A felicidade global ganhou novos contornos em 2025, com o Brasil alcançando a 36ª posição no ranking anual da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado na quarta-feira, 19 de março. O país subiu oito posições em relação ao ano anterior, consolidando-se como o segundo sul-americano mais bem colocado na lista, atrás apenas do Uruguai. Liderando pelo oitavo ano consecutivo, a Finlândia mantém o título de nação mais feliz do mundo, enquanto países nórdicos continuam dominando as primeiras colocações. O relatório, elaborado em parceria com o instituto Gallup e a Universidade de Oxford, avalia fatores como PIB per capita, expectativa de vida, apoio social, liberdade, generosidade e percepção de corrupção para determinar os níveis de bem-estar em 147 nações.
O avanço brasileiro reflete melhorias em indicadores sociais e econômicos, embora o país ainda enfrente desafios estruturais. Enquanto isso, nações como Costa Rica e México celebram estreias históricas entre os dez primeiros, destacando a ascensão da América Latina no cenário global da felicidade. Por outro lado, o Afeganistão permanece na última posição, impactado por décadas de conflitos e desigualdades de gênero. O relatório deste ano também traz insights sobre o impacto das conexões humanas no bem-estar, apontando que refeições compartilhadas e convivência familiar influenciam diretamente a percepção de felicidade.
Outro dado curioso é a queda dos Estados Unidos para o 24º lugar, a pior colocação desde 2012, associada ao aumento da solidão nas refeições. Já os países nórdicos, com políticas robustas de bem-estar social, seguem como referência mundial. A lista dos 50 mais felizes revela um mapa diversificado, com nações de diferentes continentes mostrando que a felicidade pode ser construída por múltiplos caminhos.
Destaques do ranking: Finlândia imbatível e América Latina em alta
A Finlândia mantém sua hegemonia no topo do ranking da felicidade pelo oitavo ano seguido, consolidando-se como exemplo global de bem-estar. Com uma população de cerca de 5,5 milhões de habitantes, o país nórdico combina altos índices de qualidade de vida, equilíbrio entre trabalho e lazer e um sistema de apoio social que garante segurança aos cidadãos. A capital, Helsinque, é frequentemente citada como um modelo de urbanismo sustentável, com acesso universal a educação e saúde de ponta. Esses fatores, aliados a uma baixa percepção de corrupção, explicam a consistência finlandesa na liderança.
Logo atrás, Dinamarca, Islândia e Suécia reforçam a supremacia nórdica, ocupando o segundo, terceiro e quarto lugares, respectivamente. A Noruega, em sétimo, completa o domínio da região. Especialistas apontam que esses países compartilham características como políticas públicas inclusivas, altos níveis de confiança nas instituições e uma cultura que valoriza o tempo em família. Já a Holanda, em quinto lugar, destaca-se entre as nações não nórdicas, impulsionada por sua infraestrutura cicloviária e qualidade de vida urbana.
Na América Latina, o ano de 2025 marca um avanço significativo. A Costa Rica, agora em sexto lugar, e o México, em décimo, entram pela primeira vez no Top 10, superando potências tradicionais. O Brasil, ao subir para a 36ª posição, ultrapassa o Chile, que caiu para 45º, e se posiciona atrás do Uruguai (29º) entre os sul-americanos. A Argentina, em 42º, também figura na lista, enquanto Guatemala (44º) e Panamá (41º) reforçam a presença da região entre os 50 mais felizes.
Fatores que moldam a felicidade global em 2025
O relatório da ONU de 2025 destaca que a felicidade não depende apenas de riqueza econômica, mas de uma combinação de elementos sociais e culturais. No caso do Brasil, o salto de oito posições reflete melhorias no PIB per capita e no acesso a serviços básicos, embora a desigualdade ainda seja um obstáculo. A percepção de apoio social, medida pela confiança em amigos e familiares, também ganhou peso no índice deste ano. Países como Costa Rica e México se beneficiaram de altos níveis de generosidade e senso de comunidade, fatores que compensam limitações econômicas em comparação com nações mais ricas.
Entre os dados mais interessantes do relatório, está o impacto das conexões humanas no bem-estar. Pessoas que compartilham refeições regularmente com companhia relatam níveis mais altos de satisfação. No México, por exemplo, lares com quatro ou cinco moradores estão entre os mais felizes, uma tendência observada também em partes da Europa. Já nos Estados Unidos, o aumento de 53% no número de pessoas que jantam sozinhas nas últimas duas décadas coincide com a queda no ranking, sugerindo que a solidão é um fator crítico na diminuição da felicidade.
