A abertura do calendário 2025 do saque-aniversário do FGTS trouxe alívio financeiro a milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada. Desde 13 de março, os nascidos no mês começaram a acessar até 50% de seus saldos, acrescidos de parcelas adicionais que podem chegar a R$ 2.900, dependendo do montante acumulado. A modalidade, criada em 2020, já reúne 37 milhões de adeptos e movimentou R$ 142 bilhões, consolidando-se como uma alternativa para quem busca recursos anuais. Neste ano, a Caixa Econômica Federal ajustou o início dos pagamentos de março, antes concentrados nos primeiros dias úteis, para atender à demanda crescente e às liberações especiais para demitidos. Até 30 de maio, os aniversariantes do mês podem movimentar valores que, em contas acima de R$ 20 mil, alcançam R$ 4.150.
Os trabalhadores que optam pelo saque-aniversário, no entanto, precisam avaliar os impactos a longo prazo. A adesão implica a renúncia ao saque integral do fundo em caso de demissão sem justa causa, limitando-se à multa rescisória de 40%. Em paralelo, uma medida emergencial de 2025 liberou R$ 12 bilhões para 12,1 milhões de demitidos entre 2020 e fevereiro deste ano, concluída em duas etapas: março e junho.
A popularidade do programa reflete a necessidade de liquidez imediata, mas também levanta debates sobre suas restrições. Com 25 milhões de brasileiros utilizando o FGTS como garantia em empréstimos consignados, o saldo disponível para saques diretos tem diminuído, exigindo planejamento cuidadoso dos optantes.

Liberação de março movimenta economia local
Desde o dia 13, os nascidos em março acessam seus recursos pelo aplicativo FGTS ou em canais físicos da Caixa, como agências e lotéricas. O prazo estendido até o fim de maio oferece flexibilidade, mas valores não sacados retornam às contas, rendendo 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Em 2025, cerca de 85% dos beneficiados receberam os depósitos automaticamente em contas cadastradas, enquanto 2 milhões preferiram o atendimento presencial.
A medida especial de fevereiro, publicada em 28 daquele mês, destinou R$ 12 bilhões a trabalhadores demitidos nos últimos cinco anos. Dividida em duas fases, a liberação começou em 6 de março, com até R$ 3 mil, e foi finalizada em 20 de junho, alcançando 12,1 milhões de pessoas. Dos contemplados, 9,6 milhões tiveram descontos devido a antecipações de crédito, prática comum entre os que usam o fundo como garantia.
Regras e faixas definem valores acessíveis
O saque-aniversário segue uma tabela progressiva que varia de 5% a 50% do saldo, acrescida de parcelas fixas. Confira os limites:
- Até R$ 500: 50% do saldo, sem adicional.
- De R$ 500,01 a R$ 1.000: 40% mais R$ 50.
- De R$ 1.000,01 a R$ 5.000: 30% mais R$ 150.
- Acima de R$ 20.000: 5% mais R$ 2.900.
Para um saldo de R$ 10 mil, por exemplo, o trabalhador retira 20% (R$ 2 mil) mais R$ 650, totalizando R$ 2.650. Já saldos superiores a R$ 20 mil garantem o teto de R$ 4.150.
Flexibilidade atrai, mas exige cuidados
A possibilidade de acessar o FGTS anualmente tem impulsionado a adesão ao saque-aniversário desde seu lançamento em 2020. Criada como alternativa ao saque-rescisão, a modalidade permite retiradas baseadas no mês de nascimento, com adesão simples via aplicativo ou agências da Caixa. Até o último dia do mês de aniversário, os trabalhadores podem optar pelo programa e receber no mesmo ano, desde que haja saldo em contas ativas ou inativas.
Por outro lado, a escolha reduz o fundo disponível para emergências maiores, como a compra de imóveis ou o desemprego prolongado. Dos 37 milhões de adeptos, mais de 9 milhões já sentiram o impacto da perda do saque total em demissões desde a criação do programa. A reversão para o modelo tradicional, que libera o saldo integral em caso de demissão, só ocorre após 24 meses, o que pega muitos desprevenidos.
Cerca de 66% dos R$ 142 bilhões movimentados foram direcionados a bancos por meio de antecipações de crédito, prática que ganhou força em 2025. Com 25 milhões de trabalhadores utilizando o saldo como garantia em empréstimos, o valor disponível para saques diretos tem sido afetado, especialmente entre os que possuem contas mais robustas.
Calendário ajustado para 2025
O cronograma do saque-aniversário segue o mês de nascimento, com dois meses para retirada. Veja os períodos principais:
- Janeiro: 2 de janeiro a 31 de março.
- Fevereiro: 3 de fevereiro a 30 de abril.
- Março: 13 de março a 30 de maio.
- Dezembro: 1 de dezembro a 27 de fevereiro de 2026.
O ajuste em março, com início no dia 13, reflete a estratégia da Caixa para atender ao alto volume de acessos, especialmente após a liberação especial para demitidos.
