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22 Mar 2025, Sat

como a pneumonia desafia o pontífice aos 88 anos

Lua de Sangue


Aos 88 anos, o Papa Francisco enfrenta um dos maiores desafios de saúde de seu pontificado com uma pneumonia dupla que o mantém internado há mais de cinco semanas no Hospital Gemelli, em Roma. Desde fevereiro, quando foi admitido com dificuldades respiratórias, o líder da Igreja Católica passou por momentos críticos, mas agora mostra sinais de melhora, embora precise reaprender a falar após um longo período usando oxigênio de alto fluxo. A condição, que evoluiu de uma infecção respiratória para pneumonia bilateral, exigiu ajustes constantes no tratamento, incluindo terapias intensivas e fisioterapia respiratória. Em março de 2025, o Vaticano informou que o pontífice está estável, com pequenas melhorias na respiração e na mobilidade, mas a incerteza sobre sua alta médica mantém fiéis e autoridades em alerta.

O quadro de saúde do papa reflete a fragilidade de um líder que, apesar da idade avançada e de um histórico de problemas pulmonares, segue ativo em suas funções, mesmo do hospital. Ele já aprovou reformas importantes para a Igreja e mantém contato com comunidades como a de Gaza, demonstrando resiliência. A pneumonia dupla, agravada por condições preexistentes como a remoção parcial de um pulmão na juventude, torna sua recuperação um processo lento e delicado. Enquanto cardeais descartam rumores de renúncia, a atenção se volta para os próximos passos do tratamento e o impacto de sua ausência em eventos como a Páscoa.

A batalha de Francisco contra a doença também mobiliza milhões de católicos ao redor do mundo, que acompanham as atualizações diárias do Vaticano. Com mais de 1,3 bilhão de seguidores, qualquer mudança em sua condição tem implicações globais, tanto espirituais quanto administrativas. Este texto explora os detalhes da internação, os desafios médicos enfrentados e o que o futuro reserva para o pontífice.

Detalhes da luta contra a pneumonia dupla

Uma internação marcada por altos e baixos

A internação do Papa Francisco começou em 14 de fevereiro de 2025, após dias com dificuldades para respirar, inicialmente diagnosticadas como bronquite. Exames posteriores revelaram uma infecção polimicrobiana no trato respiratório, que evoluiu para pneumonia em ambos os pulmões. Nos primeiros dias, ele tentou manter suas obrigações, mas a gravidade do quadro exigiu repouso total. Em 18 de fevereiro, um exame de tomografia confirmou a pneumonia bilateral, complicando o tratamento com o uso de corticosteroides e antibióticos. A condição atingiu um pico crítico no final do mês, quando uma crise respiratória com vômitos exigiu ventilação mecânica não invasiva e oxigenação de alto fluxo, mantendo o pontífice em estado delicado por semanas.

Impactos na fala e na mobilidade

O uso prolongado de oxigênio de alto fluxo, essencial para estabilizar a respiração, trouxe efeitos colaterais significativos. Em 21 de março, o cardeal Víctor Manuel Fernández revelou que Francisco precisa reaprender a falar, pois o tratamento ressecou as vias respiratórias, afetando sua voz. Um áudio divulgado em 6 de março mostrou uma fala ofegante e quase inaudível, evidenciando a extensão do problema. Além disso, a falta de mobilidade, agravada por quedas recentes e pelo uso de cadeira de rodas, exige sessões diárias de fisioterapia para recuperar movimentos básicos, um processo lento para alguém com sua idade e histórico médico.

Avanços e desafios no tratamento

Terapias que estão salvando o pontífice

A recuperação do Papa Francisco depende de uma combinação de terapias avançadas. Desde a retirada da ventilação mecânica em 17 de março, ele respira com auxílio de oxigênio por cânulas nasais, um sinal de progresso. Fisioterapia respiratória e motora é realizada diariamente, ajudando a fortalecer os pulmões e o corpo. Em 9 de março, o Vaticano relatou melhorias graduais, com exames de imagem mostrando redução da infecção. Apesar disso, os médicos permanecem cautelosos, destacando que a idade e a perda de parte de um pulmão na juventude tornam o quadro complexo, com risco de recaídas como broncoespasmos ou infecções secundárias.

Cronograma da internação até agora

A evolução da saúde do papa pode ser acompanhada por marcos importantes:

  • 14 de fevereiro: Internação por bronquite após dificuldades respiratórias.
  • 18 de fevereiro: Diagnóstico de pneumonia dupla confirmado por tomografia.
  • 28 de fevereiro: Crise respiratória grave com ventilação mecânica iniciada.
  • 9 de março: Primeiros sinais de melhora, com redução da infecção pulmonar.
  • 17 de março: Fim da ventilação mecânica, transição para oxigênio de alto fluxo.

