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19 Mar 2025, Wed

Eclipse solar parcial de 29 de março promete encantar observadores em quatro continentes

Eclipse Solar


O céu reserva mais um espetáculo astronômico para este mês, com o próximo eclipse solar parcial marcado para o dia 29 de março. Após o impressionante eclipse lunar total que iluminou a madrugada do Brasil na última sexta-feira, 14 de março de 2025, os amantes da astronomia já se preparam para um novo fenômeno. Embora esse evento não seja visível em território brasileiro, ele poderá ser observado em diversas regiões da Europa, Ásia, África e América do Norte, oferecendo um show celeste que varia de intensidade conforme a localização.

Diferente de um eclipse total, em que o Sol é completamente encoberto, o fenômeno do dia 29 será parcial, com a Lua cobrindo apenas uma porção do disco solar. Isso cria um efeito visual conhecido como “mordida”, que atinge seu pico em locais como o nordeste do Canadá e a Groenlândia, onde até 90% do Sol ficará oculto. A temporada de eclipses de 2025, que começou com o evento lunar deste mês, segue um padrão natural: os eclipses ocorrem em pares, com um solar sucedendo um lunar, ou vice-versa, em um intervalo de poucas semanas. O próximo capítulo dessa sequência está previsto para setembro, prometendo mais momentos de fascínio.

Enquanto o Brasil ficará de fora dessa exibição, a expectativa global é alta. Astrônomos e curiosos já organizam expedições para os melhores pontos de observação, e a segurança ocular é um alerta constante: óculos especiais ou filtros adequados são indispensáveis para acompanhar o evento sem riscos à visão. A contagem regressiva para o dia 29 já mobiliza comunidades científicas e entusiastas, que veem nesses fenômenos uma oportunidade única de conexão com o universo.

Fenômeno atinge pico no hemisfério norte

O eclipse solar parcial de 29 de março terá sua maior magnitude em regiões específicas do hemisfério norte. No nordeste do Canadá e na Groenlândia, a ocultação do Sol alcançará entre 80% e 90%, proporcionando uma visão dramática do astro rei parcialmente encoberto. Na Islândia, o fenômeno será menos intenso, com o Sol coberto entre 65% e 70%, enquanto na Espanha a variação fica entre 10% e 30%, dependendo da área.

Outras partes do mundo, como o noroeste da África e o norte da Ásia, também terão visibilidade, embora com percentuais menores de ocultação. A duração do evento varia conforme a localização, mas em geral o ápice deve durar poucos minutos, com o eclipse completo se estendendo por cerca de duas horas em algumas regiões.

Brasil fica fora da área de visibilidade

Para os brasileiros, o eclipse solar de março não oferecerá nenhum vislumbre. O fenômeno estará restrito a latitudes mais ao norte, deixando o país fora da zona de projeção da sombra lunar. Apesar disso, o evento lunar recente, que tingiu a Lua de vermelho na madrugada do dia 14, foi um consolo para os observadores locais, visível em todo o território nacional sob condições climáticas favoráveis.

Eclipse solar
Eclipse solar – Foto: Gergitek Gergi tavan/Shutterstock.com

Entenda os tipos de eclipses

Os eclipses são fenômenos que fascinam a humanidade há séculos, e sua ocorrência segue um ciclo previsível. Um eclipse solar, como o de 29 de março, acontece quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, projetando sua sombra sobre o planeta. Já o lunar ocorre quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar direta e criando tons avermelhados no satélite natural. Esses eventos não são aleatórios: eles se agrupam em temporadas, geralmente duas por ano, com pares de eclipses solares e lunares separados por cerca de duas semanas.

No caso do eclipse parcial, a Lua não cobre o Sol por completo devido ao seu alinhamento e distância em relação à Terra. Isso difere de um eclipse total, que escurece o céu temporariamente, ou de um anular, que forma um “anel de fogo” ao redor da silhueta lunar. Em 2025, o calendário astronômico inclui ainda um eclipse lunar total em setembro e outro solar parcial no mesmo mês, ampliando as oportunidades de observação ao longo do ano.

O eclipse de março, embora menos impactante que um total, ainda carrega um apelo visual significativo. Em locais de maior ocultação, como a Groenlândia, o dia pode ganhar uma penumbra sutil, enquanto em áreas de menor cobertura, como a Espanha, o efeito será mais discreto. Astrônomos destacam que esses eventos parciais são mais comuns que os totais, ocorrendo com frequência de duas a cinco vezes por ano, dependendo das condições orbitais.

