Clientes da Claro em diversas cidades brasileiras acordaram nesta segunda-feira, 24 de março, sem acesso à internet e com dificuldades para realizar ligações. A instabilidade, que começou a ser percebida nas primeiras horas da manhã, gerou um pico de 1.739 reclamações no site Downdetector, plataforma que monitora o desempenho de serviços online. O problema afetou principalmente a internet móvel, mas também houve registros de falhas na telefonia e na banda larga fixa, impactando usuários de Porto Alegre a São Paulo. A operadora, uma das maiores do país, ainda não forneceu detalhes sobre a causa da interrupção, mas informou que equipes técnicas estão trabalhando para solucionar a questão.
A dimensão do transtorno ficou evidente com o aumento expressivo de queixas a partir das 5h, horário de Brasília. Regiões como Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Campinas concentraram boa parte dos relatos, indicando que a falha não se restringiu a uma área específica. Usuários recorreram às redes sociais para expressar frustração, destacando a dependência da conectividade para trabalho remoto, estudos e serviços essenciais. Em Porto Alegre, por exemplo, motoristas de aplicativos relataram dificuldades para atender chamados devido à falta de sinal, evidenciando o impacto em cadeias produtivas.
Claro fora do ar? Usuários relatam instabilidade no sinal de internet nesta segunda-feira https://t.co/oXwfCMUBwd
— GZH (@gzhdigital) March 24, 2025
O episódio reacende o debate sobre a qualidade dos serviços de telecomunicações no Brasil, especialmente em um contexto onde a digitalização é cada vez mais indispensável. Enquanto a Claro verifica o problema, clientes aguardam uma solução rápida para retomar suas atividades. Acompanhe os desdobramentos desta instabilidade que pegou muitos de surpresa logo no início da semana.
- Internet móvel: principal serviço afetado, com 60% das reclamações.
- Telefonia: 25% dos usuários reportaram falhas em ligações.
- Banda larga fixa: 15% das queixas envolveram instabilidade em residências.
O impacto da queda de sinal em diferentes cidades
Por volta das 8h17, o Downdetector registrou o ápice das notificações, com milhares de usuários relatando problemas simultâneos. Em São Paulo, a maior cidade do país, a ausência de conexão prejudicou desde trabalhadores em home office até estudantes que dependem da internet para aulas online. Já no Rio de Janeiro, houve relatos de oscilações intermitentes, com o sinal voltando por breves momentos antes de cair novamente.
Curitiba e Brasília também entraram na lista de cidades mais afetadas, com reclamações concentradas na dificuldade de acesso a aplicativos de comunicação e serviços bancários. Em Porto Alegre, a instabilidade atingiu um nível crítico, com usuários apontando que o bairro inteiro ficou sem sinal. A situação gerou transtornos adicionais para quem utiliza a Claro como única provedora de internet e telefonia, evidenciando a fragilidade em momentos de falhas generalizadas.
A operadora confirmou que está investigando o ocorrido com seu setor técnico, mas a falta de uma previsão clara de retorno intensificou as críticas nas redes sociais. Posts no X destacaram a insatisfação, com frases como “Internet móvel da Claro caiu no Brasil todo” e “Que vergonha, Claro!”, refletindo o descontentamento de clientes em diferentes regiões.
Histórico de instabilidades da Claro
A Claro não é estranha a episódios de instabilidade. Em fevereiro deste ano, usuários em São Paulo e Paraná enfrentaram problemas semelhantes, com uma falha que afetou tanto a telefonia móvel quanto a internet fixa. Na ocasião, a operadora informou que a situação foi resultado de uma “instabilidade pontual”, mas a repetição de casos levanta questionamentos sobre a robustez da infraestrutura da empresa.
Em 2022, outra queda significativa deixou clientes sem sinal por horas, com pico de 634 reclamações no Downdetector. O problema, ocorrido em outubro, impactou cidades como Salvador e Recife, além das capitais do Sudeste. Já em 2024, a operadora enfrentou interrupções em Pernambuco, com destaque para o DDD 81, que abrange Recife e região metropolitana, mostrando que falhas regionais e nacionais não são novidade para os assinantes.
Esses eventos frequentes alimentam a percepção de que a Claro, apesar de ser uma das líderes em número de clientes no Brasil, ainda enfrenta desafios para garantir estabilidade contínua. A união de seis operadoras regionais – Americel, ATL, BCP Nordeste, BCP SP, Claro Digital e Tess – formou a gigante que hoje oferece serviços de telefonia fixa, móvel, 3G, 4G e TV, mas a escala não parece ter eliminado os gargalos técnicos.
- 2022: queda em outubro afetou telefonia e internet em várias regiões.
- 2024: instabilidade em Pernambuco atingiu milhares de usuários em fevereiro.
- 2025: fevereiro registrou falhas em São Paulo e Paraná antes do caso atual.
Repercussão nas redes sociais e o clamor dos usuários
A indignação dos clientes tomou conta das redes sociais logo nas primeiras horas desta segunda-feira. Em Porto Alegre, um usuário relatou que três linhas móveis de sua casa estavam sem acesso à internet, impossibilitando até mesmo a consulta ao aplicativo da Claro para verificar o status do serviço. Outro cliente, de São Paulo, ironizou a situação ao dizer que “uma chuvinha” derrubou a conexão desde o fim da tarde anterior, sugerindo fragilidade na rede.
No X, a hashtag #ClaroForaDoAr ganhou tração, com posts que variavam entre reclamações diretas e tentativas de humor. Um usuário escreveu que a Claro “resolveu brincar” com seu progresso ao deixá-lo sem sinal durante um momento de estudo, enquanto outro destacou que o problema atingiu “o Brasil todo”. A falta de respostas rápidas da operadora nas plataformas digitais só aumentou a frustração, com muitos cobrando uma posição oficial.