A data de alta segue indefinida, com especulações de que ele possa retornar ao Vaticano antes da Páscoa, em 20 de abril, dependendo da evolução nos próximos dias.

Implicações globais e o futuro do pontificado

Orações e reformas em meio à recuperação

Enquanto luta contra a pneumonia, Francisco não parou de liderar a Igreja. Do hospital, ele aprovou um plano de três anos para implementar reformas sinodais, visando tornar a Igreja mais acolhedora. Em 6 de março, um áudio gravado com sua voz enfraquecida agradeceu as orações dos fiéis, mostrando seu esforço para manter a conexão espiritual. Missas e vigílias em Roma e em cidades como Buenos Aires refletem o apoio global, com milhares rezando por sua recuperação. Sua ausência em eventos como o Angelus e a Quarta-feira de Cinzas foi suprida por cardeais, mas sua presença física é aguardada para a Páscoa.

Cuidados essenciais para a alta

Para garantir uma saída segura do hospital, os médicos focam em alguns pontos críticos. A respiração precisa se estabilizar sem oxigênio suplementar por períodos prolongados, e a capacidade de falar deve melhorar para permitir comunicação clara. A mobilidade também é um fator, já que Francisco depende de auxílio para se locomover. Veja os cuidados em andamento:

  • Estabilização da função pulmonar com redução gradual do oxigênio.
  • Fisioterapia intensiva para fortalecer músculos respiratórios e pernas.
  • Monitoramento constante de infecções, dada a vulnerabilidade do pontífice.

Esses passos são essenciais para evitar internações futuras, um risco elevado por seu histórico de pleurisia e cirurgias como a do cólon em 2021.

Rumores de renúncia descartados

Diante da gravidade da situação, especulações sobre uma possível renúncia circularam, mas foram firmemente negadas pelo cardeal Fernández. Em 21 de março, ele afirmou que Francisco não planeja abandonar o cargo, destacando sua determinação em continuar liderando. O papa já escreveu uma carta de renúncia em 2013, para ser usada em caso de incapacidade total, mas sua lucidez e atividade, mesmo no hospital, mostram que esse cenário está distante. Em 2024, ele enfrentou quedas e infecções, mas sempre retomou suas funções, reforçando sua resiliência diante das adversidades.



Aos 88 anos, o Papa Francisco enfrenta um dos maiores desafios de saúde de seu pontificado com uma pneumonia dupla que o mantém internado há mais de cinco semanas no Hospital Gemelli, em Roma. Desde fevereiro, quando foi admitido com dificuldades respiratórias, o líder da Igreja Católica passou por momentos críticos, mas agora mostra sinais de melhora, embora precise reaprender a falar após um longo período usando oxigênio de alto fluxo. A condição, que evoluiu de uma infecção respiratória para pneumonia bilateral, exigiu ajustes constantes no tratamento, incluindo terapias intensivas e fisioterapia respiratória. Em março de 2025, o Vaticano informou que o pontífice está estável, com pequenas melhorias na respiração e na mobilidade, mas a incerteza sobre sua alta médica mantém fiéis e autoridades em alerta.

O quadro de saúde do papa reflete a fragilidade de um líder que, apesar da idade avançada e de um histórico de problemas pulmonares, segue ativo em suas funções, mesmo do hospital. Ele já aprovou reformas importantes para a Igreja e mantém contato com comunidades como a de Gaza, demonstrando resiliência. A pneumonia dupla, agravada por condições preexistentes como a remoção parcial de um pulmão na juventude, torna sua recuperação um processo lento e delicado. Enquanto cardeais descartam rumores de renúncia, a atenção se volta para os próximos passos do tratamento e o impacto de sua ausência em eventos como a Páscoa.

A batalha de Francisco contra a doença também mobiliza milhões de católicos ao redor do mundo, que acompanham as atualizações diárias do Vaticano. Com mais de 1,3 bilhão de seguidores, qualquer mudança em sua condição tem implicações globais, tanto espirituais quanto administrativas. Este texto explora os detalhes da internação, os desafios médicos enfrentados e o que o futuro reserva para o pontífice.

Detalhes da luta contra a pneumonia dupla

Uma internação marcada por altos e baixos

A internação do Papa Francisco começou em 14 de fevereiro de 2025, após dias com dificuldades para respirar, inicialmente diagnosticadas como bronquite. Exames posteriores revelaram uma infecção polimicrobiana no trato respiratório, que evoluiu para pneumonia em ambos os pulmões. Nos primeiros dias, ele tentou manter suas obrigações, mas a gravidade do quadro exigiu repouso total. Em 18 de fevereiro, um exame de tomografia confirmou a pneumonia bilateral, complicando o tratamento com o uso de corticosteroides e antibióticos. A condição atingiu um pico crítico no final do mês, quando uma crise respiratória com vômitos exigiu ventilação mecânica não invasiva e oxigenação de alto fluxo, mantendo o pontífice em estado delicado por semanas.

