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9 May 2025, Fri

Hamilton brilha e crava pole na sprint do GP da China com Ferrari em destaque

Ronaldo Fenômeno


A temporada 2025 da Fórmula 1 segue a todo vapor, e o GP da China, realizado em Xangai entre os dias 21 e 23 de março, trouxe uma surpresa logo na largada do fim de semana. Lewis Hamilton, em sua nova casa na Ferrari, conquistou a pole-position para a corrida sprint com um tempo impressionante de 1min30s849, superando Max Verstappen por uma margem apertada. O heptacampeão, que faz sua estreia pela equipe italiana neste ano, mostrou que a adaptação ao carro vermelho está rendendo frutos mais cedo do que o esperado, deixando o paddock em polvorosa com sua performance na classificação sprint desta sexta-feira.

Hamilton terá ao seu lado na primeira fila o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que ficou a poucos décimos do britânico, mas não escondeu a frustração com o ritmo de seu carro. Enquanto isso, a McLaren viu um misto de emoções: Oscar Piastri garantiu a terceira posição, mas Lando Norris, após um erro crucial no hairpin, caiu para o sexto lugar. A Ferrari, por sua vez, também colocou Charles Leclerc em quarto, reforçando a força da equipe italiana nesta etapa inicial da temporada.

O brasileiro Gabriel Bortoleto, estreante pela Sauber, continua chamando atenção em seu ano de novato. Após avançar ao SQ2 pela segunda vez consecutiva, ele largará em 14º na sprint, superando novamente seu experiente companheiro de equipe, Nico Hülkenberg. A corrida sprint, marcada para a meia-noite deste sábado (22), promete ser um teste crucial para as equipes, especialmente com a nova superfície do circuito chinês oferecendo desafios únicos aos pilotos.

Primeira pole de Hamilton na Ferrari agita Xangai

A conquista de Hamilton na classificação sprint não foi apenas uma vitória pessoal, mas também um marco histórico. Ele se tornou o primeiro piloto acima dos 40 anos a largar na pole desde Nigel Mansell, em 1994, consolidando ainda mais seu legado na Fórmula 1. O britânico admitiu que o resultado o pegou de surpresa, destacando que não esperava estar tão competitivo logo em sua segunda corrida com a Ferrari.

Verstappen, por outro lado, não mediu palavras ao avaliar o desempenho da Red Bull. Apesar de garantir a segunda posição, o tetracampeão classificou seu carro como “muito lento” nas curvas de Xangai, sugerindo que a equipe ainda precisa encontrar soluções para recuperar o domínio visto em temporadas anteriores. A diferença mínima entre ele e Hamilton na tabela de tempos, no entanto, mantém a expectativa alta para a disputa na sprint.

Piastri, terceiro no grid, trouxe alívio à McLaren após o erro de Norris. O australiano reconheceu que o carro tem ritmo, mas lamentou ter sido “rápido no momento errado”, indicando que a equipe poderia ter brigado pela pole com uma estratégia mais afiada. Leclerc, em quarto, viu Hamilton como o destaque do dia, enquanto Russell, da Mercedes, fechou o top-5 com um desempenho sólido, mas sem o brilho necessário para desafiar os líderes.

  • Andrea Kimi Antonelli (Mercedes) – 7º lugar
  • Yuki Tsunoda (Racing Bulls) – 8º lugar
  • Alexander Albon (Williams) – 9º lugar
  • Lance Stroll (Aston Martin) – 10º lugar

Desafios e surpresas marcam a classificação em Xangai

A classificação sprint do GP da China revelou um grid repleto de contrastes. Enquanto Hamilton celebrava sua pole, pilotos como Lando Norris enfrentaram contratempos que podem custar caro na curta corrida deste sábado. Norris admitiu ter forçado demais na abertura de sua volta rápida, perdendo a chance de brigar pela ponta. O erro no hairpin, capturado pelas câmeras, foi um golpe duro para o britânico, que viu seu companheiro Piastri salvar o dia para a McLaren.