A lista dos 50 países mais felizes inclui ainda nações como Israel (8º), Luxemburgo (9º) e Austrália (11º), que combinam prosperidade econômica com políticas de inclusão. No entanto, o Afeganistão, em 147º, ilustra o oposto: anos de guerra, instabilidade política e desigualdade de gênero mantêm o país na lanterna. Mulheres afegãs, em particular, enfrentam restrições severas desde o retorno do Talibã ao poder, o que agrava os índices de infelicidade.
O segredo dos países mais felizes: lições da Finlândia e além
Por trás do sucesso finlandês, há um modelo que inspira o mundo. O país investe fortemente em educação gratuita, saúde acessível e licenças parentais generosas, criando uma sociedade onde o estresse financeiro é minimizado. Além disso, a cultura finlandesa valoriza o tempo ao ar livre, com 75% do território coberto por florestas acessíveis à população. Esse contato com a natureza, somado a uma carga horária de trabalho equilibrada, contribui para a sensação de liberdade e bem-estar relatada pelos cidadãos.
Outros países do Top 10 seguem caminhos semelhantes, mas com nuances locais. A Dinamarca, por exemplo, é conhecida pelo conceito de “hygge”, que prioriza conforto e convivência. A Costa Rica aposta na sustentabilidade, com 98% de sua energia proveniente de fontes renováveis, além de uma cultura que celebra a “pura vida”. Já o México destaca-se pela força das redes familiares e comunitárias, que funcionam como um amortecedor contra adversidades econômicas. Esses exemplos mostram que a felicidade pode ser construída tanto por políticas públicas quanto por valores culturais.
No Brasil, o avanço no ranking reflete um aumento na expectativa de vida saudável, que atingiu 67 anos em 2025, e uma leve melhora na percepção de corrupção. Ainda assim, o país enfrenta contrastes regionais: enquanto estados do Sul e Sudeste puxam os indicadores para cima, o Norte e o Nordeste ainda lidam com desigualdades históricas. O Uruguai, líder sul-americano no ranking, mantém sua posição graças a uma economia estável e altos níveis de confiança social.
Curiosidades sobre o ranking da felicidade em 2025
O relatório da ONU traz dados que surpreendem e informam. Confira alguns destaques:
- Países nórdicos ocupam cinco das sete primeiras posições, reforçando sua consistência.
- A Costa Rica é o único país do Top 10 com PIB per capita abaixo de 20 mil dólares anuais.
- O Brasil subiu mais posições do que qualquer outro sul-americano em relação a 2024.
- Nos EUA, a solidão nas refeições cresceu 53% em 20 anos, impactando o bem-estar.
- O Afeganistão tem a maior disparidade de felicidade entre homens e mulheres no mundo.
Esses números mostram como fatores aparentemente simples, como companhia no dia a dia, podem influenciar a percepção de felicidade em escala global.
Cronograma da felicidade: como o ranking evoluiu
A história do ranking da ONU revela mudanças significativas ao longo dos anos. Veja os marcos mais recentes:
- 2018: Finlândia assume o primeiro lugar pela primeira vez, desbancando a Noruega.
- 2021: Costa Rica entra no Top 20, sinalizando o crescimento latino-americano.
- 2023: Brasil atinge o 44º lugar, iniciando sua escalada.
- 2024: México sobe para o 12º lugar, prenunciando sua estreia no Top 10.
- 2025: Finlândia completa oito anos consecutivos na liderança.
Essa linha do tempo reflete tanto a estabilidade de alguns países quanto a ascensão de outros, como o Brasil, que vem ganhando terreno gradualmente.
Panorama global: quem sobe e quem desce em 2025
A edição de 2025 do ranking da felicidade registra movimentações notáveis. Além do Brasil, nações como Lituânia (16º) e Belize (25º) surpreenderam com subidas expressivas, impulsionadas por melhorias em infraestrutura e apoio social. Por outro lado, o Chile caiu sete posições, refletindo instabilidades econômicas recentes. Os Estados Unidos, apesar de sua economia robusta, enfrentam desafios culturais que afetam o bem-estar, enquanto a França (33º) e a Itália (40º) mantêm posições estáveis na lista.
Na Ásia, Vietnã (46º) e Tailândia (49º) entram nos 50 primeiros, destacando o crescimento da região em qualidade de vida. Já na África, nenhum país figura entre os 50 mais felizes, evidenciando disparidades globais. O relatório também aponta que a percepção de liberdade, um dos seis fatores analisados, é especialmente alta em países como Nova Zelândia (12º) e Canadá (18º), onde os cidadãos sentem mais autonomia em suas escolhas.
A diversidade da lista reflete a complexidade da felicidade como conceito. Enquanto nações ricas dominam as primeiras posições, países de renda média, como Brasil e México, provam que o bem-estar vai além do PIB. A convivência, a natureza e o apoio mútuo emergem como pilares universais para uma vida mais plena.

