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22 Mar 2025, Sat

Décimo terceiro de 2025 aquece economia com R$ 320 bilhões e novos prazos

Carteira de Trabalho, crédito consigando


A chegada do décimo terceiro salário em 2025 está movimentando expectativas entre trabalhadores, aposentados e empresas no Brasil. Com ajustes nos prazos de pagamento e a possibilidade de antecipação para beneficiários do INSS, o benefício deve trazer impactos significativos para a economia nacional. Estima-se que cerca de 85 milhões de pessoas sejam contempladas, entre trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos e segurados da Previdência Social, injetando aproximadamente R$ 320 bilhões no mercado. Esse volume, superior aos R$ 300 bilhões registrados em 2024, reflete o aumento projetado do salário mínimo em 6% e a crescente formalização do emprego. A medida, que já vem sendo adotada nos últimos anos, especialmente para aposentados, pode alterar o planejamento financeiro de milhões de brasileiros e aquecer setores como varejo e serviços antes das festas de fim de ano.

Os prazos tradicionais de pagamento, fixados em 30 de novembro para a primeira parcela e 20 de dezembro para a segunda, serão ajustados em 2025 para 28 de novembro e 19 de dezembro, respectivamente. Essa mudança ocorre porque as datas originais caem em fins de semana, exigindo adequação para dias úteis, conforme a legislação trabalhista. Para os trabalhadores, o dinheiro disponível mais cedo facilita desde a compra de presentes natalinos até a quitação de dívidas, enquanto empresas precisam se organizar para cumprir as obrigações sem atrasos, sob pena de multas que chegam a R$ 170,25 por empregado.

Já para os aposentados e pensionistas do INSS, a antecipação do décimo terceiro, prática recorrente desde 2020, ainda não foi oficialmente confirmada para 2025. Nos últimos anos, os pagamentos ocorreram entre abril e junho, como forma de estimular a economia em períodos de menor atividade. Caso siga esse padrão, cerca de 33 milhões de segurados podem receber a primeira parcela em abril e a segunda em maio, beneficiando especialmente aqueles que dependem do recurso para despesas essenciais.

Como os novos prazos afetam trabalhadores e empresas

A alteração nos prazos de pagamento do décimo terceiro em 2025 exige atenção redobrada tanto de empregadores quanto de empregados. Para os trabalhadores com carteira assinada, a primeira parcela, que corresponde a 50% do salário bruto sem descontos, deve ser depositada até 28 de novembro. Já a segunda parcela, com retenções de INSS e Imposto de Renda, tem limite até 19 de dezembro. Empresas que optarem por pagamento único precisam quitar o valor total até o fim de novembro, com todas as deduções aplicadas de uma vez. Essa antecipação, ainda que sutil, garante que o dinheiro esteja disponível antes do Natal, ampliando seu impacto no consumo.

Para as empresas, o desafio está no planejamento financeiro. Em 2024, o custo médio de financiamentos para cobrir o décimo terceiro subiu 2%, e a tendência é de alta semelhante em 2025. Setores como construção civil e varejo, que empregam muitos trabalhadores sazonais, precisam se adaptar rapidamente para evitar atrasos. A multa por descumprimento, fixada em R$ 170,25 por funcionário, reforça a necessidade de organização antecipada, especialmente para pequenas e médias empresas, que representam 60% dos empregos formais no país.

O impacto vai além das finanças individuais. Comerciantes já se preparam para um aquecimento nas vendas, especialmente em segmentos como eletrônicos, vestuário e alimentos. Em 2024, o varejo registrou crescimento de 3% no último trimestre, e a projeção para 2025 é de uma alta de até 5%, impulsionada pelos novos prazos e pelo aumento do salário mínimo.

Quem tem direito ao décimo terceiro e como calcular o valor

Elegibilidade ao décimo terceiro salário abrange um grupo amplo no Brasil. Têm direito ao benefício trabalhadores com carteira assinada, incluindo domésticos, rurais e avulsos, além de servidores públicos e beneficiários do INSS que atuaram por pelo menos 15 dias no ano. O cálculo é simples: divide-se o salário mensal por 12 e multiplica-se pelo número de meses trabalhados. Um empregado com salário de R$ 3.000 que atuou o ano inteiro, por exemplo, recebe R$ 3.000 brutos, mas o valor líquido sofre descontos na segunda parcela, como INSS (entre 7,5% e 14%) e Imposto de Renda, dependendo da faixa salarial.

