O futebol europeu ganha um capítulo eletrizante neste domingo, 23 de março, com o confronto entre Alemanha e Itália pelas quartas de final da UEFA Nations League. A partida de volta, marcada para as 16h45 (horário de Brasília) no Signal Iduna Park, em Dortmund, decidirá quem avança às semifinais após a vitória alemã por 2 a 1 no jogo de ida, em Milão. Tetracampeãs mundiais, as duas seleções carregam uma rivalidade histórica que já protagonizou duelos memoráveis, como a final da Copa de 1982 e a semifinal de 2006. A Alemanha, invicta na competição com 14 pontos na fase de grupos, busca consolidar sua vantagem, enquanto a Itália, vice-líder de seu grupo com 13 pontos, precisa de uma vitória por dois gols para seguir adiante. Os torcedores brasileiros poderão acompanhar o embate ao vivo pela ESPN na TV fechada e pelo Disney+ no streaming, além de atualizações em tempo real no ge.
A expectativa para o jogo é alta, com mais de 81 mil espectadores aguardados no estádio, conhecido pela “Muralha Amarela”, uma das arquibancadas mais vibrantes da Europa. No primeiro confronto, realizado no Estádio Giuseppe Meazza, a Alemanha virou o placar com gols de Tim Kleindienst e Joshua Kimmich, após Sandro Tonali abrir o marcador para os italianos. Agora, em casa, os alemães comandados por Julian Nagelsmann apostam em sua média de 2,86 gols por jogo na competição para garantir a vaga. Já a Itália, sob o comando de Luciano Spalletti, tenta quebrar um jejum de 12 anos sem vencer os germânicos, desde a Euro 2012, em um duelo que testará a força de elencos desfalcados, mas repletos de talento, como Jamal Musiala e Nicolò Barella.
Ambas as equipes enfrentam desafios com lesões, o que adiciona imprevisibilidade ao clássico. A Alemanha chega embalada por uma campanha sólida, com quatro vitórias e dois empates na fase inicial, enquanto a Itália, apesar de uma derrota para a França na fase de grupos, mostrou resiliência ao vencer adversários como Bélgica e Israel. O histórico entre as seleções aponta equilíbrio: em 38 jogos, a Itália tem 15 vitórias contra 10 da Alemanha e 13 empates. Para os fãs, a transmissão ao vivo e a cobertura detalhada prometem capturar cada momento dessa batalha tática e emocional entre duas potências do futebol mundial.
Opções para assistir ao vivo
Os torcedores têm diversas formas de acompanhar o confronto:
- TV fechada: ESPN, com narração e análises especializadas.
- Streaming: Disney+, disponível em dispositivos móveis e smart TVs.
- Tempo real: Plataforma ge, com lances e estatísticas atualizados.
Essas alternativas garantem acesso total ao jogo, seja em casa ou em movimento.
Caminho até as quartas de final
A Alemanha chega ao duelo com uma campanha impecável na Liga das Nações. Líder do Grupo 3, a equipe somou 14 pontos em seis jogos, com quatro vitórias e dois empates, marcando 20 gols e sofrendo apenas cinco. Na estreia, empatou em 1 a 1 com a Hungria, mas depois engrenou triunfos convincentes, como 5 a 0 sobre a Bósnia e 3 a 1 contra a Holanda. Julian Nagelsmann, que assumiu o comando em 2023, transformou a seleção em uma máquina ofensiva, aproveitando a velocidade de jogadores como Leroy Sané e a criatividade de Jamal Musiala. O jogo de ida contra a Itália, vencido por 2 a 1 em Milão, reforçou a confiança do time, que agora joga em casa com a vantagem no agregado.
