Clientes da Claro em diversas cidades brasileiras enfrentaram problemas com o serviço de internet móvel na manhã desta segunda-feira, 24 de março. Relatos de instabilidade no sinal começaram a surgir logo nas primeiras horas do dia, afetando desde usuários comuns até motoristas de aplicativos de transporte, que dependem da conexão para trabalhar. O site Downdetector, especializado em monitorar o funcionamento de plataformas online, registrou um pico de 1.739 reclamações às 8h17, evidenciando a extensão do transtorno que atingiu capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, além de outras cidades como Campinas e Londrina. A operadora, uma das maiores do país, confirmou que está investigando a questão com sua equipe técnica, mas ainda não forneceu uma previsão para a solução.
A falha no serviço gerou uma onda de insatisfação entre os usuários, que rapidamente recorreram às redes sociais para expressar suas frustrações. Postagens no X destacaram a gravidade do problema, com comentários como “Internet móvel da Claro caiu no Brasil todo” e “Minha internet da Claro decidiu pegar só pros apps que ela quer”, refletindo a percepção de uma interrupção ampla e inconsistente. A instabilidade não se limitou a uma região específica, o que sugere um problema de maior escala na infraestrutura da operadora, responsável por atender milhões de clientes em todo o território nacional.
Além do impacto no uso cotidiano, como navegação e comunicação, a falta de sinal comprometeu serviços essenciais. Motoristas de aplicativos de transporte relataram dificuldades para aceitar corridas, o que elevou as tarifas dinâmicas em algumas cidades devido à redução de veículos disponíveis. O episódio expõe a dependência crescente da população em conexões estáveis de internet móvel, especialmente em um contexto onde atividades profissionais e pessoais estão cada vez mais atreladas à tecnologia.
- Pico de 1.739 reclamações às 8h17 no Downdetector.
- Cidades afetadas: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, entre outras.
- Impacto em motoristas de aplicativos e tarifas dinâmicas.
Histórico de instabilidades da Claro
A Claro, controlada pelo grupo mexicano América Móvil, não é estranha a episódios de instabilidade em seus serviços. Nos últimos anos, a operadora enfrentou diversasrital diversos problemas técnicos que deixaram usuários sem acesso à internet ou com sinal intermitente. Em janeiro de 2021, por exemplo, clientes do plano Claro Flex relataram falhas em várias cidades brasileiras, com queixas concentradas em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Na ocasião, a empresa atribuiu o problema a uma falha técnica que foi corrigida ao longo do dia, mas o impacto deixou marcas na confiança de alguns usuários.
Outro caso marcante ocorreu em março de 2019, quando cortes na rede de fibra óptica, causados por obras do Ministério de Obras Públicas na República Dominicana, afetaram o serviço da Claro em larga escala. No Brasil, eventos semelhantes já foram registrados, como interrupções devido a chuvas fortes ou falhas em equipamentos, algo que pode estar relacionado ao problema atual. A operadora, que opera em 18 países da América Latina e tem mais de 260 milhões de conexões móveis ativas, enfrenta o desafio de manter uma infraestrutura robusta para atender à crescente demanda por dados.
A instabilidade desta segunda-feira reacende o debate sobre a qualidade do serviço oferecido pelas grandes operadoras no país. Com mais de 23,4 Mbps de velocidade média de download, segundo relatório da Opensignal de 2020, a Claro frequentemente lidera rankings de desempenho, mas episódios como este mostram que mesmo as líderes de mercado não estão imunes a falhas. A empresa ainda não detalhou a causa exata do problema atual, mas a repetição de incidentes levanta questões sobre investimentos em redundância e manutenção de rede.
Impacto nos usuários e no mercado
A interrupção do serviço de internet móvel da Claro nesta segunda-feira trouxe transtornos significativos para diferentes perfis de usuários. Estudantes que dependem da conexão para aulas online, trabalhadores remotos e pequenos empreendedores foram diretamente afetados, muitos deles obrigados a buscar alternativas como redes Wi-Fi ou dados de outras operadoras. Em São Paulo, um usuário relatou que a falta de sinal durou desde as primeiras horas da manhã, com apenas breves momentos de conexão, insuficientes para manter atividades rotineiras.
