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27 Mar 2025, Thu

Quando começa o outono em 2025? e o que esperar da estação no Brasil

Outono


O outono de 2025 chegou oficialmente ao Hemisfério Sul nesta quinta-feira, 20 de março, às 6h01, horário de Brasília, marcando o fim do verão e o início de uma transição climática que se estende até 20 de junho. Conhecida como a estação das temperaturas amenas e das paisagens douradas, o outono traz mudanças graduais que impactam desde a natureza até a agricultura e o cotidiano dos brasileiros. O fenômeno astronômico que dá início a essa estação, o equinócio de outono, ocorre quando os raios solares incidem perpendicularmente sobre a linha do Equador, equilibrando a duração do dia e da noite. No Brasil, esse período é caracterizado por uma redução progressiva das chuvas em várias regiões, além da chegada de massas de ar frio que refrescam o ar, especialmente no Sul e Sudeste.

Astrônomos explicam que o equinócio não é fixo em todos os anos, podendo variar entre 19 e 21 de março devido à órbita terrestre e aos fusos horários. Em 2025, o dia 20 foi o escolhido, com o horário exato definido pela posição da Terra em relação ao Sol. No Espírito Santo, por exemplo, a estação começa chuvosa e termina mais seca, com precipitação média entre 200 e 450 mm, dependendo da região, e temperaturas máximas que variam de 26 ºC na serra a 31 ºC em áreas mais baixas.

Já no cenário nacional, o outono apresenta características distintas em cada região, influenciando diretamente atividades econômicas e o comportamento da população. Enquanto o Norte mantém temperaturas estáveis e chuvas em algumas áreas, o Sul se prepara para geadas e nevoeiros, típicos da estação.

O que marca o início do outono no Hemisfério Sul

O equinócio de outono, que abriu a estação em 20 de março às 6h01, é um evento astronômico essencial para entender as mudanças sazonais. Nesse momento, a inclinação de 23 graus do eixo terrestre faz com que a luz solar se distribua igualmente entre os hemisférios, resultando em dias e noites de duração semelhante. À medida que os dias avançam, as noites se tornam mais longas, preparando o caminho para o inverno.

No Brasil, esse fenômeno é chamado de “outono austral”, contrastando com o “outono boreal” do Hemisfério Norte, que começa em setembro. A data de início pode oscilar devido a fatores como o movimento de precessão dos equinócios, que altera lentamente a posição do Sol no céu ao longo dos séculos.

Como o outono transforma o clima brasileiro

Regiões como o Sul e o Sudeste experimentam quedas significativas nas temperaturas durante o outono, com a chegada de frentes frias que trazem alívio após o calor do verão. No Rio Grande do Sul, as chuvas continuam regulares no início da estação, mas diminuem em Santa Catarina e no Paraná, onde geadas começam a surgir nas áreas mais altas.

Previsão climática detalhada para o outono

O clima no Brasil durante o outono varia bastante de uma região para outra, refletindo a diversidade geográfica do país. No Centro-Oeste, a estação favorece a colheita de grãos como soja e milho devido à redução das chuvas, mas pode desafiar culturas de inverno, como o trigo, pela menor umidade no solo. No Sudeste, as precipitações ficam dentro da média, com São Paulo e o sul de Minas Gerais registrando chuvas ligeiramente mais intensas, enquanto o Espírito Santo enfrenta um início úmido que evolui para um fim mais seco.

No Norte, a influência da Zona de Convergência Intertropical mantém as chuvas em áreas como o norte de Roraima e o oeste do Acre, com volumes próximos ou acima da média histórica. Já o Nordeste apresenta um cenário misto: o litoral registra mais precipitações devido à umidade do Atlântico, enquanto o semiárido enfrenta uma diminuição gradual das chuvas. Temperaturas acima da média são esperadas em grande parte do país, influenciadas por mudanças climáticas globais e ondas de calor residuais do verão.

A Região Sul, por sua vez, destaca-se pela maior probabilidade de chuvas acima da média, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Massas de ar frio vindas do sul do continente provocam quedas bruscas nas temperaturas, trazendo fenômenos como nevoeiros ao amanhecer e geadas nas serras gaúchas. Esses eventos climáticos são acompanhados por ventos mais intensos, que marcam a transição para o inverno.

Impactos do outono na agricultura e na natureza

A redução das chuvas no outono beneficia a colheita de grãos em regiões como o Centro-Oeste e o Sudeste, permitindo que máquinas agrícolas operem com mais eficiência. No entanto, a menor umidade no solo pode dificultar o plantio de culturas de inverno, como trigo e aveia, especialmente no Sul, onde os produtores já enfrentaram um verão seco em 2025. A combinação de temperaturas acima da média e chuvas irregulares também afeta a segunda safra de milho e o cultivo de algodão no Centro-Oeste.

