O papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, terá alta neste domingo (23) após passar 38 dias internado no hospital Gemelli, em Roma. Aos 88 anos, ele enfrentou uma dupla pneumonia que exigiu cuidados intensivos e um longo período de recuperação. A equipe médica anunciou a liberação no sábado (22), destacando que o pontífice retornará ao Vaticano, mas precisará de dois meses de repouso para retomar plenamente sua saúde. A expectativa é que Francisco faça uma breve aparição pública ao deixar o hospital, acenando aos fiéis que o aguardam.
A internação, que começou em meados de fevereiro, foi marcada por desafios respiratórios severos, tratados com oxigênio de alto fluxo. Apesar da gravidade, o papa manteve o bom humor na maior parte do tempo, segundo relatos médicos, e demonstrou alívio ao saber da alta. Sergio Alfieri, chefe da equipe responsável, afirmou que Francisco foi um “paciente exemplar”, seguindo rigorosamente as orientações durante as cinco semanas no hospital. A liberação ocorre após uma melhora significativa, mas com a condição de que ele adote um ritmo de vida mais tranquilo nos próximos meses.
A volta ao Vaticano não significa o retorno imediato às atividades intensas. Francisco terá um cronograma adaptado, com sessões de fisioterapia respiratória e exercícios para recuperar a voz, afetada pelo tratamento prolongado. A pneumonia bilateral, uma infecção que comprometeu ambos os pulmões, deixou sequelas temporárias, mas os médicos estão otimistas quanto à recuperação gradual do pontífice.
Uma internação histórica e os cuidados intensivos
Francisco chegou ao hospital Gemelli no início de fevereiro com sintomas graves de insuficiência respiratória. O diagnóstico de dupla pneumonia exigiu uma abordagem agressiva, incluindo o uso contínuo de oxigênio e monitoramento constante. Durante o pico da crise, há cerca de duas semanas, o quadro de saúde do papa chegou a inspirar preocupação entre os fiéis e a equipe médica, mas ele respondeu bem aos tratamentos. A internação de 38 dias é considerada a mais longa de um pontífice na história moderna, superando registros anteriores.

A equipe liderada por Sergio Alfieri destacou a evolução positiva nos últimos dias. Exames recentes mostraram uma redução significativa da inflamação pulmonar, permitindo a retirada gradual do suporte respiratório. Mesmo assim, os médicos optaram por um período prolongado de repouso, temendo que uma volta precipitada às atividades pudesse comprometer a recuperação. A decisão reflete a cautela com a idade avançada de Francisco e seu histórico de saúde, que inclui a retirada de parte de um pulmão na juventude.
Enquanto esteve internado, o papa manteve contato com assessores próximos e acompanhou questões administrativas do Vaticano de forma limitada. A alta neste domingo marca o fim de um capítulo delicado, mas o início de uma fase de transição, com restrições que devem impactar a agenda papal nos próximos meses.
- Fisioterapia respiratória será realizada diariamente no Vaticano.
- Exercícios de fala visam recuperar a voz, prejudicada pelo oxigênio.
- Encontros com grandes grupos estão suspensos por recomendação médica.
O que esperar da recuperação de Francisco
A partir de sua chegada ao Vaticano, o papa iniciará um processo estruturado de reabilitação. A fisioterapia respiratória será essencial para fortalecer os pulmões, enquanto os exercícios de fala buscam reverter os efeitos do tratamento intensivo. Alfieri explicou que a voz de Francisco, atualmente rouca e enfraquecida, deve melhorar progressivamente, embora não haja um prazo exato para a recuperação total. A prioridade é evitar novos episódios infecciosos, o que exige cuidados redobrados em um momento em que doenças respiratórias sazonais ainda circulam na Europa.
No Vaticano, a rotina de Francisco será adaptada para incluir apenas compromissos essenciais. Audiências públicas e celebrações em massa, como as tradicionais bênçãos na Praça São Pedro, podem ser reduzidas ou substituídas por transmissões ao vivo. A medida visa proteger o pontífice de contatos que possam trazer riscos, especialmente diante de sua imunidade fragilizada após a longa internação. Assessores já preparam um cronograma leve, com reuniões internas e mensagens gravadas, para manter sua presença ativa sem sobrecarga.
A equipe médica também recomendou uma dieta específica e acompanhamento contínuo para monitorar os sinais vitais. A expectativa é que, após os dois meses de repouso, Francisco possa retomar atividades mais intensas, como viagens internacionais ou eventos de grande porte, mas isso dependerá de avaliações futuras. Por enquanto, o foco está na estabilização de sua condição.
Cronograma da alta e os próximos passos
A saída de Francisco do hospital Gemelli está marcada para a manhã de domingo (23). Ele deve deixar o local em um veículo adaptado, acompanhado por seguranças e equipe médica, rumo ao Vaticano. Antes da partida, o papa planeja saudar brevemente os fiéis reunidos do lado de fora, em um gesto simbólico de gratidão pelo apoio recebido. O trajeto de poucos quilômetros até sua residência será feito sob forte esquema de segurança, considerando a atenção mundial ao evento.