Motoristas de aplicativos de transporte, como Uber e 99, enfrentaram um impacto ainda maior. Sem internet, muitos não conseguiram acessar os aplicativos para aceitar corridas, reduzindo a oferta de veículos nas ruas. Isso levou a um aumento nas tarifas dinâmicas em cidades como Rio de Janeiro e Curitiba, onde a demanda superou a disponibilidade de motoristas conectados. Pequenos comerciantes que utilizam maquininhas de cartão conectadas à rede da Claro também reportaram dificuldades em processar pagamentos, o que gerou prejuízos em um dia de movimento comercial.
No mercado, a instabilidade pode abalar a percepção dos clientes sobre a confiabilidade da Claro, que disputa espaço com concorrentes como Vivo, TIM e Oi. Apesar de liderar em velocidade de download e upload, com 8 Mbps de média segundo a Opensignal, a operadora enfrenta pressão para garantir consistência no serviço. A falha desta segunda-feira, embora ainda sem uma causa oficial divulgada, destaca a fragilidade de uma infraestrutura que, mesmo avançada, não está imune a colapsos em larga escala.
- Problemas para estudantes e trabalhadores remotos.
- Aumento de tarifas dinâmicas em apps de transporte.
- Impacto em pequenos comerciantes com maquininhas.
Gnt o que tá acontecendo caiu o sinal de internet móvel da claro em Porto Alegre toda
— YO (@kanyefromwest) March 24, 2025
Reação da Claro e dos consumidores
Diante das reclamações que inundaram o Downdetector e as redes sociais, a Claro informou que seu setor técnico está analisando a situação para identificar a origem da falha. A empresa não forneceu um prazo inicial para a resolução, o que aumentou a frustração dos clientes, muitos dos quais dependem do serviço para compromissos inadiáveis. A operadora, que já enfrentou críticas por demora em respostas a problemas anteriores, agora trabalha para conter os danos à sua imagem em um mercado altamente competitivo.
Nas redes sociais, a reação dos consumidores foi imediata. Usuários compartilharam experiências que variaram de interrupções totais a conexões intermitentes, com alguns relatando que o sinal voltava por poucos minutos antes de cair novamente. Em Porto Alegre, um cliente destacou que a instabilidade começou cedo e persistiu por horas, comprometendo suas atividades profissionais. Em Brasília, outro usuário ironizou a situação, dizendo que “a Claro escolhe os aplicativos que funcionam”, apontando para a inconsistência do serviço.
A mobilização online também incluiu críticas à qualidade do atendimento ao cliente. Muitos afirmaram que tentativas de contato com a central da Claro resultaram em respostas vagas ou promessas de resolução sem prazo definido. Esse cenário reforça a percepção de que, apesar de sua posição de destaque no mercado, a operadora precisa melhorar a comunicação e a agilidade em situações de crise para manter a confiança dos consumidores.
Cronograma dos eventos desta segunda-feira
A falha no serviço da Claro seguiu uma sequência de eventos que agravaram o impacto ao longo da manhã. Confira o cronograma baseado nos registros do Downdetector e relatos de usuários:
- 6h30: Primeiros relatos de instabilidade em São Paulo e Rio de Janeiro.
- 8h17: Pico de 1.739 reclamações registrado pelo Downdetector.
- 9h00: Problema se espalha para Porto Alegre, Brasília e outras cidades.
- 10h00: Claro confirma investigação técnica, sem previsão de retorno.
O cronograma mostra como a falha evoluiu rapidamente de um problema localizado para uma interrupção de alcance nacional, pegando muitos usuários desprevenidos.
Medidas dos usuários e alternativas
Com a internet móvel da Claro fora do ar, muitos clientes buscaram soluções temporárias para minimizar os prejuízos. Em cidades como Campinas, trabalhadores remotos recorreram a cafés e bibliotecas com Wi-Fi gratuito, enquanto outros ativaram pacotes de dados de operadoras concorrentes, como Vivo e TIM. Pequenos empreendedores, por sua vez, passaram a aceitar pagamentos em dinheiro ou via aplicativos que funcionam offline, como o Pix, quando possível.
A situação também impulsionou a procura por planos emergenciais. Lojas de telefonia em Londrina e Curitiba registraram aumento na venda de chips de outras operadoras, com clientes insatisfeitos buscando alternativas para evitar depender exclusivamente da Claro. Esses movimentos mostram a resiliência dos usuários, mas também expõem a vulnerabilidade de quem não tem acesso imediato a outras opções de conexão.
