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21 Mar 2025, Fri

Saiba como o INSS ajustou o auxílio-doença e o auxílio-acidente para 2025

Auxilio Doença


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atualizou em 2025 as regras e os valores dos benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença e o auxílio-acidente, refletindo mudanças econômicas e demandas crescentes dos segurados. Com o reajuste do salário mínimo em 7,51% e a correção de 4,77% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), os benefícios alcançam novos patamares, impactando mais de 1,5 milhão de pedidos analisados no último ano. Este texto detalha as diferenças entre esses benefícios, os critérios de acesso e as novidades implementadas neste ano, oferecendo uma visão clara para quem depende do sistema previdenciário brasileiro.

Em 2025, o INSS processou um volume recorde de solicitações, impulsionado por fatores como o envelhecimento da população e o aumento de doenças ocupacionais. O auxílio-doença, agora consolidado como auxílio por incapacidade temporária após a Reforma da Previdência de 2019, segue como o mais requisitado, enquanto o auxílio-acidente ganha destaque por sua natureza indenizatória. Essas atualizações refletem um esforço para atender às necessidades dos trabalhadores, mas também geram dúvidas sobre elegibilidade e valores. A seguir, exploramos cada benefício com base nas regras vigentes e nas mudanças recentes.

Com o teto do INSS elevado para R$ 8.157,41 e o piso fixado em R$ 1.518, os segurados têm novas perspectivas financeiras. Além disso, ajustes nos procedimentos de perícia e a digitalização do atendimento via Meu INSS facilitam o acesso, mas exigem que os trabalhadores estejam atentos aos requisitos. Este guia reúne informações atualizadas para esclarecer como funcionam esses benefícios em 2025.

Como solicitar o auxílio-doença em 2025

O auxílio-doença é concedido a segurados do INSS que enfrentam incapacidade total e temporária para suas atividades laborais devido a doenças ou acidentes. Em 2025, o benefício teve seu valor mínimo ajustado para R$ 1.518, alinhado ao novo salário mínimo, enquanto o teto segue o limite de R$ 8.157,41, corrigido pelo INPC de 4,77%. Para ter direito, o trabalhador precisa comprovar a incapacidade por meio de perícia médica, estar filiado ao INSS e, em regra, ter contribuído por pelo menos 12 meses, exceto em casos de acidentes ou doenças graves.

A solicitação agora é majoritariamente digital, feita pelo site ou aplicativo Meu INSS. O segurado deve anexar laudos médicos, exames e atestados que demonstrem a condição e o impacto no trabalho, agendando a perícia em seguida. Para empregados, os primeiros 15 dias de afastamento são pagos pelo empregador, com o INSS assumindo a partir do 16º dia. Contribuintes individuais e facultativos recebem desde o primeiro dia. Em 2025, o INSS ampliou a capacidade de perícias remotas, reduzindo o tempo de espera em até 20% em algumas regiões, conforme dados recentes.

Doenças como transtornos mentais e lesões por esforço repetitivo (LER) continuam entre as principais causas de afastamento, e a lista de doenças graves que dispensam carência foi mantida, incluindo câncer e HIV. O benefício é pago durante o período estipulado pela perícia, podendo ser convertido em aposentadoria por invalidez se a incapacidade se tornar permanente. Cerca de 800 mil pessoas receberam o auxílio-doença em 2024, e a expectativa é de crescimento em 2025 com o aumento da formalização trabalhista.

Entenda o auxílio-acidente e suas mudanças

O auxílio-acidente é um benefício indenizatório para segurados que sofreram acidentes e ficaram com sequelas permanentes que reduzem sua capacidade de trabalho. Em 2025, seu valor é calculado como 50% da média dos salários de contribuição desde 1994, podendo ficar abaixo do salário mínimo, com o teto em R$ 8.157,41. Diferente do auxílio-doença, ele não exige afastamento do trabalho e é exclusivo para empregados (urbanos, rurais ou domésticos), trabalhadores avulsos e segurados especiais, como agricultores familiares.

Para obtê-lo, o segurado deve comprovar o nexo causal entre o acidente e a sequela por meio de documentos médicos e perícia do INSS. Não há carência mínima: basta estar filiado ao INSS na data do acidente. Em 2025, o INSS revisou cerca de 50 mil auxílios-acidente pagos desde 2020, ajustando valores com base no INPC, com depósitos previstos a partir de abril. Um exemplo típico é o de um operador de máquinas que perde um dedo e continua trabalhando com limitações, recebendo o benefício como complemento ao salário.

