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26 Mar 2025, Wed

Dorival sacode Seleção com 6 mudanças e aposta em Wesley e Matheus Cunha contra Argentina

Dorival Junior


A Seleção Brasileira enfrenta a Argentina nesta terça-feira, às 21h, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Sob o comando de Dorival Júnior, o time terá seis alterações em relação à escalação que venceu a Colômbia por 2 a 1 na última quinta-feira, em Brasília. Entre as novidades, o lateral-direito Wesley, do Flamengo, e o atacante Matheus Cunha, do Wolverhampton, ganham vaga entre os titulares. O treinador optou por mudanças estratégicas e forçadas, ajustando o elenco para o clássico que pode definir rumos na tabela. Com 21 pontos, o Brasil ocupa a terceira posição, enquanto os argentinos lideram com 28. O confronto promete intensidade, rivalidade e ajustes táticos cruciais.

Antes de embarcar para a Argentina, Dorival confirmou as alterações em entrevista na manhã de segunda-feira, no estádio Mané Garrincha. Quatro mudanças são obrigatórias: Alisson e Gerson foram cortados por lesão, enquanto Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães estão suspensos. No lugar deles, entram Bento, Murillo, André e Joelinton. As outras duas substituições, na lateral-direita e no ataque, refletem escolhas técnicas do treinador. Wesley substitui Vanderson, e Matheus Cunha toma a vaga de João Pedro, superando também a concorrência de Savinho, testado nos treinos.

O clima na capital federal, onde a Seleção se preparou, foi de ajustes e reformulações. Após a vitória apertada contra os colombianos, com gols de Vinicius Júnior e Raphinha, o time busca manter o embalo diante do líder invicto das Eliminatórias. A escalação definida para o duelo é: Bento, Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Rodrygo, Matheus Cunha e Vini Jr.

  • Escalação confirmada: Bento; Wesley, Marquinhos, Murillo, Guilherme Arana; André, Joelinton, Raphinha; Rodrygo, Matheus Cunha, Vini Jr.
  • Mudanças forçadas: Alisson (lesão), Gerson (lesão), Gabriel Magalhães (suspenso), Bruno Guimarães (suspenso).
  • Alterações técnicas: Wesley no lugar de Vanderson e Matheus Cunha na vaga de João Pedro.

Preparação intensa em Brasília eleva confiança para o clássico

Seis dias de trabalho em Brasília marcaram a preparação da Seleção Brasileira para os duelos contra Colômbia e Argentina. Desde a apresentação do elenco na segunda-feira, dia 17, até o último treino na manhã desta segunda, o grupo passou por uma rotina intensa no estádio Mané Garrincha e no Bezerrão, na cidade-satélite do Gama. Apenas na chegada, com metade dos jogadores disponíveis, a atividade foi leve. Nos dias seguintes, Dorival Júnior comandou cinco treinos completos, ajustando táticas e testando formações para enfrentar adversários de peso nas Eliminatórias. A vitória sobre a Colômbia trouxe alívio, mas o foco rapidamente se voltou ao desafio em Buenos Aires.

A presença de Wesley entre os titulares é um dos destaques da preparação. O lateral do Flamengo, que entrou no segundo tempo contra os colombianos, ganhou elogios do treinador pela evolução recente. Dorival destacou que o jogador manteve um nível alto no clube e pode trazer dinamismo à lateral-direita, especialmente após o desgaste de Vanderson no último jogo. A escolha reflete a confiança no potencial do atleta, que disputa espaço com nomes experientes e tem apoio da torcida rubro-negra.

No ataque, a opção por Matheus Cunha sinaliza uma busca por versatilidade. O jogador, que atua no Wolverhampton, na Inglaterra, foi escalado com liberdade para se movimentar ao lado de Vinicius Júnior, podendo alternar entre meia-atacante e segundo atacante. Dorival justificou a escolha pela capacidade de adaptação do jogador ao estilo argentino, que costuma variar entre pressão alta e linhas compactas. A preparação em Brasília, portanto, não foi apenas física, mas também estratégica, visando explorar brechas na defesa adversária.

