O Banco Central do Brasil anunciou, nesta quarta-feira, 19 de março, um aumento na taxa Selic, que passou de 13,25% para 14,25% ao ano. A decisão, tomada por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom), marca o maior patamar da taxa básica de juros desde setembro de 2016, ainda no governo Dilma Rousseff. Em comunicado, a instituição destacou a preocupação com a inflação persistente e um cenário econômico aquecido, apontando para a possibilidade de um novo ajuste, embora de menor magnitude, na próxima reunião, agendada para 6 e 7 de maio. A medida reflete a estratégia de contenção de preços em um momento de incertezas internas e externas, com impactos diretos no custo do crédito e na dinâmica de crescimento do país. A alta, já esperada por parte do mercado, ocorre em um contexto de inflação acima da meta e de pressões sobre o Produto Interno Bruto (PIB), que registrou expansão de 3,4% em 2024.
A Selic, que serve como referência para empréstimos e financiamentos, encarece o crédito ao atingir esse nível, afetando setores como o imobiliário e o consumo. O Banco Central justificou a decisão com base em fatores como a resiliência da atividade econômica, o aquecimento do mercado de trabalho, o aumento de gastos públicos e as tensões no cenário internacional, que têm elevado a cotação do dólar. Esses elementos, segundo a instituição, mantêm a inflação distante da meta de 3% ao ano, estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Projeções recentes indicam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode fechar 2025 em 5,2%, reforçando a necessidade de medidas restritivas.
No Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adotou um tom cauteloso ao comentar o ajuste. Ele afirmou que a alta já estava no radar desde o final de 2024, conforme sinalizações feitas pelo então presidente do BC, Roberto Campos Neto, e evitou análises detalhadas até a publicação da ata do Copom, prevista para a próxima semana. A postura de Haddad reflete a tentativa do governo de evitar atritos com o Banco Central, que opera com autonomia desde 2021, enquanto busca equilibrar o crescimento econômico e o controle da inflação.
Inflação em alta pressiona Banco Central a agir
A escalada da inflação no Brasil tem sido um dos principais desafios para o Banco Central em 2025. Em fevereiro, o IPCA ultrapassou a marca de 5% em 12 meses, atingindo 5,06%, o maior nível desde o início de 2023. Esse avanço, impulsionado por preços resilientes em setores como alimentos, serviços e energia, mantém o índice bem acima da meta de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A instituição projeta que, sem intervenções, as expectativas inflacionárias para 2025 e 2026 podem se consolidar em 5,7% e 4,5%, respectivamente, indicando um risco de desancoragem das projeções de longo prazo.
Diante desse cenário, o Copom optou por um ciclo agressivo de aperto monetário, iniciado em 2024, que já acumula cinco altas consecutivas na Selic. A taxa, que estava em 10,75% no início do ano passado, subiu 3,5 pontos percentuais em menos de 12 meses, refletindo a urgência em conter as pressões de preços. Especialistas apontam que a combinação de uma economia aquecida, com crescimento acima do esperado no primeiro trimestre de 2025, e um mercado de trabalho dinâmico, com taxas de desemprego em mínimas históricas, tem alimentado a demanda, dificultando a convergência da inflação para o centro da meta.
O cenário externo também contribui para o quadro desafiador. A valorização do dólar, pressionada por incertezas globais como os impactos das políticas tarifárias do governo Donald Trump nos Estados Unidos, eleva os custos de importação e impacta diretamente os preços no mercado interno. A resiliência da atividade econômica doméstica, por outro lado, surpreendeu analistas, com indicadores apontando expansão acima das projeções no início deste ano, o que reforça a necessidade de medidas restritivas para evitar um superaquecimento.
Gabriel Galípolo comanda segunda reunião com nova diretoria
Esta foi a segunda reunião do Copom sob o comando de Gabriel Galípolo, que assumiu a presidência do Banco Central em janeiro de 2025, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a transição na liderança e a renovação da diretoria, agora majoritariamente composta por nomes alinhados ao atual governo, o colegiado enfrenta o desafio de equilibrar as expectativas do mercado e as pressões políticas. A autonomia do BC, instituída em 2021, garante mandatos fixos aos diretores, mas não elimina os debates sobre a condução da política monetária em um contexto de alta visibilidade.
Desde sua posse, Galípolo tem mantido uma postura firme contra a inflação, seguindo a linha de seu antecessor, Roberto Campos Neto, mas com um discurso que busca sinalizar maior diálogo com o governo. A decisão de elevar a Selic a 14,25% reflete essa continuidade, embora o comunicado do Copom tenha deixado margem para uma desaceleração no ritmo dos ajustes. A próxima reunião, em maio, pode trazer uma alta de 0,5 ponto percentual, segundo analistas, caso os dados econômicos confirmem o cenário traçado pela instituição.