A Itália, por sua vez, teve um percurso mais irregular, mas sólido o suficiente para garantir o segundo lugar no Grupo 2, com 13 pontos. Em seis partidas, foram quatro vitórias, um empate e uma derrota, com 14 gols marcados e 10 sofridos. Após um início instável, com empate em 1 a 1 contra a Bélgica, a Azzurra emplacou triunfos importantes, como 2 a 0 sobre Israel e 3 a 1 contra a Bélgica na revanche. A derrota por 3 a 1 para a França na penúltima rodada não abalou a classificação, mas o revés contra a Alemanha no jogo de ida colocou a equipe de Luciano Spalletti em uma posição delicada, exigindo uma vitória por dois gols de diferença em Dortmund para avançar sem depender de pênaltis.
O embate no Signal Iduna Park será o oitavo confronto entre as seleções desde 2012, com a Alemanha levando vantagem nos últimos cinco: três vitórias (incluindo um 5 a 2 em 2022) e dois empates. A Itália, no entanto, tem um histórico favorável em jogos eliminatórios, como na semifinal da Euro 2012, vencida por 2 a 1 com dois gols de Mario Balotelli. Esse equilíbrio histórico mantém a tensão alta para o duelo, que pode entrar para a lista de clássicos inesquecíveis entre as duas nações.
Reviravolta em Milão: O jogo de ida
O primeiro confronto das quartas de final, disputado em Milão, foi um teste de resiliência para ambas as equipes. A Itália saiu na frente aos 18 minutos do primeiro tempo, quando Sandro Tonali aproveitou um rebote na área e finalizou com precisão, colocando 1 a 0 no placar. A torcida no Giuseppe Meazza explodiu, mas a vantagem durou pouco. Aos 34 minutos, Tim Kleindienst empatou para a Alemanha em uma jogada de bola parada, cabeceando livre após cruzamento de Joshua Kimmich. No segundo tempo, Kimmich virou o jogo aos 67 minutos, completando uma troca de passes rápida com Musiala e chutando no canto de Donnarumma, garantindo o 2 a 1.
A Itália pressionou nos minutos finais, mas esbarrou na defesa alemã, que segurou o resultado com atuações destacadas de Antonio Rüdiger e Nico Schlotterbeck. A Alemanha terminou a partida com 54% de posse de bola e 14 finalizações, contra 11 dos italianos, mostrando superioridade na criação de chances. O resultado deixa os alemães em posição confortável: um empate ou até uma derrota por um gol (desde que marquem) os classifica. Já a Itália precisa de um triunfo por 2 a 0 ou mais para avançar diretamente, ou pelo menos igualar o agregado e levar a decisão aos pênaltis.
Escalação e ajustes táticos
As prováveis escalações refletem as adaptações necessárias devido a desfalques. Pela Alemanha, Oliver Baumann deve seguir no gol, com Joshua Kimmich, Antonio Rüdiger, Nico Schlotterbeck e Maximilian Mittelstadt na defesa. No meio-campo, Robert Andrich e Leon Goretzka oferecem solidez, enquanto Leroy Sané, Jamal Musiala e Karim Adeyemi formam um trio ofensivo veloz. Tim Kleindienst, herói do jogo de ida, será o homem de referência no ataque. Sem Florian Wirtz, Kai Havertz e Niclas Füllkrug, todos lesionados, Nagelsmann aposta na versatilidade de Musiala, que já soma dois gols e três assistências na competição.
A Itália terá Gianluigi Donnarumma no gol, com Giovanni Di Lorenzo, Alessandro Bastoni e Alessandro Buongiorno na zaga. Raoul Bellanova e Destiny Udogie ocupam as laterais, enquanto Nicolò Barella, Samuele Ricci e Sandro Tonali compõem o meio-campo. No ataque, Giacomo Raspadori e Moise Kean substituem Mateo Retegui, cortado por lesão. Federico Dimarco também está fora, e Riccardo Calafiori é dúvida, o que força Spalletti a ajustar a defesa e confiar na dupla ofensiva em boa fase na Serie A. Barella, com sua visão de jogo, será essencial para criar chances contra a defesa alemã.
