A taxa Selic, referência para os juros no Brasil, atingiu 14,25% ao ano em março de 2025, consolidando uma trajetória de alta iniciada em setembro de 2024, quando estava em 10,25%. Esse ajuste, conduzido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, visa frear a inflação, mas tem como efeito colateral o encarecimento do crédito no país. Um levantamento detalhado revelou que sete das oito principais linhas de crédito pessoal sofreram aumento nas taxas de juros entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, com destaque para o crédito pessoal não consignado, que saltou de 67,75% para 78,87% ao ano. Em contrapartida, o parcelado do cartão de crédito, uma das opções mais custosas, apresentou leve redução, caindo de 178,8% para 175,7%. Esse cenário desafia consumidores a buscar alternativas mais baratas em um momento de pressão econômica.
O aumento da Selic reflete uma resposta às pressões inflacionárias que persistem desde o ano passado, afetando diretamente o custo de empréstimos e financiamentos. Modalidades sem garantias, como o crédito pessoal não consignado e o cheque especial, são as mais impactadas, enquanto linhas com segurança, como o consignado, registram altas menos expressivas. A introdução do novo consignado privado em 2025, que facilita o acesso de trabalhadores formais a taxas menores, promete mudar o perfil de uso do crédito, mas também pode pressionar ainda mais os custos das opções sem garantia.
Para os brasileiros, entender essas mudanças é essencial para tomar decisões financeiras acertadas. A alta dos juros não é uniforme, e cada linha de crédito responde de maneira distinta ao ciclo de aperto monetário. Enquanto algumas modalidades seguem proibitivas, outras, como o parcelado do cartão, mostram sinais de alívio, ainda que insuficientes para torná-las acessíveis.
Crédito sem garantia lidera alta de juros
Entre as linhas de crédito analisadas, o crédito pessoal não consignado se destaca como a que mais encareceu. Dados do Banco Central mostram que os juros médios dessa modalidade passaram de 67,75% ao ano em outubro de 2024 para 78,87% em janeiro de 2025, um aumento de mais de 11 pontos percentuais em poucos meses. Esse encarecimento está ligado à ausência de garantias, como o desconto em folha de pagamento, o que eleva o risco para os bancos e, consequentemente, as taxas cobradas dos clientes. Em um contexto de Selic alta, essa linha se torna ainda mais sensível às condições econômicas.
A reformulação do consignado privado, lançada neste ano, pode intensificar essa tendência. Agora, trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos e rurais, podem contratar crédito diretamente pela Carteira de Trabalho Digital, sem depender de convênios entre empresas e bancos. Com taxas mais competitivas, essa modalidade deve atrair quem antes recorria ao crédito não consignado, deixando esta última linha voltada majoritariamente para trabalhadores informais, cujo perfil de risco é maior. Especialistas preveem que os juros do crédito sem garantia podem superar 80% ao ano ainda em 2025, caso essa migração se consolide.
Outras linhas também registraram altas, mas em menor escala. O cheque especial, conhecido por suas taxas elevadas, passou de 145,87% para 147,10% ao ano, enquanto o consignado do setor privado subiu de 36,79% para 41,01%. Já o consignado do setor público foi de 22,13% para 24,16%, e o do INSS, de 21,56% para 23,73%. Esses ajustes refletem a adaptação do mercado ao novo patamar da Selic, mas evidenciam que as linhas com garantias permanecem mais resilientes.
Cartão de crédito barateia contra a corrente
Diferente da tendência geral, o parcelado do cartão de crédito registrou uma queda nos juros, ainda que modesta. Entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, a taxa média caiu de 178,8% para 175,7% ao ano, oferecendo um alívio em uma das linhas mais caras do mercado. Esse movimento é atribuído ao aumento da concorrência entre bancos e fintechs, além de medidas governamentais implementadas em 2024, como a limitação dos juros do rotativo e do parcelamento a 100% do valor original da dívida. Essas mudanças forçaram ajustes nas políticas de cobrança, beneficiando parcialmente os consumidores.