Wesley assume lateral com respaldo de Dorival e apoio da torcida

Wesley Teixeira, de 24 anos, vive um momento especial na carreira ao ser confirmado como titular contra a Argentina. O lateral-direito do Flamengo, convocado pela primeira vez em março, ganha a chance de ouro no clássico sul-americano. Dorival Júnior não poupou elogios ao jogador, destacando sua evolução e consistência. Contra a Colômbia, Wesley entrou no segundo tempo e ajudou a manter a solidez defensiva, além de oferecer apoio ao ataque. Agora, ele substitui Vanderson, que teve atuação sólida, mas sentiu o desgaste físico após marcar um dos principais jogadores adversários.

A torcida do Flamengo, conhecida por sua paixão, celebra a ascensão do jogador. Wesley conquistou espaço no clube carioca com atuações seguras e versatilidade, características que o levaram à Seleção. Dorival aposta que ele repita o desempenho visto no Brasileirão, onde o lateral se destacou por duelos intensos e subidas ao ataque. A escolha também reflete a necessidade de renovação na posição, já que nomes como Danilo e Vanderson enfrentam concorrência crescente.

No treinamento de domingo, Wesley foi testado entre os titulares, mostrando entrosamento com Marquinhos e Raphinha pelo lado direito. A expectativa é que ele traga equilíbrio entre defesa e ataque, enfrentando uma Argentina que costuma explorar as laterais com jogadores como Nahuel Molina e Julián Álvarez. A confiança do treinador no lateral é clara: ele espera que o jogador seja um diferencial em um jogo que exige concentração total.

Matheus Cunha ganha disputa no ataque e promete movimentação

Confirmado como titular, Matheus Cunha assume o comando do ataque brasileiro contra a Argentina. O jogador de 25 anos, que defende o Wolverhampton, superou João Pedro e Savinho na disputa pela vaga. Dorival Júnior justificou a escolha pela liberdade de movimentação que Cunha oferece, algo essencial contra a defesa argentina, liderada por nomes como Cuti Romero e Nicolás Otamendi. O atacante deve atuar ao lado de Vinicius Júnior e Rodrygo, formando um trio ofensivo que combina velocidade, técnica e improvisação.

Na vitória contra a Colômbia, João Pedro foi o titular, mas não conseguiu se destacar, apesar da assistência de Vinicius Júnior para o gol de Raphinha. Savinho, por sua vez, entrou no segundo tempo e trouxe energia, mas Dorival optou pela experiência de Cunha para o clássico. O atacante já soma passagens pela Seleção em amistosos e Eliminatórias, além de ter marcado gols importantes pelo clube inglês na temporada. Sua versatilidade para atuar como meia ou segundo atacante é vista como trunfo para confundir a marcação adversária.

A movimentação de Cunha será chave no Monumental de Núñez. Dorival destacou que o jogador terá liberdade para flutuar entre as linhas, buscando espaços na defesa argentina. A estratégia visa explorar a conexão com Vini Jr., que vive grande fase no Real Madrid, e Rodrygo, outro destaque do clube espanhol. O trio terá a missão de furar o bloqueio de uma equipe que sofreu apenas cinco gols em 13 rodadas das Eliminatórias.

  • Liberdade tática: Matheus Cunha poderá atuar como meia-atacante ou segundo atacante.
  • Concorrência: Superou João Pedro e Savinho, testados contra a Colômbia.
  • Desafio: Enfrentar a defesa menos vazada das Eliminatórias, com cinco gols sofridos.

Desfalques forçam ajustes e abrem espaço para novatos

Quatro desfalques obrigatórios moldaram a escalação do Brasil contra a Argentina. Alisson, titular absoluto no gol, foi cortado após sofrer uma concussão no jogo contra a Colômbia. Gerson, do Flamengo, também deixou o grupo por lesão muscular. Já Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães, peças-chave na defesa e no meio-campo, cumprem suspensão após receberem cartões amarelos na última partida. As ausências abriram espaço para Bento, Murillo, André e Joelinton, que ganham chance de mostrar serviço em um dos maiores clássicos do futebol mundial.