Os desfalques obrigam os técnicos a repensar estratégias. Nagelsmann deve manter a pressão alta que funcionou em Milão, enquanto Spalletti pode adotar um 3-5-2 mais cauteloso, buscando controle no meio e transições rápidas. A qualidade técnica de ambos os elencos promete um duelo equilibrado, apesar das ausências.
Histórico marcante da rivalidade
A rivalidade entre Alemanha e Itália é uma das mais ricas do futebol. Em 38 confrontos oficiais, os italianos lideram com 15 vitórias contra 10 dos alemães e 13 empates. A final da Copa de 1982, vencida pela Itália por 3 a 1 em Madri, marcou a terceira conquista mundial da Azzurra, com Paolo Rossi brilhando. Em 2006, a semifinal da Copa do Mundo em Dortmund terminou com vitória italiana por 2 a 0 na prorrogação, com gols de Fabio Grosso e Alessandro Del Piero, eliminando os anfitriões. Já em 1970, o “Jogo do Século” na semifinal da Copa no México terminou 4 a 3 para a Itália, com cinco gols na prorrogação.
Nos últimos anos, a Alemanha levou a melhor, como no 5 a 2 pela Liga das Nações em 2022, com gols de Kimmich, Werner e Gündogan, ou na disputa de pênaltis da Euro 2016, vencida por 6 a 5 após um 1 a 1 no tempo normal. Esses embates mostram que o confronto é sempre imprevisível, especialmente em jogos eliminatórios, onde a Itália historicamente cresce contra os alemães.
Desafios impostos pelos desfalques
As lesões alteram os planos de ambas as equipes. A Alemanha sente a falta de Florian Wirtz, com sua visão de jogo, e de Kai Havertz e Niclas Füllkrug, peças-chave no ataque. Aleksandar Pavlovic, outro desfalque no meio, obriga Nagelsmann a confiar em Goretzka, que retorna após um período fora da seleção. Apesar disso, a profundidade do elenco alemão, com jovens como Adeyemi e veteranos como Kimmich, mantém o time competitivo.
A Itália sofre ainda mais com a ausência de Mateo Retegui, artilheiro da Serie A com 22 gols em 27 jogos pelo Atalanta, fora por lesão muscular. Federico Dimarco, lesionado, e a dúvida sobre Riccardo Calafiori enfraquecem a defesa, enquanto Spalletti aposta em Moise Kean e Giacomo Raspadori para suprir a falta de Retegui. O meio-campo, com Tonali e Barella, será crucial para segurar o ritmo alemão e criar chances em um jogo que exige precisão ofensiva.
O palco do confronto: Signal Iduna Park
O Signal Iduna Park, em Dortmund, é um dos estádios mais icônicos da Europa, com capacidade para 81.365 torcedores. A “Muralha Amarela”, arquibancada sul que abriga 25 mil fãs, é famosa por sua atmosfera ensurdecedora, capaz de pressionar adversários e impulsionar o time da casa. A Alemanha tem um retrospecto forte no local, com 70% de vitórias em jogos oficiais desde 2001, incluindo o 2 a 0 sobre a Itália em 2006, embora naquele caso tenha perdido na prorrogação.
Para este domingo, a previsão do tempo indica temperaturas entre 5°C e 10°C, com chance de chuva leve, o que pode deixar o gramado escorregadio e favorecer um jogo técnico. Os ingressos, disponíveis nos canais oficiais da Federação Alemã de Futebol, variam de preços acessíveis na Muralha Amarela a opções mais caras próximas ao campo. A expectativa é de um público recorde para a temporada, refletindo a importância do duelo.
Cronologia da Nations League 2024/25
O caminho até as quartas de final incluiu momentos decisivos:
- Setembro de 2024: Alemanha estreia com empate em 1 a 1 contra Hungria; Itália empata com Bélgica.