No Vaticano, os primeiros dias serão de adaptação às novas rotinas. Abaixo, os principais pontos do plano imediato:
- Domingo (23): Alta hospitalar e retorno ao Vaticano com saudação aos fiéis.
- Segunda (24) a sábado (29): Início da fisioterapia e ajustes na agenda papal.
- Abril: Monitoramento médico semanal e manutenção do repouso.
O calendário reflete a cautela da equipe médica e do próprio Vaticano, que busca equilibrar a saúde de Francisco com suas responsabilidades como líder espiritual de mais de 1,3 bilhão de católicos.
Impactos na liderança da Igreja Católica
A internação prolongada de Francisco levantou debates sobre a continuidade de seu papado, especialmente diante de sua idade avançada. Aos 88 anos, ele é um dos pontífices mais velhos a exercer o cargo em tempos recentes, e sua saúde tem sido um ponto de atenção desde que assumiu, em 2013. Apesar disso, o papa demonstrou resiliência ao longo do tratamento, mantendo-se lúcido e engajado nas decisões da Igreja, ainda que de forma remota.
Durante as cinco semanas no hospital, cardeais e bispos assumiram parte das funções cerimoniais e administrativas, garantindo o funcionamento do Vaticano. Agora, com a alta, espera-se que Francisco reassuma gradualmente o comando, mas com limitações que podem alterar o ritmo de seu pontificado. Eventos como o Jubileu de 2025, um dos maiores encontros católicos do mundo, estão no horizonte, e sua participação dependerá da evolução de sua recuperação.
A pneumonia enfrentada pelo papa também trouxe à tona a importância de cuidados médicos avançados. O hospital Gemelli, conhecido por atender pontífices desde o século passado, foi essencial para o sucesso do tratamento, reforçando sua reputação como referência em casos complexos.
Detalhes da rotina ajustada no Vaticano
Com a volta ao Vaticano, Francisco terá uma agenda enxuta, focada em atividades internas. Reuniões com conselheiros próximos e gravações de mensagens devem predominar nas próximas semanas, enquanto celebrações públicas ficarão em segundo plano. Abaixo, algumas mudanças previstas:
- Redução de audiências gerais para evitar aglomerações.
- Uso de videoconferências para contatos com líderes religiosos.
- Prioridade a tarefas administrativas que não exijam deslocamentos.
A experiência de Francisco como paciente também pode influenciar suas mensagens futuras. Conhecido por abordar temas como saúde e solidariedade, ele deve reforçar a importância do acesso a tratamentos médicos, especialmente em regiões vulneráveis.

O papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, terá alta neste domingo (23) após passar 38 dias internado no hospital Gemelli, em Roma. Aos 88 anos, ele enfrentou uma dupla pneumonia que exigiu cuidados intensivos e um longo período de recuperação. A equipe médica anunciou a liberação no sábado (22), destacando que o pontífice retornará ao Vaticano, mas precisará de dois meses de repouso para retomar plenamente sua saúde. A expectativa é que Francisco faça uma breve aparição pública ao deixar o hospital, acenando aos fiéis que o aguardam.
A internação, que começou em meados de fevereiro, foi marcada por desafios respiratórios severos, tratados com oxigênio de alto fluxo. Apesar da gravidade, o papa manteve o bom humor na maior parte do tempo, segundo relatos médicos, e demonstrou alívio ao saber da alta. Sergio Alfieri, chefe da equipe responsável, afirmou que Francisco foi um “paciente exemplar”, seguindo rigorosamente as orientações durante as cinco semanas no hospital. A liberação ocorre após uma melhora significativa, mas com a condição de que ele adote um ritmo de vida mais tranquilo nos próximos meses.
A volta ao Vaticano não significa o retorno imediato às atividades intensas. Francisco terá um cronograma adaptado, com sessões de fisioterapia respiratória e exercícios para recuperar a voz, afetada pelo tratamento prolongado. A pneumonia bilateral, uma infecção que comprometeu ambos os pulmões, deixou sequelas temporárias, mas os médicos estão otimistas quanto à recuperação gradual do pontífice.
Uma internação histórica e os cuidados intensivos
Francisco chegou ao hospital Gemelli no início de fevereiro com sintomas graves de insuficiência respiratória. O diagnóstico de dupla pneumonia exigiu uma abordagem agressiva, incluindo o uso contínuo de oxigênio e monitoramento constante. Durante o pico da crise, há cerca de duas semanas, o quadro de saúde do papa chegou a inspirar preocupação entre os fiéis e a equipe médica, mas ele respondeu bem aos tratamentos. A internação de 38 dias é considerada a mais longa de um pontífice na história moderna, superando registros anteriores.

A equipe liderada por Sergio Alfieri destacou a evolução positiva nos últimos dias. Exames recentes mostraram uma redução significativa da inflamação pulmonar, permitindo a retirada gradual do suporte respiratório. Mesmo assim, os médicos optaram por um período prolongado de repouso, temendo que uma volta precipitada às atividades pudesse comprometer a recuperação. A decisão reflete a cautela com a idade avançada de Francisco e seu histórico de saúde, que inclui a retirada de parte de um pulmão na juventude.