Aposentados e pensionistas do INSS seguem regras semelhantes, com o valor baseado no benefício mensal. Em 2024, cerca de 30 milhões de segurados receberam o décimo terceiro antecipado entre maio e junho, e a expectativa é que esse número cresça em 2025. Para novos beneficiários, o pagamento é proporcional ao tempo de recebimento no ano, depositado em parcela única entre novembro e dezembro.

Trabalhadores demitidos por justa causa, no entanto, perdem o direito ao benefício, independentemente do tempo trabalhado. Já quem está em licença maternidade ou afastado por auxílio-doença recebe valores ajustados, considerando os períodos de contribuição.

Impactos econômicos esperados com a antecipação

A injeção de R$ 320 bilhões na economia brasileira em 2025 deve movimentar diversos setores. Supermercados, lojas de roupas e eletrônicos lideram as preferências dos consumidores, que destinam cerca de 40% do décimo terceiro a compras imediatas. O comércio eletrônico, que cresceu 10% em dezembro de 2024, também espera repetir o desempenho, enquanto agências de viagem relatam alta de 15% nas reservas de fim de ano, tendência que pode chegar a 20% com os novos prazos.

Hotéis e restaurantes, especialmente em regiões turísticas como Nordeste e Sul, já preparam pacotes especiais para atrair consumidores que utilizam o benefício para lazer. Micro e pequenas empresas, responsáveis por grande parte dos empregos formais, também lucram com o aumento do movimento, embora enfrentem o desafio de arcar com os pagamentos em um período de alta demanda financeira.

Calendário de pagamento do décimo terceiro do INSS

A antecipação do décimo terceiro para aposentados e pensionistas do INSS segue um cronograma próprio, que pode variar conforme decisões do governo. Nos últimos anos, os pagamentos foram realizados no primeiro semestre, com a primeira parcela entre abril e maio e a segunda entre maio e junho. Em 2024, por exemplo, beneficiários que recebem um salário mínimo começaram a receber a primeira parcela em 24 de abril, enquanto os de valores superiores tiveram depósitos a partir de 2 de maio. A segunda parcela seguiu entre 24 de maio e 7 de junho.

Caso o governo opte por não antecipar em 2025, os pagamentos retornam ao calendário tradicional, com a primeira parcela em agosto e a segunda em novembro. A ordem escalonada considera o penúltimo dígito do Número do Benefício, priorizando quem recebe até um salário mínimo. A consulta aos valores pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Direitos e particularidades do benefício

Nem todos os beneficiários do INSS têm direito ao décimo terceiro. Aposentados, pensionistas e segurados que recebem auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão estão incluídos. Já quem recebe benefícios assistenciais, como o BPC, não tem acesso ao abono anual. Para trabalhadores, o benefício é garantido a quem atuou pelo menos 15 dias com registro formal no ano, com frações superiores a esse período contadas como um mês completo.

  • Curiosidades sobre o décimo terceiro:
    • Instituído em 1962 pela Lei 4.090, o benefício foi uma conquista trabalhista do governo João Goulart.
    • Cerca de 25% do valor recebido é direcionado a poupança ou investimentos de curto prazo.
    • Descontos como INSS e Imposto de Renda não incidem na primeira parcela, apenas na segunda.

Setores que mais se beneficiam do décimo terceiro

Varejo, serviços e turismo são os grandes beneficiados pelo décimo terceiro. Em 2024, o setor de serviços cresceu 3% no último trimestre, puxado pelo consumo impulsionado pelo benefício. Para 2025, a expectativa é de um incremento ainda maior, com destaque para itens natalinos, como alimentos e bebidas, que dominam as vendas em supermercados. Lojas de eletrônicos e vestuário também aguardam alta, especialmente com promoções antecipadas para o Natal.

O turismo ganha fôlego com reservas em destinos populares. Cidades litorâneas e regiões serranas já registram aumento na procura por pacotes de fim de ano, beneficiando hotéis, pousadas e restaurantes locais. A antecipação dos prazos em 2025 deve acelerar esse movimento, trazendo alívio financeiro mais cedo para os consumidores.

Planejamento financeiro com o benefício

Milhões de brasileiros utilizam o décimo terceiro para equilibrar as finanças. Famílias planejam desde a compra de presentes até o pagamento de dívidas acumuladas, como contas atrasadas ou parcelas de empréstimos. Em 2024, o benefício foi essencial para quitar débitos, e a tendência deve se repetir em 2025, com o dinheiro disponível antes das festas. Para quem recebe salários mais altos, os descontos de INSS e Imposto de Renda exigem atenção ao valor líquido.

Empresas, por outro lado, enfrentam pressão para ajustar o fluxo de caixa. A antecipação dos pagamentos, mesmo que por poucos dias, exige organização para evitar atrasos e multas. O impacto econômico, no entanto, é positivo, com reflexos na arrecadação de impostos e na geração de empregos sazonais.