Na natureza, o outono é o período em que as árvores de folhas caducas, comuns em áreas temperadas do Sul do Brasil, começam a trocar suas folhagens. As folhas adquirem tons de amarelo, laranja e vermelho antes de cair, um processo que ajuda as plantas a economizar energia para o inverno. Animais, como aves migratórias, iniciam suas jornadas para regiões mais quentes, enquanto outros começam a estocar comida, adaptando-se às mudanças sazonais.

Calendário das estações em 2025

Para quem gosta de se planejar com base nas estações do ano, o outono de 2025 segue um cronograma astronômico bem definido:

  • Outono: Início em 20 de março às 6h01, término em 20 de junho às 23h42 (horário de Brasília).
  • Inverno: Início em 20 de junho às 23h42, término em 22 de setembro.
  • Primavera: Início em 22 de setembro, término em 21 de dezembro.
  • Verão: Início em 21 de dezembro, prosseguindo até março de 2026.

Esse calendário é influenciado pelos solstícios e equinócios, que determinam o início de cada estação com precisão astronômica. No caso do outono, a data de 20 de março é a mais comum no Brasil, mas pode variar em anos futuros, como em 2028, quando começará em 19 de março.

Fenômenos típicos do outono no Brasil

Além das mudanças na temperatura e na duração dos dias, o outono traz eventos climáticos característicos que afetam diferentes partes do país. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os nevoeiros se tornam mais frequentes ao amanhecer, resultado da combinação entre umidade elevada e quedas térmicas noturnas. Geadas aparecem nas áreas serranas do Rio Grande do Sul e em partes de Santa Catarina, enquanto a neve pode ocorrer excepcionalmente nos planaltos sulinos.

No norte do país, a friagem marca presença em estados como Acre e Rondônia, causada por massas de ar frio que avançam do sul do continente. Esses fenômenos, embora menos intensos que no inverno, sinalizam a transição climática e afetam desde a agricultura até o transporte, com estradas muitas vezes cobertas por neblina densa.

Curiosidades sobre o equinócio de outono

O equinócio de outono guarda particularidades que vão além do equilíbrio entre dia e noite. Confira algumas delas:

  • O termo “equinócio” vem do latim “aequus” (igual) e “nox” (noite), refletindo a igualdade na duração da luz solar.
  • Durante o equinócio, o Sol nasce exatamente no ponto cardeal leste e se põe no oeste, um alinhamento que só ocorre duas vezes por ano.
  • A data do equinócio pode variar em diferentes fusos horários; em 2025, por exemplo, estados como Acre (fuso -5) registraram o início às 4h01 locais.
  • Aurora boreal e austral tornam-se mais visíveis perto dos equinócios, devido ao alinhamento dos polos magnéticos da Terra com o vento solar.

Esses aspectos tornam o equinócio não apenas um marco astronômico, mas também um evento de interesse cultural e científico em todo o mundo.

Como o outono afeta o cotidiano dos brasileiros

Com a chegada do outono, as temperaturas mais amenas trazem alívio para quem não aprecia o calor intenso do verão. Em cidades como São Paulo e Curitiba, os termômetros começam a registrar máximas mais baixas, enquanto os ventos aumentam, alterando a sensação térmica. A diminuição da umidade em algumas regiões, como o interior do Nordeste, pode intensificar problemas respiratórios, enquanto o aumento das chuvas no Sul exige ajustes na rotina, como o uso de guarda-chuvas e roupas mais quentes.

O turismo também sente os efeitos da estação, com destinos como Gramado, no Rio Grande do Sul, ganhando destaque pelas paisagens outonais e pelo clima fresco. A agricultura, por sua vez, adapta-se ao ritmo da natureza, com a colheita de verão dando lugar ao preparo para as culturas de inverno.

Variações regionais e adaptações à estação

No Nordeste, o outono não apresenta mudanças drásticas nas temperaturas, mas a redução das chuvas no semiárido facilita atividades agropecuárias que dependem de irrigação. Já no Centro-Oeste, o tempo seco é uma vantagem para os produtores de grãos, embora exija cuidados extras com a hidratação do solo. No Sul, a queda nas temperaturas e a possibilidade de geadas demandam estratégias como o uso de estufas para proteger cultivos sensíveis.

A diversidade climática do Brasil faz do outono uma estação de contrastes, com cada região enfrentando desafios e aproveitando oportunidades específicas. Enquanto o Norte mantém um clima equatorial estável, o Sul se aproxima das condições típicas de zonas temperadas, com folhas caindo e um visual que lembra o outono europeu.