A composição do Copom, com diretores indicados por Lula ocupando a maioria dos assentos, também marca um novo momento na história do Banco Central. Até o fim de 2024, a influência do governo Jair Bolsonaro ainda predominava no colegiado, mas a troca gradual de nomes trouxe uma nova dinâmica às decisões. Apesar disso, o foco na meta de inflação permanece como prioridade, com o BC reafirmando seu compromisso com a estabilidade de preços, mesmo em um ambiente de tensões fiscais e crescimento econômico moderado.
Impactos da Selic a 14,25% na economia brasileira
O aumento da Selic para 14,25% terá reflexos imediatos na economia brasileira, especialmente no custo do crédito e no ritmo de crescimento. Setores sensíveis a juros altos, como construção civil e varejo, já sentem os efeitos do encarecimento de financiamentos e empréstimos. Um estudo recente estima que cada ponto percentual de alta na taxa básica reduz o PIB em cerca de 0,2% no longo prazo, o que pode levar a uma desaceleração do crescimento projetado de 2,3% para este ano, segundo o Ministério da Fazenda.
Por outro lado, o ajuste beneficia investidores em renda fixa, como os títulos do Tesouro Selic, que passam a oferecer retornos mais atrativos em um cenário de incerteza. Bancos e instituições financeiras também ajustam suas taxas, elevando o custo de empréstimos pessoais e empresariais, o que tende a frear o consumo e os investimentos. A medida, embora impopular entre empresários e consumidores, é vista como necessária para evitar uma espiral inflacionária que poderia comprometer a recuperação econômica iniciada após a pandemia.
A seguir, alguns dos principais impactos esperados com a Selic em 14,25%:
- Redução na demanda por financiamentos imobiliários, com queda prevista de 10% nas vendas de imóveis novos até o fim do ano.
- Aumento no rendimento de aplicações conservadoras, como CDBs e fundos DI, beneficiando pequenos poupadores.
- Pressão sobre empresas endividadas, especialmente no setor industrial, que enfrenta custos operacionais mais altos.
- Desaceleração do consumo das famílias, com impacto direto no comércio varejista e na geração de empregos.
Cronograma das próximas decisões do Banco Central
O Banco Central segue um calendário estruturado para suas reuniões do Copom, que definem os rumos da política monetária. A decisão de março abre uma sequência de encontros que serão acompanhados de perto por analistas e investidores. Confira as datas previstas para 2025:
- 6 e 7 de maio: Próxima reunião do Copom, com expectativa de ajuste menor na Selic.
- 17 e 18 de junho: Avaliação dos primeiros impactos do ciclo de aperto monetário.
- 29 e 30 de julho: Possível pausa ou continuidade do ajuste, dependendo dos indicadores de inflação.
Essas datas são cruciais para entender como o BC pretende conduzir a taxa básica de juros ao longo do ano. A instituição sinalizou que o pico da Selic pode alcançar 15,25% no terceiro trimestre, o maior nível desde 2006, antes de iniciar uma trajetória de queda, projetada para 15% no fim de 2025 e 12,5% em 2026.
Governo e mercado reagem ao aperto monetário
A reação do governo à alta da Selic foi marcada por cautela. Fernando Haddad, ao minimizar o impacto do aumento, destacou que o movimento já estava precificado pelo mercado desde o final de 2024, quando o BC emitiu alertas sobre a necessidade de ajustes. A pasta econômica mantém a previsão de crescimento do PIB em 2,3% para este ano, mas reconhece que a segunda metade de 2025 pode registrar uma desaceleração, reflexo das taxas mais altas e de uma base de comparação elevada após o desempenho robusto do primeiro trimestre.
No mercado financeiro, a decisão foi recebida sem grandes surpresas, mas com atenção às sinalizações futuras. Economistas preveem que o Copom pode reduzir o ritmo das altas a partir de maio, optando por incrementos de 0,5 ou 0,25 ponto percentual, caso os dados de inflação mostrem sinais de arrefecimento. A valorização do real frente ao dólar, observada nas últimas semanas, pode aliviar parte das pressões externas, mas o cenário global, agravado por tensões comerciais, segue como um fator de risco.
A política monetária restritiva também reacende o debate sobre o equilíbrio entre crescimento e controle inflacionário. Enquanto o BC prioriza a meta de 3%, o governo busca medidas para mitigar os efeitos da Selic elevada, como a proposta de isenção de impostos sobre alimentos importados. Analistas, no entanto, avaliam que o impacto dessa iniciativa será limitado, dado o peso de fatores estruturais na formação de preços no Brasil.

