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19 Mar 2025, Wed

Vini Jr estreia pela Seleção após título de melhor do mundo e busca igualar ídolos

Vini Jr Seleção Brasileira


Vinicius Júnior, astro do Real Madrid e recém-consagrado melhor jogador do mundo pela Fifa, volta a vestir a camisa da Seleção Brasileira nesta quinta-feira, 20 de março, em um confronto decisivo contra a Colômbia, às 21h45, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília. A partida, válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, marca seu primeiro jogo pela Amarelinha desde a premiação em 17 de dezembro de 2024, um reconhecimento que quebrou um jejum de 17 anos para o futebol brasileiro, desde Kaká em 2007. Agora, aos 24 anos, o atacante enfrenta não apenas os colombianos, mas também a expectativa de replicar o brilho de ídolos como Romário, Ronaldo e Ronaldinho, que foram decisivos em suas estreias pela Seleção após o mesmo título. Com Neymar fora por lesão, a pressão recai ainda mais sobre Vini Jr, cobrado por não repetir no Brasil o desempenho avassalador que exibe na Europa.

A trajetória do craque até o topo do futebol mundial impressiona. No Real Madrid, ele acumula 19 gols e 11 assistências em 40 jogos na temporada 2024-25, com uma média de 0,75 participações por partida, números que contrastam com os cinco gols e cinco assistências em 37 jogos pela Seleção, resultando em apenas 0,27 de média. Essa diferença alimenta críticas de que Vini Jr ainda não conseguiu ser o diferencial que o Brasil precisa em momentos cruciais, como nas Eliminatórias, onde a equipe ocupa a quinta posição com 18 pontos, sete atrás da líder Argentina. O jogo em Brasília é visto como um teste de fogo para o atacante mostrar que pode carregar o peso da camisa amarela, especialmente contra um adversário que já lhe trouxe dificuldades no passado.

O histórico contra a Colômbia não ajuda a aliviar a cobrança. Em três confrontos anteriores, Vini Jr contribuiu com apenas uma assistência, na derrota por 2 a 1 em 2023, e não marcou gols, somando uma vitória, um empate e uma derrota. Enquanto isso, a torcida e os analistas esperam que ele siga os passos dos antecessores premiados, que transformaram o título individual em atuações memoráveis pela Seleção. Para Dorival Júnior, técnico do Brasil, o duelo é também uma chance de ajustar o time sem Neymar, apostando no talento de Vini Jr ao lado de Raphinha e Rodrygo para superar a defesa colombiana.

Cobrança em alta: por que Vini Jr precisa brilhar agora

A expectativa sobre Vinicius Júnior não é novidade, mas ganhou força após sua coroação como melhor do mundo. No Real Madrid, ele é protagonista de um ataque letal, com dribles, velocidade e gols que o tornaram peça-chave na conquista de títulos. No entanto, na Seleção, o jogador frequentemente fica devendo. Seus cinco gols em 37 partidas contrastam com os feitos de brasileiros que, após o prêmio da Fifa, entregaram atuações históricas em seus retornos. Romário, em 1997, deu duas assistências contra a Polônia. Ronaldo Fenômeno, no mesmo jogo, marcou duas vezes e ainda assistiu um gol, enquanto em 1998 voltou a balançar as redes contra a Alemanha. Rivaldo, em 2000, anotou dois gols contra a Tailândia, e Ronaldinho, em 2005, brilhou com gol e assistência diante de Hong Kong.

Kaká, o último brasileiro antes de Vini Jr a alcançar o topo, também deixou sua marca ao retornar em 2008, com um gol contra a Venezuela. Esses exemplos pesam sobre o atacante, que agora tenta evitar o caminho de raras exceções, como Ronaldo em 2003, quando passou por um jejum de quatro jogos após o prêmio de 2002. A diferença é que, para Vini Jr, o confronto com a Colômbia não é um amistoso, mas um jogo oficial em um torneio onde cada ponto é disputado com unhas e dentes. A torcida em Brasília espera que o camisa 7, enfim, traduza seu talento em resultados concretos.

O cenário atual da Seleção amplifica a necessidade de uma grande atuação. Sem Neymar, cortado por lesão, o Brasil perde criatividade e experiência, e Vini Jr surge como o principal nome para preencher essa lacuna. Dorival Júnior terá de adaptar a equipe a um adversário em boa fase, que vem de uma sequência invicta e já complicou a vida brasileira em duelos recentes. Para o atacante, é a chance de calar os críticos e provar que sua estrela não brilha apenas na Europa.