Bento, do Al-Nassr, assume o gol com a missão de manter a segurança defensiva. O jovem de 25 anos já havia sido testado em amistosos e agora encara seu maior desafio pela Seleção. Na zaga, Murillo, do Nottingham Forest, forma dupla com Marquinhos, trazendo sua canhota precisão para o lado esquerdo da defesa. André, do Wolverhampton, e Joelinton, do Newcastle, reforçam o meio-campo com força física e qualidade na saída de bola, compensando a ausência de Bruno Guimarães.

A integração dos novatos foi acelerada em Brasília. Weverton, Beraldo, João Gomes e Éderson, chamados após os cortes, chegaram ao grupo no sábado e participaram de três treinos antes da viagem a Buenos Aires. A reformulação forçada testa a profundidade do elenco de Dorival, que agora precisa equilibrar experiência e juventude contra a líder das Eliminatórias.

Argentina chega embalada e perto da vaga na Copa de 2026

Liderando as Eliminatórias com 28 pontos, a Argentina entra em campo embalada por uma vitória fora de casa contra o Uruguai, por 1 a 0, na última rodada. O gol de Thiago Almada, ex-Botafogo, garantiu os três pontos e colocou os argentinos a um empate de confirmar matematicamente a classificação para a Copa do Mundo de 2026. Sob o comando de Lionel Scaloni, a equipe soma nove vitórias, um empate e três derrotas em 13 jogos, com a melhor defesa da competição, vazada apenas cinco vezes.

Apesar do favoritismo, a Argentina também tem desfalques. Nicolás González e Lautaro Martínez, lesionados, estão fora do clássico. A provável escalação inclui Dibu Martínez; Nahuel Molina, Cuti Romero, Otamendi e Tagliafico; Paredes, Enzo Fernández e Mac Allister; Simeone, Almada e Julián Álvarez. O trio de ataque deve ser o foco da marcação brasileira, especialmente Álvarez, que vive grande fase no Manchester City.

A rivalidade entre Brasil e Argentina adiciona tempero extra ao confronto. No último encontro em solo argentino, em 2023, as equipes empataram sem gols em San Juan. Já no Maracanã, em novembro do mesmo ano, os argentinos venceram por 1 a 0, com gol de Otamendi, em um jogo marcado por confusão nas arquibancadas. Desta vez, o Monumental de Núñez será o palco de mais um capítulo dessa história.

Calendário das Eliminatórias: próximos passos do Brasil

O jogo contra a Argentina marca o fim da Data FIFA de março para a Seleção Brasileira. Após o clássico, o time volta a campo pelas Eliminatórias apenas em junho, enfrentando Equador e Paraguai, nas 15ª e 16ª rodadas. Confira o cronograma dos próximos compromissos:

  • 6 de junho: Equador x Brasil, em local a definir.
  • 10 de junho: Brasil x Paraguai, em local a definir.
  • 4 de setembro: Brasil x Chile, em local a definir.
  • 9 de setembro: Bolívia x Brasil, em El Alto.

Com 18 rodadas no total, as Eliminatórias Sul-Americanas classificam diretamente as seis primeiras colocadas para a Copa de 2026, enquanto a sétima disputa a repescagem. Atualmente, o Brasil soma 21 pontos, sete a menos que a Argentina e dois atrás do Equador, vice-líder com 22.

Dorival busca equilíbrio tático para surpreender em Buenos Aires

Ajustar o time após seis mudanças é o grande desafio de Dorival Júnior no Monumental de Núñez. O treinador, que assumiu a Seleção em janeiro de 2024, tem um retrospecto de seis vitórias, sete empates e uma derrota em 14 jogos. A campanha nas Eliminatórias, porém, ainda não convenceu plenamente, com atuações irregulares e críticas ao desempenho coletivo. A vitória sobre a Colômbia deu fôlego, mas o clássico contra a Argentina será um teste de fogo para suas escolhas táticas.