Enquanto esteve internado, o papa manteve contato com assessores próximos e acompanhou questões administrativas do Vaticano de forma limitada. A alta neste domingo marca o fim de um capítulo delicado, mas o início de uma fase de transição, com restrições que devem impactar a agenda papal nos próximos meses.
- Fisioterapia respiratória será realizada diariamente no Vaticano.
- Exercícios de fala visam recuperar a voz, prejudicada pelo oxigênio.
- Encontros com grandes grupos estão suspensos por recomendação médica.
O que esperar da recuperação de Francisco
A partir de sua chegada ao Vaticano, o papa iniciará um processo estruturado de reabilitação. A fisioterapia respiratória será essencial para fortalecer os pulmões, enquanto os exercícios de fala buscam reverter os efeitos do tratamento intensivo. Alfieri explicou que a voz de Francisco, atualmente rouca e enfraquecida, deve melhorar progressivamente, embora não haja um prazo exato para a recuperação total. A prioridade é evitar novos episódios infecciosos, o que exige cuidados redobrados em um momento em que doenças respiratórias sazonais ainda circulam na Europa.
No Vaticano, a rotina de Francisco será adaptada para incluir apenas compromissos essenciais. Audiências públicas e celebrações em massa, como as tradicionais bênçãos na Praça São Pedro, podem ser reduzidas ou substituídas por transmissões ao vivo. A medida visa proteger o pontífice de contatos que possam trazer riscos, especialmente diante de sua imunidade fragilizada após a longa internação. Assessores já preparam um cronograma leve, com reuniões internas e mensagens gravadas, para manter sua presença ativa sem sobrecarga.
A equipe médica também recomendou uma dieta específica e acompanhamento contínuo para monitorar os sinais vitais. A expectativa é que, após os dois meses de repouso, Francisco possa retomar atividades mais intensas, como viagens internacionais ou eventos de grande porte, mas isso dependerá de avaliações futuras. Por enquanto, o foco está na estabilização de sua condição.
Cronograma da alta e os próximos passos
A saída de Francisco do hospital Gemelli está marcada para a manhã de domingo (23). Ele deve deixar o local em um veículo adaptado, acompanhado por seguranças e equipe médica, rumo ao Vaticano. Antes da partida, o papa planeja saudar brevemente os fiéis reunidos do lado de fora, em um gesto simbólico de gratidão pelo apoio recebido. O trajeto de poucos quilômetros até sua residência será feito sob forte esquema de segurança, considerando a atenção mundial ao evento.
No Vaticano, os primeiros dias serão de adaptação às novas rotinas. Abaixo, os principais pontos do plano imediato:
- Domingo (23): Alta hospitalar e retorno ao Vaticano com saudação aos fiéis.
- Segunda (24) a sábado (29): Início da fisioterapia e ajustes na agenda papal.
- Abril: Monitoramento médico semanal e manutenção do repouso.
O calendário reflete a cautela da equipe médica e do próprio Vaticano, que busca equilibrar a saúde de Francisco com suas responsabilidades como líder espiritual de mais de 1,3 bilhão de católicos.
Impactos na liderança da Igreja Católica
A internação prolongada de Francisco levantou debates sobre a continuidade de seu papado, especialmente diante de sua idade avançada. Aos 88 anos, ele é um dos pontífices mais velhos a exercer o cargo em tempos recentes, e sua saúde tem sido um ponto de atenção desde que assumiu, em 2013. Apesar disso, o papa demonstrou resiliência ao longo do tratamento, mantendo-se lúcido e engajado nas decisões da Igreja, ainda que de forma remota.
Durante as cinco semanas no hospital, cardeais e bispos assumiram parte das funções cerimoniais e administrativas, garantindo o funcionamento do Vaticano. Agora, com a alta, espera-se que Francisco reassuma gradualmente o comando, mas com limitações que podem alterar o ritmo de seu pontificado. Eventos como o Jubileu de 2025, um dos maiores encontros católicos do mundo, estão no horizonte, e sua participação dependerá da evolução de sua recuperação.
A pneumonia enfrentada pelo papa também trouxe à tona a importância de cuidados médicos avançados. O hospital Gemelli, conhecido por atender pontífices desde o século passado, foi essencial para o sucesso do tratamento, reforçando sua reputação como referência em casos complexos.
Detalhes da rotina ajustada no Vaticano
Com a volta ao Vaticano, Francisco terá uma agenda enxuta, focada em atividades internas. Reuniões com conselheiros próximos e gravações de mensagens devem predominar nas próximas semanas, enquanto celebrações públicas ficarão em segundo plano. Abaixo, algumas mudanças previstas:
- Redução de audiências gerais para evitar aglomerações.
- Uso de videoconferências para contatos com líderes religiosos.
- Prioridade a tarefas administrativas que não exijam deslocamentos.
A experiência de Francisco como paciente também pode influenciar suas mensagens futuras. Conhecido por abordar temas como saúde e solidariedade, ele deve reforçar a importância do acesso a tratamentos médicos, especialmente em regiões vulneráveis.
