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27 Mar 2025, Thu

Golpistas usam nome do STJ para extorquir vítimas com falsas promessas de indenização

STJ


A criatividade dos criminosos parece não ter limites quando o assunto é aplicar golpes. Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) emitiu um alerta sobre uma nova onda de fraudes que utiliza o nome da instituição para enganar cidadãos. Comunicados falsos, enviados por e-mail ou WhatsApp, prometem a liberação de valores relacionados a processos judiciais, desde que a vítima realize um pagamento prévio. O tribunal, sediado em Brasília, reforça que tais mensagens são fraudulentas e que não realiza esse tipo de cobrança.

Essas ações criminosas exploram a esperança de pessoas que aguardam indenizações ou decisões judiciais favoráveis. Os golpistas criam narrativas convincentes, muitas vezes utilizando linguagem formal e logotipos oficiais, o que dificulta a identificação imediata da fraude. Diante do aumento de casos, autoridades recomendam cautela e verificação por canais oficiais antes de qualquer ação.

O impacto desse tipo de golpe vai além do prejuízo financeiro. A confiança no sistema judiciário é abalada, enquanto vítimas, muitas vezes em situações vulneráveis, enfrentam perdas que poderiam ser evitadas. O STJ orienta que denúncias sejam feitas e oferece meios para esclarecimentos, como o telefone 61 3319-8410 e o e-mail [email protected].

Como os golpistas agem e o que fazer para se proteger

O modus operandi dos criminosos é bem estruturado. Geralmente, as mensagens chegam com detalhes que parecem legítimos, como números de processos fictícios, nomes de supostos advogados ou juízes e até selos do tribunal. A vítima é induzida a pagar taxas, que variam de pequenas quantias a valores mais altos, sob a justificativa de “agilizar” a liberação de uma indenização ou benefício. Em alguns casos, os golpistas solicitam dados pessoais, o que pode levar a fraudes ainda mais graves, como roubo de identidade.

Para evitar cair nesse tipo de armadilha, algumas medidas simples podem fazer a diferença. O STJ destaca que nenhum órgão judicial oficial solicita pagamentos por meio de mensagens eletrônicas ou aplicativos de conversa. Além disso, qualquer comunicação legítima segue trâmites formais, como notificações enviadas por carta registrada ou publicadas no Diário Oficial. Em caso de suspeita, a orientação é clara: entre em contato diretamente com o tribunal antes de responder ou realizar qualquer transferência.

A Polícia Federal e outras autoridades têm monitorado essas atividades, mas o volume de golpes dificulta a prisão imediata dos responsáveis. A sofisticação das abordagens, aliada ao uso de tecnologias como inteligência artificial para criar mensagens personalizadas, exige que a população redobre a atenção ao lidar com supostas comunicações judiciais.

Aumento de fraudes digitais preocupa autoridades em 2025

O crescimento exponencial de golpes digitais não é novidade, mas os números impressionam. Dados recentes mostram que, apenas no primeiro trimestre de 2025, as denúncias de fraudes online no Brasil aumentaram 35% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre os alvos preferidos dos criminosos estão idosos e pessoas com processos judiciais em andamento, que se tornam presas fáceis por conta da expectativa de receber valores atrasados.

No caso específico do STJ, as tentativas de golpe começaram a ser registradas com maior frequência no início deste ano. As mensagens fraudulentas já circularam em pelo menos 15 estados, com relatos concentrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A facilidade de envio em massa por WhatsApp e e-mail permite que os golpistas alcancem milhares de pessoas em poucos minutos, ampliando o alcance do crime.

Algumas características ajudam a identificar essas fraudes:

  • Uso de linguagem excessivamente urgente, como “pague agora ou perca o direito”;
  • Erros gramaticais ou de formatação em meio a textos aparentemente oficiais;
  • Contas bancárias em nome de pessoas físicas, em vez de instituições;
  • Links suspeitos que direcionam para sites falsos.