Apesar da redução, os juros do cartão seguem exorbitantes, com variações extremas entre instituições: enquanto algumas oferecem taxas de 34%, outras chegam a 700%. Essa disparidade torna a média de 175,7% pouco representativa da realidade enfrentada por muitos usuários. O cheque especial, por sua vez, manteve-se estável em patamares altos, reforçando a necessidade de cautela com essas linhas de fácil acesso, frequentemente usadas por quem já enfrenta dificuldades financeiras.
A acessibilidade dessas modalidades é um fator agravante. Tanto o cartão de crédito quanto o cheque especial atraem consumidores em situações de emergência, mas o alto risco de inadimplência associado a esses clientes justifica as taxas elevadas. A recomendação é buscar alternativas com garantias, como o consignado, para evitar o ciclo de endividamento que essas opções podem gerar.
Como a Selic remodela o mercado de crédito
A alta da Selic impacta cada linha de crédito de forma distinta, criando um cenário complexo para os consumidores em 2025. Além do crédito não consignado e do cartão de crédito, outras modalidades também foram afetadas. Os juros para aquisição de veículos subiram de 23% para 24,31% ao ano, enquanto a compra de outros bens viu um aumento mais significativo, de 32,92% para 36,71%. Já o consignado do INSS, voltado a aposentados e pensionistas, passou de 21,56% para 23,73%, mantendo-se como uma das opções mais baratas disponíveis.
O nível de garantia exigido por cada linha explica boa parte dessas variações. Modalidades como o consignado, que contam com desconto direto na folha ou benefício, oferecem segurança aos bancos, resultando em taxas menores. Por outro lado, o cheque especial e o crédito não consignado, sem essa proteção, refletem o risco elevado com juros mais altos. A Selic em 14,25% amplifica essa dinâmica, tornando o crédito mais caro especialmente para quem não pode oferecer garantias.
A concorrência no setor financeiro também desempenha um papel. A entrada de fintechs e a digitalização dos serviços bancários têm forçado algumas instituições a rever suas taxas, como no caso do cartão de crédito. Mesmo assim, o encarecimento predomina, e os consumidores precisam avaliar cuidadosamente as condições oferecidas por cada banco antes de contratar um empréstimo.
Novo consignado privado transforma acesso ao crédito
Introduzido em 2025, o novo consignado privado está mudando o mercado de empréstimos no Brasil. Ao eliminar a necessidade de convênios entre empresas e bancos, a modalidade permite que trabalhadores com carteira assinada contratem crédito diretamente, ampliando o acesso a taxas mais baixas. Isso beneficia especialmente empregados de pequenas empresas, domésticos e rurais, que antes dependiam de linhas mais caras, como o crédito pessoal não consignado.
Os dados mostram que os juros do consignado privado subiram de 36,79% para 41,01% entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, mas ainda assim permanecem bem abaixo das taxas do crédito sem garantia. Essa diferença deve incentivar uma migração de clientes, reduzindo a demanda por opções mais custosas e pressionando os bancos a ajustar suas estratégias. Para os trabalhadores formais, é uma oportunidade de escapar dos juros altos, enquanto os informais podem enfrentar condições ainda mais restritivas no futuro.
A implementação do novo consignado também traz desafios. O aumento no volume de empréstimos exige uma análise de risco mais rigorosa para evitar inadimplência, especialmente em um cenário de Selic elevada. Ainda assim, a modalidade é vista como um avanço na democratização do crédito, oferecendo uma alternativa viável em tempos de juros altos.
Marcos da alta da Selic em 2024 e 2025
A trajetória ascendente da Selic começou em 2024 e segue moldando o cenário econômico em 2025. Veja os principais momentos desse ciclo:
- Setembro de 2024: Taxa sobe de 10,25% para 10,75%, marcando o início do aperto monetário.
- Outubro de 2024: Selic avança para 11,25%, com inflação ainda em alta.
- Dezembro de 2024: Novo ajuste eleva a taxa a 13,25%, sinalizando continuidade.