O Banco Central do Brasil anunciou, nesta quarta-feira, 19 de março, um aumento na taxa Selic, que passou de 13,25% para 14,25% ao ano. A decisão, tomada por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom), marca o maior patamar da taxa básica de juros desde setembro de 2016, ainda no governo Dilma Rousseff. Em comunicado, a instituição destacou a preocupação com a inflação persistente e um cenário econômico aquecido, apontando para a possibilidade de um novo ajuste, embora de menor magnitude, na próxima reunião, agendada para 6 e 7 de maio. A medida reflete a estratégia de contenção de preços em um momento de incertezas internas e externas, com impactos diretos no custo do crédito e na dinâmica de crescimento do país. A alta, já esperada por parte do mercado, ocorre em um contexto de inflação acima da meta e de pressões sobre o Produto Interno Bruto (PIB), que registrou expansão de 3,4% em 2024.
A Selic, que serve como referência para empréstimos e financiamentos, encarece o crédito ao atingir esse nível, afetando setores como o imobiliário e o consumo. O Banco Central justificou a decisão com base em fatores como a resiliência da atividade econômica, o aquecimento do mercado de trabalho, o aumento de gastos públicos e as tensões no cenário internacional, que têm elevado a cotação do dólar. Esses elementos, segundo a instituição, mantêm a inflação distante da meta de 3% ao ano, estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Projeções recentes indicam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode fechar 2025 em 5,2%, reforçando a necessidade de medidas restritivas.
No Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adotou um tom cauteloso ao comentar o ajuste. Ele afirmou que a alta já estava no radar desde o final de 2024, conforme sinalizações feitas pelo então presidente do BC, Roberto Campos Neto, e evitou análises detalhadas até a publicação da ata do Copom, prevista para a próxima semana. A postura de Haddad reflete a tentativa do governo de evitar atritos com o Banco Central, que opera com autonomia desde 2021, enquanto busca equilibrar o crescimento econômico e o controle da inflação.
Inflação em alta pressiona Banco Central a agir
A escalada da inflação no Brasil tem sido um dos principais desafios para o Banco Central em 2025. Em fevereiro, o IPCA ultrapassou a marca de 5% em 12 meses, atingindo 5,06%, o maior nível desde o início de 2023. Esse avanço, impulsionado por preços resilientes em setores como alimentos, serviços e energia, mantém o índice bem acima da meta de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A instituição projeta que, sem intervenções, as expectativas inflacionárias para 2025 e 2026 podem se consolidar em 5,7% e 4,5%, respectivamente, indicando um risco de desancoragem das projeções de longo prazo.
Diante desse cenário, o Copom optou por um ciclo agressivo de aperto monetário, iniciado em 2024, que já acumula cinco altas consecutivas na Selic. A taxa, que estava em 10,75% no início do ano passado, subiu 3,5 pontos percentuais em menos de 12 meses, refletindo a urgência em conter as pressões de preços. Especialistas apontam que a combinação de uma economia aquecida, com crescimento acima do esperado no primeiro trimestre de 2025, e um mercado de trabalho dinâmico, com taxas de desemprego em mínimas históricas, tem alimentado a demanda, dificultando a convergência da inflação para o centro da meta.
O cenário externo também contribui para o quadro desafiador. A valorização do dólar, pressionada por incertezas globais como os impactos das políticas tarifárias do governo Donald Trump nos Estados Unidos, eleva os custos de importação e impacta diretamente os preços no mercado interno. A resiliência da atividade econômica doméstica, por outro lado, surpreendeu analistas, com indicadores apontando expansão acima das projeções no início deste ano, o que reforça a necessidade de medidas restritivas para evitar um superaquecimento.
Gabriel Galípolo comanda segunda reunião com nova diretoria
Esta foi a segunda reunião do Copom sob o comando de Gabriel Galípolo, que assumiu a presidência do Banco Central em janeiro de 2025, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a transição na liderança e a renovação da diretoria, agora majoritariamente composta por nomes alinhados ao atual governo, o colegiado enfrenta o desafio de equilibrar as expectativas do mercado e as pressões políticas. A autonomia do BC, instituída em 2021, garante mandatos fixos aos diretores, mas não elimina os debates sobre a condução da política monetária em um contexto de alta visibilidade.
Desde sua posse, Galípolo tem mantido uma postura firme contra a inflação, seguindo a linha de seu antecessor, Roberto Campos Neto, mas com um discurso que busca sinalizar maior diálogo com o governo. A decisão de elevar a Selic a 14,25% reflete essa continuidade, embora o comunicado do Copom tenha deixado margem para uma desaceleração no ritmo dos ajustes. A próxima reunião, em maio, pode trazer uma alta de 0,5 ponto percentual, segundo analistas, caso os dados econômicos confirmem o cenário traçado pela instituição.