A recomendação é nunca clicar em links recebidos sem antes confirmar a veracidade da mensagem com o tribunal ou um advogado de confiança.

Cronologia dos golpes e ações do STJ contra as fraudes

O STJ tem enfrentado um desafio crescente para conter a onda de golpes que utilizam seu nome. Veja abaixo um panorama dos eventos recentes:

  • Janeiro de 2025: Primeiros registros de mensagens falsas em nome do tribunal.
  • Fevereiro de 2025: Aumento de denúncias leva à emissão de alertas iniciais nas redes sociais do STJ.
  • Março de 2025: Instituição publica comunicado oficial e reforça canais de atendimento para esclarecimentos.

Além disso, o tribunal tem colaborado com autoridades policiais para rastrear os responsáveis. Investigadores acreditam que os criminosos operam em redes organizadas, muitas vezes utilizando contas bancárias de laranjas para dificultar o rastreamento. Apesar dos esforços, a velocidade com que os golpistas adaptam suas estratégias exige uma resposta contínua e ágil.

O STJ também investe em campanhas de conscientização. Por meio de comunicados em seu site oficial e em parceria com outros órgãos públicos, a instituição busca informar a população sobre os riscos dessas fraudes. A mensagem é direta: qualquer solicitação de pagamento para liberação de valores judiciais é golpe, sem exceções.

Impacto nas vítimas e medidas preventivas essenciais

Para muitos brasileiros, o sonho de receber uma indenização ou benefício judicial se transforma em pesadelo ao cair nesses golpes. Casos relatados mostram perdas que variam de R$ 500 a mais de R$ 10 mil, dependendo da abordagem dos criminosos. Em uma situação registrada em Belo Horizonte, uma aposentada de 68 anos transferiu R$ 2 mil acreditando que receberia uma herança judicial, apenas para descobrir dias depois que tudo era falso.

A vulnerabilidade das vítimas é agravada pela falta de familiaridade com tecnologias digitais ou pela confiança excessiva em mensagens que parecem oficiais. Em outro episódio, ocorrido no interior de São Paulo, um homem forneceu dados bancários após receber um e-mail com o logotipo do STJ, resultando no roubo de suas economias. Esses exemplos reforçam a necessidade de educação digital como ferramenta de proteção.

Diante disso, especialistas sugerem algumas ações práticas para evitar prejuízos:

  • Desconfiar de qualquer mensagem que peça dinheiro ou informações pessoais;
  • Verificar o remetente do e-mail ou o número de WhatsApp;
  • Consultar diretamente o tribunal ou um advogado antes de tomar qualquer atitude;
  • Denunciar tentativas de golpe às autoridades policiais.

O STJ reitera que seus canais oficiais estão disponíveis para consultas, evitando que mais pessoas sejam enganadas.

Escalada de crimes cibernéticos exige resposta coletiva

A ousadia dos golpistas ao usar o nome de uma instituição como o STJ reflete um cenário mais amplo de crimes cibernéticos no Brasil. Em 2025, o país já registra mais de 200 mil tentativas de fraudes online por mês, segundo estimativas de empresas de segurança digital. Esse número coloca o Brasil entre os líderes mundiais em incidentes desse tipo, atrás apenas de nações como Estados Unidos e Índia.

O uso de ferramentas tecnológicas pelos criminosos, como a criação de sites falsos e o envio de mensagens em massa, torna o combate mais complexo. Em resposta, o governo federal anunciou recentemente o reforço de unidades especializadas na Polícia Federal para investigar crimes virtuais. Operações em andamento já resultaram na prisão de dezenas de suspeitos, mas a extensão das redes criminosas sugere que o problema está longe de ser resolvido.

Enquanto isso, a população precisa se manter informada e alerta. No caso do STJ, a instituição mantém um esforço contínuo para atualizar seus alertas e orientar os cidadãos. A colaboração entre vítimas, que denunciam as tentativas de golpe, e as autoridades é essencial para reduzir o impacto dessas fraudes.