Wesley e Matheus Cunha, as novidades por opção técnica, têm a missão de trazer frescor ao time. O lateral deve explorar o corredor direito ao lado de Raphinha, enquanto Cunha buscará espaços entre as linhas argentinas. No meio, André e Joelinton formam uma dupla robusta, mas menos criativa que Bruno Guimarães, o que pode sobrecarregar Rodrygo na armação. A defesa, com Bento, Marquinhos e Murillo, enfrenta o desafio de conter um ataque que mescla juventude e experiência.

A estratégia de Dorival passa por equilibrar defesa e ataque contra uma Argentina que raramente cede espaços. A pressão alta dos argentinos, liderada por Enzo Fernández e Mac Allister, será um obstáculo para a saída de bola brasileira. Ainda assim, o treinador aposta na velocidade de Vini Jr. e na inteligência de Cunha para criar chances em contragolpes ou jogadas individuais.

Números e curiosidades do confronto Brasil x Argentina

O clássico entre Brasil e Argentina é um dos mais tradicionais do futebol mundial, com 108 encontros oficiais até hoje. O Brasil leva vantagem histórica, com 43 vitórias contra 40 dos argentinos e 25 empates. Nas Eliminatórias, porém, o equilíbrio é maior: em 17 jogos, são seis vitórias brasileiras, cinco argentinas e seis empates. Confira alguns dados interessantes:

  • Última vitória brasileira fora de casa: 2 a 0, em 2009, com gols de Elano e Luís Fabiano, em Rosário.
  • Maior goleada: Brasil 6 x 2 Argentina, em 1945, pela Copa Roca.
  • Artilheiro do confronto: Pelé, com oito gols pelo Brasil.

O jogo desta terça-feira será o 18º pelas Eliminatórias e o segundo na era Dorival. A expectativa é de um duelo tático, com os dois lados buscando afirmação na reta final da competição.



A Seleção Brasileira enfrenta a Argentina nesta terça-feira, às 21h, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Sob o comando de Dorival Júnior, o time terá seis alterações em relação à escalação que venceu a Colômbia por 2 a 1 na última quinta-feira, em Brasília. Entre as novidades, o lateral-direito Wesley, do Flamengo, e o atacante Matheus Cunha, do Wolverhampton, ganham vaga entre os titulares. O treinador optou por mudanças estratégicas e forçadas, ajustando o elenco para o clássico que pode definir rumos na tabela. Com 21 pontos, o Brasil ocupa a terceira posição, enquanto os argentinos lideram com 28. O confronto promete intensidade, rivalidade e ajustes táticos cruciais.

Antes de embarcar para a Argentina, Dorival confirmou as alterações em entrevista na manhã de segunda-feira, no estádio Mané Garrincha. Quatro mudanças são obrigatórias: Alisson e Gerson foram cortados por lesão, enquanto Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães estão suspensos. No lugar deles, entram Bento, Murillo, André e Joelinton. As outras duas substituições, na lateral-direita e no ataque, refletem escolhas técnicas do treinador. Wesley substitui Vanderson, e Matheus Cunha toma a vaga de João Pedro, superando também a concorrência de Savinho, testado nos treinos.

O clima na capital federal, onde a Seleção se preparou, foi de ajustes e reformulações. Após a vitória apertada contra os colombianos, com gols de Vinicius Júnior e Raphinha, o time busca manter o embalo diante do líder invicto das Eliminatórias. A escalação definida para o duelo é: Bento, Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Rodrygo, Matheus Cunha e Vini Jr.

  • Escalação confirmada: Bento; Wesley, Marquinhos, Murillo, Guilherme Arana; André, Joelinton, Raphinha; Rodrygo, Matheus Cunha, Vini Jr.
  • Mudanças forçadas: Alisson (lesão), Gerson (lesão), Gabriel Magalhães (suspenso), Bruno Guimarães (suspenso).
  • Alterações técnicas: Wesley no lugar de Vanderson e Matheus Cunha na vaga de João Pedro.