Melhores locais para observar o evento

A escolha do ponto de observação faz toda a diferença no eclipse de 29 de março. Regiões como o nordeste do Canadá e a Groenlândia estão entre os destaques, com até 90% do Sol encoberto no momento de pico. Essas áreas, apesar de remotas, atraem viajantes dispostos a enfrentar temperaturas baixas para testemunhar o fenômeno em sua máxima expressão. Na Islândia, a cobertura de 65% a 70% também promete um espetáculo notável, especialmente em áreas de céu limpo.

Na Europa continental, a Espanha terá uma visão mais modesta, com a ocultação variando de 10% a 30%. Cidades como Madri e Barcelona estarão na faixa inferior, enquanto o norte do país pode registrar percentuais ligeiramente maiores. No norte da Ásia e no noroeste da África, o eclipse será visível em menor escala, mas ainda assim capaz de atrair olhares atentos. Para quem planeja acompanhar, a recomendação é buscar locais com horizonte desobstruído e longe de poluição luminosa.

Além da localização, o horário também varia. Na América do Norte, o evento ocorrerá pela manhã, enquanto na Europa e na África será à tarde, ajustado aos fusos locais. Equipamentos como telescópios com filtros solares ou óculos certificados são essenciais para uma experiência segura e detalhada.

Curiosidades sobre eclipses em 2025

Os eclipses deste ano trazem peculiaridades que valem a pena conhecer. Veja alguns pontos interessantes:

  • Frequência: 2025 terá quatro eclipses, dois solares e dois lunares, dentro da média anual de quatro a sete eventos.
  • Lua de Sangue: O eclipse lunar total de 7 e 8 de setembro será visível no Brasil, com a Lua ganhando tons avermelhados.
  • Parcial duplo: Os eclipses solares de março e setembro são ambos parciais, uma coincidência rara em um mesmo ano.
  • Magnitude: O eclipse de 29 de março alcança até 90% de cobertura, próximo do limite para um evento parcial.

Esses detalhes mostram como 2025 está sendo um ano rico em fenômenos astronômicos, cada um com características únicas.

Calendário astronômico de 2025

O ano de 2025 reserva uma sequência de eventos celestes que mantém os observadores em alerta. Confira os próximos eclipses confirmados:

  • 29 de março: Eclipse solar parcial, visível na Europa, Ásia, África e América do Norte.
  • 7 e 8 de setembro: Eclipse lunar total, observável em diversas regiões, incluindo o Brasil.
  • 21 de setembro: Eclipse solar parcial, com visibilidade na Austrália, Antártida e partes dos oceanos Pacífico e Atlântico.

Essa programação destaca a diversidade de fenômenos ao longo do ano, com o eclipse lunar de setembro sendo o próximo grande momento para os brasileiros.

Preparativos e segurança em foco

Observar um eclipse solar exige cuidados específicos. A luz solar, mesmo parcialmente encoberta, pode causar danos permanentes à retina se vista diretamente. Óculos de proteção com filtros certificados, como os padrão ISO 12312-2, são a opção mais segura para o público geral. Telescópios e binóculos também podem ser usados, desde que equipados com filtros solares adequados.

Em locais como o Canadá e a Groenlândia, onde a ocultação será mais intensa, a demanda por esses itens já aumentou. Autoridades locais têm emitido alertas para evitar métodos improvisados, como vidros escurecidos ou óculos de sol comuns, que não oferecem proteção suficiente. Para quem não puder assistir ao vivo, transmissões online devem cobrir o evento, oferecendo uma alternativa segura e acessível.

A preparação também inclui a escolha do local. Áreas abertas, longe de edifícios altos ou montanhas, garantem uma visão clara do horizonte. Meteorologistas preveem condições favoráveis em boa parte das regiões visíveis, embora nuvens possam interferir em algumas cidades, como Reykjavik, na Islândia.

Impacto cultural e científico

Eventos como o eclipse de 29 de março vão além da beleza visual. Historicamente, eclipses solares inspiraram mitos e avanços científicos, desde a confirmação da teoria da relatividade de Einstein em 1919 até rituais em culturas antigas. Hoje, eles continuam a mobilizar pesquisadores, que aproveitam esses momentos para estudar a coroa solar e o comportamento da atmosfera terrestre.

Para o público, o fascínio está na raridade e na conexão com o cosmos. Mesmo sendo parcial, o eclipse deste mês atrai atenções por sua ampla área de visibilidade, abrangendo quatro continentes. Comunidades astronômicas planejam encontros e palestras, enquanto fotógrafos se preparam para capturar o instante em que o Sol exibe sua “mordida” lunar.

O próximo evento solar, em setembro, terá um alcance diferente, focado no hemisfério sul, mas o de março já estabelece 2025 como um ano memorável para os amantes do céu.