A composição do Copom, com diretores indicados por Lula ocupando a maioria dos assentos, também marca um novo momento na história do Banco Central. Até o fim de 2024, a influência do governo Jair Bolsonaro ainda predominava no colegiado, mas a troca gradual de nomes trouxe uma nova dinâmica às decisões. Apesar disso, o foco na meta de inflação permanece como prioridade, com o BC reafirmando seu compromisso com a estabilidade de preços, mesmo em um ambiente de tensões fiscais e crescimento econômico moderado.
Impactos da Selic a 14,25% na economia brasileira
O aumento da Selic para 14,25% terá reflexos imediatos na economia brasileira, especialmente no custo do crédito e no ritmo de crescimento. Setores sensíveis a juros altos, como construção civil e varejo, já sentem os efeitos do encarecimento de financiamentos e empréstimos. Um estudo recente estima que cada ponto percentual de alta na taxa básica reduz o PIB em cerca de 0,2% no longo prazo, o que pode levar a uma desaceleração do crescimento projetado de 2,3% para este ano, segundo o Ministério da Fazenda.
Por outro lado, o ajuste beneficia investidores em renda fixa, como os títulos do Tesouro Selic, que passam a oferecer retornos mais atrativos em um cenário de incerteza. Bancos e instituições financeiras também ajustam suas taxas, elevando o custo de empréstimos pessoais e empresariais, o que tende a frear o consumo e os investimentos. A medida, embora impopular entre empresários e consumidores, é vista como necessária para evitar uma espiral inflacionária que poderia comprometer a recuperação econômica iniciada após a pandemia.
A seguir, alguns dos principais impactos esperados com a Selic em 14,25%:
- Redução na demanda por financiamentos imobiliários, com queda prevista de 10% nas vendas de imóveis novos até o fim do ano.
- Aumento no rendimento de aplicações conservadoras, como CDBs e fundos DI, beneficiando pequenos poupadores.
- Pressão sobre empresas endividadas, especialmente no setor industrial, que enfrenta custos operacionais mais altos.
- Desaceleração do consumo das famílias, com impacto direto no comércio varejista e na geração de empregos.
Cronograma das próximas decisões do Banco Central
O Banco Central segue um calendário estruturado para suas reuniões do Copom, que definem os rumos da política monetária. A decisão de março abre uma sequência de encontros que serão acompanhados de perto por analistas e investidores. Confira as datas previstas para 2025:
- 6 e 7 de maio: Próxima reunião do Copom, com expectativa de ajuste menor na Selic.
- 17 e 18 de junho: Avaliação dos primeiros impactos do ciclo de aperto monetário.
- 29 e 30 de julho: Possível pausa ou continuidade do ajuste, dependendo dos indicadores de inflação.
Essas datas são cruciais para entender como o BC pretende conduzir a taxa básica de juros ao longo do ano. A instituição sinalizou que o pico da Selic pode alcançar 15,25% no terceiro trimestre, o maior nível desde 2006, antes de iniciar uma trajetória de queda, projetada para 15% no fim de 2025 e 12,5% em 2026.
Governo e mercado reagem ao aperto monetário
A reação do governo à alta da Selic foi marcada por cautela. Fernando Haddad, ao minimizar o impacto do aumento, destacou que o movimento já estava precificado pelo mercado desde o final de 2024, quando o BC emitiu alertas sobre a necessidade de ajustes. A pasta econômica mantém a previsão de crescimento do PIB em 2,3% para este ano, mas reconhece que a segunda metade de 2025 pode registrar uma desaceleração, reflexo das taxas mais altas e de uma base de comparação elevada após o desempenho robusto do primeiro trimestre.
No mercado financeiro, a decisão foi recebida sem grandes surpresas, mas com atenção às sinalizações futuras. Economistas preveem que o Copom pode reduzir o ritmo das altas a partir de maio, optando por incrementos de 0,5 ou 0,25 ponto percentual, caso os dados de inflação mostrem sinais de arrefecimento. A valorização do real frente ao dólar, observada nas últimas semanas, pode aliviar parte das pressões externas, mas o cenário global, agravado por tensões comerciais, segue como um fator de risco.
A política monetária restritiva também reacende o debate sobre o equilíbrio entre crescimento e controle inflacionário. Enquanto o BC prioriza a meta de 3%, o governo busca medidas para mitigar os efeitos da Selic elevada, como a proposta de isenção de impostos sobre alimentos importados. Analistas, no entanto, avaliam que o impacto dessa iniciativa será limitado, dado o peso de fatores estruturais na formação de preços no Brasil.