- Outubro de 2024: Alemanha goleia Bósnia por 5 a 0; Itália vence Israel por 2 a 0.
- Novembro de 2024: Alemanha lidera Grupo 3 com 14 pontos; Itália termina com 13 no Grupo 2.
- 20 de março de 2025: Alemanha vence Itália por 2 a 1 em Milão.
- 23 de março de 2025: Jogo de volta em Dortmund, às 16h45 (Brasília).
Semifinais estão previstas para junho, com a final em 8 de junho.
Fatores que podem decidir o jogo
A Alemanha entra como favorita pelo desempenho na competição e o fator casa. A média de 2,86 gols por jogo e a invencibilidade sugerem que Nagelsmann pode explorar a necessidade italiana de atacar para ampliar o placar. Um empate ou uma vitória simples classifica os alemães, e a velocidade de Sané e Musiala pode ser letal em contra-ataques. A Itália, porém, tem tradição em jogos grandes e pode surpreender se Spalletti corrigir as falhas defensivas vistas em Milão.
O clima em Dortmund, com chuva leve prevista, pode influenciar o jogo, favorecendo quem errar menos em passes e finalizações. A torcida no Signal Iduna Park será um trunfo alemão, mas a Itália já venceu em cenários adversos contra os germânicos. Um placar de 2 a 1 para a Alemanha é plausível, mas um 2 a 0 italiano levaria a decisão aos pênaltis, repetindo o drama de 2016.
Curiosidades do clássico
O confronto traz histórias que enriquecem sua narrativa:
- Alemanha e Itália são as únicas europeias com quatro Copas do Mundo cada.
- O “Jogo do Século” de 1970 teve sete gols, cinco na prorrogação.
- A Itália não vence a Alemanha desde 2012, um jejum de 12 anos.
- Nagelsmann é o técnico mais jovem da Nations League, com 37 anos.
Esses fatos aumentam o peso do duelo para torcedores e jogadores.

O futebol europeu ganha um capítulo eletrizante neste domingo, 23 de março, com o confronto entre Alemanha e Itália pelas quartas de final da UEFA Nations League. A partida de volta, marcada para as 16h45 (horário de Brasília) no Signal Iduna Park, em Dortmund, decidirá quem avança às semifinais após a vitória alemã por 2 a 1 no jogo de ida, em Milão. Tetracampeãs mundiais, as duas seleções carregam uma rivalidade histórica que já protagonizou duelos memoráveis, como a final da Copa de 1982 e a semifinal de 2006. A Alemanha, invicta na competição com 14 pontos na fase de grupos, busca consolidar sua vantagem, enquanto a Itália, vice-líder de seu grupo com 13 pontos, precisa de uma vitória por dois gols para seguir adiante. Os torcedores brasileiros poderão acompanhar o embate ao vivo pela ESPN na TV fechada e pelo Disney+ no streaming, além de atualizações em tempo real no ge.
A expectativa para o jogo é alta, com mais de 81 mil espectadores aguardados no estádio, conhecido pela “Muralha Amarela”, uma das arquibancadas mais vibrantes da Europa. No primeiro confronto, realizado no Estádio Giuseppe Meazza, a Alemanha virou o placar com gols de Tim Kleindienst e Joshua Kimmich, após Sandro Tonali abrir o marcador para os italianos. Agora, em casa, os alemães comandados por Julian Nagelsmann apostam em sua média de 2,86 gols por jogo na competição para garantir a vaga. Já a Itália, sob o comando de Luciano Spalletti, tenta quebrar um jejum de 12 anos sem vencer os germânicos, desde a Euro 2012, em um duelo que testará a força de elencos desfalcados, mas repletos de talento, como Jamal Musiala e Nicolò Barella.