Para motoristas de aplicativos, a falta de sinal exigiu criatividade. Alguns passaram a operar em pontos com Wi-Fi público, como shoppings e praças, enquanto outros simplesmente interromperam o trabalho, aguardando o retorno do serviço. A Claro, enquanto isso, enfrenta o desafio de restabelecer a normalidade e evitar que a insatisfação se traduza em perda de clientes para a concorrência.
O que esperar do restabelecimento
Embora a Claro não tenha divulgado uma previsão oficial para o retorno total do serviço, experiências anteriores sugerem que falhas desse tipo podem levar algumas horas ou até o fim do dia para serem resolvidas, dependendo da complexidade do problema. Em interrupções passadas, como a de 2021, a operadora conseguiu normalizar o sinal em cerca de 12 horas, mas casos mais graves, como danos à fibra óptica, já demandaram mais tempo. Até o momento, a falta de informações detalhadas mantém os usuários em compasso de espera.
A dimensão nacional do problema desta segunda-feira indica que a solução pode envolver reparos em múltiplos pontos da rede ou ajustes em servidores centrais. Enquanto isso, a operadora deve lidar com a pressão de clientes que exigem não apenas o restabelecimento, mas também compensações pelos transtornos. Em eventos semelhantes, a Claro já ofereceu bônus de dados ou descontos como forma de reparação, algo que pode ser cogitado novamente.
A instabilidade também serve de alerta para o setor de telecomunicações no país. Com a expansão do 5G e o aumento da demanda por conexões estáveis, operadoras como a Claro precisam investir em infraestrutura resiliente para evitar que episódios como este se tornem frequentes. Até que o serviço volte ao normal, milhares de usuários seguem adaptando suas rotinas, enquanto acompanham atualizações com expectativa e alguma dose de impaciência.
- Possíveis reparos em rede ou servidores.
- Histórico de resolução em 12 horas em casos anteriores.
- Pressão por compensações aos afetados.

Clientes da Claro em diversas cidades brasileiras enfrentaram problemas com o serviço de internet móvel na manhã desta segunda-feira, 24 de março. Relatos de instabilidade no sinal começaram a surgir logo nas primeiras horas do dia, afetando desde usuários comuns até motoristas de aplicativos de transporte, que dependem da conexão para trabalhar. O site Downdetector, especializado em monitorar o funcionamento de plataformas online, registrou um pico de 1.739 reclamações às 8h17, evidenciando a extensão do transtorno que atingiu capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, além de outras cidades como Campinas e Londrina. A operadora, uma das maiores do país, confirmou que está investigando a questão com sua equipe técnica, mas ainda não forneceu uma previsão para a solução.
A falha no serviço gerou uma onda de insatisfação entre os usuários, que rapidamente recorreram às redes sociais para expressar suas frustrações. Postagens no X destacaram a gravidade do problema, com comentários como “Internet móvel da Claro caiu no Brasil todo” e “Minha internet da Claro decidiu pegar só pros apps que ela quer”, refletindo a percepção de uma interrupção ampla e inconsistente. A instabilidade não se limitou a uma região específica, o que sugere um problema de maior escala na infraestrutura da operadora, responsável por atender milhões de clientes em todo o território nacional.
Além do impacto no uso cotidiano, como navegação e comunicação, a falta de sinal comprometeu serviços essenciais. Motoristas de aplicativos de transporte relataram dificuldades para aceitar corridas, o que elevou as tarifas dinâmicas em algumas cidades devido à redução de veículos disponíveis. O episódio expõe a dependência crescente da população em conexões estáveis de internet móvel, especialmente em um contexto onde atividades profissionais e pessoais estão cada vez mais atreladas à tecnologia.
- Pico de 1.739 reclamações às 8h17 no Downdetector.
- Cidades afetadas: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, entre outras.
- Impacto em motoristas de aplicativos e tarifas dinâmicas.