A chegada do décimo terceiro salário em 2025 está movimentando expectativas entre trabalhadores, aposentados e empresas no Brasil. Com ajustes nos prazos de pagamento e a possibilidade de antecipação para beneficiários do INSS, o benefício deve trazer impactos significativos para a economia nacional. Estima-se que cerca de 85 milhões de pessoas sejam contempladas, entre trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos e segurados da Previdência Social, injetando aproximadamente R$ 320 bilhões no mercado. Esse volume, superior aos R$ 300 bilhões registrados em 2024, reflete o aumento projetado do salário mínimo em 6% e a crescente formalização do emprego. A medida, que já vem sendo adotada nos últimos anos, especialmente para aposentados, pode alterar o planejamento financeiro de milhões de brasileiros e aquecer setores como varejo e serviços antes das festas de fim de ano.

Os prazos tradicionais de pagamento, fixados em 30 de novembro para a primeira parcela e 20 de dezembro para a segunda, serão ajustados em 2025 para 28 de novembro e 19 de dezembro, respectivamente. Essa mudança ocorre porque as datas originais caem em fins de semana, exigindo adequação para dias úteis, conforme a legislação trabalhista. Para os trabalhadores, o dinheiro disponível mais cedo facilita desde a compra de presentes natalinos até a quitação de dívidas, enquanto empresas precisam se organizar para cumprir as obrigações sem atrasos, sob pena de multas que chegam a R$ 170,25 por empregado.

Já para os aposentados e pensionistas do INSS, a antecipação do décimo terceiro, prática recorrente desde 2020, ainda não foi oficialmente confirmada para 2025. Nos últimos anos, os pagamentos ocorreram entre abril e junho, como forma de estimular a economia em períodos de menor atividade. Caso siga esse padrão, cerca de 33 milhões de segurados podem receber a primeira parcela em abril e a segunda em maio, beneficiando especialmente aqueles que dependem do recurso para despesas essenciais.

Como os novos prazos afetam trabalhadores e empresas

A alteração nos prazos de pagamento do décimo terceiro em 2025 exige atenção redobrada tanto de empregadores quanto de empregados. Para os trabalhadores com carteira assinada, a primeira parcela, que corresponde a 50% do salário bruto sem descontos, deve ser depositada até 28 de novembro. Já a segunda parcela, com retenções de INSS e Imposto de Renda, tem limite até 19 de dezembro. Empresas que optarem por pagamento único precisam quitar o valor total até o fim de novembro, com todas as deduções aplicadas de uma vez. Essa antecipação, ainda que sutil, garante que o dinheiro esteja disponível antes do Natal, ampliando seu impacto no consumo.

Para as empresas, o desafio está no planejamento financeiro. Em 2024, o custo médio de financiamentos para cobrir o décimo terceiro subiu 2%, e a tendência é de alta semelhante em 2025. Setores como construção civil e varejo, que empregam muitos trabalhadores sazonais, precisam se adaptar rapidamente para evitar atrasos. A multa por descumprimento, fixada em R$ 170,25 por funcionário, reforça a necessidade de organização antecipada, especialmente para pequenas e médias empresas, que representam 60% dos empregos formais no país.

O impacto vai além das finanças individuais. Comerciantes já se preparam para um aquecimento nas vendas, especialmente em segmentos como eletrônicos, vestuário e alimentos. Em 2024, o varejo registrou crescimento de 3% no último trimestre, e a projeção para 2025 é de uma alta de até 5%, impulsionada pelos novos prazos e pelo aumento do salário mínimo.

Quem tem direito ao décimo terceiro e como calcular o valor

Elegibilidade ao décimo terceiro salário abrange um grupo amplo no Brasil. Têm direito ao benefício trabalhadores com carteira assinada, incluindo domésticos, rurais e avulsos, além de servidores públicos e beneficiários do INSS que atuaram por pelo menos 15 dias no ano. O cálculo é simples: divide-se o salário mensal por 12 e multiplica-se pelo número de meses trabalhados. Um empregado com salário de R$ 3.000 que atuou o ano inteiro, por exemplo, recebe R$ 3.000 brutos, mas o valor líquido sofre descontos na segunda parcela, como INSS (entre 7,5% e 14%) e Imposto de Renda, dependendo da faixa salarial.

Aposentados e pensionistas do INSS seguem regras semelhantes, com o valor baseado no benefício mensal. Em 2024, cerca de 30 milhões de segurados receberam o décimo terceiro antecipado entre maio e junho, e a expectativa é que esse número cresça em 2025. Para novos beneficiários, o pagamento é proporcional ao tempo de recebimento no ano, depositado em parcela única entre novembro e dezembro.

