O Governo Federal apresentou, em março de 2025, uma proposta que reformula a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), trazendo benefícios significativos para quem ganha até R$ 7 mil por mês. A medida, encaminhada ao Congresso Nacional, amplia a faixa de isenção para R$ 5 mil e oferece descontos graduais para rendas superiores, impactando diretamente a vida de cerca de 10 milhões de contribuintes. Caso aprovada, a mudança entra em vigor em 2026, prometendo mais dinheiro no bolso e menos retenção na folha de pagamento.
A iniciativa surge em um momento de debates intensos sobre justiça tributária no Brasil. Com a nova tabela, o governo busca reduzir a carga fiscal sobre a classe média e trabalhadores de baixa renda, enquanto mantém o equilíbrio nas contas públicas. Além da isenção total para quem recebe até R$ 5 mil, a proposta inclui alíquotas reduzidas para faixas intermediárias, beneficiando também aqueles que estão logo acima do novo limite de isenção. O projeto ainda depende de aprovação legislativa, mas já gera expectativas positivas entre especialistas e cidadãos.
Para os brasileiros, a novidade representa mais do que apenas números na declaração anual. A redução ou eliminação da retenção do imposto na fonte pode aumentar o salário líquido mensal, oferecendo alívio imediato no orçamento familiar. Com isso, o governo espera não só atender a uma promessa de campanha, mas também estimular a economia ao colocar mais recursos nas mãos dos trabalhadores.
Detalhes da proposta que muda o IRPF
O anúncio da nova tabela do Imposto de Renda movimentou o cenário econômico nacional. Encaminhado ao Congresso em 18 de março de 2025, o projeto prevê uma reformulação progressiva das faixas de tributação, com foco em aliviar a pressão sobre os rendimentos médios e baixos. A isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais é o destaque, mas os benefícios se estendem até a faixa de R$ 7 mil, com reduções graduais no valor do imposto devido. A proposta foi apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em cerimônia no Palácio do Planalto.
Atualmente, a faixa de isenção do IRPF está fixada em R$ 2.259,20, com um desconto simplificado de R$ 564,80 que garante isenção efetiva até R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos em 2024. Com a nova tabela, o limite de isenção sobe mais de 120%, beneficiando diretamente cerca de 10 milhões de contribuintes que hoje pagam o tributo. Para rendas acima de R$ 5 mil, o governo propõe um sistema de transição com alíquotas menores até R$ 7 mil, antes de aplicar as faixas progressivas tradicionais, que chegam a 27,5% para salários mais altos.
A mudança também reflete um esforço para corrigir distorções históricas na tributação brasileira. Desde 2015, as faixas de renda do IRPF não acompanham integralmente a inflação, o que aumenta a carga tributária sobre os trabalhadores ano após ano. Com a proposta, o governo espera redistribuir a carga fiscal, beneficiando quem ganha menos e mantendo a arrecadação neutra por meio da taxação de altas rendas, como os 0,13% dos contribuintes que recebem acima de R$ 50 mil mensais.
Como ficam os valores do imposto com a nova tabela
A reformulação da tabela do Imposto de Renda traz números concretos que mostram o impacto da proposta nos bolsos dos brasileiros. Baseado no rendimento mensal, o cálculo do tributo foi ajustado para oferecer isenção total ou descontos significativos até R$ 7 mil. Para quem ganha acima desse valor, as alíquotas progressivas tradicionais continuam valendo, mas o governo garante que a transição será suave. Veja os valores propostos para 2026:
- Até R$ 5.000: R$ 0 (isenção total);
- R$ 5.500: R$ 202,13;
- R$ 6.000: R$ 417,85;
- R$ 6.500: R$ 633,57;
- R$ 7.000: R$ 849,29.
Esses valores representam uma redução considerável em relação à tabela atual, especialmente para quem está nas faixas intermediárias. Por exemplo, um trabalhador que recebe R$ 6 mil hoje paga cerca de R$ 580 de IRPF por mês, considerando as alíquotas vigentes e deduções. Com a nova tabela, esse valor cai para R$ 417,85, uma economia mensal de mais de R$ 160. A proposta ainda prevê que rendimentos isentos por lei, como aposentadorias de pessoas com doenças graves, continuem fora da base de cálculo.
Impacto imediato no salário líquido
Aliviar o bolso dos trabalhadores vai além da declaração anual. Com a ampliação da faixa de isenção e a redução das alíquotas até R$ 7 mil, a retenção do Imposto de Renda na fonte deve diminuir ou até desaparecer para milhões de brasileiros a partir de 2026. Hoje, boa parte dos descontos no salário ocorre automaticamente na folha de pagamento, reduzindo o valor líquido disponível para o mês. A nova tabela promete mudar essa realidade, permitindo que os trabalhadores tenham acesso a uma fatia maior de seus rendimentos imediatamente.
Tramitação e cronograma da reforma tributária
Encaminhado ao Congresso Nacional em março de 2025, o projeto de lei que altera o Imposto de Renda agora depende de análise e votação pelos parlamentares. A expectativa do governo é que a proposta seja aprovada ainda neste ano, garantindo sua implementação a partir de 2026. O prazo reflete a necessidade de ajustes no orçamento federal e nas regras fiscais, já que a ampliação da isenção implica uma renúncia fiscal estimada em R$ 25,84 bilhões. Para compensar, o plano inclui a tributação de altas rendas, atingindo cerca de 141 mil contribuintes que ganham mais de R$ 50 mil por mês.
O processo legislativo deve ganhar ritmo nos próximos meses, com debates previstos nas comissões temáticas da Câmara e do Senado. A reforma do IRPF é vista como a segunda etapa de um esforço maior de reestruturação tributária, que começou com a reforma do consumo em 2024. Especialistas apontam que a aprovação depende de negociações políticas, especialmente para equilibrar os interesses de diferentes faixas de renda e setores econômicos.
Calendário da declaração do IRPF em 2025
Enquanto a nova tabela aguarda aprovação, os contribuintes já se preparam para a declaração do Imposto de Renda de 2025, referente ao ano-base 2024. O período de entrega está previsto para ocorrer entre 17 de março e 31 de maio, mantendo o calendário tradicional da Receita Federal. A tabela vigente neste ano ainda segue o limite de isenção de R$ 2.259,20, com o desconto simplificado que beneficia quem ganha até R$ 2.824. As regras para 2025 foram divulgadas em 12 de março, incluindo novidades como a obrigatoriedade de declarar bens no exterior.
Benefícios além da isenção
Reduzir a carga tributária é apenas uma das vantagens da proposta. Com mais dinheiro disponível no salário líquido, trabalhadores poderão planejar melhor suas finanças, seja para quitar dívidas, investir ou consumir. A medida também pode aquecer a economia, já que o aumento do poder de compra tende a impulsionar o comércio e os serviços. Para o governo, o projeto reforça o compromisso com a justiça social, atendendo a uma demanda histórica por um sistema tributário mais equitativo.
Quem ganha com a mudança no imposto
Cerca de 10 milhões de brasileiros devem sentir o impacto positivo da nova tabela do Imposto de Renda. Trabalhadores formais, autônomos, aposentados e pensionistas que recebem até R$ 7 mil por mês estão entre os principais beneficiados, seja pela isenção total até R$ 5 mil, seja pelos descontos nas faixas superiores. A proposta também mantém vantagens para grupos específicos, como portadores de doenças graves e idosos acima de 65 anos, que já contam com isenções adicionais na legislação atual.
A redistribuição da carga tributária é outro ponto forte da reforma. Enquanto os rendimentos menores ganham alívio, os 0,13% dos contribuintes mais ricos, com renda acima de R$ 50 mil mensais, passarão a pagar uma alíquota adicional de até 10% sobre o excedente. Isso garante que o impacto fiscal da isenção seja neutro, sem comprometer os cofres públicos. Na prática, quem ganha R$ 1,2 milhão por ano (R$ 100 mil por mês) terá uma tributação maior, mas ainda assim limitada a rendimentos não isentos.
Curiosidades sobre o Imposto de Renda no Brasil
Entender o contexto da reforma ajuda a medir sua relevância. O Imposto de Renda foi criado em 1922 como forma de diversificar a arrecadação federal, que dependia principalmente de impostos sobre importações. Hoje, ele é uma das principais fontes de receita do governo, mas também um dos mais criticados por sua estrutura desigual. Confira algumas curiosidades:
- A tabela do IRPF ficou congelada entre 1996 e 2015, sem ajustes consistentes para a inflação;
- Cerca de 36 milhões de brasileiros estão isentos do tributo atualmente, número que pode subir com a nova proposta;
- A alíquota máxima de 27,5% é uma das mais altas entre países emergentes, mas a efetiva para altas rendas é bem menor.
Preparação para o futuro
Planejar as finanças com base nas mudanças previstas é essencial para os contribuintes. Embora a nova tabela só valha a partir de 2026, os trabalhadores já podem estimar quanto terão de alívio no orçamento. Quem ganha até R$ 5 mil, por exemplo, deixará de ter qualquer retenção na fonte, enquanto os que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7 mil verão uma redução gradual no imposto. A Receita Federal deve divulgar orientações detalhadas ao longo de 2025, ajudando os cidadãos a se adaptarem às novas regras.