- Março de 2025: Copom define Selic em 14,25%, o maior nível do ciclo até agora.
Esses aumentos refletem a estratégia do Banco Central para conter a inflação, mas impactam diretamente o custo do crédito no país.
Estratégias para driblar os juros altos
Em um cenário de Selic a 14,25%, evitar os custos elevados do crédito exige planejamento. Confira algumas dicas práticas:
- Opte pelo consignado: Linhas com desconto em folha, como o consignado do INSS ou privado, têm taxas mais acessíveis.
- Fuja do cheque especial: Com juros acima de 147%, use apenas em emergências.
- Compare ofertas: Bancos e fintechs competem por clientes, o que pode resultar em condições melhores.
- Renegocie dívidas: Substitua débitos caros, como os do cartão, por opções mais baratas.
Essas ações ajudam a minimizar o impacto dos juros altos no orçamento pessoal.
Perspectivas para o crédito em 2025
Com a Selic em 14,25%, o mercado de crédito deve permanecer desafiador ao longo de 2025. O Banco Central sinaliza que novos ajustes na taxa, se houver, serão de menor magnitude, dependendo da evolução da inflação. Para os consumidores, isso indica que os juros dos empréstimos não devem recuar no curto prazo, especialmente nas linhas de maior risco, como o crédito não consignado, que pode atingir níveis ainda mais altos se a demanda por crédito informal crescer.
O novo consignado privado, por outro lado, traz um alento. Sua expansão ao longo do ano deve consolidar a modalidade como uma alternativa acessível para trabalhadores formais, potencialmente reduzindo a dependência de linhas caras. A competição entre bancos e fintechs também pode gerar ajustes pontuais, como no cartão de crédito, mas o cenário geral segue de cautela.
Para quem precisa de crédito, a prioridade é evitar armadilhas como o cheque especial e o cartão de crédito parcelado. Comparar condições e buscar linhas com garantias continua sendo a melhor estratégia para enfrentar o ambiente de juros altos sem comprometer as finanças.

A taxa Selic, referência para os juros no Brasil, atingiu 14,25% ao ano em março de 2025, consolidando uma trajetória de alta iniciada em setembro de 2024, quando estava em 10,25%. Esse ajuste, conduzido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, visa frear a inflação, mas tem como efeito colateral o encarecimento do crédito no país. Um levantamento detalhado revelou que sete das oito principais linhas de crédito pessoal sofreram aumento nas taxas de juros entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, com destaque para o crédito pessoal não consignado, que saltou de 67,75% para 78,87% ao ano. Em contrapartida, o parcelado do cartão de crédito, uma das opções mais custosas, apresentou leve redução, caindo de 178,8% para 175,7%. Esse cenário desafia consumidores a buscar alternativas mais baratas em um momento de pressão econômica.
O aumento da Selic reflete uma resposta às pressões inflacionárias que persistem desde o ano passado, afetando diretamente o custo de empréstimos e financiamentos. Modalidades sem garantias, como o crédito pessoal não consignado e o cheque especial, são as mais impactadas, enquanto linhas com segurança, como o consignado, registram altas menos expressivas. A introdução do novo consignado privado em 2025, que facilita o acesso de trabalhadores formais a taxas menores, promete mudar o perfil de uso do crédito, mas também pode pressionar ainda mais os custos das opções sem garantia.
Para os brasileiros, entender essas mudanças é essencial para tomar decisões financeiras acertadas. A alta dos juros não é uniforme, e cada linha de crédito responde de maneira distinta ao ciclo de aperto monetário. Enquanto algumas modalidades seguem proibitivas, outras, como o parcelado do cartão, mostram sinais de alívio, ainda que insuficientes para torná-las acessíveis.