Na parte de trás do grid, Liam Lawson, da Red Bull, amargou a última posição após dificuldades com a temperatura dos pneus no SQ1. O neozelandês, que substituiu Sergio Pérez na equipe principal neste ano, enfrenta pressão para mostrar serviço ao lado de Verstappen. Outro destaque negativo foi Esteban Ocon, da Haas, que ficou em 18º, mas viu seu companheiro Oliver Bearman avançar ao SQ2 e largar em 12º, evidenciando uma evolução da equipe americana em relação à etapa anterior, na Austrália.

Gabriel Bortoleto, representando o Brasil, segue firme em sua curva de aprendizado. O jovem de 20 anos, que venceu o campeonato de Fórmula 2 em 2024, classificou sua volta como “decente” e mostrou consistência ao superar Hülkenberg mais uma vez. A Sauber, que passará a ser Audi em 2026, aposta no talento do brasileiro para construir um futuro competitivo, e os primeiros sinais são promissores.

Hamilton lidera revolução da Ferrari na temporada

A mudança de Hamilton para a Ferrari após mais de uma década na Mercedes foi um dos movimentos mais comentados da pré-temporada, e os resultados iniciais estão justificando o alvoroço. Após um fim de semana sólido na Austrália, onde terminou em 10º, o heptacampeão deu um salto em Xangai, conquistando a pole com uma volta que ele próprio descreveu como “um choque”. A sensação de dirigir o carro vermelho, segundo ele, está “melhor do que nunca”, e a química com a equipe parece estar se consolidando rapidamente.

Charles Leclerc, seu companheiro, também teve um desempenho sólido, mas reconheceu a superioridade de Hamilton na pista chinesa. O monegasco apontou que as dificuldades de 2024, como o gerenciamento de pneus, ainda persistem, mas a Ferrari parece estar em um caminho ascendente. A dupla vermelha terá a chance de capitalizar na sprint, especialmente com a McLaren enfrentando seus próprios problemas e a Red Bull ainda buscando ajustes.

O impacto de Hamilton vai além dos números. Sua chegada trouxe uma nova energia à Ferrari, que não vence um título de construtores desde 2008. Com a pole na China, a equipe italiana manda um recado claro às rivais: está pronta para brigar na frente em 2025, e o britânico pode ser a peça que faltava para reacender o sonho dos tifosi.

Novatos brilham e veteranos tropeçam no grid

Entre os estreantes, Gabriel Bortoleto não foi o único a se destacar. Oliver Bearman, da Haas, mostrou evolução após um fim de semana complicado em Melbourne. O britânico de 19 anos, que impressionou em substituições na temporada passada, sentiu-se à vontade desde o TL1 em Xangai e acredita que poderia ter alcançado o SQ3. Sua 12ª posição é um sinal de que a Haas, agora com Esteban Ocon como companheiro, pode surpreender no pelotão intermediário.

Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, também deu passos à frente. Após uma estreia discreta na Austrália, o italiano de 18 anos chegou ao sétimo lugar na China, superando as expectativas em uma pista desafiadora. Jack Doohan, da Alpine, por outro lado, ficou em 16º, prejudicado por tráfego, enquanto Isack Hadjar, da Racing Bulls, abortou uma volta promissora no SQ2 e largará em 15º. A nova geração da Fórmula 1 segue dando mostras de talento, mas também enfrentando os percalços típicos da inexperiência.

Veteranos como Fernando Alonso e Nico Hülkenberg, no entanto, tiveram um dia para esquecer. Alonso, da Aston Martin, ficou em 11º, mas viu o carro como “bem competitivo”, enquanto Hülkenberg, da Sauber, terminou em 19º, sem conseguir repetir o ritmo do TL1. Pierre Gasly, outro nome experiente, também decepcionou com o 17º lugar na Alpine, citando tráfego como o principal vilão de sua eliminação precoce.

  • Lewis Hamilton – 1º (1min30s849)
  • Max Verstappen – 2º (+0s192)
  • Oscar Piastri – 3º (+0s328)
  • Gabriel Bortoleto – 14º (+1s423)
  • Liam Lawson – 20º (+2s107)

Calendário do GP da China: o que vem por aí

O fim de semana em Xangai está apenas começando, e o cronograma apertado da Fórmula 1 promete emoção nos próximos dias. A corrida sprint, primeira do ano, acontece na madrugada de sábado (22) para domingo, às 00h (horário de Brasília). Logo depois, às 4h, os pilotos voltam à pista para a classificação que definirá o grid da corrida principal. No domingo (23), o GP da China está marcado para as 4h, encerrando a segunda etapa da temporada.