O céu reserva mais um espetáculo astronômico para este mês, com o próximo eclipse solar parcial marcado para o dia 29 de março. Após o impressionante eclipse lunar total que iluminou a madrugada do Brasil na última sexta-feira, 14 de março de 2025, os amantes da astronomia já se preparam para um novo fenômeno. Embora esse evento não seja visível em território brasileiro, ele poderá ser observado em diversas regiões da Europa, Ásia, África e América do Norte, oferecendo um show celeste que varia de intensidade conforme a localização.

Diferente de um eclipse total, em que o Sol é completamente encoberto, o fenômeno do dia 29 será parcial, com a Lua cobrindo apenas uma porção do disco solar. Isso cria um efeito visual conhecido como “mordida”, que atinge seu pico em locais como o nordeste do Canadá e a Groenlândia, onde até 90% do Sol ficará oculto. A temporada de eclipses de 2025, que começou com o evento lunar deste mês, segue um padrão natural: os eclipses ocorrem em pares, com um solar sucedendo um lunar, ou vice-versa, em um intervalo de poucas semanas. O próximo capítulo dessa sequência está previsto para setembro, prometendo mais momentos de fascínio.

Enquanto o Brasil ficará de fora dessa exibição, a expectativa global é alta. Astrônomos e curiosos já organizam expedições para os melhores pontos de observação, e a segurança ocular é um alerta constante: óculos especiais ou filtros adequados são indispensáveis para acompanhar o evento sem riscos à visão. A contagem regressiva para o dia 29 já mobiliza comunidades científicas e entusiastas, que veem nesses fenômenos uma oportunidade única de conexão com o universo.

Fenômeno atinge pico no hemisfério norte

O eclipse solar parcial de 29 de março terá sua maior magnitude em regiões específicas do hemisfério norte. No nordeste do Canadá e na Groenlândia, a ocultação do Sol alcançará entre 80% e 90%, proporcionando uma visão dramática do astro rei parcialmente encoberto. Na Islândia, o fenômeno será menos intenso, com o Sol coberto entre 65% e 70%, enquanto na Espanha a variação fica entre 10% e 30%, dependendo da área.

Outras partes do mundo, como o noroeste da África e o norte da Ásia, também terão visibilidade, embora com percentuais menores de ocultação. A duração do evento varia conforme a localização, mas em geral o ápice deve durar poucos minutos, com o eclipse completo se estendendo por cerca de duas horas em algumas regiões.

Brasil fica fora da área de visibilidade

Para os brasileiros, o eclipse solar de março não oferecerá nenhum vislumbre. O fenômeno estará restrito a latitudes mais ao norte, deixando o país fora da zona de projeção da sombra lunar. Apesar disso, o evento lunar recente, que tingiu a Lua de vermelho na madrugada do dia 14, foi um consolo para os observadores locais, visível em todo o território nacional sob condições climáticas favoráveis.

Eclipse solar
Eclipse solar – Foto: Gergitek Gergi tavan/Shutterstock.com

Entenda os tipos de eclipses

Os eclipses são fenômenos que fascinam a humanidade há séculos, e sua ocorrência segue um ciclo previsível. Um eclipse solar, como o de 29 de março, acontece quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, projetando sua sombra sobre o planeta. Já o lunar ocorre quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar direta e criando tons avermelhados no satélite natural. Esses eventos não são aleatórios: eles se agrupam em temporadas, geralmente duas por ano, com pares de eclipses solares e lunares separados por cerca de duas semanas.

No caso do eclipse parcial, a Lua não cobre o Sol por completo devido ao seu alinhamento e distância em relação à Terra. Isso difere de um eclipse total, que escurece o céu temporariamente, ou de um anular, que forma um “anel de fogo” ao redor da silhueta lunar. Em 2025, o calendário astronômico inclui ainda um eclipse lunar total em setembro e outro solar parcial no mesmo mês, ampliando as oportunidades de observação ao longo do ano.

O eclipse de março, embora menos impactante que um total, ainda carrega um apelo visual significativo. Em locais de maior ocultação, como a Groenlândia, o dia pode ganhar uma penumbra sutil, enquanto em áreas de menor cobertura, como a Espanha, o efeito será mais discreto. Astrônomos destacam que esses eventos parciais são mais comuns que os totais, ocorrendo com frequência de duas a cinco vezes por ano, dependendo das condições orbitais.