A natureza vitalícia do auxílio-acidente segue intacta, encerrando-se apenas com a aposentadoria ou falecimento. Em 2024, foram concedidos cerca de 150 mil benefícios desse tipo, e a tendência é de aumento em 2025, especialmente em setores de risco como construção e transporte. A digitalização também agilizou os pedidos, mas negativas iniciais ainda levam muitos casos à Justiça, com 30% dos pedidos rejeitados administrativamente no último ano.

Diferenças atualizadas entre os benefícios

O auxílio-doença e o auxílio-acidente têm propósitos distintos em 2025. O primeiro substitui a renda durante um afastamento temporário, exigindo incapacidade total e, em regra, 12 meses de carência, enquanto o segundo compensa sequelas permanentes sem necessidade de pausa no trabalho ou carência. O auxílio-doença abrange todos os segurados do INSS, mas o auxílio-acidente exclui contribuintes individuais e facultativos, focando em categorias específicas.

Valores e duração também divergem. O auxílio-doença paga 91% do salário de benefício, com piso de R$ 1.518, e termina com a recuperação ou conversão em outro benefício. Já o auxílio-acidente oferece 50% da média salarial, sem piso mínimo, e é pago até a aposentadoria. Em 2025, o INSS passou a permitir revisões retroativas de ambos os benefícios, beneficiando segurados com pagamentos atrasados a partir de abril, conforme anunciado em março.

A possibilidade de acumular os dois benefícios permanece. Um trabalhador que sofre um acidente, recebe o auxílio-doença durante a recuperação e depois fica com sequelas pode migrar para o auxílio-acidente. Essa flexibilidade é essencial em um cenário onde acidentes de trabalho cresceram 8% em 2024, segundo estimativas recentes, refletindo os desafios de segurança ocupacional no Brasil.

Passo a passo para aprovação em 2025

Garantir a aprovação de um benefício exige organização. Para o auxílio-doença, o segurado deve:

  • Reunir laudos médicos atualizados e detalhados.
  • Agendar a perícia pelo Meu INSS ou telefone 135.
  • Comparecer à avaliação com todos os documentos. No auxílio-acidente, é crucial apresentar provas do acidente, como a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), além de exames que mostrem a sequela. Em 2025, o INSS reforçou a exigência de documentação clara, reduzindo fraudes, mas aumentando a rejeição inicial em 5% em relação a 2024.

A perícia remota, expandida neste ano, usa videoconferência em casos específicos, como áreas rurais, enquanto a presencial segue predominante nas cidades. Cerca de 40% dos pedidos de auxílio-acidente ainda vão à Justiça após negativas, um número que o INSS busca reduzir com campanhas de orientação. Manter contribuições em dia ou estar no período de graça continua essencial para ambos os benefícios.

Calendário de pagamentos para 2025

Os pagamentos do INSS em 2025 seguem um cronograma baseado no número final do benefício. Para valores até R$ 1.518, os depósitos ocorrem entre 27 de março e 8 de abril, enquanto benefícios acima disso são pagos de 1º a 8 de abril. Confira exemplos:

  • Final 1: 27 de março (até R$ 1.518) ou 1º de abril (acima).
  • Final 5: 31 de março ou 5 de abril.
  • Final 0: 8 de abril para ambos. Ajustes pelo INPC começaram em fevereiro, e revisões retroativas do auxílio-acidente entram em abril, conforme divulgado em março de 2025.

Impactos sociais dos ajustes

Os benefícios por incapacidade seguem como pilares da proteção social. O auxílio-doença amparou mais de 850 mil pessoas em 2024, com projeção de 900 mil em 2025, refletindo o aumento de transtornos mentais e doenças crônicas. Já o auxílio-acidente, com 160 mil concessões previstas para este ano, é vital para trabalhadores em setores perigosos, como a construção, que registrou 15% mais acidentes em 2024.

Esses recursos evitam a queda na pobreza para muitos brasileiros, especialmente em regiões como Nordeste e Norte, onde a informalidade é alta. Em 2025, o INSS lançou um programa piloto de reabilitação profissional, visando reintegrar 10 mil beneficiários do auxílio-doença ao mercado, com resultados esperados para 2026.

Números que revelam a importância

Em 2024, o INSS analisou 1,6 milhão de pedidos de benefícios por incapacidade, um aumento de 12% em relação a 2023. O auxílio-doença respondeu por 55% das concessões, enquanto o auxílio-acidente ficou com 10%. Regiões como Sudeste (40%) e Sul (20%) concentram a maioria dos pedidos, refletindo maior formalização. Acidentes de trânsito e quedas lideram as causas do auxílio-acidente, enquanto LER e depressão dominam o auxílio-doença, evidenciando os desafios de saúde ocupacional em 2025.