A felicidade global ganhou novos contornos em 2025, com o Brasil alcançando a 36ª posição no ranking anual da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado na quarta-feira, 19 de março. O país subiu oito posições em relação ao ano anterior, consolidando-se como o segundo sul-americano mais bem colocado na lista, atrás apenas do Uruguai. Liderando pelo oitavo ano consecutivo, a Finlândia mantém o título de nação mais feliz do mundo, enquanto países nórdicos continuam dominando as primeiras colocações. O relatório, elaborado em parceria com o instituto Gallup e a Universidade de Oxford, avalia fatores como PIB per capita, expectativa de vida, apoio social, liberdade, generosidade e percepção de corrupção para determinar os níveis de bem-estar em 147 nações.
O avanço brasileiro reflete melhorias em indicadores sociais e econômicos, embora o país ainda enfrente desafios estruturais. Enquanto isso, nações como Costa Rica e México celebram estreias históricas entre os dez primeiros, destacando a ascensão da América Latina no cenário global da felicidade. Por outro lado, o Afeganistão permanece na última posição, impactado por décadas de conflitos e desigualdades de gênero. O relatório deste ano também traz insights sobre o impacto das conexões humanas no bem-estar, apontando que refeições compartilhadas e convivência familiar influenciam diretamente a percepção de felicidade.
Outro dado curioso é a queda dos Estados Unidos para o 24º lugar, a pior colocação desde 2012, associada ao aumento da solidão nas refeições. Já os países nórdicos, com políticas robustas de bem-estar social, seguem como referência mundial. A lista dos 50 mais felizes revela um mapa diversificado, com nações de diferentes continentes mostrando que a felicidade pode ser construída por múltiplos caminhos.
Destaques do ranking: Finlândia imbatível e América Latina em alta
A Finlândia mantém sua hegemonia no topo do ranking da felicidade pelo oitavo ano seguido, consolidando-se como exemplo global de bem-estar. Com uma população de cerca de 5,5 milhões de habitantes, o país nórdico combina altos índices de qualidade de vida, equilíbrio entre trabalho e lazer e um sistema de apoio social que garante segurança aos cidadãos. A capital, Helsinque, é frequentemente citada como um modelo de urbanismo sustentável, com acesso universal a educação e saúde de ponta. Esses fatores, aliados a uma baixa percepção de corrupção, explicam a consistência finlandesa na liderança.
Logo atrás, Dinamarca, Islândia e Suécia reforçam a supremacia nórdica, ocupando o segundo, terceiro e quarto lugares, respectivamente. A Noruega, em sétimo, completa o domínio da região. Especialistas apontam que esses países compartilham características como políticas públicas inclusivas, altos níveis de confiança nas instituições e uma cultura que valoriza o tempo em família. Já a Holanda, em quinto lugar, destaca-se entre as nações não nórdicas, impulsionada por sua infraestrutura cicloviária e qualidade de vida urbana.
Na América Latina, o ano de 2025 marca um avanço significativo. A Costa Rica, agora em sexto lugar, e o México, em décimo, entram pela primeira vez no Top 10, superando potências tradicionais. O Brasil, ao subir para a 36ª posição, ultrapassa o Chile, que caiu para 45º, e se posiciona atrás do Uruguai (29º) entre os sul-americanos. A Argentina, em 42º, também figura na lista, enquanto Guatemala (44º) e Panamá (41º) reforçam a presença da região entre os 50 mais felizes.
Fatores que moldam a felicidade global em 2025
O relatório da ONU de 2025 destaca que a felicidade não depende apenas de riqueza econômica, mas de uma combinação de elementos sociais e culturais. No caso do Brasil, o salto de oito posições reflete melhorias no PIB per capita e no acesso a serviços básicos, embora a desigualdade ainda seja um obstáculo. A percepção de apoio social, medida pela confiança em amigos e familiares, também ganhou peso no índice deste ano. Países como Costa Rica e México se beneficiaram de altos níveis de generosidade e senso de comunidade, fatores que compensam limitações econômicas em comparação com nações mais ricas.
Entre os dados mais interessantes do relatório, está o impacto das conexões humanas no bem-estar. Pessoas que compartilham refeições regularmente com companhia relatam níveis mais altos de satisfação. No México, por exemplo, lares com quatro ou cinco moradores estão entre os mais felizes, uma tendência observada também em partes da Europa. Já nos Estados Unidos, o aumento de 53% no número de pessoas que jantam sozinhas nas últimas duas décadas coincide com a queda no ranking, sugerindo que a solidão é um fator crítico na diminuição da felicidade.
