No Dia Internacional da Síndrome de Down, a influenciadora Maju de Araújo e mãe, Adriana Araújo, falam da importância de combater o preconceito Aos 22 anos, Maju de Araújo carrega uma força inspiradora para mais de um milhão de seguidores no Instagram e, agora, leva o próprio nome a um projeto de lei contra crimes cibernéticos. No Dia Internacional da Síndrome de Down, nesta sexta-feira (21) a modelo nascida com a condição genética chamada de Trissomia 21 fala à Quem da importância, junto da mãe, Adriana Araújo, de combater o preconceito e ser representatividade.
Saiba-mais taboola
Intitulada Lei Maju de Araújo, a proposta prevê a criação de canais de denúncia no âmbito do Executivo e de mecanismos nas plataformas digitais pelos próprios administradores para combater o cyberbullying contra pessoas com deficiência. O projeto de autoria do deputado Fred Pacheco (PMN) avançou na primeira discussão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e precisa passar por uma segunda votação para que ocorra a sanção.
Adriana Araújo e a filha, Maju de Araújo, celebram avanço do projeto de lei contra crimes cibernéticos com PcDs
Reprodução/Instagram
Lei Maju de Araújo
Na internet há 5 anos, Maju já sofreu muitos tipos de ataques virtuais, o que motivou a idealização da lei. “Percebemos que, mesmo com a nossa luta, essa rejeição e preconceito não só permaneceu como se tornou cada vez mais intensa, violenta e mais transparente. Recebemos muitos conselhos para ignorarmos esses ataques porque ‘essas pessoas só buscam nossa atenção e não a merecem’ ou porque ‘essas falas não definem quem a Maju é e não devem afetá-la’. Mas a verdade é que, trabalhando na linha de frente, sendo referencial para tantas pessoas, e lutando tanto por uma mudança, é muito difícil ignorar falas que refletem intenções e o caráter de tantas pessoas”, declarou Adriana, que é uma grande parceira da filha na carreira de modelo e criadora de conteúdo.
A mãe de Maju frisa que a internet não é um mundo imaginário com pessoas irreais, já que as pessoas por trás desses comentários existem mundo afora, o que significa que as palavras escritas também são ditas e pensadas fora das telas. “Isso é perigoso. Através de uma postagem de denúncia feita em 2024, a respeito de comentários com teor de violência sexual, recebemos relatos de várias pessoas que também foram alvos desses crimes, pessoas dizendo que gostariam de fazer denúncia e então percebemos a carência de um canal ao qual pudéssemos recorrer, para que as medidas necessárias pudessem ser tomadas. Essas medidas existem no mundo físico, por que não no real?”, explicou.
“Esse é um passo essencial para garantir mais proteção e dignidade a quem enfrenta ataques cruéis na internet”, celebrou o deputado Fred Pacheco nas redes sociais.
Maju de Araújo
Divulgação
Combate ao cyberbullying contra PcDs
Adriana reforça que o objetivo principal é o de combate o cyberbullying contra pessoas com deficiência, também chamada da sigla PcDs. “Tornar a internet um lugar mais seguro e acolhedor a essas pessoas e também um espaço com leis e fiscalizações mais efetivas”, afirmou.
Maju, que chegou a desfilar na Semana de Moda de Paris, deixa a mensagem sobre o valor de lutar pelos direitos de tantos cidadãos que acabam sendo marginalizados socialmente. “Brilhem sem medo. Coragem para serem vocês mesmos. A vida é linda e é um presente de Deus e ninguém pode roubá-la de vocês. Podem tentar, e às vezes, isso pode nos cansar, mas lutar pelo que somos, acreditamos e sonhamos vale muito a pena!”, declarou.
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Linha de frente na representatividade
A jovem atua na linha de frente no trabalho de influência em uma geração que lutou muito para que as crianças com deficiência pudessem viver em condições melhores nos dias atuais. “Assumimos como nossa responsabilidade seguir lutando por um mundo de oportunidades mais justas, de segurança, de acessos igualitários, onde essas pessoas possam existir sem medo de serem quem são. Isso se aplica ao mundo virtual e ao mundo físico”, refletiu a mãe.