O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atualizou em 2025 as regras e os valores dos benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença e o auxílio-acidente, refletindo mudanças econômicas e demandas crescentes dos segurados. Com o reajuste do salário mínimo em 7,51% e a correção de 4,77% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), os benefícios alcançam novos patamares, impactando mais de 1,5 milhão de pedidos analisados no último ano. Este texto detalha as diferenças entre esses benefícios, os critérios de acesso e as novidades implementadas neste ano, oferecendo uma visão clara para quem depende do sistema previdenciário brasileiro.

Em 2025, o INSS processou um volume recorde de solicitações, impulsionado por fatores como o envelhecimento da população e o aumento de doenças ocupacionais. O auxílio-doença, agora consolidado como auxílio por incapacidade temporária após a Reforma da Previdência de 2019, segue como o mais requisitado, enquanto o auxílio-acidente ganha destaque por sua natureza indenizatória. Essas atualizações refletem um esforço para atender às necessidades dos trabalhadores, mas também geram dúvidas sobre elegibilidade e valores. A seguir, exploramos cada benefício com base nas regras vigentes e nas mudanças recentes.

Com o teto do INSS elevado para R$ 8.157,41 e o piso fixado em R$ 1.518, os segurados têm novas perspectivas financeiras. Além disso, ajustes nos procedimentos de perícia e a digitalização do atendimento via Meu INSS facilitam o acesso, mas exigem que os trabalhadores estejam atentos aos requisitos. Este guia reúne informações atualizadas para esclarecer como funcionam esses benefícios em 2025.

Como solicitar o auxílio-doença em 2025

O auxílio-doença é concedido a segurados do INSS que enfrentam incapacidade total e temporária para suas atividades laborais devido a doenças ou acidentes. Em 2025, o benefício teve seu valor mínimo ajustado para R$ 1.518, alinhado ao novo salário mínimo, enquanto o teto segue o limite de R$ 8.157,41, corrigido pelo INPC de 4,77%. Para ter direito, o trabalhador precisa comprovar a incapacidade por meio de perícia médica, estar filiado ao INSS e, em regra, ter contribuído por pelo menos 12 meses, exceto em casos de acidentes ou doenças graves.

A solicitação agora é majoritariamente digital, feita pelo site ou aplicativo Meu INSS. O segurado deve anexar laudos médicos, exames e atestados que demonstrem a condição e o impacto no trabalho, agendando a perícia em seguida. Para empregados, os primeiros 15 dias de afastamento são pagos pelo empregador, com o INSS assumindo a partir do 16º dia. Contribuintes individuais e facultativos recebem desde o primeiro dia. Em 2025, o INSS ampliou a capacidade de perícias remotas, reduzindo o tempo de espera em até 20% em algumas regiões, conforme dados recentes.

Doenças como transtornos mentais e lesões por esforço repetitivo (LER) continuam entre as principais causas de afastamento, e a lista de doenças graves que dispensam carência foi mantida, incluindo câncer e HIV. O benefício é pago durante o período estipulado pela perícia, podendo ser convertido em aposentadoria por invalidez se a incapacidade se tornar permanente. Cerca de 800 mil pessoas receberam o auxílio-doença em 2024, e a expectativa é de crescimento em 2025 com o aumento da formalização trabalhista.

Entenda o auxílio-acidente e suas mudanças

O auxílio-acidente é um benefício indenizatório para segurados que sofreram acidentes e ficaram com sequelas permanentes que reduzem sua capacidade de trabalho. Em 2025, seu valor é calculado como 50% da média dos salários de contribuição desde 1994, podendo ficar abaixo do salário mínimo, com o teto em R$ 8.157,41. Diferente do auxílio-doença, ele não exige afastamento do trabalho e é exclusivo para empregados (urbanos, rurais ou domésticos), trabalhadores avulsos e segurados especiais, como agricultores familiares.

Para obtê-lo, o segurado deve comprovar o nexo causal entre o acidente e a sequela por meio de documentos médicos e perícia do INSS. Não há carência mínima: basta estar filiado ao INSS na data do acidente. Em 2025, o INSS revisou cerca de 50 mil auxílios-acidente pagos desde 2020, ajustando valores com base no INPC, com depósitos previstos a partir de abril. Um exemplo típico é o de um operador de máquinas que perde um dedo e continua trabalhando com limitações, recebendo o benefício como complemento ao salário.

A natureza vitalícia do auxílio-acidente segue intacta, encerrando-se apenas com a aposentadoria ou falecimento. Em 2024, foram concedidos cerca de 150 mil benefícios desse tipo, e a tendência é de aumento em 2025, especialmente em setores de risco como construção e transporte. A digitalização também agilizou os pedidos, mas negativas iniciais ainda levam muitos casos à Justiça, com 30% dos pedidos rejeitados administrativamente no último ano.

Diferenças atualizadas entre os benefícios

O auxílio-doença e o auxílio-acidente têm propósitos distintos em 2025. O primeiro substitui a renda durante um afastamento temporário, exigindo incapacidade total e, em regra, 12 meses de carência, enquanto o segundo compensa sequelas permanentes sem necessidade de pausa no trabalho ou carência. O auxílio-doença abrange todos os segurados do INSS, mas o auxílio-acidente exclui contribuintes individuais e facultativos, focando em categorias específicas.

Valores e duração também divergem. O auxílio-doença paga 91% do salário de benefício, com piso de R$ 1.518, e termina com a recuperação ou conversão em outro benefício. Já o auxílio-acidente oferece 50% da média salarial, sem piso mínimo, e é pago até a aposentadoria. Em 2025, o INSS passou a permitir revisões retroativas de ambos os benefícios, beneficiando segurados com pagamentos atrasados a partir de abril, conforme anunciado em março.

A possibilidade de acumular os dois benefícios permanece. Um trabalhador que sofre um acidente, recebe o auxílio-doença durante a recuperação e depois fica com sequelas pode migrar para o auxílio-acidente. Essa flexibilidade é essencial em um cenário onde acidentes de trabalho cresceram 8% em 2024, segundo estimativas recentes, refletindo os desafios de segurança ocupacional no Brasil.

Passo a passo para aprovação em 2025

Garantir a aprovação de um benefício exige organização. Para o auxílio-doença, o segurado deve:

  • Reunir laudos médicos atualizados e detalhados.
  • Agendar a perícia pelo Meu INSS ou telefone 135.
  • Comparecer à avaliação com todos os documentos. No auxílio-acidente, é crucial apresentar provas do acidente, como a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), além de exames que mostrem a sequela. Em 2025, o INSS reforçou a exigência de documentação clara, reduzindo fraudes, mas aumentando a rejeição inicial em 5% em relação a 2024.

A perícia remota, expandida neste ano, usa videoconferência em casos específicos, como áreas rurais, enquanto a presencial segue predominante nas cidades. Cerca de 40% dos pedidos de auxílio-acidente ainda vão à Justiça após negativas, um número que o INSS busca reduzir com campanhas de orientação. Manter contribuições em dia ou estar no período de graça continua essencial para ambos os benefícios.

Calendário de pagamentos para 2025

Os pagamentos do INSS em 2025 seguem um cronograma baseado no número final do benefício. Para valores até R$ 1.518, os depósitos ocorrem entre 27 de março e 8 de abril, enquanto benefícios acima disso são pagos de 1º a 8 de abril. Confira exemplos:

  • Final 1: 27 de março (até R$ 1.518) ou 1º de abril (acima).
  • Final 5: 31 de março ou 5 de abril.
  • Final 0: 8 de abril para ambos. Ajustes pelo INPC começaram em fevereiro, e revisões retroativas do auxílio-acidente entram em abril, conforme divulgado em março de 2025.

Impactos sociais dos ajustes

Os benefícios por incapacidade seguem como pilares da proteção social. O auxílio-doença amparou mais de 850 mil pessoas em 2024, com projeção de 900 mil em 2025, refletindo o aumento de transtornos mentais e doenças crônicas. Já o auxílio-acidente, com 160 mil concessões previstas para este ano, é vital para trabalhadores em setores perigosos, como a construção, que registrou 15% mais acidentes em 2024.

Esses recursos evitam a queda na pobreza para muitos brasileiros, especialmente em regiões como Nordeste e Norte, onde a informalidade é alta. Em 2025, o INSS lançou um programa piloto de reabilitação profissional, visando reintegrar 10 mil beneficiários do auxílio-doença ao mercado, com resultados esperados para 2026.

Números que revelam a importância

Em 2024, o INSS analisou 1,6 milhão de pedidos de benefícios por incapacidade, um aumento de 12% em relação a 2023. O auxílio-doença respondeu por 55% das concessões, enquanto o auxílio-acidente ficou com 10%. Regiões como Sudeste (40%) e Sul (20%) concentram a maioria dos pedidos, refletindo maior formalização. Acidentes de trânsito e quedas lideram as causas do auxílio-acidente, enquanto LER e depressão dominam o auxílio-doença, evidenciando os desafios de saúde ocupacional em 2025.



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