A nova superfície do circuito, combinada com curvas longas e exigentes, tem desafiado as equipes no gerenciamento de pneus, um fator que pode ser decisivo tanto na sprint quanto na corrida longa. A previsão de tempo seco deve manter o foco na estratégia e na performance pura, sem interferências climáticas como as vistas na Austrália.

A próxima etapa após a China será o GP do Japão, entre 4 e 6 de abril, mas por enquanto, todos os olhos estão em Xangai. Com Hamilton na pole e novatos como Bortoleto buscando pontos, o palco está montado para um fim de semana imprevisível.

Pneus e pista: os desafios técnicos do fim de semana

A pista de Xangai, com sua combinação de retas longas e curvas de alta velocidade, sempre foi um teste para os pneus, e em 2025 não é diferente. Liam Lawson destacou a dificuldade de manter a temperatura ideal no SQ1, o que o deixou na lanterna do grid. Isack Hadjar também apontou o superaquecimento como um problema, especialmente nas curvas prolongadas que caracterizam o traçado chinês.

Oliver Bearman, por outro lado, elogiou a aderência da nova superfície, que parece ter favorecido pilotos com maior confiança nas freadas e acelerações. Jack Doohan, da Alpine, reforçou que o TL1 foi essencial para entender o asfalto renovado, mas o tráfego na classificação comprometeu seu resultado. As equipes agora analisam os dados para ajustar setups, com a sprint servindo como um laboratório para a corrida de domingo.

A Pirelli forneceu os compostos C2 (duro), C3 (médio) e C4 (macio) para o fim de semana, e o desgaste elevado nas curvas 1 e 2 deve influenciar as estratégias. A Red Bull, segundo Verstappen, precisa melhorar o equilíbrio do carro, enquanto a Ferrari parece ter encontrado um acerto que privilegia tanto a velocidade quanto a consistência.

Expectativas altas para a corrida sprint

Com a pole de Hamilton, a Ferrari entra como favorita para a corrida sprint, mas Verstappen e a Red Bull não devem facilitar. A curta duração da prova, com 19 voltas, exige largadas perfeitas e ultrapassagens rápidas, algo que pode beneficiar pilotos como Piastri e Leclerc, que estão logo atrás. Norris, saindo em sexto, terá trabalho para recuperar terreno após seu erro na classificação.

No pelotão intermediário, Bortoleto e Bearman são nomes a observar. O brasileiro já mostrou habilidade em corridas de recuperação, enquanto o britânico quer provar que a Haas pode sonhar com pontos. Alonso, em 11º, também é uma ameaça, dado seu histórico de largadas agressivas. A Alpine, com Gasly e Doohan nas últimas filas, aposta em ajustes para a classificação do sábado, mas a sprint pode ser uma oportunidade perdida.

A Mercedes, com Russell em quinto e Antonelli em sétimo, busca consolidar sua posição como terceira força, mas a diferença para Ferrari e Red Bull ainda é evidente. A Williams, liderada por Albon em nono, e a Aston Martin, com Stroll em décimo, completam o top-10 e prometem uma briga acirrada por pontos extras.

Curiosidades do GP da China em 2025

O GP da China traz alguns fatos interessantes que enriquecem o fim de semana de corrida. Confira alguns destaques:

  • Hamilton é o piloto com mais vitórias em Xangai, com seis triunfos (2008, 2011, 2014, 2015, 2017 e 2019).
  • A pista tem 5.451 metros e 16 curvas, sendo a reta dos boxes uma das mais longas da Fórmula 1, com 1,2 km.
  • Gabriel Bortoleto é o primeiro brasileiro full-time na F1 desde Felipe Massa, que correu até 2017.
  • A sprint de 2025 marca o retorno do formato ao GP da China, ausente desde 2019 devido à pandemia.

A história do circuito, projetado por Hermann Tilke, também inclui momentos icônicos, como a vitória de Daniel Ricciardo em 2018, com uma ultrapassagem memorável sobre Valtteri Bottas. Agora, com Hamilton na pole e uma nova geração de pilotos em ascensão, o GP da China de 2025 já está garantindo seu lugar nos livros de recordes.