Números expõem o desafio: clube versus Seleção

Os números de Vinicius Júnior são um espelho de seus dois mundos. No Real Madrid, ele vive um momento mágico, com 19 gols e 11 assistências em 40 jogos na temporada 2024-25, uma média que reflete sua importância no esquema de Carlo Ancelotti. Já na Seleção Brasileira, o cenário é bem diferente: em 37 partidas, ele soma cinco gols e cinco assistências, números que o colocam sob constante escrutínio. Enquanto no clube ele enfrenta defesas europeias com liberdade para criar, no Brasil a marcação cerrada e a falta de entrosamento com os companheiros frequentemente limitam seu impacto.

Contra a Colômbia, esse contraste fica ainda mais evidente. Nos três jogos disputados contra os Cafeteros, Vini Jr teve apenas uma participação direta, na assistência para o gol brasileiro na derrota de 2023. A defesa colombiana, liderada por nomes como Davinson Sánchez, é conhecida por sua solidez e agressividade, o que exige do atacante não apenas técnica, mas também inteligência tática para encontrar espaços. A torcida brasileira, que deve lotar os mais de 70 mil lugares da Arena Mané Garrincha, espera ver o mesmo jogador que encantou o mundo em Madri.

A diferença de desempenho também pode ser atribuída ao contexto tático. No Real Madrid, Vini Jr joga em um time ajustado, com companheiros que conhecem seus movimentos. Na Seleção, a rotatividade de jogadores e a busca por uma identidade sob Dorival Júnior dificultam a consistência. O jogo desta quinta-feira é uma oportunidade para o craque mostrar adaptação e liderança, qualidades que seus antecessores premiados exibiram em momentos semelhantes.

Legado em jogo: igualar os ídolos do passado

Vinicius Júnior tem a chance de escrever seu nome ao lado dos maiores ídolos do futebol brasileiro. Ser decisivo contra a Colômbia significaria não apenas melhorar seu retrospecto pessoal contra o adversário, mas também manter viva uma tradição dos premiados pela Fifa. Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Kaká transformaram suas estreias pós-prêmio em exibições de gala, algo que Vini Jr ainda não conseguiu em sua trajetória com a Seleção. Um gol ou uma assistência em Brasília seria um marco para apagar a fama de irregularidade com a Amarelinha.

O atacante também pode se consolidar como líder da nova geração brasileira. Aos 24 anos, ele é o jogador mais valioso do país, com um valor de mercado estimado em 180 milhões de euros. Sua eleição como melhor do mundo reforça essa posição, mas o sucesso na Seleção é o que falta para torná-lo o verdadeiro sucessor de Neymar. Uma vitória contra a Colômbia, com participação direta de Vini Jr, ajudaria o Brasil a subir na tabela das Eliminatórias e daria ao craque o respaldo que ele busca em solo nacional.

  • Metas que Vini Jr pode atingir contra a Colômbia:
  • Igualar ídolos com uma atuação decisiva pós-prêmio.
  • Marcar seu primeiro gol contra os colombianos pela Seleção.
  • Liderar o Brasil a uma vitória crucial nas Eliminatórias.

Tradição e calendário: o peso da história

Os brasileiros premiados como melhores do mundo seguem um padrão que Vini Jr agora tenta emular. Romário voltou em 1997 com assistências, Ronaldo brilhou em 1997 e 1998 com gols, Rivaldo arrasou em 2000, Ronaldinho encantou em 2005, e Kaká marcou em 2008. Cada um enfrentou contextos diferentes, mas todos deixaram sua marca em seus retornos. Para Vini Jr, o intervalo entre o prêmio em dezembro e o jogo em março é um tempo razoável de preparação, maior que o de Ronaldinho (40 dias), mas menor que o de Kaká (quase um ano).

O confronto desta quinta-feira, às 21h45, tem peso extra por ser pelas Eliminatórias, diferentemente dos amistosos enfrentados por alguns antecessores. A Colômbia, adversário histórico, já venceu o Brasil em 2023, e uma revanche liderada por Vini Jr seria emblemática. O jogo será transmitido ao vivo, com a torcida acompanhando cada lance na Arena Mané Garrincha, palco que pode testemunhar o início de uma nova era para o craque.



