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20 Mar 2025, Thu

Ranking dos países mais felizes do mundo é revelado – veja a posição do Brasil

Pessoas felizes


O Brasil alcançou um marco significativo no cenário internacional ao subir oito posições no ranking mundial da felicidade em 2025, ocupando agora o 36º lugar entre 147 nações avaliadas. Publicado em 19 de março, o relatório anual, conhecido como World Happiness Report, é elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com o instituto Gallup e a Universidade de Oxford. A lista considera indicadores como PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade de escolha, generosidade e percepção de corrupção. Enquanto a Finlândia mantém a liderança pelo oitavo ano consecutivo, países como México e Costa Rica surpreendem ao entrar no top 10, refletindo mudanças notáveis na percepção global de bem-estar.

A ascensão brasileira coloca o país como o segundo mais feliz da América do Sul, atrás apenas do Uruguai, que está em 29º lugar. Outros vizinhos, como Chile (45º) e Argentina (42º), também figuram entre os destaques regionais, mas o Brasil se consolida como um ponto positivo em meio a um continente marcado por desafios econômicos e sociais. Na América Latina, o avanço do México e da Costa Rica para o grupo dos dez primeiros evidencia uma tendência de fortalecimento da região no índice global, algo que especialistas atribuem a fatores como convivência familiar e políticas sociais.

No topo da lista, os países nórdicos seguem dominando, com Dinamarca, Islândia e Suécia acompanhando a Finlândia nas primeiras posições. Já o Afeganistão permanece na lanterna, em 147º, com dados que apontam uma situação especialmente crítica para as mulheres. O relatório deste ano trouxe ainda uma novidade: a inclusão de fatores como o impacto das refeições compartilhadas e o tamanho das famílias na percepção de felicidade, oferecendo uma visão mais ampla sobre o que torna uma sociedade satisfeita.

O que impulsiona a felicidade no Brasil e no mundo

A escalada do Brasil no ranking reflete melhorias em áreas-chave analisadas pelo World Happiness Report. Dados recentes mostram que o país tem avançado em expectativa de vida saudável, que atingiu 67,5 anos em 2024, segundo estimativas da ONU, e no fortalecimento do apoio social, com redes comunitárias mais sólidas em diversas regiões. Além disso, a percepção de corrupção, embora ainda um desafio, apresentou leve queda, influenciada por iniciativas de transparência governamental. Esses elementos, combinados com um PIB per capita que cresce gradualmente, ajudam a explicar o salto de oito posições em apenas um ano.

Na comparação global, a Finlândia, líder imbatível desde 2018, deve sua posição a um modelo robusto de bem-estar social. Lá, políticas públicas garantem equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, com jornadas flexíveis e acesso universal a saúde e educação. A Dinamarca, em segundo lugar, segue um caminho semelhante, enquanto a Islândia, terceira colocada, destaca-se pela igualdade de gênero e baixa desigualdade social. Já a entrada da Costa Rica e do México no top 10 surpreende por revelar como países com economias menos robustas podem priorizar qualidade de vida, especialmente por meio de laços familiares e comunitários.

No caso brasileiro, o avanço não apaga os desafios. Regiões como o Norte e o Nordeste ainda enfrentam índices de desigualdade elevados, o que limita uma ascensão ainda maior no ranking. Mesmo assim, o 36º lugar marca a melhor posição do país desde o início do relatório, em 2012, e sinaliza um momento de otimismo em meio a um cenário global de incertezas econômicas e climáticas.

Fatores curiosos que moldam o bem-estar global

Pela primeira vez, o relatório de 2025 destacou a influência de hábitos cotidianos na felicidade. Um dos pontos mais intrigantes é o impacto das refeições compartilhadas. Pessoas que jantam regularmente com amigos ou familiares relatam níveis mais altos de satisfação, enquanto comer sozinho está associado a uma queda no bem-estar. No Brasil, essa tendência pode ser observada em tradições como o almoço de domingo em família, que segue forte em muitas cidades.

Outro dado relevante é o tamanho das residências. Casas com quatro ou cinco moradores, comuns em países como México e nações europeias, foram identificadas como as mais felizes. Esse padrão reflete a importância do convívio para o apoio emocional, algo que também ressoa na cultura brasileira, onde famílias extensas frequentemente dividem o mesmo teto. Veja abaixo alguns fatores que influenciam a felicidade, segundo o relatório:

  • Refeições em grupo: aumentam a sensação de pertencimento.
  • Tamanho da família: residências médias (4-5 pessoas) são ideais.
  • Apoio social: redes de amigos e vizinhos elevam o bem-estar.
  • Liberdade de escolha: essencial para a percepção de controle sobre a vida.

Esses elementos mostram como aspectos simples do dia a dia podem ter um peso significativo na forma como as pessoas avaliam sua qualidade de vida.

Destaques regionais e surpresas no ranking

Entre os países sul-americanos, o Uruguai lidera em 29º lugar, impulsionado por uma economia estável e altos índices de igualdade social. O Brasil, em 36º, supera nações como Chile (45º) e Argentina (42º), que, apesar de avanços, enfrentam instabilidades econômicas recentes. Na América Latina como um todo, a Costa Rica (6º) e o México (10º) roubam a cena ao ingressar no top 10, algo inédito para a região. A Costa Rica, em particular, é reconhecida por seu foco em sustentabilidade e qualidade de vida, enquanto o México ganha pontos com a força de suas redes familiares.

No cenário global, os países nórdicos continuam intocáveis. A Finlândia, com uma pontuação de 7,9 em uma escala de 0 a 10, mantém uma vantagem confortável sobre a Dinamarca (7,6) e a Islândia (7,5). Fora da Europa, nações como Austrália (11º) e Nova Zelândia (12º) consolidam sua presença entre os mais felizes, beneficiadas por políticas de inclusão e alta qualidade de vida. Já os Estados Unidos, em 24º, registram uma leve queda, atribuída a polarizações sociais e desigualdades crescentes.

A lanterna do ranking, ocupada pelo Afeganistão, expõe uma realidade dura. Com uma pontuação de apenas 1,3, o país sofre com conflitos prolongados e crise humanitária, afetando especialmente as mulheres, que enfrentam restrições severas em educação e trabalho. Esse contraste entre o topo e a base da lista reforça as disparidades globais em bem-estar.

Cronograma da felicidade: como o ranking evoluiu

O World Happiness Report tem uma história de mais de uma década, acompanhando as oscilações na percepção de felicidade ao redor do mundo. No caso do Brasil, a trajetória mostra altos e baixos, mas com uma tendência de melhora nos últimos anos. Confira os marcos mais recentes da posição brasileira:

  • 2018: 28º lugar, beneficiado por um momento de otimismo econômico.
  • 2020: 32º lugar, impactado pela pandemia e instabilidade política.
  • 2024: 44º lugar, reflexo de desafios sociais e econômicos.
  • 2025: 36º lugar, com avanços em apoio social e saúde.

Globalmente, a Finlândia assumiu a liderança em 2018 e não saiu mais do topo, enquanto países como Costa Rica e México só agora despontam como protagonistas. O relatório, divulgado anualmente em março, coincide com o Dia Internacional da Felicidade, celebrado em 20 de março, e serve como base para políticas públicas em várias nações.

Lições dos países mais felizes para o Brasil

Observar os líderes do ranking oferece pistas sobre o que o Brasil poderia aprimorar. Na Finlândia, o equilíbrio entre trabalho e lazer é um pilar essencial, com jornadas que raramente excedem 35 horas semanais. A Dinamarca investe em educação gratuita e acessível, enquanto a Costa Rica prioriza a preservação ambiental, algo que atrai turistas e melhora a qualidade de vida local. Esses exemplos contrastam com os desafios brasileiros, como longas jornadas de trabalho e acesso desigual a serviços básicos.

Ainda assim, o país tem seus trunfos. A cultura de hospitalidade e o senso de comunidade, evidentes em festas populares e no apoio entre vizinhos, são pontos fortes que ecoam nos indicadores de apoio social do relatório. O avanço de oito posições em 2025 sugere que o Brasil está no caminho certo, mas especialistas apontam que reduzir desigualdades regionais e investir em saúde mental poderiam alçar o país a um patamar ainda mais alto nos próximos anos.



O Brasil alcançou um marco significativo no cenário internacional ao subir oito posições no ranking mundial da felicidade em 2025, ocupando agora o 36º lugar entre 147 nações avaliadas. Publicado em 19 de março, o relatório anual, conhecido como World Happiness Report, é elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com o instituto Gallup e a Universidade de Oxford. A lista considera indicadores como PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade de escolha, generosidade e percepção de corrupção. Enquanto a Finlândia mantém a liderança pelo oitavo ano consecutivo, países como México e Costa Rica surpreendem ao entrar no top 10, refletindo mudanças notáveis na percepção global de bem-estar.

A ascensão brasileira coloca o país como o segundo mais feliz da América do Sul, atrás apenas do Uruguai, que está em 29º lugar. Outros vizinhos, como Chile (45º) e Argentina (42º), também figuram entre os destaques regionais, mas o Brasil se consolida como um ponto positivo em meio a um continente marcado por desafios econômicos e sociais. Na América Latina, o avanço do México e da Costa Rica para o grupo dos dez primeiros evidencia uma tendência de fortalecimento da região no índice global, algo que especialistas atribuem a fatores como convivência familiar e políticas sociais.

No topo da lista, os países nórdicos seguem dominando, com Dinamarca, Islândia e Suécia acompanhando a Finlândia nas primeiras posições. Já o Afeganistão permanece na lanterna, em 147º, com dados que apontam uma situação especialmente crítica para as mulheres. O relatório deste ano trouxe ainda uma novidade: a inclusão de fatores como o impacto das refeições compartilhadas e o tamanho das famílias na percepção de felicidade, oferecendo uma visão mais ampla sobre o que torna uma sociedade satisfeita.

O que impulsiona a felicidade no Brasil e no mundo

A escalada do Brasil no ranking reflete melhorias em áreas-chave analisadas pelo World Happiness Report. Dados recentes mostram que o país tem avançado em expectativa de vida saudável, que atingiu 67,5 anos em 2024, segundo estimativas da ONU, e no fortalecimento do apoio social, com redes comunitárias mais sólidas em diversas regiões. Além disso, a percepção de corrupção, embora ainda um desafio, apresentou leve queda, influenciada por iniciativas de transparência governamental. Esses elementos, combinados com um PIB per capita que cresce gradualmente, ajudam a explicar o salto de oito posições em apenas um ano.

Na comparação global, a Finlândia, líder imbatível desde 2018, deve sua posição a um modelo robusto de bem-estar social. Lá, políticas públicas garantem equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, com jornadas flexíveis e acesso universal a saúde e educação. A Dinamarca, em segundo lugar, segue um caminho semelhante, enquanto a Islândia, terceira colocada, destaca-se pela igualdade de gênero e baixa desigualdade social. Já a entrada da Costa Rica e do México no top 10 surpreende por revelar como países com economias menos robustas podem priorizar qualidade de vida, especialmente por meio de laços familiares e comunitários.

No caso brasileiro, o avanço não apaga os desafios. Regiões como o Norte e o Nordeste ainda enfrentam índices de desigualdade elevados, o que limita uma ascensão ainda maior no ranking. Mesmo assim, o 36º lugar marca a melhor posição do país desde o início do relatório, em 2012, e sinaliza um momento de otimismo em meio a um cenário global de incertezas econômicas e climáticas.

Fatores curiosos que moldam o bem-estar global

Pela primeira vez, o relatório de 2025 destacou a influência de hábitos cotidianos na felicidade. Um dos pontos mais intrigantes é o impacto das refeições compartilhadas. Pessoas que jantam regularmente com amigos ou familiares relatam níveis mais altos de satisfação, enquanto comer sozinho está associado a uma queda no bem-estar. No Brasil, essa tendência pode ser observada em tradições como o almoço de domingo em família, que segue forte em muitas cidades.