Melhores locais para observar o evento

A escolha do ponto de observação faz toda a diferença no eclipse de 29 de março. Regiões como o nordeste do Canadá e a Groenlândia estão entre os destaques, com até 90% do Sol encoberto no momento de pico. Essas áreas, apesar de remotas, atraem viajantes dispostos a enfrentar temperaturas baixas para testemunhar o fenômeno em sua máxima expressão. Na Islândia, a cobertura de 65% a 70% também promete um espetáculo notável, especialmente em áreas de céu limpo.

Na Europa continental, a Espanha terá uma visão mais modesta, com a ocultação variando de 10% a 30%. Cidades como Madri e Barcelona estarão na faixa inferior, enquanto o norte do país pode registrar percentuais ligeiramente maiores. No norte da Ásia e no noroeste da África, o eclipse será visível em menor escala, mas ainda assim capaz de atrair olhares atentos. Para quem planeja acompanhar, a recomendação é buscar locais com horizonte desobstruído e longe de poluição luminosa.

Além da localização, o horário também varia. Na América do Norte, o evento ocorrerá pela manhã, enquanto na Europa e na África será à tarde, ajustado aos fusos locais. Equipamentos como telescópios com filtros solares ou óculos certificados são essenciais para uma experiência segura e detalhada.

Curiosidades sobre eclipses em 2025

Os eclipses deste ano trazem peculiaridades que valem a pena conhecer. Veja alguns pontos interessantes:

  • Frequência: 2025 terá quatro eclipses, dois solares e dois lunares, dentro da média anual de quatro a sete eventos.
  • Lua de Sangue: O eclipse lunar total de 7 e 8 de setembro será visível no Brasil, com a Lua ganhando tons avermelhados.
  • Parcial duplo: Os eclipses solares de março e setembro são ambos parciais, uma coincidência rara em um mesmo ano.
  • Magnitude: O eclipse de 29 de março alcança até 90% de cobertura, próximo do limite para um evento parcial.

Esses detalhes mostram como 2025 está sendo um ano rico em fenômenos astronômicos, cada um com características únicas.

Calendário astronômico de 2025

O ano de 2025 reserva uma sequência de eventos celestes que mantém os observadores em alerta. Confira os próximos eclipses confirmados:

  • 29 de março: Eclipse solar parcial, visível na Europa, Ásia, África e América do Norte.
  • 7 e 8 de setembro: Eclipse lunar total, observável em diversas regiões, incluindo o Brasil.
  • 21 de setembro: Eclipse solar parcial, com visibilidade na Austrália, Antártida e partes dos oceanos Pacífico e Atlântico.

Essa programação destaca a diversidade de fenômenos ao longo do ano, com o eclipse lunar de setembro sendo o próximo grande momento para os brasileiros.

Preparativos e segurança em foco

Observar um eclipse solar exige cuidados específicos. A luz solar, mesmo parcialmente encoberta, pode causar danos permanentes à retina se vista diretamente. Óculos de proteção com filtros certificados, como os padrão ISO 12312-2, são a opção mais segura para o público geral. Telescópios e binóculos também podem ser usados, desde que equipados com filtros solares adequados.

Em locais como o Canadá e a Groenlândia, onde a ocultação será mais intensa, a demanda por esses itens já aumentou. Autoridades locais têm emitido alertas para evitar métodos improvisados, como vidros escurecidos ou óculos de sol comuns, que não oferecem proteção suficiente. Para quem não puder assistir ao vivo, transmissões online devem cobrir o evento, oferecendo uma alternativa segura e acessível.

A preparação também inclui a escolha do local. Áreas abertas, longe de edifícios altos ou montanhas, garantem uma visão clara do horizonte. Meteorologistas preveem condições favoráveis em boa parte das regiões visíveis, embora nuvens possam interferir em algumas cidades, como Reykjavik, na Islândia.

Impacto cultural e científico

Eventos como o eclipse de 29 de março vão além da beleza visual. Historicamente, eclipses solares inspiraram mitos e avanços científicos, desde a confirmação da teoria da relatividade de Einstein em 1919 até rituais em culturas antigas. Hoje, eles continuam a mobilizar pesquisadores, que aproveitam esses momentos para estudar a coroa solar e o comportamento da atmosfera terrestre.

Para o público, o fascínio está na raridade e na conexão com o cosmos. Mesmo sendo parcial, o eclipse deste mês atrai atenções por sua ampla área de visibilidade, abrangendo quatro continentes. Comunidades astronômicas planejam encontros e palestras, enquanto fotógrafos se preparam para capturar o instante em que o Sol exibe sua “mordida” lunar.

O próximo evento solar, em setembro, terá um alcance diferente, focado no hemisfério sul, mas o de março já estabelece 2025 como um ano memorável para os amantes do céu.

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