Preparação intensa em Brasília eleva confiança para o clássico

Seis dias de trabalho em Brasília marcaram a preparação da Seleção Brasileira para os duelos contra Colômbia e Argentina. Desde a apresentação do elenco na segunda-feira, dia 17, até o último treino na manhã desta segunda, o grupo passou por uma rotina intensa no estádio Mané Garrincha e no Bezerrão, na cidade-satélite do Gama. Apenas na chegada, com metade dos jogadores disponíveis, a atividade foi leve. Nos dias seguintes, Dorival Júnior comandou cinco treinos completos, ajustando táticas e testando formações para enfrentar adversários de peso nas Eliminatórias. A vitória sobre a Colômbia trouxe alívio, mas o foco rapidamente se voltou ao desafio em Buenos Aires.

A presença de Wesley entre os titulares é um dos destaques da preparação. O lateral do Flamengo, que entrou no segundo tempo contra os colombianos, ganhou elogios do treinador pela evolução recente. Dorival destacou que o jogador manteve um nível alto no clube e pode trazer dinamismo à lateral-direita, especialmente após o desgaste de Vanderson no último jogo. A escolha reflete a confiança no potencial do atleta, que disputa espaço com nomes experientes e tem apoio da torcida rubro-negra.

No ataque, a opção por Matheus Cunha sinaliza uma busca por versatilidade. O jogador, que atua no Wolverhampton, na Inglaterra, foi escalado com liberdade para se movimentar ao lado de Vinicius Júnior, podendo alternar entre meia-atacante e segundo atacante. Dorival justificou a escolha pela capacidade de adaptação do jogador ao estilo argentino, que costuma variar entre pressão alta e linhas compactas. A preparação em Brasília, portanto, não foi apenas física, mas também estratégica, visando explorar brechas na defesa adversária.

Wesley assume lateral com respaldo de Dorival e apoio da torcida

Wesley Teixeira, de 24 anos, vive um momento especial na carreira ao ser confirmado como titular contra a Argentina. O lateral-direito do Flamengo, convocado pela primeira vez em março, ganha a chance de ouro no clássico sul-americano. Dorival Júnior não poupou elogios ao jogador, destacando sua evolução e consistência. Contra a Colômbia, Wesley entrou no segundo tempo e ajudou a manter a solidez defensiva, além de oferecer apoio ao ataque. Agora, ele substitui Vanderson, que teve atuação sólida, mas sentiu o desgaste físico após marcar um dos principais jogadores adversários.

A torcida do Flamengo, conhecida por sua paixão, celebra a ascensão do jogador. Wesley conquistou espaço no clube carioca com atuações seguras e versatilidade, características que o levaram à Seleção. Dorival aposta que ele repita o desempenho visto no Brasileirão, onde o lateral se destacou por duelos intensos e subidas ao ataque. A escolha também reflete a necessidade de renovação na posição, já que nomes como Danilo e Vanderson enfrentam concorrência crescente.

No treinamento de domingo, Wesley foi testado entre os titulares, mostrando entrosamento com Marquinhos e Raphinha pelo lado direito. A expectativa é que ele traga equilíbrio entre defesa e ataque, enfrentando uma Argentina que costuma explorar as laterais com jogadores como Nahuel Molina e Julián Álvarez. A confiança do treinador no lateral é clara: ele espera que o jogador seja um diferencial em um jogo que exige concentração total.

Matheus Cunha ganha disputa no ataque e promete movimentação

Confirmado como titular, Matheus Cunha assume o comando do ataque brasileiro contra a Argentina. O jogador de 25 anos, que defende o Wolverhampton, superou João Pedro e Savinho na disputa pela vaga. Dorival Júnior justificou a escolha pela liberdade de movimentação que Cunha oferece, algo essencial contra a defesa argentina, liderada por nomes como Cuti Romero e Nicolás Otamendi. O atacante deve atuar ao lado de Vinicius Júnior e Rodrygo, formando um trio ofensivo que combina velocidade, técnica e improvisação.