O outono de 2025 chegou oficialmente ao Hemisfério Sul nesta quinta-feira, 20 de março, às 6h01, horário de Brasília, marcando o fim do verão e o início de uma transição climática que se estende até 20 de junho. Conhecida como a estação das temperaturas amenas e das paisagens douradas, o outono traz mudanças graduais que impactam desde a natureza até a agricultura e o cotidiano dos brasileiros. O fenômeno astronômico que dá início a essa estação, o equinócio de outono, ocorre quando os raios solares incidem perpendicularmente sobre a linha do Equador, equilibrando a duração do dia e da noite. No Brasil, esse período é caracterizado por uma redução progressiva das chuvas em várias regiões, além da chegada de massas de ar frio que refrescam o ar, especialmente no Sul e Sudeste.

Astrônomos explicam que o equinócio não é fixo em todos os anos, podendo variar entre 19 e 21 de março devido à órbita terrestre e aos fusos horários. Em 2025, o dia 20 foi o escolhido, com o horário exato definido pela posição da Terra em relação ao Sol. No Espírito Santo, por exemplo, a estação começa chuvosa e termina mais seca, com precipitação média entre 200 e 450 mm, dependendo da região, e temperaturas máximas que variam de 26 ºC na serra a 31 ºC em áreas mais baixas.

Já no cenário nacional, o outono apresenta características distintas em cada região, influenciando diretamente atividades econômicas e o comportamento da população. Enquanto o Norte mantém temperaturas estáveis e chuvas em algumas áreas, o Sul se prepara para geadas e nevoeiros, típicos da estação.

O que marca o início do outono no Hemisfério Sul

O equinócio de outono, que abriu a estação em 20 de março às 6h01, é um evento astronômico essencial para entender as mudanças sazonais. Nesse momento, a inclinação de 23 graus do eixo terrestre faz com que a luz solar se distribua igualmente entre os hemisférios, resultando em dias e noites de duração semelhante. À medida que os dias avançam, as noites se tornam mais longas, preparando o caminho para o inverno.

No Brasil, esse fenômeno é chamado de “outono austral”, contrastando com o “outono boreal” do Hemisfério Norte, que começa em setembro. A data de início pode oscilar devido a fatores como o movimento de precessão dos equinócios, que altera lentamente a posição do Sol no céu ao longo dos séculos.

Como o outono transforma o clima brasileiro

Regiões como o Sul e o Sudeste experimentam quedas significativas nas temperaturas durante o outono, com a chegada de frentes frias que trazem alívio após o calor do verão. No Rio Grande do Sul, as chuvas continuam regulares no início da estação, mas diminuem em Santa Catarina e no Paraná, onde geadas começam a surgir nas áreas mais altas.

Previsão climática detalhada para o outono

O clima no Brasil durante o outono varia bastante de uma região para outra, refletindo a diversidade geográfica do país. No Centro-Oeste, a estação favorece a colheita de grãos como soja e milho devido à redução das chuvas, mas pode desafiar culturas de inverno, como o trigo, pela menor umidade no solo. No Sudeste, as precipitações ficam dentro da média, com São Paulo e o sul de Minas Gerais registrando chuvas ligeiramente mais intensas, enquanto o Espírito Santo enfrenta um início úmido que evolui para um fim mais seco.

No Norte, a influência da Zona de Convergência Intertropical mantém as chuvas em áreas como o norte de Roraima e o oeste do Acre, com volumes próximos ou acima da média histórica. Já o Nordeste apresenta um cenário misto: o litoral registra mais precipitações devido à umidade do Atlântico, enquanto o semiárido enfrenta uma diminuição gradual das chuvas. Temperaturas acima da média são esperadas em grande parte do país, influenciadas por mudanças climáticas globais e ondas de calor residuais do verão.

A Região Sul, por sua vez, destaca-se pela maior probabilidade de chuvas acima da média, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Massas de ar frio vindas do sul do continente provocam quedas bruscas nas temperaturas, trazendo fenômenos como nevoeiros ao amanhecer e geadas nas serras gaúchas. Esses eventos climáticos são acompanhados por ventos mais intensos, que marcam a transição para o inverno.

Impactos do outono na agricultura e na natureza

A redução das chuvas no outono beneficia a colheita de grãos em regiões como o Centro-Oeste e o Sudeste, permitindo que máquinas agrícolas operem com mais eficiência. No entanto, a menor umidade no solo pode dificultar o plantio de culturas de inverno, como trigo e aveia, especialmente no Sul, onde os produtores já enfrentaram um verão seco em 2025. A combinação de temperaturas acima da média e chuvas irregulares também afeta a segunda safra de milho e o cultivo de algodão no Centro-Oeste.

