baixa caloria e são poderosas fontes de fibras
Sam Barnes/ Getty Images
11 de 14
Peito de frango é uma excelente fonte de proteína e possui baixo teor de gordura e calorias
Arx0nt/ Getty Images
12 de 14
Segundo especialistas, o vinagre de maçã prolonga a sensação de saciedade e ajuda a controlar os níveis de insulina no corpo. Há duas maneiras de consumir esse alimento: colocando na salada ou diluindo em água e tomando antes das refeições
Aniko Hobel/ Getty Images
13 de 14
Frutas vermelhas são outro grande trunfo. Elas possuem propriedades rejuvenescedoras, atuam na redução dos níveis de inflamação e pressão arterial, são ricas em antioxidantes e deliciosas. Morango, cereja, groselhas vermelhas e mirtilos são exemplos
Olivia Bell Photography/ Getty Images
14 de 14
Para conseguir ver os números diminuindo na balança e garantir uma boa saúde, não deixe de procurar orientação profissional
O tratamento desse problema envolve múltiplos fatores, incluindo mudanças na alimentação, aumento da prática de atividades físicas e, em alguns casos, o uso de medicamentos ou cirurgias. No entanto, especialistas reforçam que a solução precisa ir além das abordagens individuais e incluir políticas públicas eficazes para conter a epidemia de obesidade.
O que fazer a respeito?
Dentre as medidas recomendadas pelos pesquisadores do estudo, destacam-se:
Aumento de impostos sobre bebidas e alimentos ultraprocessados;
Subsídios para alimentos naturais e mais acessíveis à população;
Restrições à publicidade infantil de produtos considerados não saudáveis;
Maior incentivo ao esporte e à prática de atividades físicas.
Apesar de diretrizes semelhantes já estarem sendo debatidas e aplicadas por instituições de saúde ao redor do mundo, o principal desafio segue sendo a implementação prática dessas políticas.
Vale lembrar que a obesidade não é preguiça, não é “falta de vergonha na cara”, e nem apenas um problema individual, mas uma questão muito mais complexa, um problema de saúde pública — que exige ações urgentes e estruturadas.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida