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22 Mar 2025, Sat

Caso Vitória: vídeo mostra confissão de investigado por assassinato

confissão maicol


São Paulo — Um vídeo obtido pelo Metrópoles mostra trecho do depoimento à Polícia Civil de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 23 anos, preso pelo assassinato da adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, crime ocorrido em Cajamar, na Grande São Paulo. Ele confessou o crime após ser detido.

Nas imagens, ele é questionado por policiais e descreve como deixou o corpo da jovem, que foi encontrado em uma área de mata, após seis dias de buscas. O suspeito também afirma se sentir ameaçado pelos detentos e pelo “pessoal lá fora” (assista abaixo).

Maicol ainda nega ter raspado ou arrancado os cabelos de Vitória e supõe que, devido ao estado de decomposição do corpo, alguém deva ter arrastado a jovem e, consequentemente, arrancado o couro cabeludo. Ele também negou qualquer envolvimento com facções criminosos — no início da investigação, as autoridades policiais suspeitaram que o crime tivesse ligação com integrantes  do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A confissão de Maicol foi contestada por seus advogados de defesa. Na transcrição do interrogatório, divulgada pela polícia em 17 de março, consta que Maicol disse ter matado a adolescente sozinho, com duas facadas, após chamá-la para uma conversa em seu carro e do início de uma discussão por um caso que teriam tido há cerca de um ano e meio. O suspeito teria dito que a menina estaria ameaçando contar sobre caso extraconjugal para a esposa dele.

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Corpo de Vitória Regina de Souza, 17, foi encontrado com sinais de tortura e decapitado em Cajamar (SP). Polícia ouviu 14 pessoas envolvidas

Reprodução

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Vitória Regina

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Vitória em festa de formatura

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Vitória Regina de Souza, de 17 anos

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5 de 7Instagram/Reprodução
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Jovem desapareceu em Cajamar, na região metropolitana de SP

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7 de 7Instagram/Reprodução

As primeiras informações sobre a confissão de Maicol surgiram durante a tarde da última segunda-feira (17/3), quando autoridades policiais e da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informaram jornalistas sobre a admissão do crime pelo suspeito. Naquele momento, o relato de Maicol ainda não havia sido formalizado.

Diante da suposta sinalização de que Maicol pretendia confessar, a defesa foi chamada à Delegacia Seccional de Franco da Rocha, para acompanhar o procedimento. Os advogados afirmaram que foram impedidos de conversar com o cliente e que Maicol não havia confessado o crime.

A defesa, então, acionou a secção de Cajamar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que enviou representantes ao local. Diante de jornalistas, postados na porta da delegacia, o presidente da OAB Cajamar, Rafael Adriano da Rocha, negou que tenha havido irregularidades no procedimento, mas garantiu que, até aquele momento, não havia ocorrido a confissão por parte de Maicol.

“Com relação às questões meritórias ao inquérito, não estamos autorizados a passar qualquer tipo de informação. A única questão que nos foi autorizado é que não houve qualquer tipo de confissão”, disse Rafael Adriano, por volta das 20h.

Em entrevista coletiva, concedida na manhã do dia seguinte (18 de março), os delegados Fabio Cenachi, de Cajamar, e Luiz Carlos do Carmo, diretor do Demacro, disseram que a confissão teria ocorrido durante a madrugada, após os advogados de Maicol deixarem a delegacia.

Segundo a polícia, a defesa “abandonou” o cliente como uma manobra para tentar evitar a confissão, já que o investigado precisaria estar acompanhado de um advogado para que o interrogatório fosse validado.

Diante disso, o delegado Fabio Cenachi, responsável pela investigação, teria chamado uma advogada da própria OAB para acompanhar a oitiva (depoimento).

“A polícia também não pode estar suscetível a manobras da defesa. Se, de repente, ele sabe que aquela peça que vai ser produzida, vai colidir com a linha de defesa apontada, o que faço eu? Viro as costas, vou embora e abandono o réu. Nós estamos suscetíveis a isso. Eu não posso deixá-lo desassistido, mas eu posso sim nomear um advogado, que chama ‘Ad hoc’ [para isto], para o ato. Foi o que eu fiz”, disse Cenachi na ocasião.

Ouvida pela reportagem, a advogada que acompanhou o depoimento de Maicol disse que conversou com o preso em uma sala reservada e que, na sequência, ele confessou o crime espontaneamente.

Os advogados de Maicol afirmam que somente nessa quinta-feira (20/3) conseguiram conversar com o cliente. Além disso, a equipe de defesa afirmou ao Metrópoles que “provavelmente” irá pedir a anulação da confissão.