Vinicius Júnior, astro do Real Madrid e recém-consagrado melhor jogador do mundo pela Fifa, volta a vestir a camisa da Seleção Brasileira nesta quinta-feira, 20 de março, em um confronto decisivo contra a Colômbia, às 21h45, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília. A partida, válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, marca seu primeiro jogo pela Amarelinha desde a premiação em 17 de dezembro de 2024, um reconhecimento que quebrou um jejum de 17 anos para o futebol brasileiro, desde Kaká em 2007. Agora, aos 24 anos, o atacante enfrenta não apenas os colombianos, mas também a expectativa de replicar o brilho de ídolos como Romário, Ronaldo e Ronaldinho, que foram decisivos em suas estreias pela Seleção após o mesmo título. Com Neymar fora por lesão, a pressão recai ainda mais sobre Vini Jr, cobrado por não repetir no Brasil o desempenho avassalador que exibe na Europa.

A trajetória do craque até o topo do futebol mundial impressiona. No Real Madrid, ele acumula 19 gols e 11 assistências em 40 jogos na temporada 2024-25, com uma média de 0,75 participações por partida, números que contrastam com os cinco gols e cinco assistências em 37 jogos pela Seleção, resultando em apenas 0,27 de média. Essa diferença alimenta críticas de que Vini Jr ainda não conseguiu ser o diferencial que o Brasil precisa em momentos cruciais, como nas Eliminatórias, onde a equipe ocupa a quinta posição com 18 pontos, sete atrás da líder Argentina. O jogo em Brasília é visto como um teste de fogo para o atacante mostrar que pode carregar o peso da camisa amarela, especialmente contra um adversário que já lhe trouxe dificuldades no passado.

O histórico contra a Colômbia não ajuda a aliviar a cobrança. Em três confrontos anteriores, Vini Jr contribuiu com apenas uma assistência, na derrota por 2 a 1 em 2023, e não marcou gols, somando uma vitória, um empate e uma derrota. Enquanto isso, a torcida e os analistas esperam que ele siga os passos dos antecessores premiados, que transformaram o título individual em atuações memoráveis pela Seleção. Para Dorival Júnior, técnico do Brasil, o duelo é também uma chance de ajustar o time sem Neymar, apostando no talento de Vini Jr ao lado de Raphinha e Rodrygo para superar a defesa colombiana.

Cobrança em alta: por que Vini Jr precisa brilhar agora

A expectativa sobre Vinicius Júnior não é novidade, mas ganhou força após sua coroação como melhor do mundo. No Real Madrid, ele é protagonista de um ataque letal, com dribles, velocidade e gols que o tornaram peça-chave na conquista de títulos. No entanto, na Seleção, o jogador frequentemente fica devendo. Seus cinco gols em 37 partidas contrastam com os feitos de brasileiros que, após o prêmio da Fifa, entregaram atuações históricas em seus retornos. Romário, em 1997, deu duas assistências contra a Polônia. Ronaldo Fenômeno, no mesmo jogo, marcou duas vezes e ainda assistiu um gol, enquanto em 1998 voltou a balançar as redes contra a Alemanha. Rivaldo, em 2000, anotou dois gols contra a Tailândia, e Ronaldinho, em 2005, brilhou com gol e assistência diante de Hong Kong.

Kaká, o último brasileiro antes de Vini Jr a alcançar o topo, também deixou sua marca ao retornar em 2008, com um gol contra a Venezuela. Esses exemplos pesam sobre o atacante, que agora tenta evitar o caminho de raras exceções, como Ronaldo em 2003, quando passou por um jejum de quatro jogos após o prêmio de 2002. A diferença é que, para Vini Jr, o confronto com a Colômbia não é um amistoso, mas um jogo oficial em um torneio onde cada ponto é disputado com unhas e dentes. A torcida em Brasília espera que o camisa 7, enfim, traduza seu talento em resultados concretos.

O cenário atual da Seleção amplifica a necessidade de uma grande atuação. Sem Neymar, cortado por lesão, o Brasil perde criatividade e experiência, e Vini Jr surge como o principal nome para preencher essa lacuna. Dorival Júnior terá de adaptar a equipe a um adversário em boa fase, que vem de uma sequência invicta e já complicou a vida brasileira em duelos recentes. Para o atacante, é a chance de calar os críticos e provar que sua estrela não brilha apenas na Europa.