A temporada 2025 da Fórmula 1 segue a todo vapor, e o GP da China, realizado em Xangai entre os dias 21 e 23 de março, trouxe uma surpresa logo na largada do fim de semana. Lewis Hamilton, em sua nova casa na Ferrari, conquistou a pole-position para a corrida sprint com um tempo impressionante de 1min30s849, superando Max Verstappen por uma margem apertada. O heptacampeão, que faz sua estreia pela equipe italiana neste ano, mostrou que a adaptação ao carro vermelho está rendendo frutos mais cedo do que o esperado, deixando o paddock em polvorosa com sua performance na classificação sprint desta sexta-feira.

Hamilton terá ao seu lado na primeira fila o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que ficou a poucos décimos do britânico, mas não escondeu a frustração com o ritmo de seu carro. Enquanto isso, a McLaren viu um misto de emoções: Oscar Piastri garantiu a terceira posição, mas Lando Norris, após um erro crucial no hairpin, caiu para o sexto lugar. A Ferrari, por sua vez, também colocou Charles Leclerc em quarto, reforçando a força da equipe italiana nesta etapa inicial da temporada.

O brasileiro Gabriel Bortoleto, estreante pela Sauber, continua chamando atenção em seu ano de novato. Após avançar ao SQ2 pela segunda vez consecutiva, ele largará em 14º na sprint, superando novamente seu experiente companheiro de equipe, Nico Hülkenberg. A corrida sprint, marcada para a meia-noite deste sábado (22), promete ser um teste crucial para as equipes, especialmente com a nova superfície do circuito chinês oferecendo desafios únicos aos pilotos.

Primeira pole de Hamilton na Ferrari agita Xangai

A conquista de Hamilton na classificação sprint não foi apenas uma vitória pessoal, mas também um marco histórico. Ele se tornou o primeiro piloto acima dos 40 anos a largar na pole desde Nigel Mansell, em 1994, consolidando ainda mais seu legado na Fórmula 1. O britânico admitiu que o resultado o pegou de surpresa, destacando que não esperava estar tão competitivo logo em sua segunda corrida com a Ferrari.

Verstappen, por outro lado, não mediu palavras ao avaliar o desempenho da Red Bull. Apesar de garantir a segunda posição, o tetracampeão classificou seu carro como “muito lento” nas curvas de Xangai, sugerindo que a equipe ainda precisa encontrar soluções para recuperar o domínio visto em temporadas anteriores. A diferença mínima entre ele e Hamilton na tabela de tempos, no entanto, mantém a expectativa alta para a disputa na sprint.

Piastri, terceiro no grid, trouxe alívio à McLaren após o erro de Norris. O australiano reconheceu que o carro tem ritmo, mas lamentou ter sido “rápido no momento errado”, indicando que a equipe poderia ter brigado pela pole com uma estratégia mais afiada. Leclerc, em quarto, viu Hamilton como o destaque do dia, enquanto Russell, da Mercedes, fechou o top-5 com um desempenho sólido, mas sem o brilho necessário para desafiar os líderes.

  • Andrea Kimi Antonelli (Mercedes) – 7º lugar
  • Yuki Tsunoda (Racing Bulls) – 8º lugar
  • Alexander Albon (Williams) – 9º lugar
  • Lance Stroll (Aston Martin) – 10º lugar

Desafios e surpresas marcam a classificação em Xangai

A classificação sprint do GP da China revelou um grid repleto de contrastes. Enquanto Hamilton celebrava sua pole, pilotos como Lando Norris enfrentaram contratempos que podem custar caro na curta corrida deste sábado. Norris admitiu ter forçado demais na abertura de sua volta rápida, perdendo a chance de brigar pela ponta. O erro no hairpin, capturado pelas câmeras, foi um golpe duro para o britânico, que viu seu companheiro Piastri salvar o dia para a McLaren.

Na parte de trás do grid, Liam Lawson, da Red Bull, amargou a última posição após dificuldades com a temperatura dos pneus no SQ1. O neozelandês, que substituiu Sergio Pérez na equipe principal neste ano, enfrenta pressão para mostrar serviço ao lado de Verstappen. Outro destaque negativo foi Esteban Ocon, da Haas, que ficou em 18º, mas viu seu companheiro Oliver Bearman avançar ao SQ2 e largar em 12º, evidenciando uma evolução da equipe americana em relação à etapa anterior, na Austrália.