Na vitória contra a Colômbia, João Pedro foi o titular, mas não conseguiu se destacar, apesar da assistência de Vinicius Júnior para o gol de Raphinha. Savinho, por sua vez, entrou no segundo tempo e trouxe energia, mas Dorival optou pela experiência de Cunha para o clássico. O atacante já soma passagens pela Seleção em amistosos e Eliminatórias, além de ter marcado gols importantes pelo clube inglês na temporada. Sua versatilidade para atuar como meia ou segundo atacante é vista como trunfo para confundir a marcação adversária.

A movimentação de Cunha será chave no Monumental de Núñez. Dorival destacou que o jogador terá liberdade para flutuar entre as linhas, buscando espaços na defesa argentina. A estratégia visa explorar a conexão com Vini Jr., que vive grande fase no Real Madrid, e Rodrygo, outro destaque do clube espanhol. O trio terá a missão de furar o bloqueio de uma equipe que sofreu apenas cinco gols em 13 rodadas das Eliminatórias.

  • Liberdade tática: Matheus Cunha poderá atuar como meia-atacante ou segundo atacante.
  • Concorrência: Superou João Pedro e Savinho, testados contra a Colômbia.
  • Desafio: Enfrentar a defesa menos vazada das Eliminatórias, com cinco gols sofridos.

Desfalques forçam ajustes e abrem espaço para novatos

Quatro desfalques obrigatórios moldaram a escalação do Brasil contra a Argentina. Alisson, titular absoluto no gol, foi cortado após sofrer uma concussão no jogo contra a Colômbia. Gerson, do Flamengo, também deixou o grupo por lesão muscular. Já Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães, peças-chave na defesa e no meio-campo, cumprem suspensão após receberem cartões amarelos na última partida. As ausências abriram espaço para Bento, Murillo, André e Joelinton, que ganham chance de mostrar serviço em um dos maiores clássicos do futebol mundial.

Bento, do Al-Nassr, assume o gol com a missão de manter a segurança defensiva. O jovem de 25 anos já havia sido testado em amistosos e agora encara seu maior desafio pela Seleção. Na zaga, Murillo, do Nottingham Forest, forma dupla com Marquinhos, trazendo sua canhota precisão para o lado esquerdo da defesa. André, do Wolverhampton, e Joelinton, do Newcastle, reforçam o meio-campo com força física e qualidade na saída de bola, compensando a ausência de Bruno Guimarães.

A integração dos novatos foi acelerada em Brasília. Weverton, Beraldo, João Gomes e Éderson, chamados após os cortes, chegaram ao grupo no sábado e participaram de três treinos antes da viagem a Buenos Aires. A reformulação forçada testa a profundidade do elenco de Dorival, que agora precisa equilibrar experiência e juventude contra a líder das Eliminatórias.

Argentina chega embalada e perto da vaga na Copa de 2026

Liderando as Eliminatórias com 28 pontos, a Argentina entra em campo embalada por uma vitória fora de casa contra o Uruguai, por 1 a 0, na última rodada. O gol de Thiago Almada, ex-Botafogo, garantiu os três pontos e colocou os argentinos a um empate de confirmar matematicamente a classificação para a Copa do Mundo de 2026. Sob o comando de Lionel Scaloni, a equipe soma nove vitórias, um empate e três derrotas em 13 jogos, com a melhor defesa da competição, vazada apenas cinco vezes.

Apesar do favoritismo, a Argentina também tem desfalques. Nicolás González e Lautaro Martínez, lesionados, estão fora do clássico. A provável escalação inclui Dibu Martínez; Nahuel Molina, Cuti Romero, Otamendi e Tagliafico; Paredes, Enzo Fernández e Mac Allister; Simeone, Almada e Julián Álvarez. O trio de ataque deve ser o foco da marcação brasileira, especialmente Álvarez, que vive grande fase no Manchester City.