Histórico de instabilidades da Claro
A Claro, controlada pelo grupo mexicano América Móvil, não é estranha a episódios de instabilidade em seus serviços. Nos últimos anos, a operadora enfrentou diversasrital diversos problemas técnicos que deixaram usuários sem acesso à internet ou com sinal intermitente. Em janeiro de 2021, por exemplo, clientes do plano Claro Flex relataram falhas em várias cidades brasileiras, com queixas concentradas em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Na ocasião, a empresa atribuiu o problema a uma falha técnica que foi corrigida ao longo do dia, mas o impacto deixou marcas na confiança de alguns usuários.
Outro caso marcante ocorreu em março de 2019, quando cortes na rede de fibra óptica, causados por obras do Ministério de Obras Públicas na República Dominicana, afetaram o serviço da Claro em larga escala. No Brasil, eventos semelhantes já foram registrados, como interrupções devido a chuvas fortes ou falhas em equipamentos, algo que pode estar relacionado ao problema atual. A operadora, que opera em 18 países da América Latina e tem mais de 260 milhões de conexões móveis ativas, enfrenta o desafio de manter uma infraestrutura robusta para atender à crescente demanda por dados.
A instabilidade desta segunda-feira reacende o debate sobre a qualidade do serviço oferecido pelas grandes operadoras no país. Com mais de 23,4 Mbps de velocidade média de download, segundo relatório da Opensignal de 2020, a Claro frequentemente lidera rankings de desempenho, mas episódios como este mostram que mesmo as líderes de mercado não estão imunes a falhas. A empresa ainda não detalhou a causa exata do problema atual, mas a repetição de incidentes levanta questões sobre investimentos em redundância e manutenção de rede.
Impacto nos usuários e no mercado
A interrupção do serviço de internet móvel da Claro nesta segunda-feira trouxe transtornos significativos para diferentes perfis de usuários. Estudantes que dependem da conexão para aulas online, trabalhadores remotos e pequenos empreendedores foram diretamente afetados, muitos deles obrigados a buscar alternativas como redes Wi-Fi ou dados de outras operadoras. Em São Paulo, um usuário relatou que a falta de sinal durou desde as primeiras horas da manhã, com apenas breves momentos de conexão, insuficientes para manter atividades rotineiras.
Motoristas de aplicativos de transporte, como Uber e 99, enfrentaram um impacto ainda maior. Sem internet, muitos não conseguiram acessar os aplicativos para aceitar corridas, reduzindo a oferta de veículos nas ruas. Isso levou a um aumento nas tarifas dinâmicas em cidades como Rio de Janeiro e Curitiba, onde a demanda superou a disponibilidade de motoristas conectados. Pequenos comerciantes que utilizam maquininhas de cartão conectadas à rede da Claro também reportaram dificuldades em processar pagamentos, o que gerou prejuízos em um dia de movimento comercial.
No mercado, a instabilidade pode abalar a percepção dos clientes sobre a confiabilidade da Claro, que disputa espaço com concorrentes como Vivo, TIM e Oi. Apesar de liderar em velocidade de download e upload, com 8 Mbps de média segundo a Opensignal, a operadora enfrenta pressão para garantir consistência no serviço. A falha desta segunda-feira, embora ainda sem uma causa oficial divulgada, destaca a fragilidade de uma infraestrutura que, mesmo avançada, não está imune a colapsos em larga escala.
- Problemas para estudantes e trabalhadores remotos.
- Aumento de tarifas dinâmicas em apps de transporte.
- Impacto em pequenos comerciantes com maquininhas.
Gnt o que tá acontecendo caiu o sinal de internet móvel da claro em Porto Alegre toda
— YO (@kanyefromwest) March 24, 2025
Reação da Claro e dos consumidores
Diante das reclamações que inundaram o Downdetector e as redes sociais, a Claro informou que seu setor técnico está analisando a situação para identificar a origem da falha. A empresa não forneceu um prazo inicial para a resolução, o que aumentou a frustração dos clientes, muitos dos quais dependem do serviço para compromissos inadiáveis. A operadora, que já enfrentou críticas por demora em respostas a problemas anteriores, agora trabalha para conter os danos à sua imagem em um mercado altamente competitivo.