Gabriel Bortoleto, representando o Brasil, segue firme em sua curva de aprendizado. O jovem de 20 anos, que venceu o campeonato de Fórmula 2 em 2024, classificou sua volta como “decente” e mostrou consistência ao superar Hülkenberg mais uma vez. A Sauber, que passará a ser Audi em 2026, aposta no talento do brasileiro para construir um futuro competitivo, e os primeiros sinais são promissores.

Hamilton lidera revolução da Ferrari na temporada

A mudança de Hamilton para a Ferrari após mais de uma década na Mercedes foi um dos movimentos mais comentados da pré-temporada, e os resultados iniciais estão justificando o alvoroço. Após um fim de semana sólido na Austrália, onde terminou em 10º, o heptacampeão deu um salto em Xangai, conquistando a pole com uma volta que ele próprio descreveu como “um choque”. A sensação de dirigir o carro vermelho, segundo ele, está “melhor do que nunca”, e a química com a equipe parece estar se consolidando rapidamente.

Charles Leclerc, seu companheiro, também teve um desempenho sólido, mas reconheceu a superioridade de Hamilton na pista chinesa. O monegasco apontou que as dificuldades de 2024, como o gerenciamento de pneus, ainda persistem, mas a Ferrari parece estar em um caminho ascendente. A dupla vermelha terá a chance de capitalizar na sprint, especialmente com a McLaren enfrentando seus próprios problemas e a Red Bull ainda buscando ajustes.

O impacto de Hamilton vai além dos números. Sua chegada trouxe uma nova energia à Ferrari, que não vence um título de construtores desde 2008. Com a pole na China, a equipe italiana manda um recado claro às rivais: está pronta para brigar na frente em 2025, e o britânico pode ser a peça que faltava para reacender o sonho dos tifosi.

Novatos brilham e veteranos tropeçam no grid

Entre os estreantes, Gabriel Bortoleto não foi o único a se destacar. Oliver Bearman, da Haas, mostrou evolução após um fim de semana complicado em Melbourne. O britânico de 19 anos, que impressionou em substituições na temporada passada, sentiu-se à vontade desde o TL1 em Xangai e acredita que poderia ter alcançado o SQ3. Sua 12ª posição é um sinal de que a Haas, agora com Esteban Ocon como companheiro, pode surpreender no pelotão intermediário.

Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, também deu passos à frente. Após uma estreia discreta na Austrália, o italiano de 18 anos chegou ao sétimo lugar na China, superando as expectativas em uma pista desafiadora. Jack Doohan, da Alpine, por outro lado, ficou em 16º, prejudicado por tráfego, enquanto Isack Hadjar, da Racing Bulls, abortou uma volta promissora no SQ2 e largará em 15º. A nova geração da Fórmula 1 segue dando mostras de talento, mas também enfrentando os percalços típicos da inexperiência.

Veteranos como Fernando Alonso e Nico Hülkenberg, no entanto, tiveram um dia para esquecer. Alonso, da Aston Martin, ficou em 11º, mas viu o carro como “bem competitivo”, enquanto Hülkenberg, da Sauber, terminou em 19º, sem conseguir repetir o ritmo do TL1. Pierre Gasly, outro nome experiente, também decepcionou com o 17º lugar na Alpine, citando tráfego como o principal vilão de sua eliminação precoce.

  • Lewis Hamilton – 1º (1min30s849)
  • Max Verstappen – 2º (+0s192)
  • Oscar Piastri – 3º (+0s328)
  • Gabriel Bortoleto – 14º (+1s423)
  • Liam Lawson – 20º (+2s107)

Calendário do GP da China: o que vem por aí

O fim de semana em Xangai está apenas começando, e o cronograma apertado da Fórmula 1 promete emoção nos próximos dias. A corrida sprint, primeira do ano, acontece na madrugada de sábado (22) para domingo, às 00h (horário de Brasília). Logo depois, às 4h, os pilotos voltam à pista para a classificação que definirá o grid da corrida principal. No domingo (23), o GP da China está marcado para as 4h, encerrando a segunda etapa da temporada.