Pedido de habeas corpus

A defesa de Maicol pediu um habeas corpus à Justiça para que o cliente responda as acusações em liberdade.

No pedido, os advogados pontuaram o que consideraram mentirosos nos depoimentos de outros investigados no caso, como o fato de Gustavo Vinícius — ex-namorado da jovem — ter dito que não via Vitória havia meses, sendo que, por meio de rastreios telefônicos, a polícia teria apontado a presença do mesmo próximo da vítima.

Além disso, os advogados reforçam que Maicol se apresentou espontaneamente à delegacia e ofereceu seu veículo para ser periciado por três vezes, conduta que, segundo a defesa, não foi levada em consideração pela autoridade policial.

Ainda segundo os defensores, Maicol possui residência fixa, emprego e é réu primário. Eles dizem que nenhuma das testemunhas citaram algum tipo de ameaça por parte do investigado e que ele só foi considerado “um suspeito, pois, algumas testemunhas, após verem os noticiários, começaram a elucubrar sobre o ocorrido, sendo certo que, em todas as oportunidades em que alguém aponta o investigado, consta, parafraseando, ‘após ver os noticiários, imaginei’”.

Por essas argumentações, os advogados acreditam que a prisão de Maicol é dispensável.

Segundo o processo obtido pela reportagem, o juiz João Augusto Garcia, da 5ª Câmara de Direito Criminal, foi designado como relator da solicitação. O caso tramita em segredo de Justiça e caráter de urgência para análise do pedido em liminar.

A confissão

Maicol Sales dos Santos disse aos policiais ter cometido o crime sozinho, durante um depoimento dado na última segunda-feira (17/3).

“Ontem (17/3) à noite, ele quis confessar o crime. A confissão foi tomada pelo doutor Fabio. Ele dá a confissão e fica muito claro que ele era obcecado pela vítima. [Além de fotos de Vitória], encontramos 50 fotos de pessoas com a mesma aparência da jovem, a mesma aparência física. A polícia tentou identificar todas essas pessoas para ver se tinha algum B.O. [Boletim de Ocorrência]. Mas nada tinha acontecido com elas”, disse o delegado Luiz Carlos do Carmo em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (18/3).

Em nota veiculada ainda na manhã de terça, os advogados do único preso negaram a confissão do cliente, tentando desmentir a versão policial.

O suspeito está preso desde o último dia 8 de março. O carro de Maicol, um Toyota Corolla prata, foi visto no local em que a menina foi levada momentos antes do crime. A polícia disse ter encontrado manchas de sangue no porta-malas do veículo. O material genético colhido na perícia será submetido a exames técnicos para comprovar que se trata do sangue da adolescente.

Laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) indica que a jovem não sofreu violência sexual antes de ser morta. O documento aponta que exames da região genital/perineal constataram que não houve “lesões traumáticas de interesse médico-legal”. Além disso, a pesquisa por espermatozoides deu resultado negativo.

De acordo com o laudo, a jovem apresentava perfurações no tórax, no pescoço e no rosto, que seriam a causa da sua morte. Não há evidências de que Vitória teria sido degolada, conforme noticiado a princípio pela polícia. O documento cita, ainda, que a vítima tinha “cabelos ausentes”.

No entanto, ao contrário do que foi divulgado anteriormente pela própria polícia, não há indícios de que tenha havido tortura. Vitória foi morta já no arrebatamento, após reagir a ação do criminoso. O delegado disse que o descolamento do cabelo pode ter ocorrido devido à decomposição do cadáver.

“Obcecado” por Vitória

O Metrópoles já havia informado que as investigações apontavam para uma obsessão de Maicol por Vitória.

O advogado da família de Vitória, Fábio Costa, disse que, no celular do suspeito, foram encontradas fotos da adolescente e de outras garotas com características físicas semelhantes, além de imagens de facas e revólver.

As investigações também descobriram que Maicol visualizou uma postagem feita por Vitória, no Instagram, quando a jovem esperava pelo ônibus que a levaria de volta para casa. Para a polícia, o post revela que o suspeito sabia exatamente o horário que ela chegaria.

Segundo as autoridades, Maicol é um psicopata e, por isso, teria agido sozinho no crime. “Uma pessoa dessa [com o perfil psicológico de Maicol] não consegue trabalhar com outro psicopata”. O delegado Luiz Carlos do Carmo ainda cita a literatura da psicopatologia para dizer que somente o detido poderia ter praticado o crime.

“Ele é um psicopata. Um psicopata. Ele não comenta, não fala sobre o que aconteceu depois”.

São Paulo — Um vídeo obtido pelo Metrópoles mostra trecho do depoimento à Polícia Civil de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 23 anos, preso pelo assassinato da adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, crime ocorrido em Cajamar, na Grande São Paulo. Ele confessou o crime após ser detido.

Nas imagens, ele é questionado por policiais e descreve como deixou o corpo da jovem, que foi encontrado em uma área de mata, após seis dias de buscas. O suspeito também afirma se sentir ameaçado pelos detentos e pelo “pessoal lá fora” (assista abaixo).

Maicol ainda nega ter raspado ou arrancado os cabelos de Vitória e supõe que, devido ao estado de decomposição do corpo, alguém deva ter arrastado a jovem e, consequentemente, arrancado o couro cabeludo. Ele também negou qualquer envolvimento com facções criminosos — no início da investigação, as autoridades policiais suspeitaram que o crime tivesse ligação com integrantes  do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A confissão de Maicol foi contestada por seus advogados de defesa. Na transcrição do interrogatório, divulgada pela polícia em 17 de março, consta que Maicol disse ter matado a adolescente sozinho, com duas facadas, após chamá-la para uma conversa em seu carro e do início de uma discussão por um caso que teriam tido há cerca de um ano e meio. O suspeito teria dito que a menina estaria ameaçando contar sobre caso extraconjugal para a esposa dele.

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Corpo de Vitória Regina de Souza, 17, foi encontrado com sinais de tortura e decapitado em Cajamar (SP). Polícia ouviu 14 pessoas envolvidas

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Vitória Regina

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Vitória em festa de formatura

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Vitória Regina de Souza, de 17 anos

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Jovem desapareceu em Cajamar, na região metropolitana de SP

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7 de 7Instagram/Reprodução

As primeiras informações sobre a confissão de Maicol surgiram durante a tarde da última segunda-feira (17/3), quando autoridades policiais e da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informaram jornalistas sobre a admissão do crime pelo suspeito. Naquele momento, o relato de Maicol ainda não havia sido formalizado.

Diante da suposta sinalização de que Maicol pretendia confessar, a defesa foi chamada à Delegacia Seccional de Franco da Rocha, para acompanhar o procedimento. Os advogados afirmaram que foram impedidos de conversar com o cliente e que Maicol não havia confessado o crime.

A defesa, então, acionou a secção de Cajamar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que enviou representantes ao local. Diante de jornalistas, postados na porta da delegacia, o presidente da OAB Cajamar, Rafael Adriano da Rocha, negou que tenha havido irregularidades no procedimento, mas garantiu que, até aquele momento, não havia ocorrido a confissão por parte de Maicol.

“Com relação às questões meritórias ao inquérito, não estamos autorizados a passar qualquer tipo de informação. A única questão que nos foi autorizado é que não houve qualquer tipo de confissão”, disse Rafael Adriano, por volta das 20h.

Em entrevista coletiva, concedida na manhã do dia seguinte (18 de março), os delegados Fabio Cenachi, de Cajamar, e Luiz Carlos do Carmo, diretor do Demacro, disseram que a confissão teria ocorrido durante a madrugada, após os advogados de Maicol deixarem a delegacia.

Segundo a polícia, a defesa “abandonou” o cliente como uma manobra para tentar evitar a confissão, já que o investigado precisaria estar acompanhado de um advogado para que o interrogatório fosse validado.

Diante disso, o delegado Fabio Cenachi, responsável pela investigação, teria chamado uma advogada da própria OAB para acompanhar a oitiva (depoimento).

“A polícia também não pode estar suscetível a manobras da defesa. Se, de repente, ele sabe que aquela peça que vai ser produzida, vai colidir com a linha de defesa apontada, o que faço eu? Viro as costas, vou embora e abandono o réu. Nós estamos suscetíveis a isso. Eu não posso deixá-lo desassistido, mas eu posso sim nomear um advogado, que chama ‘Ad hoc’ [para isto], para o ato. Foi o que eu fiz”, disse Cenachi na ocasião.

Ouvida pela reportagem, a advogada que acompanhou o depoimento de Maicol disse que conversou com o preso em uma sala reservada e que, na sequência, ele confessou o crime espontaneamente.

Os advogados de Maicol afirmam que somente nessa quinta-feira (20/3) conseguiram conversar com o cliente. Além disso, a equipe de defesa afirmou ao Metrópoles que “provavelmente” irá pedir a anulação da confissão.