Impactos na fala e na mobilidade

O uso prolongado de oxigênio de alto fluxo, essencial para estabilizar a respiração, trouxe efeitos colaterais significativos. Em 21 de março, o cardeal Víctor Manuel Fernández revelou que Francisco precisa reaprender a falar, pois o tratamento ressecou as vias respiratórias, afetando sua voz. Um áudio divulgado em 6 de março mostrou uma fala ofegante e quase inaudível, evidenciando a extensão do problema. Além disso, a falta de mobilidade, agravada por quedas recentes e pelo uso de cadeira de rodas, exige sessões diárias de fisioterapia para recuperar movimentos básicos, um processo lento para alguém com sua idade e histórico médico.

Avanços e desafios no tratamento

Terapias que estão salvando o pontífice

A recuperação do Papa Francisco depende de uma combinação de terapias avançadas. Desde a retirada da ventilação mecânica em 17 de março, ele respira com auxílio de oxigênio por cânulas nasais, um sinal de progresso. Fisioterapia respiratória e motora é realizada diariamente, ajudando a fortalecer os pulmões e o corpo. Em 9 de março, o Vaticano relatou melhorias graduais, com exames de imagem mostrando redução da infecção. Apesar disso, os médicos permanecem cautelosos, destacando que a idade e a perda de parte de um pulmão na juventude tornam o quadro complexo, com risco de recaídas como broncoespasmos ou infecções secundárias.

Cronograma da internação até agora

A evolução da saúde do papa pode ser acompanhada por marcos importantes:

  • 14 de fevereiro: Internação por bronquite após dificuldades respiratórias.
  • 18 de fevereiro: Diagnóstico de pneumonia dupla confirmado por tomografia.
  • 28 de fevereiro: Crise respiratória grave com ventilação mecânica iniciada.
  • 9 de março: Primeiros sinais de melhora, com redução da infecção pulmonar.
  • 17 de março: Fim da ventilação mecânica, transição para oxigênio de alto fluxo.

A data de alta segue indefinida, com especulações de que ele possa retornar ao Vaticano antes da Páscoa, em 20 de abril, dependendo da evolução nos próximos dias.

Implicações globais e o futuro do pontificado

Orações e reformas em meio à recuperação

Enquanto luta contra a pneumonia, Francisco não parou de liderar a Igreja. Do hospital, ele aprovou um plano de três anos para implementar reformas sinodais, visando tornar a Igreja mais acolhedora. Em 6 de março, um áudio gravado com sua voz enfraquecida agradeceu as orações dos fiéis, mostrando seu esforço para manter a conexão espiritual. Missas e vigílias em Roma e em cidades como Buenos Aires refletem o apoio global, com milhares rezando por sua recuperação. Sua ausência em eventos como o Angelus e a Quarta-feira de Cinzas foi suprida por cardeais, mas sua presença física é aguardada para a Páscoa.

Cuidados essenciais para a alta

Para garantir uma saída segura do hospital, os médicos focam em alguns pontos críticos. A respiração precisa se estabilizar sem oxigênio suplementar por períodos prolongados, e a capacidade de falar deve melhorar para permitir comunicação clara. A mobilidade também é um fator, já que Francisco depende de auxílio para se locomover. Veja os cuidados em andamento:

  • Estabilização da função pulmonar com redução gradual do oxigênio.
  • Fisioterapia intensiva para fortalecer músculos respiratórios e pernas.
  • Monitoramento constante de infecções, dada a vulnerabilidade do pontífice.

Esses passos são essenciais para evitar internações futuras, um risco elevado por seu histórico de pleurisia e cirurgias como a do cólon em 2021.

Rumores de renúncia descartados

Diante da gravidade da situação, especulações sobre uma possível renúncia circularam, mas foram firmemente negadas pelo cardeal Fernández. Em 21 de março, ele afirmou que Francisco não planeja abandonar o cargo, destacando sua determinação em continuar liderando. O papa já escreveu uma carta de renúncia em 2013, para ser usada em caso de incapacidade total, mas sua lucidez e atividade, mesmo no hospital, mostram que esse cenário está distante. Em 2024, ele enfrentou quedas e infecções, mas sempre retomou suas funções, reforçando sua resiliência diante das adversidades.



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