A nova superfície do circuito, combinada com curvas longas e exigentes, tem desafiado as equipes no gerenciamento de pneus, um fator que pode ser decisivo tanto na sprint quanto na corrida longa. A previsão de tempo seco deve manter o foco na estratégia e na performance pura, sem interferências climáticas como as vistas na Austrália.

A próxima etapa após a China será o GP do Japão, entre 4 e 6 de abril, mas por enquanto, todos os olhos estão em Xangai. Com Hamilton na pole e novatos como Bortoleto buscando pontos, o palco está montado para um fim de semana imprevisível.

Pneus e pista: os desafios técnicos do fim de semana

A pista de Xangai, com sua combinação de retas longas e curvas de alta velocidade, sempre foi um teste para os pneus, e em 2025 não é diferente. Liam Lawson destacou a dificuldade de manter a temperatura ideal no SQ1, o que o deixou na lanterna do grid. Isack Hadjar também apontou o superaquecimento como um problema, especialmente nas curvas prolongadas que caracterizam o traçado chinês.

Oliver Bearman, por outro lado, elogiou a aderência da nova superfície, que parece ter favorecido pilotos com maior confiança nas freadas e acelerações. Jack Doohan, da Alpine, reforçou que o TL1 foi essencial para entender o asfalto renovado, mas o tráfego na classificação comprometeu seu resultado. As equipes agora analisam os dados para ajustar setups, com a sprint servindo como um laboratório para a corrida de domingo.

A Pirelli forneceu os compostos C2 (duro), C3 (médio) e C4 (macio) para o fim de semana, e o desgaste elevado nas curvas 1 e 2 deve influenciar as estratégias. A Red Bull, segundo Verstappen, precisa melhorar o equilíbrio do carro, enquanto a Ferrari parece ter encontrado um acerto que privilegia tanto a velocidade quanto a consistência.

Expectativas altas para a corrida sprint

Com a pole de Hamilton, a Ferrari entra como favorita para a corrida sprint, mas Verstappen e a Red Bull não devem facilitar. A curta duração da prova, com 19 voltas, exige largadas perfeitas e ultrapassagens rápidas, algo que pode beneficiar pilotos como Piastri e Leclerc, que estão logo atrás. Norris, saindo em sexto, terá trabalho para recuperar terreno após seu erro na classificação.

No pelotão intermediário, Bortoleto e Bearman são nomes a observar. O brasileiro já mostrou habilidade em corridas de recuperação, enquanto o britânico quer provar que a Haas pode sonhar com pontos. Alonso, em 11º, também é uma ameaça, dado seu histórico de largadas agressivas. A Alpine, com Gasly e Doohan nas últimas filas, aposta em ajustes para a classificação do sábado, mas a sprint pode ser uma oportunidade perdida.

A Mercedes, com Russell em quinto e Antonelli em sétimo, busca consolidar sua posição como terceira força, mas a diferença para Ferrari e Red Bull ainda é evidente. A Williams, liderada por Albon em nono, e a Aston Martin, com Stroll em décimo, completam o top-10 e prometem uma briga acirrada por pontos extras.

Curiosidades do GP da China em 2025

O GP da China traz alguns fatos interessantes que enriquecem o fim de semana de corrida. Confira alguns destaques:

  • Hamilton é o piloto com mais vitórias em Xangai, com seis triunfos (2008, 2011, 2014, 2015, 2017 e 2019).
  • A pista tem 5.451 metros e 16 curvas, sendo a reta dos boxes uma das mais longas da Fórmula 1, com 1,2 km.
  • Gabriel Bortoleto é o primeiro brasileiro full-time na F1 desde Felipe Massa, que correu até 2017.
  • A sprint de 2025 marca o retorno do formato ao GP da China, ausente desde 2019 devido à pandemia.

A história do circuito, projetado por Hermann Tilke, também inclui momentos icônicos, como a vitória de Daniel Ricciardo em 2018, com uma ultrapassagem memorável sobre Valtteri Bottas. Agora, com Hamilton na pole e uma nova geração de pilotos em ascensão, o GP da China de 2025 já está garantindo seu lugar nos livros de recordes.



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