Histórico revela evolução do FGTS
Criado em 1966 como proteção para trabalhadores demitidos, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço evoluiu ao longo das décadas. A introdução do saque-aniversário em 2020 marcou uma mudança significativa, oferecendo maior controle sobre os recursos. Antes restrito a demissões sem justa causa e usos como financiamento habitacional, o fundo passou a atender demandas por liquidez imediata, especialmente em tempos de crise.
A modalidade já alcançou 37 milhões de trabalhadores, mas enfrenta críticas por limitar o acesso ao saldo total em momentos críticos. Em 2025, a liberação especial de R$ 12 bilhões respondeu a essas questões, beneficiando 12,1 milhões de demitidos. Ainda assim, as regras permanentes seguem intactas, mantendo o saldo retido para quem aderiu ao programa, exceto pela multa de 40% em demissões.
O governo estuda agora um novo modelo de consignado privado com o FGTS como garantia, que pode coexistir com o saque-aniversário. A proposta, ainda em análise, busca ampliar o uso do fundo sem alterar suas bases atuais.
Acesso simplificado agiliza saques
Consultar o saldo e indicar uma conta para depósito pelo aplicativo FGTS tornou o processo mais prático. Em março, a ferramenta registrou filas virtuais devido ao pico de acessos, mas a maioria dos usuários recebeu os valores sem complicações. Para quem prefere o atendimento presencial, lotéricas e agências da Caixa disponibilizam o saque com o Cartão Cidadão, atendendo a diferentes perfis.
A injeção de R$ 12 bilhões na economia em 2025, somada aos saques regulares, tem aquecido o consumo, especialmente no varejo e no pagamento de dívidas. Entre os demitidos beneficiados, o dinheiro foi usado majoritariamente para despesas essenciais, enquanto os aniversariantes de março planejam gastos variados, de reformas a investimentos pessoais.
Curiosidades sobre o programa
O saque-aniversário trouxe mudanças significativas no uso do FGTS. Confira alguns destaques:
- Desde 2020, 66% dos valores sacados foram antecipados via crédito bancário.
- Cerca de 10 milhões de trabalhadores recebem os depósitos automaticamente.
- A baixa rentabilidade de 3% ao ano mais TR motiva retiradas em vez de poupança no fundo.
A adesão voluntária e a possibilidade de saque em canais físicos ou digitais ampliam o alcance do programa, mas a falta de informação sobre suas limitações ainda gera surpresas entre os usuários.

A abertura do calendário 2025 do saque-aniversário do FGTS trouxe alívio financeiro a milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada. Desde 13 de março, os nascidos no mês começaram a acessar até 50% de seus saldos, acrescidos de parcelas adicionais que podem chegar a R$ 2.900, dependendo do montante acumulado. A modalidade, criada em 2020, já reúne 37 milhões de adeptos e movimentou R$ 142 bilhões, consolidando-se como uma alternativa para quem busca recursos anuais. Neste ano, a Caixa Econômica Federal ajustou o início dos pagamentos de março, antes concentrados nos primeiros dias úteis, para atender à demanda crescente e às liberações especiais para demitidos. Até 30 de maio, os aniversariantes do mês podem movimentar valores que, em contas acima de R$ 20 mil, alcançam R$ 4.150.
Os trabalhadores que optam pelo saque-aniversário, no entanto, precisam avaliar os impactos a longo prazo. A adesão implica a renúncia ao saque integral do fundo em caso de demissão sem justa causa, limitando-se à multa rescisória de 40%. Em paralelo, uma medida emergencial de 2025 liberou R$ 12 bilhões para 12,1 milhões de demitidos entre 2020 e fevereiro deste ano, concluída em duas etapas: março e junho.
A popularidade do programa reflete a necessidade de liquidez imediata, mas também levanta debates sobre suas restrições. Com 25 milhões de brasileiros utilizando o FGTS como garantia em empréstimos consignados, o saldo disponível para saques diretos tem diminuído, exigindo planejamento cuidadoso dos optantes.

Liberação de março movimenta economia local
Desde o dia 13, os nascidos em março acessam seus recursos pelo aplicativo FGTS ou em canais físicos da Caixa, como agências e lotéricas. O prazo estendido até o fim de maio oferece flexibilidade, mas valores não sacados retornam às contas, rendendo 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Em 2025, cerca de 85% dos beneficiados receberam os depósitos automaticamente em contas cadastradas, enquanto 2 milhões preferiram o atendimento presencial.
A medida especial de fevereiro, publicada em 28 daquele mês, destinou R$ 12 bilhões a trabalhadores demitidos nos últimos cinco anos. Dividida em duas fases, a liberação começou em 6 de março, com até R$ 3 mil, e foi finalizada em 20 de junho, alcançando 12,1 milhões de pessoas. Dos contemplados, 9,6 milhões tiveram descontos devido a antecipações de crédito, prática comum entre os que usam o fundo como garantia.