A lista dos 50 países mais felizes inclui ainda nações como Israel (8º), Luxemburgo (9º) e Austrália (11º), que combinam prosperidade econômica com políticas de inclusão. No entanto, o Afeganistão, em 147º, ilustra o oposto: anos de guerra, instabilidade política e desigualdade de gênero mantêm o país na lanterna. Mulheres afegãs, em particular, enfrentam restrições severas desde o retorno do Talibã ao poder, o que agrava os índices de infelicidade.
O segredo dos países mais felizes: lições da Finlândia e além
Por trás do sucesso finlandês, há um modelo que inspira o mundo. O país investe fortemente em educação gratuita, saúde acessível e licenças parentais generosas, criando uma sociedade onde o estresse financeiro é minimizado. Além disso, a cultura finlandesa valoriza o tempo ao ar livre, com 75% do território coberto por florestas acessíveis à população. Esse contato com a natureza, somado a uma carga horária de trabalho equilibrada, contribui para a sensação de liberdade e bem-estar relatada pelos cidadãos.
Outros países do Top 10 seguem caminhos semelhantes, mas com nuances locais. A Dinamarca, por exemplo, é conhecida pelo conceito de “hygge”, que prioriza conforto e convivência. A Costa Rica aposta na sustentabilidade, com 98% de sua energia proveniente de fontes renováveis, além de uma cultura que celebra a “pura vida”. Já o México destaca-se pela força das redes familiares e comunitárias, que funcionam como um amortecedor contra adversidades econômicas. Esses exemplos mostram que a felicidade pode ser construída tanto por políticas públicas quanto por valores culturais.
No Brasil, o avanço no ranking reflete um aumento na expectativa de vida saudável, que atingiu 67 anos em 2025, e uma leve melhora na percepção de corrupção. Ainda assim, o país enfrenta contrastes regionais: enquanto estados do Sul e Sudeste puxam os indicadores para cima, o Norte e o Nordeste ainda lidam com desigualdades históricas. O Uruguai, líder sul-americano no ranking, mantém sua posição graças a uma economia estável e altos níveis de confiança social.
Curiosidades sobre o ranking da felicidade em 2025
O relatório da ONU traz dados que surpreendem e informam. Confira alguns destaques:
- Países nórdicos ocupam cinco das sete primeiras posições, reforçando sua consistência.
- A Costa Rica é o único país do Top 10 com PIB per capita abaixo de 20 mil dólares anuais.
- O Brasil subiu mais posições do que qualquer outro sul-americano em relação a 2024.
- Nos EUA, a solidão nas refeições cresceu 53% em 20 anos, impactando o bem-estar.
- O Afeganistão tem a maior disparidade de felicidade entre homens e mulheres no mundo.
Esses números mostram como fatores aparentemente simples, como companhia no dia a dia, podem influenciar a percepção de felicidade em escala global.
Cronograma da felicidade: como o ranking evoluiu
A história do ranking da ONU revela mudanças significativas ao longo dos anos. Veja os marcos mais recentes:
- 2018: Finlândia assume o primeiro lugar pela primeira vez, desbancando a Noruega.
- 2021: Costa Rica entra no Top 20, sinalizando o crescimento latino-americano.
- 2023: Brasil atinge o 44º lugar, iniciando sua escalada.
- 2024: México sobe para o 12º lugar, prenunciando sua estreia no Top 10.
- 2025: Finlândia completa oito anos consecutivos na liderança.
Essa linha do tempo reflete tanto a estabilidade de alguns países quanto a ascensão de outros, como o Brasil, que vem ganhando terreno gradualmente.
Panorama global: quem sobe e quem desce em 2025
A edição de 2025 do ranking da felicidade registra movimentações notáveis. Além do Brasil, nações como Lituânia (16º) e Belize (25º) surpreenderam com subidas expressivas, impulsionadas por melhorias em infraestrutura e apoio social. Por outro lado, o Chile caiu sete posições, refletindo instabilidades econômicas recentes. Os Estados Unidos, apesar de sua economia robusta, enfrentam desafios culturais que afetam o bem-estar, enquanto a França (33º) e a Itália (40º) mantêm posições estáveis na lista.
Na Ásia, Vietnã (46º) e Tailândia (49º) entram nos 50 primeiros, destacando o crescimento da região em qualidade de vida. Já na África, nenhum país figura entre os 50 mais felizes, evidenciando disparidades globais. O relatório também aponta que a percepção de liberdade, um dos seis fatores analisados, é especialmente alta em países como Nova Zelândia (12º) e Canadá (18º), onde os cidadãos sentem mais autonomia em suas escolhas.
A diversidade da lista reflete a complexidade da felicidade como conceito. Enquanto nações ricas dominam as primeiras posições, países de renda média, como Brasil e México, provam que o bem-estar vai além do PIB. A convivência, a natureza e o apoio mútuo emergem como pilares universais para uma vida mais plena.