Ambas as equipes enfrentam desafios com lesões, o que adiciona imprevisibilidade ao clássico. A Alemanha chega embalada por uma campanha sólida, com quatro vitórias e dois empates na fase inicial, enquanto a Itália, apesar de uma derrota para a França na fase de grupos, mostrou resiliência ao vencer adversários como Bélgica e Israel. O histórico entre as seleções aponta equilíbrio: em 38 jogos, a Itália tem 15 vitórias contra 10 da Alemanha e 13 empates. Para os fãs, a transmissão ao vivo e a cobertura detalhada prometem capturar cada momento dessa batalha tática e emocional entre duas potências do futebol mundial.
Opções para assistir ao vivo
Os torcedores têm diversas formas de acompanhar o confronto:
- TV fechada: ESPN, com narração e análises especializadas.
- Streaming: Disney+, disponível em dispositivos móveis e smart TVs.
- Tempo real: Plataforma ge, com lances e estatísticas atualizados.
Essas alternativas garantem acesso total ao jogo, seja em casa ou em movimento.
Caminho até as quartas de final
A Alemanha chega ao duelo com uma campanha impecável na Liga das Nações. Líder do Grupo 3, a equipe somou 14 pontos em seis jogos, com quatro vitórias e dois empates, marcando 20 gols e sofrendo apenas cinco. Na estreia, empatou em 1 a 1 com a Hungria, mas depois engrenou triunfos convincentes, como 5 a 0 sobre a Bósnia e 3 a 1 contra a Holanda. Julian Nagelsmann, que assumiu o comando em 2023, transformou a seleção em uma máquina ofensiva, aproveitando a velocidade de jogadores como Leroy Sané e a criatividade de Jamal Musiala. O jogo de ida contra a Itália, vencido por 2 a 1 em Milão, reforçou a confiança do time, que agora joga em casa com a vantagem no agregado.
A Itália, por sua vez, teve um percurso mais irregular, mas sólido o suficiente para garantir o segundo lugar no Grupo 2, com 13 pontos. Em seis partidas, foram quatro vitórias, um empate e uma derrota, com 14 gols marcados e 10 sofridos. Após um início instável, com empate em 1 a 1 contra a Bélgica, a Azzurra emplacou triunfos importantes, como 2 a 0 sobre Israel e 3 a 1 contra a Bélgica na revanche. A derrota por 3 a 1 para a França na penúltima rodada não abalou a classificação, mas o revés contra a Alemanha no jogo de ida colocou a equipe de Luciano Spalletti em uma posição delicada, exigindo uma vitória por dois gols de diferença em Dortmund para avançar sem depender de pênaltis.
O embate no Signal Iduna Park será o oitavo confronto entre as seleções desde 2012, com a Alemanha levando vantagem nos últimos cinco: três vitórias (incluindo um 5 a 2 em 2022) e dois empates. A Itália, no entanto, tem um histórico favorável em jogos eliminatórios, como na semifinal da Euro 2012, vencida por 2 a 1 com dois gols de Mario Balotelli. Esse equilíbrio histórico mantém a tensão alta para o duelo, que pode entrar para a lista de clássicos inesquecíveis entre as duas nações.
Reviravolta em Milão: O jogo de ida
O primeiro confronto das quartas de final, disputado em Milão, foi um teste de resiliência para ambas as equipes. A Itália saiu na frente aos 18 minutos do primeiro tempo, quando Sandro Tonali aproveitou um rebote na área e finalizou com precisão, colocando 1 a 0 no placar. A torcida no Giuseppe Meazza explodiu, mas a vantagem durou pouco. Aos 34 minutos, Tim Kleindienst empatou para a Alemanha em uma jogada de bola parada, cabeceando livre após cruzamento de Joshua Kimmich. No segundo tempo, Kimmich virou o jogo aos 67 minutos, completando uma troca de passes rápida com Musiala e chutando no canto de Donnarumma, garantindo o 2 a 1.