Regras e faixas definem valores acessíveis
O saque-aniversário segue uma tabela progressiva que varia de 5% a 50% do saldo, acrescida de parcelas fixas. Confira os limites:
- Até R$ 500: 50% do saldo, sem adicional.
- De R$ 500,01 a R$ 1.000: 40% mais R$ 50.
- De R$ 1.000,01 a R$ 5.000: 30% mais R$ 150.
- Acima de R$ 20.000: 5% mais R$ 2.900.
Para um saldo de R$ 10 mil, por exemplo, o trabalhador retira 20% (R$ 2 mil) mais R$ 650, totalizando R$ 2.650. Já saldos superiores a R$ 20 mil garantem o teto de R$ 4.150.
Flexibilidade atrai, mas exige cuidados
A possibilidade de acessar o FGTS anualmente tem impulsionado a adesão ao saque-aniversário desde seu lançamento em 2020. Criada como alternativa ao saque-rescisão, a modalidade permite retiradas baseadas no mês de nascimento, com adesão simples via aplicativo ou agências da Caixa. Até o último dia do mês de aniversário, os trabalhadores podem optar pelo programa e receber no mesmo ano, desde que haja saldo em contas ativas ou inativas.
Por outro lado, a escolha reduz o fundo disponível para emergências maiores, como a compra de imóveis ou o desemprego prolongado. Dos 37 milhões de adeptos, mais de 9 milhões já sentiram o impacto da perda do saque total em demissões desde a criação do programa. A reversão para o modelo tradicional, que libera o saldo integral em caso de demissão, só ocorre após 24 meses, o que pega muitos desprevenidos.
Cerca de 66% dos R$ 142 bilhões movimentados foram direcionados a bancos por meio de antecipações de crédito, prática que ganhou força em 2025. Com 25 milhões de trabalhadores utilizando o saldo como garantia em empréstimos, o valor disponível para saques diretos tem sido afetado, especialmente entre os que possuem contas mais robustas.
Calendário ajustado para 2025
O cronograma do saque-aniversário segue o mês de nascimento, com dois meses para retirada. Veja os períodos principais:
- Janeiro: 2 de janeiro a 31 de março.
- Fevereiro: 3 de fevereiro a 30 de abril.
- Março: 13 de março a 30 de maio.
- Dezembro: 1 de dezembro a 27 de fevereiro de 2026.
O ajuste em março, com início no dia 13, reflete a estratégia da Caixa para atender ao alto volume de acessos, especialmente após a liberação especial para demitidos.
Histórico revela evolução do FGTS
Criado em 1966 como proteção para trabalhadores demitidos, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço evoluiu ao longo das décadas. A introdução do saque-aniversário em 2020 marcou uma mudança significativa, oferecendo maior controle sobre os recursos. Antes restrito a demissões sem justa causa e usos como financiamento habitacional, o fundo passou a atender demandas por liquidez imediata, especialmente em tempos de crise.
A modalidade já alcançou 37 milhões de trabalhadores, mas enfrenta críticas por limitar o acesso ao saldo total em momentos críticos. Em 2025, a liberação especial de R$ 12 bilhões respondeu a essas questões, beneficiando 12,1 milhões de demitidos. Ainda assim, as regras permanentes seguem intactas, mantendo o saldo retido para quem aderiu ao programa, exceto pela multa de 40% em demissões.
O governo estuda agora um novo modelo de consignado privado com o FGTS como garantia, que pode coexistir com o saque-aniversário. A proposta, ainda em análise, busca ampliar o uso do fundo sem alterar suas bases atuais.
Acesso simplificado agiliza saques
Consultar o saldo e indicar uma conta para depósito pelo aplicativo FGTS tornou o processo mais prático. Em março, a ferramenta registrou filas virtuais devido ao pico de acessos, mas a maioria dos usuários recebeu os valores sem complicações. Para quem prefere o atendimento presencial, lotéricas e agências da Caixa disponibilizam o saque com o Cartão Cidadão, atendendo a diferentes perfis.
A injeção de R$ 12 bilhões na economia em 2025, somada aos saques regulares, tem aquecido o consumo, especialmente no varejo e no pagamento de dívidas. Entre os demitidos beneficiados, o dinheiro foi usado majoritariamente para despesas essenciais, enquanto os aniversariantes de março planejam gastos variados, de reformas a investimentos pessoais.
Curiosidades sobre o programa
O saque-aniversário trouxe mudanças significativas no uso do FGTS. Confira alguns destaques:
- Desde 2020, 66% dos valores sacados foram antecipados via crédito bancário.
- Cerca de 10 milhões de trabalhadores recebem os depósitos automaticamente.
- A baixa rentabilidade de 3% ao ano mais TR motiva retiradas em vez de poupança no fundo.
A adesão voluntária e a possibilidade de saque em canais físicos ou digitais ampliam o alcance do programa, mas a falta de informação sobre suas limitações ainda gera surpresas entre os usuários.