A criatividade dos criminosos parece não ter limites quando o assunto é aplicar golpes. Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) emitiu um alerta sobre uma nova onda de fraudes que utiliza o nome da instituição para enganar cidadãos. Comunicados falsos, enviados por e-mail ou WhatsApp, prometem a liberação de valores relacionados a processos judiciais, desde que a vítima realize um pagamento prévio. O tribunal, sediado em Brasília, reforça que tais mensagens são fraudulentas e que não realiza esse tipo de cobrança.

Essas ações criminosas exploram a esperança de pessoas que aguardam indenizações ou decisões judiciais favoráveis. Os golpistas criam narrativas convincentes, muitas vezes utilizando linguagem formal e logotipos oficiais, o que dificulta a identificação imediata da fraude. Diante do aumento de casos, autoridades recomendam cautela e verificação por canais oficiais antes de qualquer ação.

O impacto desse tipo de golpe vai além do prejuízo financeiro. A confiança no sistema judiciário é abalada, enquanto vítimas, muitas vezes em situações vulneráveis, enfrentam perdas que poderiam ser evitadas. O STJ orienta que denúncias sejam feitas e oferece meios para esclarecimentos, como o telefone 61 3319-8410 e o e-mail [email protected].

Como os golpistas agem e o que fazer para se proteger

O modus operandi dos criminosos é bem estruturado. Geralmente, as mensagens chegam com detalhes que parecem legítimos, como números de processos fictícios, nomes de supostos advogados ou juízes e até selos do tribunal. A vítima é induzida a pagar taxas, que variam de pequenas quantias a valores mais altos, sob a justificativa de “agilizar” a liberação de uma indenização ou benefício. Em alguns casos, os golpistas solicitam dados pessoais, o que pode levar a fraudes ainda mais graves, como roubo de identidade.

Para evitar cair nesse tipo de armadilha, algumas medidas simples podem fazer a diferença. O STJ destaca que nenhum órgão judicial oficial solicita pagamentos por meio de mensagens eletrônicas ou aplicativos de conversa. Além disso, qualquer comunicação legítima segue trâmites formais, como notificações enviadas por carta registrada ou publicadas no Diário Oficial. Em caso de suspeita, a orientação é clara: entre em contato diretamente com o tribunal antes de responder ou realizar qualquer transferência.

A Polícia Federal e outras autoridades têm monitorado essas atividades, mas o volume de golpes dificulta a prisão imediata dos responsáveis. A sofisticação das abordagens, aliada ao uso de tecnologias como inteligência artificial para criar mensagens personalizadas, exige que a população redobre a atenção ao lidar com supostas comunicações judiciais.

Aumento de fraudes digitais preocupa autoridades em 2025

O crescimento exponencial de golpes digitais não é novidade, mas os números impressionam. Dados recentes mostram que, apenas no primeiro trimestre de 2025, as denúncias de fraudes online no Brasil aumentaram 35% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre os alvos preferidos dos criminosos estão idosos e pessoas com processos judiciais em andamento, que se tornam presas fáceis por conta da expectativa de receber valores atrasados.

No caso específico do STJ, as tentativas de golpe começaram a ser registradas com maior frequência no início deste ano. As mensagens fraudulentas já circularam em pelo menos 15 estados, com relatos concentrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A facilidade de envio em massa por WhatsApp e e-mail permite que os golpistas alcancem milhares de pessoas em poucos minutos, ampliando o alcance do crime.

Algumas características ajudam a identificar essas fraudes:

  • Uso de linguagem excessivamente urgente, como “pague agora ou perca o direito”;
  • Erros gramaticais ou de formatação em meio a textos aparentemente oficiais;
  • Contas bancárias em nome de pessoas físicas, em vez de instituições;
  • Links suspeitos que direcionam para sites falsos.