Na natureza, o outono é o período em que as árvores de folhas caducas, comuns em áreas temperadas do Sul do Brasil, começam a trocar suas folhagens. As folhas adquirem tons de amarelo, laranja e vermelho antes de cair, um processo que ajuda as plantas a economizar energia para o inverno. Animais, como aves migratórias, iniciam suas jornadas para regiões mais quentes, enquanto outros começam a estocar comida, adaptando-se às mudanças sazonais.

Calendário das estações em 2025

Para quem gosta de se planejar com base nas estações do ano, o outono de 2025 segue um cronograma astronômico bem definido:

  • Outono: Início em 20 de março às 6h01, término em 20 de junho às 23h42 (horário de Brasília).
  • Inverno: Início em 20 de junho às 23h42, término em 22 de setembro.
  • Primavera: Início em 22 de setembro, término em 21 de dezembro.
  • Verão: Início em 21 de dezembro, prosseguindo até março de 2026.

Esse calendário é influenciado pelos solstícios e equinócios, que determinam o início de cada estação com precisão astronômica. No caso do outono, a data de 20 de março é a mais comum no Brasil, mas pode variar em anos futuros, como em 2028, quando começará em 19 de março.

Fenômenos típicos do outono no Brasil

Além das mudanças na temperatura e na duração dos dias, o outono traz eventos climáticos característicos que afetam diferentes partes do país. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os nevoeiros se tornam mais frequentes ao amanhecer, resultado da combinação entre umidade elevada e quedas térmicas noturnas. Geadas aparecem nas áreas serranas do Rio Grande do Sul e em partes de Santa Catarina, enquanto a neve pode ocorrer excepcionalmente nos planaltos sulinos.

No norte do país, a friagem marca presença em estados como Acre e Rondônia, causada por massas de ar frio que avançam do sul do continente. Esses fenômenos, embora menos intensos que no inverno, sinalizam a transição climática e afetam desde a agricultura até o transporte, com estradas muitas vezes cobertas por neblina densa.

Curiosidades sobre o equinócio de outono

O equinócio de outono guarda particularidades que vão além do equilíbrio entre dia e noite. Confira algumas delas:

  • O termo “equinócio” vem do latim “aequus” (igual) e “nox” (noite), refletindo a igualdade na duração da luz solar.
  • Durante o equinócio, o Sol nasce exatamente no ponto cardeal leste e se põe no oeste, um alinhamento que só ocorre duas vezes por ano.
  • A data do equinócio pode variar em diferentes fusos horários; em 2025, por exemplo, estados como Acre (fuso -5) registraram o início às 4h01 locais.
  • Aurora boreal e austral tornam-se mais visíveis perto dos equinócios, devido ao alinhamento dos polos magnéticos da Terra com o vento solar.

Esses aspectos tornam o equinócio não apenas um marco astronômico, mas também um evento de interesse cultural e científico em todo o mundo.

Como o outono afeta o cotidiano dos brasileiros

Com a chegada do outono, as temperaturas mais amenas trazem alívio para quem não aprecia o calor intenso do verão. Em cidades como São Paulo e Curitiba, os termômetros começam a registrar máximas mais baixas, enquanto os ventos aumentam, alterando a sensação térmica. A diminuição da umidade em algumas regiões, como o interior do Nordeste, pode intensificar problemas respiratórios, enquanto o aumento das chuvas no Sul exige ajustes na rotina, como o uso de guarda-chuvas e roupas mais quentes.

O turismo também sente os efeitos da estação, com destinos como Gramado, no Rio Grande do Sul, ganhando destaque pelas paisagens outonais e pelo clima fresco. A agricultura, por sua vez, adapta-se ao ritmo da natureza, com a colheita de verão dando lugar ao preparo para as culturas de inverno.

Variações regionais e adaptações à estação

No Nordeste, o outono não apresenta mudanças drásticas nas temperaturas, mas a redução das chuvas no semiárido facilita atividades agropecuárias que dependem de irrigação. Já no Centro-Oeste, o tempo seco é uma vantagem para os produtores de grãos, embora exija cuidados extras com a hidratação do solo. No Sul, a queda nas temperaturas e a possibilidade de geadas demandam estratégias como o uso de estufas para proteger cultivos sensíveis.

A diversidade climática do Brasil faz do outono uma estação de contrastes, com cada região enfrentando desafios e aproveitando oportunidades específicas. Enquanto o Norte mantém um clima equatorial estável, o Sul se aproxima das condições típicas de zonas temperadas, com folhas caindo e um visual que lembra o outono europeu.



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