A Itália pressionou nos minutos finais, mas esbarrou na defesa alemã, que segurou o resultado com atuações destacadas de Antonio Rüdiger e Nico Schlotterbeck. A Alemanha terminou a partida com 54% de posse de bola e 14 finalizações, contra 11 dos italianos, mostrando superioridade na criação de chances. O resultado deixa os alemães em posição confortável: um empate ou até uma derrota por um gol (desde que marquem) os classifica. Já a Itália precisa de um triunfo por 2 a 0 ou mais para avançar diretamente, ou pelo menos igualar o agregado e levar a decisão aos pênaltis.
Escalação e ajustes táticos
As prováveis escalações refletem as adaptações necessárias devido a desfalques. Pela Alemanha, Oliver Baumann deve seguir no gol, com Joshua Kimmich, Antonio Rüdiger, Nico Schlotterbeck e Maximilian Mittelstadt na defesa. No meio-campo, Robert Andrich e Leon Goretzka oferecem solidez, enquanto Leroy Sané, Jamal Musiala e Karim Adeyemi formam um trio ofensivo veloz. Tim Kleindienst, herói do jogo de ida, será o homem de referência no ataque. Sem Florian Wirtz, Kai Havertz e Niclas Füllkrug, todos lesionados, Nagelsmann aposta na versatilidade de Musiala, que já soma dois gols e três assistências na competição.
A Itália terá Gianluigi Donnarumma no gol, com Giovanni Di Lorenzo, Alessandro Bastoni e Alessandro Buongiorno na zaga. Raoul Bellanova e Destiny Udogie ocupam as laterais, enquanto Nicolò Barella, Samuele Ricci e Sandro Tonali compõem o meio-campo. No ataque, Giacomo Raspadori e Moise Kean substituem Mateo Retegui, cortado por lesão. Federico Dimarco também está fora, e Riccardo Calafiori é dúvida, o que força Spalletti a ajustar a defesa e confiar na dupla ofensiva em boa fase na Serie A. Barella, com sua visão de jogo, será essencial para criar chances contra a defesa alemã.
Os desfalques obrigam os técnicos a repensar estratégias. Nagelsmann deve manter a pressão alta que funcionou em Milão, enquanto Spalletti pode adotar um 3-5-2 mais cauteloso, buscando controle no meio e transições rápidas. A qualidade técnica de ambos os elencos promete um duelo equilibrado, apesar das ausências.
Histórico marcante da rivalidade
A rivalidade entre Alemanha e Itália é uma das mais ricas do futebol. Em 38 confrontos oficiais, os italianos lideram com 15 vitórias contra 10 dos alemães e 13 empates. A final da Copa de 1982, vencida pela Itália por 3 a 1 em Madri, marcou a terceira conquista mundial da Azzurra, com Paolo Rossi brilhando. Em 2006, a semifinal da Copa do Mundo em Dortmund terminou com vitória italiana por 2 a 0 na prorrogação, com gols de Fabio Grosso e Alessandro Del Piero, eliminando os anfitriões. Já em 1970, o “Jogo do Século” na semifinal da Copa no México terminou 4 a 3 para a Itália, com cinco gols na prorrogação.
Nos últimos anos, a Alemanha levou a melhor, como no 5 a 2 pela Liga das Nações em 2022, com gols de Kimmich, Werner e Gündogan, ou na disputa de pênaltis da Euro 2016, vencida por 6 a 5 após um 1 a 1 no tempo normal. Esses embates mostram que o confronto é sempre imprevisível, especialmente em jogos eliminatórios, onde a Itália historicamente cresce contra os alemães.
Desafios impostos pelos desfalques
As lesões alteram os planos de ambas as equipes. A Alemanha sente a falta de Florian Wirtz, com sua visão de jogo, e de Kai Havertz e Niclas Füllkrug, peças-chave no ataque. Aleksandar Pavlovic, outro desfalque no meio, obriga Nagelsmann a confiar em Goretzka, que retorna após um período fora da seleção. Apesar disso, a profundidade do elenco alemão, com jovens como Adeyemi e veteranos como Kimmich, mantém o time competitivo.