“Maju é uma grande voz representante nessa batalha contra o preconceito e lutou muito, sofreu ataques, encaramos essa Lei, que carrega seu nome, também como um novo incentivo de que sua luta vem gerando resultados. É um presente e também uma honra ver que essa conquista carrega o nome de alguém que enfrentou o preconceito cara a cara, sem medo de ser quem é e inspirando milhares e milhares de pessoas pelo mundo todo a fazerem o mesmo”, completou.
Adriana ainda exalta a personalidade da filha, que faz a diferença no alcance de seus conteúdos. “Esse cuidado, a humildade, o amor, a resiliência, a coragem são virtudes tão naturais nela, que ela inspira e encoraja as pessoas sem nem mesmo se esforçar ou perceber. Ela ama o que faz, ama as passarelas, as câmeras, a atenção e carinho que recebe, e ama mais ainda saber que luta para que outras pessoas como ela vivam isso, sejam vistas, ouvidas, acolhidas”.
Maju de Araújo
Divulgação
Dia Internacional da Síndrome de Down
Adriana pontua que o Dia Internacional da Síndrome de Down é justamente para lembrar que pessoas com T21 existem e precisam ser vistas. Inclusive, a data 21 de março faz referência à triplicação do cromossomo 21, condição na genética das pessoas diagnosticadas.
“Muitos países e culturas ainda apagam a existência da síndrome pelo interrompimento da gestação, mesmo próxima ao nascimento. No Brasil, essa prática não é uma realidade comum, mas o preconceito encontra meios de anular a identidade de pessoas com a Trissomia 21, as tornando invisíveis para a sociedade e as afastando de oportunidades básicas que pessoas típicas têm sem quaisquer desafios”, refletiu.
“Precisamos atrair o olhar da sociedade para a existência dessa condição genética, não como uma sentença de incapacidade, mas como um diagnóstico que nos ajuda a enxergar o mundo de outra forma, que nos leva a sermos mais acolhedores e nos incentiva a abraçar o diferente e pensar e agir com outras perspectivas!”, concluiu.
No Dia Internacional da Síndrome de Down, a influenciadora Maju de Araújo e mãe, Adriana Araújo, falam da importância de combater o preconceito Aos 22 anos, Maju de Araújo carrega uma força inspiradora para mais de um milhão de seguidores no Instagram e, agora, leva o próprio nome a um projeto de lei contra crimes cibernéticos. No Dia Internacional da Síndrome de Down, nesta sexta-feira (21) a modelo nascida com a condição genética chamada de Trissomia 21 fala à Quem da importância, junto da mãe, Adriana Araújo, de combater o preconceito e ser representatividade.
Saiba-mais taboola
Intitulada Lei Maju de Araújo, a proposta prevê a criação de canais de denúncia no âmbito do Executivo e de mecanismos nas plataformas digitais pelos próprios administradores para combater o cyberbullying contra pessoas com deficiência. O projeto de autoria do deputado Fred Pacheco (PMN) avançou na primeira discussão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e precisa passar por uma segunda votação para que ocorra a sanção.
Adriana Araújo e a filha, Maju de Araújo, celebram avanço do projeto de lei contra crimes cibernéticos com PcDs
Reprodução/Instagram
Lei Maju de Araújo
Na internet há 5 anos, Maju já sofreu muitos tipos de ataques virtuais, o que motivou a idealização da lei. “Percebemos que, mesmo com a nossa luta, essa rejeição e preconceito não só permaneceu como se tornou cada vez mais intensa, violenta e mais transparente. Recebemos muitos conselhos para ignorarmos esses ataques porque ‘essas pessoas só buscam nossa atenção e não a merecem’ ou porque ‘essas falas não definem quem a Maju é e não devem afetá-la’. Mas a verdade é que, trabalhando na linha de frente, sendo referencial para tantas pessoas, e lutando tanto por uma mudança, é muito difícil ignorar falas que refletem intenções e o caráter de tantas pessoas”, declarou Adriana, que é uma grande parceira da filha na carreira de modelo e criadora de conteúdo.