A rivalidade entre Brasil e Argentina adiciona tempero extra ao confronto. No último encontro em solo argentino, em 2023, as equipes empataram sem gols em San Juan. Já no Maracanã, em novembro do mesmo ano, os argentinos venceram por 1 a 0, com gol de Otamendi, em um jogo marcado por confusão nas arquibancadas. Desta vez, o Monumental de Núñez será o palco de mais um capítulo dessa história.

Calendário das Eliminatórias: próximos passos do Brasil

O jogo contra a Argentina marca o fim da Data FIFA de março para a Seleção Brasileira. Após o clássico, o time volta a campo pelas Eliminatórias apenas em junho, enfrentando Equador e Paraguai, nas 15ª e 16ª rodadas. Confira o cronograma dos próximos compromissos:

  • 6 de junho: Equador x Brasil, em local a definir.
  • 10 de junho: Brasil x Paraguai, em local a definir.
  • 4 de setembro: Brasil x Chile, em local a definir.
  • 9 de setembro: Bolívia x Brasil, em El Alto.

Com 18 rodadas no total, as Eliminatórias Sul-Americanas classificam diretamente as seis primeiras colocadas para a Copa de 2026, enquanto a sétima disputa a repescagem. Atualmente, o Brasil soma 21 pontos, sete a menos que a Argentina e dois atrás do Equador, vice-líder com 22.

Dorival busca equilíbrio tático para surpreender em Buenos Aires

Ajustar o time após seis mudanças é o grande desafio de Dorival Júnior no Monumental de Núñez. O treinador, que assumiu a Seleção em janeiro de 2024, tem um retrospecto de seis vitórias, sete empates e uma derrota em 14 jogos. A campanha nas Eliminatórias, porém, ainda não convenceu plenamente, com atuações irregulares e críticas ao desempenho coletivo. A vitória sobre a Colômbia deu fôlego, mas o clássico contra a Argentina será um teste de fogo para suas escolhas táticas.

Wesley e Matheus Cunha, as novidades por opção técnica, têm a missão de trazer frescor ao time. O lateral deve explorar o corredor direito ao lado de Raphinha, enquanto Cunha buscará espaços entre as linhas argentinas. No meio, André e Joelinton formam uma dupla robusta, mas menos criativa que Bruno Guimarães, o que pode sobrecarregar Rodrygo na armação. A defesa, com Bento, Marquinhos e Murillo, enfrenta o desafio de conter um ataque que mescla juventude e experiência.

A estratégia de Dorival passa por equilibrar defesa e ataque contra uma Argentina que raramente cede espaços. A pressão alta dos argentinos, liderada por Enzo Fernández e Mac Allister, será um obstáculo para a saída de bola brasileira. Ainda assim, o treinador aposta na velocidade de Vini Jr. e na inteligência de Cunha para criar chances em contragolpes ou jogadas individuais.

Números e curiosidades do confronto Brasil x Argentina

O clássico entre Brasil e Argentina é um dos mais tradicionais do futebol mundial, com 108 encontros oficiais até hoje. O Brasil leva vantagem histórica, com 43 vitórias contra 40 dos argentinos e 25 empates. Nas Eliminatórias, porém, o equilíbrio é maior: em 17 jogos, são seis vitórias brasileiras, cinco argentinas e seis empates. Confira alguns dados interessantes:

  • Última vitória brasileira fora de casa: 2 a 0, em 2009, com gols de Elano e Luís Fabiano, em Rosário.
  • Maior goleada: Brasil 6 x 2 Argentina, em 1945, pela Copa Roca.
  • Artilheiro do confronto: Pelé, com oito gols pelo Brasil.

O jogo desta terça-feira será o 18º pelas Eliminatórias e o segundo na era Dorival. A expectativa é de um duelo tático, com os dois lados buscando afirmação na reta final da competição.



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