Nas redes sociais, a reação dos consumidores foi imediata. Usuários compartilharam experiências que variaram de interrupções totais a conexões intermitentes, com alguns relatando que o sinal voltava por poucos minutos antes de cair novamente. Em Porto Alegre, um cliente destacou que a instabilidade começou cedo e persistiu por horas, comprometendo suas atividades profissionais. Em Brasília, outro usuário ironizou a situação, dizendo que “a Claro escolhe os aplicativos que funcionam”, apontando para a inconsistência do serviço.
A mobilização online também incluiu críticas à qualidade do atendimento ao cliente. Muitos afirmaram que tentativas de contato com a central da Claro resultaram em respostas vagas ou promessas de resolução sem prazo definido. Esse cenário reforça a percepção de que, apesar de sua posição de destaque no mercado, a operadora precisa melhorar a comunicação e a agilidade em situações de crise para manter a confiança dos consumidores.
Cronograma dos eventos desta segunda-feira
A falha no serviço da Claro seguiu uma sequência de eventos que agravaram o impacto ao longo da manhã. Confira o cronograma baseado nos registros do Downdetector e relatos de usuários:
- 6h30: Primeiros relatos de instabilidade em São Paulo e Rio de Janeiro.
- 8h17: Pico de 1.739 reclamações registrado pelo Downdetector.
- 9h00: Problema se espalha para Porto Alegre, Brasília e outras cidades.
- 10h00: Claro confirma investigação técnica, sem previsão de retorno.
O cronograma mostra como a falha evoluiu rapidamente de um problema localizado para uma interrupção de alcance nacional, pegando muitos usuários desprevenidos.
Medidas dos usuários e alternativas
Com a internet móvel da Claro fora do ar, muitos clientes buscaram soluções temporárias para minimizar os prejuízos. Em cidades como Campinas, trabalhadores remotos recorreram a cafés e bibliotecas com Wi-Fi gratuito, enquanto outros ativaram pacotes de dados de operadoras concorrentes, como Vivo e TIM. Pequenos empreendedores, por sua vez, passaram a aceitar pagamentos em dinheiro ou via aplicativos que funcionam offline, como o Pix, quando possível.
A situação também impulsionou a procura por planos emergenciais. Lojas de telefonia em Londrina e Curitiba registraram aumento na venda de chips de outras operadoras, com clientes insatisfeitos buscando alternativas para evitar depender exclusivamente da Claro. Esses movimentos mostram a resiliência dos usuários, mas também expõem a vulnerabilidade de quem não tem acesso imediato a outras opções de conexão.
Para motoristas de aplicativos, a falta de sinal exigiu criatividade. Alguns passaram a operar em pontos com Wi-Fi público, como shoppings e praças, enquanto outros simplesmente interromperam o trabalho, aguardando o retorno do serviço. A Claro, enquanto isso, enfrenta o desafio de restabelecer a normalidade e evitar que a insatisfação se traduza em perda de clientes para a concorrência.
O que esperar do restabelecimento
Embora a Claro não tenha divulgado uma previsão oficial para o retorno total do serviço, experiências anteriores sugerem que falhas desse tipo podem levar algumas horas ou até o fim do dia para serem resolvidas, dependendo da complexidade do problema. Em interrupções passadas, como a de 2021, a operadora conseguiu normalizar o sinal em cerca de 12 horas, mas casos mais graves, como danos à fibra óptica, já demandaram mais tempo. Até o momento, a falta de informações detalhadas mantém os usuários em compasso de espera.
A dimensão nacional do problema desta segunda-feira indica que a solução pode envolver reparos em múltiplos pontos da rede ou ajustes em servidores centrais. Enquanto isso, a operadora deve lidar com a pressão de clientes que exigem não apenas o restabelecimento, mas também compensações pelos transtornos. Em eventos semelhantes, a Claro já ofereceu bônus de dados ou descontos como forma de reparação, algo que pode ser cogitado novamente.
A instabilidade também serve de alerta para o setor de telecomunicações no país. Com a expansão do 5G e o aumento da demanda por conexões estáveis, operadoras como a Claro precisam investir em infraestrutura resiliente para evitar que episódios como este se tornem frequentes. Até que o serviço volte ao normal, milhares de usuários seguem adaptando suas rotinas, enquanto acompanham atualizações com expectativa e alguma dose de impaciência.
- Possíveis reparos em rede ou servidores.
- Histórico de resolução em 12 horas em casos anteriores.
- Pressão por compensações aos afetados.