Pedido de habeas corpus

A defesa de Maicol pediu um habeas corpus à Justiça para que o cliente responda as acusações em liberdade.

No pedido, os advogados pontuaram o que consideraram mentirosos nos depoimentos de outros investigados no caso, como o fato de Gustavo Vinícius — ex-namorado da jovem — ter dito que não via Vitória havia meses, sendo que, por meio de rastreios telefônicos, a polícia teria apontado a presença do mesmo próximo da vítima.

Além disso, os advogados reforçam que Maicol se apresentou espontaneamente à delegacia e ofereceu seu veículo para ser periciado por três vezes, conduta que, segundo a defesa, não foi levada em consideração pela autoridade policial.

Ainda segundo os defensores, Maicol possui residência fixa, emprego e é réu primário. Eles dizem que nenhuma das testemunhas citaram algum tipo de ameaça por parte do investigado e que ele só foi considerado “um suspeito, pois, algumas testemunhas, após verem os noticiários, começaram a elucubrar sobre o ocorrido, sendo certo que, em todas as oportunidades em que alguém aponta o investigado, consta, parafraseando, ‘após ver os noticiários, imaginei’”.

Por essas argumentações, os advogados acreditam que a prisão de Maicol é dispensável.

Segundo o processo obtido pela reportagem, o juiz João Augusto Garcia, da 5ª Câmara de Direito Criminal, foi designado como relator da solicitação. O caso tramita em segredo de Justiça e caráter de urgência para análise do pedido em liminar.

A confissão

Maicol Sales dos Santos disse aos policiais ter cometido o crime sozinho, durante um depoimento dado na última segunda-feira (17/3).

“Ontem (17/3) à noite, ele quis confessar o crime. A confissão foi tomada pelo doutor Fabio. Ele dá a confissão e fica muito claro que ele era obcecado pela vítima. [Além de fotos de Vitória], encontramos 50 fotos de pessoas com a mesma aparência da jovem, a mesma aparência física. A polícia tentou identificar todas essas pessoas para ver se tinha algum B.O. [Boletim de Ocorrência]. Mas nada tinha acontecido com elas”, disse o delegado Luiz Carlos do Carmo em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (18/3).

Em nota veiculada ainda na manhã de terça, os advogados do único preso negaram a confissão do cliente, tentando desmentir a versão policial.

O suspeito está preso desde o último dia 8 de março. O carro de Maicol, um Toyota Corolla prata, foi visto no local em que a menina foi levada momentos antes do crime. A polícia disse ter encontrado manchas de sangue no porta-malas do veículo. O material genético colhido na perícia será submetido a exames técnicos para comprovar que se trata do sangue da adolescente.

Laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) indica que a jovem não sofreu violência sexual antes de ser morta. O documento aponta que exames da região genital/perineal constataram que não houve “lesões traumáticas de interesse médico-legal”. Além disso, a pesquisa por espermatozoides deu resultado negativo.

De acordo com o laudo, a jovem apresentava perfurações no tórax, no pescoço e no rosto, que seriam a causa da sua morte. Não há evidências de que Vitória teria sido degolada, conforme noticiado a princípio pela polícia. O documento cita, ainda, que a vítima tinha “cabelos ausentes”.

No entanto, ao contrário do que foi divulgado anteriormente pela própria polícia, não há indícios de que tenha havido tortura. Vitória foi morta já no arrebatamento, após reagir a ação do criminoso. O delegado disse que o descolamento do cabelo pode ter ocorrido devido à decomposição do cadáver.

“Obcecado” por Vitória

O Metrópoles já havia informado que as investigações apontavam para uma obsessão de Maicol por Vitória.

O advogado da família de Vitória, Fábio Costa, disse que, no celular do suspeito, foram encontradas fotos da adolescente e de outras garotas com características físicas semelhantes, além de imagens de facas e revólver.

As investigações também descobriram que Maicol visualizou uma postagem feita por Vitória, no Instagram, quando a jovem esperava pelo ônibus que a levaria de volta para casa. Para a polícia, o post revela que o suspeito sabia exatamente o horário que ela chegaria.

Segundo as autoridades, Maicol é um psicopata e, por isso, teria agido sozinho no crime. “Uma pessoa dessa [com o perfil psicológico de Maicol] não consegue trabalhar com outro psicopata”. O delegado Luiz Carlos do Carmo ainda cita a literatura da psicopatologia para dizer que somente o detido poderia ter praticado o crime.

“Ele é um psicopata. Um psicopata. Ele não comenta, não fala sobre o que aconteceu depois”.



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