O Governo Federal apresentou, em março de 2025, uma proposta que reformula a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), trazendo benefícios significativos para quem ganha até R$ 7 mil por mês. A medida, encaminhada ao Congresso Nacional, amplia a faixa de isenção para R$ 5 mil e oferece descontos graduais para rendas superiores, impactando diretamente a vida de cerca de 10 milhões de contribuintes. Caso aprovada, a mudança entra em vigor em 2026, prometendo mais dinheiro no bolso e menos retenção na folha de pagamento.
A iniciativa surge em um momento de debates intensos sobre justiça tributária no Brasil. Com a nova tabela, o governo busca reduzir a carga fiscal sobre a classe média e trabalhadores de baixa renda, enquanto mantém o equilíbrio nas contas públicas. Além da isenção total para quem recebe até R$ 5 mil, a proposta inclui alíquotas reduzidas para faixas intermediárias, beneficiando também aqueles que estão logo acima do novo limite de isenção. O projeto ainda depende de aprovação legislativa, mas já gera expectativas positivas entre especialistas e cidadãos.
Para os brasileiros, a novidade representa mais do que apenas números na declaração anual. A redução ou eliminação da retenção do imposto na fonte pode aumentar o salário líquido mensal, oferecendo alívio imediato no orçamento familiar. Com isso, o governo espera não só atender a uma promessa de campanha, mas também estimular a economia ao colocar mais recursos nas mãos dos trabalhadores.
Detalhes da proposta que muda o IRPF
O anúncio da nova tabela do Imposto de Renda movimentou o cenário econômico nacional. Encaminhado ao Congresso em 18 de março de 2025, o projeto prevê uma reformulação progressiva das faixas de tributação, com foco em aliviar a pressão sobre os rendimentos médios e baixos. A isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais é o destaque, mas os benefícios se estendem até a faixa de R$ 7 mil, com reduções graduais no valor do imposto devido. A proposta foi apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em cerimônia no Palácio do Planalto.
Atualmente, a faixa de isenção do IRPF está fixada em R$ 2.259,20, com um desconto simplificado de R$ 564,80 que garante isenção efetiva até R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos em 2024. Com a nova tabela, o limite de isenção sobe mais de 120%, beneficiando diretamente cerca de 10 milhões de contribuintes que hoje pagam o tributo. Para rendas acima de R$ 5 mil, o governo propõe um sistema de transição com alíquotas menores até R$ 7 mil, antes de aplicar as faixas progressivas tradicionais, que chegam a 27,5% para salários mais altos.
A mudança também reflete um esforço para corrigir distorções históricas na tributação brasileira. Desde 2015, as faixas de renda do IRPF não acompanham integralmente a inflação, o que aumenta a carga tributária sobre os trabalhadores ano após ano. Com a proposta, o governo espera redistribuir a carga fiscal, beneficiando quem ganha menos e mantendo a arrecadação neutra por meio da taxação de altas rendas, como os 0,13% dos contribuintes que recebem acima de R$ 50 mil mensais.
Como ficam os valores do imposto com a nova tabela
A reformulação da tabela do Imposto de Renda traz números concretos que mostram o impacto da proposta nos bolsos dos brasileiros. Baseado no rendimento mensal, o cálculo do tributo foi ajustado para oferecer isenção total ou descontos significativos até R$ 7 mil. Para quem ganha acima desse valor, as alíquotas progressivas tradicionais continuam valendo, mas o governo garante que a transição será suave. Veja os valores propostos para 2026:
- Até R$ 5.000: R$ 0 (isenção total);
- R$ 5.500: R$ 202,13;
- R$ 6.000: R$ 417,85;
- R$ 6.500: R$ 633,57;
- R$ 7.000: R$ 849,29.
Esses valores representam uma redução considerável em relação à tabela atual, especialmente para quem está nas faixas intermediárias. Por exemplo, um trabalhador que recebe R$ 6 mil hoje paga cerca de R$ 580 de IRPF por mês, considerando as alíquotas vigentes e deduções. Com a nova tabela, esse valor cai para R$ 417,85, uma economia mensal de mais de R$ 160. A proposta ainda prevê que rendimentos isentos por lei, como aposentadorias de pessoas com doenças graves, continuem fora da base de cálculo.
Impacto imediato no salário líquido
Aliviar o bolso dos trabalhadores vai além da declaração anual. Com a ampliação da faixa de isenção e a redução das alíquotas até R$ 7 mil, a retenção do Imposto de Renda na fonte deve diminuir ou até desaparecer para milhões de brasileiros a partir de 2026. Hoje, boa parte dos descontos no salário ocorre automaticamente na folha de pagamento, reduzindo o valor líquido disponível para o mês. A nova tabela promete mudar essa realidade, permitindo que os trabalhadores tenham acesso a uma fatia maior de seus rendimentos imediatamente.