Crédito sem garantia lidera alta de juros
Entre as linhas de crédito analisadas, o crédito pessoal não consignado se destaca como a que mais encareceu. Dados do Banco Central mostram que os juros médios dessa modalidade passaram de 67,75% ao ano em outubro de 2024 para 78,87% em janeiro de 2025, um aumento de mais de 11 pontos percentuais em poucos meses. Esse encarecimento está ligado à ausência de garantias, como o desconto em folha de pagamento, o que eleva o risco para os bancos e, consequentemente, as taxas cobradas dos clientes. Em um contexto de Selic alta, essa linha se torna ainda mais sensível às condições econômicas.
A reformulação do consignado privado, lançada neste ano, pode intensificar essa tendência. Agora, trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos e rurais, podem contratar crédito diretamente pela Carteira de Trabalho Digital, sem depender de convênios entre empresas e bancos. Com taxas mais competitivas, essa modalidade deve atrair quem antes recorria ao crédito não consignado, deixando esta última linha voltada majoritariamente para trabalhadores informais, cujo perfil de risco é maior. Especialistas preveem que os juros do crédito sem garantia podem superar 80% ao ano ainda em 2025, caso essa migração se consolide.
Outras linhas também registraram altas, mas em menor escala. O cheque especial, conhecido por suas taxas elevadas, passou de 145,87% para 147,10% ao ano, enquanto o consignado do setor privado subiu de 36,79% para 41,01%. Já o consignado do setor público foi de 22,13% para 24,16%, e o do INSS, de 21,56% para 23,73%. Esses ajustes refletem a adaptação do mercado ao novo patamar da Selic, mas evidenciam que as linhas com garantias permanecem mais resilientes.
Cartão de crédito barateia contra a corrente
Diferente da tendência geral, o parcelado do cartão de crédito registrou uma queda nos juros, ainda que modesta. Entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, a taxa média caiu de 178,8% para 175,7% ao ano, oferecendo um alívio em uma das linhas mais caras do mercado. Esse movimento é atribuído ao aumento da concorrência entre bancos e fintechs, além de medidas governamentais implementadas em 2024, como a limitação dos juros do rotativo e do parcelamento a 100% do valor original da dívida. Essas mudanças forçaram ajustes nas políticas de cobrança, beneficiando parcialmente os consumidores.
Apesar da redução, os juros do cartão seguem exorbitantes, com variações extremas entre instituições: enquanto algumas oferecem taxas de 34%, outras chegam a 700%. Essa disparidade torna a média de 175,7% pouco representativa da realidade enfrentada por muitos usuários. O cheque especial, por sua vez, manteve-se estável em patamares altos, reforçando a necessidade de cautela com essas linhas de fácil acesso, frequentemente usadas por quem já enfrenta dificuldades financeiras.
A acessibilidade dessas modalidades é um fator agravante. Tanto o cartão de crédito quanto o cheque especial atraem consumidores em situações de emergência, mas o alto risco de inadimplência associado a esses clientes justifica as taxas elevadas. A recomendação é buscar alternativas com garantias, como o consignado, para evitar o ciclo de endividamento que essas opções podem gerar.
Como a Selic remodela o mercado de crédito
A alta da Selic impacta cada linha de crédito de forma distinta, criando um cenário complexo para os consumidores em 2025. Além do crédito não consignado e do cartão de crédito, outras modalidades também foram afetadas. Os juros para aquisição de veículos subiram de 23% para 24,31% ao ano, enquanto a compra de outros bens viu um aumento mais significativo, de 32,92% para 36,71%. Já o consignado do INSS, voltado a aposentados e pensionistas, passou de 21,56% para 23,73%, mantendo-se como uma das opções mais baratas disponíveis.
O nível de garantia exigido por cada linha explica boa parte dessas variações. Modalidades como o consignado, que contam com desconto direto na folha ou benefício, oferecem segurança aos bancos, resultando em taxas menores. Por outro lado, o cheque especial e o crédito não consignado, sem essa proteção, refletem o risco elevado com juros mais altos. A Selic em 14,25% amplifica essa dinâmica, tornando o crédito mais caro especialmente para quem não pode oferecer garantias.