Trabalhadores demitidos por justa causa, no entanto, perdem o direito ao benefício, independentemente do tempo trabalhado. Já quem está em licença maternidade ou afastado por auxílio-doença recebe valores ajustados, considerando os períodos de contribuição.

Impactos econômicos esperados com a antecipação

A injeção de R$ 320 bilhões na economia brasileira em 2025 deve movimentar diversos setores. Supermercados, lojas de roupas e eletrônicos lideram as preferências dos consumidores, que destinam cerca de 40% do décimo terceiro a compras imediatas. O comércio eletrônico, que cresceu 10% em dezembro de 2024, também espera repetir o desempenho, enquanto agências de viagem relatam alta de 15% nas reservas de fim de ano, tendência que pode chegar a 20% com os novos prazos.

Hotéis e restaurantes, especialmente em regiões turísticas como Nordeste e Sul, já preparam pacotes especiais para atrair consumidores que utilizam o benefício para lazer. Micro e pequenas empresas, responsáveis por grande parte dos empregos formais, também lucram com o aumento do movimento, embora enfrentem o desafio de arcar com os pagamentos em um período de alta demanda financeira.

Calendário de pagamento do décimo terceiro do INSS

A antecipação do décimo terceiro para aposentados e pensionistas do INSS segue um cronograma próprio, que pode variar conforme decisões do governo. Nos últimos anos, os pagamentos foram realizados no primeiro semestre, com a primeira parcela entre abril e maio e a segunda entre maio e junho. Em 2024, por exemplo, beneficiários que recebem um salário mínimo começaram a receber a primeira parcela em 24 de abril, enquanto os de valores superiores tiveram depósitos a partir de 2 de maio. A segunda parcela seguiu entre 24 de maio e 7 de junho.

Caso o governo opte por não antecipar em 2025, os pagamentos retornam ao calendário tradicional, com a primeira parcela em agosto e a segunda em novembro. A ordem escalonada considera o penúltimo dígito do Número do Benefício, priorizando quem recebe até um salário mínimo. A consulta aos valores pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Direitos e particularidades do benefício

Nem todos os beneficiários do INSS têm direito ao décimo terceiro. Aposentados, pensionistas e segurados que recebem auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão estão incluídos. Já quem recebe benefícios assistenciais, como o BPC, não tem acesso ao abono anual. Para trabalhadores, o benefício é garantido a quem atuou pelo menos 15 dias com registro formal no ano, com frações superiores a esse período contadas como um mês completo.

  • Curiosidades sobre o décimo terceiro:
    • Instituído em 1962 pela Lei 4.090, o benefício foi uma conquista trabalhista do governo João Goulart.
    • Cerca de 25% do valor recebido é direcionado a poupança ou investimentos de curto prazo.
    • Descontos como INSS e Imposto de Renda não incidem na primeira parcela, apenas na segunda.

Setores que mais se beneficiam do décimo terceiro

Varejo, serviços e turismo são os grandes beneficiados pelo décimo terceiro. Em 2024, o setor de serviços cresceu 3% no último trimestre, puxado pelo consumo impulsionado pelo benefício. Para 2025, a expectativa é de um incremento ainda maior, com destaque para itens natalinos, como alimentos e bebidas, que dominam as vendas em supermercados. Lojas de eletrônicos e vestuário também aguardam alta, especialmente com promoções antecipadas para o Natal.

O turismo ganha fôlego com reservas em destinos populares. Cidades litorâneas e regiões serranas já registram aumento na procura por pacotes de fim de ano, beneficiando hotéis, pousadas e restaurantes locais. A antecipação dos prazos em 2025 deve acelerar esse movimento, trazendo alívio financeiro mais cedo para os consumidores.

Planejamento financeiro com o benefício

Milhões de brasileiros utilizam o décimo terceiro para equilibrar as finanças. Famílias planejam desde a compra de presentes até o pagamento de dívidas acumuladas, como contas atrasadas ou parcelas de empréstimos. Em 2024, o benefício foi essencial para quitar débitos, e a tendência deve se repetir em 2025, com o dinheiro disponível antes das festas. Para quem recebe salários mais altos, os descontos de INSS e Imposto de Renda exigem atenção ao valor líquido.

Empresas, por outro lado, enfrentam pressão para ajustar o fluxo de caixa. A antecipação dos pagamentos, mesmo que por poucos dias, exige organização para evitar atrasos e multas. O impacto econômico, no entanto, é positivo, com reflexos na arrecadação de impostos e na geração de empregos sazonais.



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