Números expõem o desafio: clube versus Seleção

Os números de Vinicius Júnior são um espelho de seus dois mundos. No Real Madrid, ele vive um momento mágico, com 19 gols e 11 assistências em 40 jogos na temporada 2024-25, uma média que reflete sua importância no esquema de Carlo Ancelotti. Já na Seleção Brasileira, o cenário é bem diferente: em 37 partidas, ele soma cinco gols e cinco assistências, números que o colocam sob constante escrutínio. Enquanto no clube ele enfrenta defesas europeias com liberdade para criar, no Brasil a marcação cerrada e a falta de entrosamento com os companheiros frequentemente limitam seu impacto.

Contra a Colômbia, esse contraste fica ainda mais evidente. Nos três jogos disputados contra os Cafeteros, Vini Jr teve apenas uma participação direta, na assistência para o gol brasileiro na derrota de 2023. A defesa colombiana, liderada por nomes como Davinson Sánchez, é conhecida por sua solidez e agressividade, o que exige do atacante não apenas técnica, mas também inteligência tática para encontrar espaços. A torcida brasileira, que deve lotar os mais de 70 mil lugares da Arena Mané Garrincha, espera ver o mesmo jogador que encantou o mundo em Madri.

A diferença de desempenho também pode ser atribuída ao contexto tático. No Real Madrid, Vini Jr joga em um time ajustado, com companheiros que conhecem seus movimentos. Na Seleção, a rotatividade de jogadores e a busca por uma identidade sob Dorival Júnior dificultam a consistência. O jogo desta quinta-feira é uma oportunidade para o craque mostrar adaptação e liderança, qualidades que seus antecessores premiados exibiram em momentos semelhantes.

Legado em jogo: igualar os ídolos do passado

Vinicius Júnior tem a chance de escrever seu nome ao lado dos maiores ídolos do futebol brasileiro. Ser decisivo contra a Colômbia significaria não apenas melhorar seu retrospecto pessoal contra o adversário, mas também manter viva uma tradição dos premiados pela Fifa. Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Kaká transformaram suas estreias pós-prêmio em exibições de gala, algo que Vini Jr ainda não conseguiu em sua trajetória com a Seleção. Um gol ou uma assistência em Brasília seria um marco para apagar a fama de irregularidade com a Amarelinha.

O atacante também pode se consolidar como líder da nova geração brasileira. Aos 24 anos, ele é o jogador mais valioso do país, com um valor de mercado estimado em 180 milhões de euros. Sua eleição como melhor do mundo reforça essa posição, mas o sucesso na Seleção é o que falta para torná-lo o verdadeiro sucessor de Neymar. Uma vitória contra a Colômbia, com participação direta de Vini Jr, ajudaria o Brasil a subir na tabela das Eliminatórias e daria ao craque o respaldo que ele busca em solo nacional.

  • Metas que Vini Jr pode atingir contra a Colômbia:
  • Igualar ídolos com uma atuação decisiva pós-prêmio.
  • Marcar seu primeiro gol contra os colombianos pela Seleção.
  • Liderar o Brasil a uma vitória crucial nas Eliminatórias.

Tradição e calendário: o peso da história

Os brasileiros premiados como melhores do mundo seguem um padrão que Vini Jr agora tenta emular. Romário voltou em 1997 com assistências, Ronaldo brilhou em 1997 e 1998 com gols, Rivaldo arrasou em 2000, Ronaldinho encantou em 2005, e Kaká marcou em 2008. Cada um enfrentou contextos diferentes, mas todos deixaram sua marca em seus retornos. Para Vini Jr, o intervalo entre o prêmio em dezembro e o jogo em março é um tempo razoável de preparação, maior que o de Ronaldinho (40 dias), mas menor que o de Kaká (quase um ano).

O confronto desta quinta-feira, às 21h45, tem peso extra por ser pelas Eliminatórias, diferentemente dos amistosos enfrentados por alguns antecessores. A Colômbia, adversário histórico, já venceu o Brasil em 2023, e uma revanche liderada por Vini Jr seria emblemática. O jogo será transmitido ao vivo, com a torcida acompanhando cada lance na Arena Mané Garrincha, palco que pode testemunhar o início de uma nova era para o craque.



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