Outro dado relevante é o tamanho das residências. Casas com quatro ou cinco moradores, comuns em países como México e nações europeias, foram identificadas como as mais felizes. Esse padrão reflete a importância do convívio para o apoio emocional, algo que também ressoa na cultura brasileira, onde famílias extensas frequentemente dividem o mesmo teto. Veja abaixo alguns fatores que influenciam a felicidade, segundo o relatório:

  • Refeições em grupo: aumentam a sensação de pertencimento.
  • Tamanho da família: residências médias (4-5 pessoas) são ideais.
  • Apoio social: redes de amigos e vizinhos elevam o bem-estar.
  • Liberdade de escolha: essencial para a percepção de controle sobre a vida.

Esses elementos mostram como aspectos simples do dia a dia podem ter um peso significativo na forma como as pessoas avaliam sua qualidade de vida.

Destaques regionais e surpresas no ranking

Entre os países sul-americanos, o Uruguai lidera em 29º lugar, impulsionado por uma economia estável e altos índices de igualdade social. O Brasil, em 36º, supera nações como Chile (45º) e Argentina (42º), que, apesar de avanços, enfrentam instabilidades econômicas recentes. Na América Latina como um todo, a Costa Rica (6º) e o México (10º) roubam a cena ao ingressar no top 10, algo inédito para a região. A Costa Rica, em particular, é reconhecida por seu foco em sustentabilidade e qualidade de vida, enquanto o México ganha pontos com a força de suas redes familiares.

No cenário global, os países nórdicos continuam intocáveis. A Finlândia, com uma pontuação de 7,9 em uma escala de 0 a 10, mantém uma vantagem confortável sobre a Dinamarca (7,6) e a Islândia (7,5). Fora da Europa, nações como Austrália (11º) e Nova Zelândia (12º) consolidam sua presença entre os mais felizes, beneficiadas por políticas de inclusão e alta qualidade de vida. Já os Estados Unidos, em 24º, registram uma leve queda, atribuída a polarizações sociais e desigualdades crescentes.

A lanterna do ranking, ocupada pelo Afeganistão, expõe uma realidade dura. Com uma pontuação de apenas 1,3, o país sofre com conflitos prolongados e crise humanitária, afetando especialmente as mulheres, que enfrentam restrições severas em educação e trabalho. Esse contraste entre o topo e a base da lista reforça as disparidades globais em bem-estar.

Cronograma da felicidade: como o ranking evoluiu

O World Happiness Report tem uma história de mais de uma década, acompanhando as oscilações na percepção de felicidade ao redor do mundo. No caso do Brasil, a trajetória mostra altos e baixos, mas com uma tendência de melhora nos últimos anos. Confira os marcos mais recentes da posição brasileira:

  • 2018: 28º lugar, beneficiado por um momento de otimismo econômico.
  • 2020: 32º lugar, impactado pela pandemia e instabilidade política.
  • 2024: 44º lugar, reflexo de desafios sociais e econômicos.
  • 2025: 36º lugar, com avanços em apoio social e saúde.

Globalmente, a Finlândia assumiu a liderança em 2018 e não saiu mais do topo, enquanto países como Costa Rica e México só agora despontam como protagonistas. O relatório, divulgado anualmente em março, coincide com o Dia Internacional da Felicidade, celebrado em 20 de março, e serve como base para políticas públicas em várias nações.

Lições dos países mais felizes para o Brasil

Observar os líderes do ranking oferece pistas sobre o que o Brasil poderia aprimorar. Na Finlândia, o equilíbrio entre trabalho e lazer é um pilar essencial, com jornadas que raramente excedem 35 horas semanais. A Dinamarca investe em educação gratuita e acessível, enquanto a Costa Rica prioriza a preservação ambiental, algo que atrai turistas e melhora a qualidade de vida local. Esses exemplos contrastam com os desafios brasileiros, como longas jornadas de trabalho e acesso desigual a serviços básicos.

Ainda assim, o país tem seus trunfos. A cultura de hospitalidade e o senso de comunidade, evidentes em festas populares e no apoio entre vizinhos, são pontos fortes que ecoam nos indicadores de apoio social do relatório. O avanço de oito posições em 2025 sugere que o Brasil está no caminho certo, mas especialistas apontam que reduzir desigualdades regionais e investir em saúde mental poderiam alçar o país a um patamar ainda mais alto nos próximos anos.



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