Tramitação e cronograma da reforma tributária
Encaminhado ao Congresso Nacional em março de 2025, o projeto de lei que altera o Imposto de Renda agora depende de análise e votação pelos parlamentares. A expectativa do governo é que a proposta seja aprovada ainda neste ano, garantindo sua implementação a partir de 2026. O prazo reflete a necessidade de ajustes no orçamento federal e nas regras fiscais, já que a ampliação da isenção implica uma renúncia fiscal estimada em R$ 25,84 bilhões. Para compensar, o plano inclui a tributação de altas rendas, atingindo cerca de 141 mil contribuintes que ganham mais de R$ 50 mil por mês.
O processo legislativo deve ganhar ritmo nos próximos meses, com debates previstos nas comissões temáticas da Câmara e do Senado. A reforma do IRPF é vista como a segunda etapa de um esforço maior de reestruturação tributária, que começou com a reforma do consumo em 2024. Especialistas apontam que a aprovação depende de negociações políticas, especialmente para equilibrar os interesses de diferentes faixas de renda e setores econômicos.
Calendário da declaração do IRPF em 2025
Enquanto a nova tabela aguarda aprovação, os contribuintes já se preparam para a declaração do Imposto de Renda de 2025, referente ao ano-base 2024. O período de entrega está previsto para ocorrer entre 17 de março e 31 de maio, mantendo o calendário tradicional da Receita Federal. A tabela vigente neste ano ainda segue o limite de isenção de R$ 2.259,20, com o desconto simplificado que beneficia quem ganha até R$ 2.824. As regras para 2025 foram divulgadas em 12 de março, incluindo novidades como a obrigatoriedade de declarar bens no exterior.
Benefícios além da isenção
Reduzir a carga tributária é apenas uma das vantagens da proposta. Com mais dinheiro disponível no salário líquido, trabalhadores poderão planejar melhor suas finanças, seja para quitar dívidas, investir ou consumir. A medida também pode aquecer a economia, já que o aumento do poder de compra tende a impulsionar o comércio e os serviços. Para o governo, o projeto reforça o compromisso com a justiça social, atendendo a uma demanda histórica por um sistema tributário mais equitativo.
Quem ganha com a mudança no imposto
Cerca de 10 milhões de brasileiros devem sentir o impacto positivo da nova tabela do Imposto de Renda. Trabalhadores formais, autônomos, aposentados e pensionistas que recebem até R$ 7 mil por mês estão entre os principais beneficiados, seja pela isenção total até R$ 5 mil, seja pelos descontos nas faixas superiores. A proposta também mantém vantagens para grupos específicos, como portadores de doenças graves e idosos acima de 65 anos, que já contam com isenções adicionais na legislação atual.
A redistribuição da carga tributária é outro ponto forte da reforma. Enquanto os rendimentos menores ganham alívio, os 0,13% dos contribuintes mais ricos, com renda acima de R$ 50 mil mensais, passarão a pagar uma alíquota adicional de até 10% sobre o excedente. Isso garante que o impacto fiscal da isenção seja neutro, sem comprometer os cofres públicos. Na prática, quem ganha R$ 1,2 milhão por ano (R$ 100 mil por mês) terá uma tributação maior, mas ainda assim limitada a rendimentos não isentos.
Curiosidades sobre o Imposto de Renda no Brasil
Entender o contexto da reforma ajuda a medir sua relevância. O Imposto de Renda foi criado em 1922 como forma de diversificar a arrecadação federal, que dependia principalmente de impostos sobre importações. Hoje, ele é uma das principais fontes de receita do governo, mas também um dos mais criticados por sua estrutura desigual. Confira algumas curiosidades:
- A tabela do IRPF ficou congelada entre 1996 e 2015, sem ajustes consistentes para a inflação;
- Cerca de 36 milhões de brasileiros estão isentos do tributo atualmente, número que pode subir com a nova proposta;
- A alíquota máxima de 27,5% é uma das mais altas entre países emergentes, mas a efetiva para altas rendas é bem menor.
Preparação para o futuro
Planejar as finanças com base nas mudanças previstas é essencial para os contribuintes. Embora a nova tabela só valha a partir de 2026, os trabalhadores já podem estimar quanto terão de alívio no orçamento. Quem ganha até R$ 5 mil, por exemplo, deixará de ter qualquer retenção na fonte, enquanto os que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7 mil verão uma redução gradual no imposto. A Receita Federal deve divulgar orientações detalhadas ao longo de 2025, ajudando os cidadãos a se adaptarem às novas regras.