A mãe de Maju frisa que a internet não é um mundo imaginário com pessoas irreais, já que as pessoas por trás desses comentários existem mundo afora, o que significa que as palavras escritas também são ditas e pensadas fora das telas. “Isso é perigoso. Através de uma postagem de denúncia feita em 2024, a respeito de comentários com teor de violência sexual, recebemos relatos de várias pessoas que também foram alvos desses crimes, pessoas dizendo que gostariam de fazer denúncia e então percebemos a carência de um canal ao qual pudéssemos recorrer, para que as medidas necessárias pudessem ser tomadas. Essas medidas existem no mundo físico, por que não no real?”, explicou.
“Esse é um passo essencial para garantir mais proteção e dignidade a quem enfrenta ataques cruéis na internet”, celebrou o deputado Fred Pacheco nas redes sociais.
Maju de Araújo
Divulgação
Combate ao cyberbullying contra PcDs
Adriana reforça que o objetivo principal é o de combate o cyberbullying contra pessoas com deficiência, também chamada da sigla PcDs. “Tornar a internet um lugar mais seguro e acolhedor a essas pessoas e também um espaço com leis e fiscalizações mais efetivas”, afirmou.
Maju, que chegou a desfilar na Semana de Moda de Paris, deixa a mensagem sobre o valor de lutar pelos direitos de tantos cidadãos que acabam sendo marginalizados socialmente. “Brilhem sem medo. Coragem para serem vocês mesmos. A vida é linda e é um presente de Deus e ninguém pode roubá-la de vocês. Podem tentar, e às vezes, isso pode nos cansar, mas lutar pelo que somos, acreditamos e sonhamos vale muito a pena!”, declarou.
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Linha de frente na representatividade
A jovem atua na linha de frente no trabalho de influência em uma geração que lutou muito para que as crianças com deficiência pudessem viver em condições melhores nos dias atuais. “Assumimos como nossa responsabilidade seguir lutando por um mundo de oportunidades mais justas, de segurança, de acessos igualitários, onde essas pessoas possam existir sem medo de serem quem são. Isso se aplica ao mundo virtual e ao mundo físico”, refletiu a mãe.
“Maju é uma grande voz representante nessa batalha contra o preconceito e lutou muito, sofreu ataques, encaramos essa Lei, que carrega seu nome, também como um novo incentivo de que sua luta vem gerando resultados. É um presente e também uma honra ver que essa conquista carrega o nome de alguém que enfrentou o preconceito cara a cara, sem medo de ser quem é e inspirando milhares e milhares de pessoas pelo mundo todo a fazerem o mesmo”, completou.
Adriana ainda exalta a personalidade da filha, que faz a diferença no alcance de seus conteúdos. “Esse cuidado, a humildade, o amor, a resiliência, a coragem são virtudes tão naturais nela, que ela inspira e encoraja as pessoas sem nem mesmo se esforçar ou perceber. Ela ama o que faz, ama as passarelas, as câmeras, a atenção e carinho que recebe, e ama mais ainda saber que luta para que outras pessoas como ela vivam isso, sejam vistas, ouvidas, acolhidas”.
Maju de Araújo
Divulgação
Dia Internacional da Síndrome de Down
Adriana pontua que o Dia Internacional da Síndrome de Down é justamente para lembrar que pessoas com T21 existem e precisam ser vistas. Inclusive, a data 21 de março faz referência à triplicação do cromossomo 21, condição na genética das pessoas diagnosticadas.
“Muitos países e culturas ainda apagam a existência da síndrome pelo interrompimento da gestação, mesmo próxima ao nascimento. No Brasil, essa prática não é uma realidade comum, mas o preconceito encontra meios de anular a identidade de pessoas com a Trissomia 21, as tornando invisíveis para a sociedade e as afastando de oportunidades básicas que pessoas típicas têm sem quaisquer desafios”, refletiu.
“Precisamos atrair o olhar da sociedade para a existência dessa condição genética, não como uma sentença de incapacidade, mas como um diagnóstico que nos ajuda a enxergar o mundo de outra forma, que nos leva a sermos mais acolhedores e nos incentiva a abraçar o diferente e pensar e agir com outras perspectivas!”, concluiu.