A recomendação é nunca clicar em links recebidos sem antes confirmar a veracidade da mensagem com o tribunal ou um advogado de confiança.

Cronologia dos golpes e ações do STJ contra as fraudes

O STJ tem enfrentado um desafio crescente para conter a onda de golpes que utilizam seu nome. Veja abaixo um panorama dos eventos recentes:

  • Janeiro de 2025: Primeiros registros de mensagens falsas em nome do tribunal.
  • Fevereiro de 2025: Aumento de denúncias leva à emissão de alertas iniciais nas redes sociais do STJ.
  • Março de 2025: Instituição publica comunicado oficial e reforça canais de atendimento para esclarecimentos.

Além disso, o tribunal tem colaborado com autoridades policiais para rastrear os responsáveis. Investigadores acreditam que os criminosos operam em redes organizadas, muitas vezes utilizando contas bancárias de laranjas para dificultar o rastreamento. Apesar dos esforços, a velocidade com que os golpistas adaptam suas estratégias exige uma resposta contínua e ágil.

O STJ também investe em campanhas de conscientização. Por meio de comunicados em seu site oficial e em parceria com outros órgãos públicos, a instituição busca informar a população sobre os riscos dessas fraudes. A mensagem é direta: qualquer solicitação de pagamento para liberação de valores judiciais é golpe, sem exceções.

Impacto nas vítimas e medidas preventivas essenciais

Para muitos brasileiros, o sonho de receber uma indenização ou benefício judicial se transforma em pesadelo ao cair nesses golpes. Casos relatados mostram perdas que variam de R$ 500 a mais de R$ 10 mil, dependendo da abordagem dos criminosos. Em uma situação registrada em Belo Horizonte, uma aposentada de 68 anos transferiu R$ 2 mil acreditando que receberia uma herança judicial, apenas para descobrir dias depois que tudo era falso.

A vulnerabilidade das vítimas é agravada pela falta de familiaridade com tecnologias digitais ou pela confiança excessiva em mensagens que parecem oficiais. Em outro episódio, ocorrido no interior de São Paulo, um homem forneceu dados bancários após receber um e-mail com o logotipo do STJ, resultando no roubo de suas economias. Esses exemplos reforçam a necessidade de educação digital como ferramenta de proteção.

Diante disso, especialistas sugerem algumas ações práticas para evitar prejuízos:

  • Desconfiar de qualquer mensagem que peça dinheiro ou informações pessoais;
  • Verificar o remetente do e-mail ou o número de WhatsApp;
  • Consultar diretamente o tribunal ou um advogado antes de tomar qualquer atitude;
  • Denunciar tentativas de golpe às autoridades policiais.

O STJ reitera que seus canais oficiais estão disponíveis para consultas, evitando que mais pessoas sejam enganadas.

Escalada de crimes cibernéticos exige resposta coletiva

A ousadia dos golpistas ao usar o nome de uma instituição como o STJ reflete um cenário mais amplo de crimes cibernéticos no Brasil. Em 2025, o país já registra mais de 200 mil tentativas de fraudes online por mês, segundo estimativas de empresas de segurança digital. Esse número coloca o Brasil entre os líderes mundiais em incidentes desse tipo, atrás apenas de nações como Estados Unidos e Índia.

O uso de ferramentas tecnológicas pelos criminosos, como a criação de sites falsos e o envio de mensagens em massa, torna o combate mais complexo. Em resposta, o governo federal anunciou recentemente o reforço de unidades especializadas na Polícia Federal para investigar crimes virtuais. Operações em andamento já resultaram na prisão de dezenas de suspeitos, mas a extensão das redes criminosas sugere que o problema está longe de ser resolvido.

Enquanto isso, a população precisa se manter informada e alerta. No caso do STJ, a instituição mantém um esforço contínuo para atualizar seus alertas e orientar os cidadãos. A colaboração entre vítimas, que denunciam as tentativas de golpe, e as autoridades é essencial para reduzir o impacto dessas fraudes.



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