A concorrência no setor financeiro também desempenha um papel. A entrada de fintechs e a digitalização dos serviços bancários têm forçado algumas instituições a rever suas taxas, como no caso do cartão de crédito. Mesmo assim, o encarecimento predomina, e os consumidores precisam avaliar cuidadosamente as condições oferecidas por cada banco antes de contratar um empréstimo.
Novo consignado privado transforma acesso ao crédito
Introduzido em 2025, o novo consignado privado está mudando o mercado de empréstimos no Brasil. Ao eliminar a necessidade de convênios entre empresas e bancos, a modalidade permite que trabalhadores com carteira assinada contratem crédito diretamente, ampliando o acesso a taxas mais baixas. Isso beneficia especialmente empregados de pequenas empresas, domésticos e rurais, que antes dependiam de linhas mais caras, como o crédito pessoal não consignado.
Os dados mostram que os juros do consignado privado subiram de 36,79% para 41,01% entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, mas ainda assim permanecem bem abaixo das taxas do crédito sem garantia. Essa diferença deve incentivar uma migração de clientes, reduzindo a demanda por opções mais custosas e pressionando os bancos a ajustar suas estratégias. Para os trabalhadores formais, é uma oportunidade de escapar dos juros altos, enquanto os informais podem enfrentar condições ainda mais restritivas no futuro.
A implementação do novo consignado também traz desafios. O aumento no volume de empréstimos exige uma análise de risco mais rigorosa para evitar inadimplência, especialmente em um cenário de Selic elevada. Ainda assim, a modalidade é vista como um avanço na democratização do crédito, oferecendo uma alternativa viável em tempos de juros altos.
Marcos da alta da Selic em 2024 e 2025
A trajetória ascendente da Selic começou em 2024 e segue moldando o cenário econômico em 2025. Veja os principais momentos desse ciclo:
- Setembro de 2024: Taxa sobe de 10,25% para 10,75%, marcando o início do aperto monetário.
- Outubro de 2024: Selic avança para 11,25%, com inflação ainda em alta.
- Dezembro de 2024: Novo ajuste eleva a taxa a 13,25%, sinalizando continuidade.
- Março de 2025: Copom define Selic em 14,25%, o maior nível do ciclo até agora.
Esses aumentos refletem a estratégia do Banco Central para conter a inflação, mas impactam diretamente o custo do crédito no país.
Estratégias para driblar os juros altos
Em um cenário de Selic a 14,25%, evitar os custos elevados do crédito exige planejamento. Confira algumas dicas práticas:
- Opte pelo consignado: Linhas com desconto em folha, como o consignado do INSS ou privado, têm taxas mais acessíveis.
- Fuja do cheque especial: Com juros acima de 147%, use apenas em emergências.
- Compare ofertas: Bancos e fintechs competem por clientes, o que pode resultar em condições melhores.
- Renegocie dívidas: Substitua débitos caros, como os do cartão, por opções mais baratas.
Essas ações ajudam a minimizar o impacto dos juros altos no orçamento pessoal.
Perspectivas para o crédito em 2025
Com a Selic em 14,25%, o mercado de crédito deve permanecer desafiador ao longo de 2025. O Banco Central sinaliza que novos ajustes na taxa, se houver, serão de menor magnitude, dependendo da evolução da inflação. Para os consumidores, isso indica que os juros dos empréstimos não devem recuar no curto prazo, especialmente nas linhas de maior risco, como o crédito não consignado, que pode atingir níveis ainda mais altos se a demanda por crédito informal crescer.
O novo consignado privado, por outro lado, traz um alento. Sua expansão ao longo do ano deve consolidar a modalidade como uma alternativa acessível para trabalhadores formais, potencialmente reduzindo a dependência de linhas caras. A competição entre bancos e fintechs também pode gerar ajustes pontuais, como no cartão de crédito, mas o cenário geral segue de cautela.
Para quem precisa de crédito, a prioridade é evitar armadilhas como o cheque especial e o cartão de crédito parcelado. Comparar condições e buscar linhas com garantias continua sendo a melhor estratégia para enfrentar o ambiente de juros altos sem comprometer as finanças.