A Itália sofre ainda mais com a ausência de Mateo Retegui, artilheiro da Serie A com 22 gols em 27 jogos pelo Atalanta, fora por lesão muscular. Federico Dimarco, lesionado, e a dúvida sobre Riccardo Calafiori enfraquecem a defesa, enquanto Spalletti aposta em Moise Kean e Giacomo Raspadori para suprir a falta de Retegui. O meio-campo, com Tonali e Barella, será crucial para segurar o ritmo alemão e criar chances em um jogo que exige precisão ofensiva.
O palco do confronto: Signal Iduna Park
O Signal Iduna Park, em Dortmund, é um dos estádios mais icônicos da Europa, com capacidade para 81.365 torcedores. A “Muralha Amarela”, arquibancada sul que abriga 25 mil fãs, é famosa por sua atmosfera ensurdecedora, capaz de pressionar adversários e impulsionar o time da casa. A Alemanha tem um retrospecto forte no local, com 70% de vitórias em jogos oficiais desde 2001, incluindo o 2 a 0 sobre a Itália em 2006, embora naquele caso tenha perdido na prorrogação.
Para este domingo, a previsão do tempo indica temperaturas entre 5°C e 10°C, com chance de chuva leve, o que pode deixar o gramado escorregadio e favorecer um jogo técnico. Os ingressos, disponíveis nos canais oficiais da Federação Alemã de Futebol, variam de preços acessíveis na Muralha Amarela a opções mais caras próximas ao campo. A expectativa é de um público recorde para a temporada, refletindo a importância do duelo.
Cronologia da Nations League 2024/25
O caminho até as quartas de final incluiu momentos decisivos:
- Setembro de 2024: Alemanha estreia com empate em 1 a 1 contra Hungria; Itália empata com Bélgica.
- Outubro de 2024: Alemanha goleia Bósnia por 5 a 0; Itália vence Israel por 2 a 0.
- Novembro de 2024: Alemanha lidera Grupo 3 com 14 pontos; Itália termina com 13 no Grupo 2.
- 20 de março de 2025: Alemanha vence Itália por 2 a 1 em Milão.
- 23 de março de 2025: Jogo de volta em Dortmund, às 16h45 (Brasília).
Semifinais estão previstas para junho, com a final em 8 de junho.
Fatores que podem decidir o jogo
A Alemanha entra como favorita pelo desempenho na competição e o fator casa. A média de 2,86 gols por jogo e a invencibilidade sugerem que Nagelsmann pode explorar a necessidade italiana de atacar para ampliar o placar. Um empate ou uma vitória simples classifica os alemães, e a velocidade de Sané e Musiala pode ser letal em contra-ataques. A Itália, porém, tem tradição em jogos grandes e pode surpreender se Spalletti corrigir as falhas defensivas vistas em Milão.
O clima em Dortmund, com chuva leve prevista, pode influenciar o jogo, favorecendo quem errar menos em passes e finalizações. A torcida no Signal Iduna Park será um trunfo alemão, mas a Itália já venceu em cenários adversos contra os germânicos. Um placar de 2 a 1 para a Alemanha é plausível, mas um 2 a 0 italiano levaria a decisão aos pênaltis, repetindo o drama de 2016.
Curiosidades do clássico
O confronto traz histórias que enriquecem sua narrativa:
- Alemanha e Itália são as únicas europeias com quatro Copas do Mundo cada.
- O “Jogo do Século” de 1970 teve sete gols, cinco na prorrogação.
- A Itália não vence a Alemanha desde 2012, um jejum de 12 anos.
- Nagelsmann é o técnico mais jovem da Nations League, com 37 anos.
Esses fatos aumentam o peso do duelo para torcedores e jogadores.