Além das críticas, a situação expôs a dependência de serviços como transporte por aplicativo e entregas, que foram diretamente afetados. Motoristas em Porto Alegre e Rio de Janeiro relataram dificuldades para aceitar corridas, enquanto clientes de delivery enfrentaram atrasos devido à falta de comunicação entre os estabelecimentos e os entregadores.
Como a falha afetou o dia a dia dos brasileiros
Muitos brasileiros iniciaram a semana com a rotina comprometida pela instabilidade da Claro. Em um cenário onde o trabalho remoto ainda é realidade para milhares de pessoas, a queda de sinal gerou atrasos em reuniões virtuais e entregas de projetos. Estudantes, especialmente aqueles em cursos online, também sentiram o impacto, com aulas interrompidas ou adiadas por falta de conexão estável.
Pequenos empreendedores que dependem da internet para vendas e comunicação com clientes foram outro grupo afetado. Em Brasília, um comerciante relatou que não conseguiu acessar o sistema de pagamentos online, perdendo vendas no início do dia. A situação foi semelhante em Curitiba, onde a falta de sinal dificultou o uso de aplicativos bancários, essenciais para transações do cotidiano.
A Claro informou que está ciente do problema e trabalha para restabelecer os serviços, mas a ausência de um prazo definido mantém os usuários em compasso de espera. Enquanto isso, alternativas como redes Wi-Fi públicas ou dados de outras operadoras foram usadas por alguns para contornar a situação, embora nem todos tenham acesso a essas opções.
Cronograma das reclamações: o que aconteceu até agora
O problema começou a se desenhar ainda na madrugada, mas ganhou força ao longo da manhã. Confira os principais momentos registrados até o momento:
- 5h: primeiros relatos de instabilidade aparecem no Downdetector.
- 7h30: aumento significativo de queixas, com foco em internet móvel.
- 8h17: pico de 1.739 reclamações, maior volume do dia até agora.
- 9h: operadora confirma investigação, mas sem previsão de retorno.
A concentração de falhas no início do dia sugere que a Claro enfrentou um colapso em sua rede durante um período de alta demanda, possivelmente ligado a manutenções ou sobrecarga. A falta de informações detalhadas, no entanto, mantém os usuários no escuro sobre a origem do problema.
O que os números revelam sobre a instabilidade
Dados do Downdetector mostram que a internet móvel foi o calcanhar de Aquiles da Claro nesta segunda-feira, respondendo por mais da metade das reclamações. A telefonia, embora menos afetada, também apresentou falhas significativas, com 25% dos usuários relatando dificuldades para fazer ou receber ligações. A banda larga fixa, por sua vez, foi citada em 15% das queixas, com oscilações que variaram de região para região.
Em comparação com incidentes anteriores, o número de reclamações desta vez é superior ao registrado em fevereiro, quando 1.236 queixas marcaram o pico de uma falha em São Paulo e Paraná. A escala nacional do problema atual, abrangendo capitais e cidades do interior, indica uma interrupção mais ampla, que pode ter raízes em questões estruturais da rede da operadora.
A Claro, que lidera o mercado em várias regiões, como Recife e arredores, enfrenta agora o desafio de conter os danos à sua imagem. A repetição de falhas em 2025 reforça a necessidade de investimentos em infraestrutura para atender à crescente demanda por conectividade no Brasil.
Reação da Claro e os próximos passos
A operadora emitiu uma nota preliminar afirmando que está “verificando o problema com o setor técnico”, mas ainda não detalhou a causa da instabilidade ou ofereceu uma estimativa de normalização. Equipes especializadas foram mobilizadas para identificar e corrigir a falha, segundo a empresa, que pediu desculpas pelo transtorno aos clientes afetados.
Enquanto isso, usuários seguem monitorando o retorno do sinal, com alguns relatando melhorias pontuais em cidades como Campinas e Londrina. No entanto, a normalização total parece distante em regiões como Porto Alegre e São Paulo, onde as reclamações continuam a surgir. A expectativa é que a Claro amplie a comunicação nas próximas horas, oferecendo mais clareza sobre o ocorrido.
A situação também coloca pressão sobre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que pode cobrar explicações da operadora caso o problema persista. Para os clientes, resta aguardar enquanto tentam adaptar suas rotinas a um dia marcado pela desconexão inesperada.
Dicas para os afetados pela queda de sinal
Para quem segue enfrentando dificuldades com os serviços da Claro, algumas medidas podem ajudar a minimizar o impacto:
- Utilize redes Wi-Fi disponíveis em casa ou locais públicos.
- Teste o modo avião por alguns segundos para tentar reconectar o sinal.
- Considere usar dados de outra operadora, se disponível em um segundo chip.
- Acompanhe atualizações da Claro nas redes sociais para informações em tempo real.
A instabilidade desta segunda-feira serve como lembrete da importância de alternativas em um mundo cada vez mais conectado.

Clientes da Claro em diversas cidades brasileiras acordaram nesta segunda-feira, 24 de março, sem acesso à internet e com dificuldades para realizar ligações. A instabilidade, que começou a ser percebida nas primeiras horas da manhã, gerou um pico de 1.739 reclamações no site Downdetector, plataforma que monitora o desempenho de serviços online. O problema afetou principalmente a internet móvel, mas também houve registros de falhas na telefonia e na banda larga fixa, impactando usuários de Porto Alegre a São Paulo. A operadora, uma das maiores do país, ainda não forneceu detalhes sobre a causa da interrupção, mas informou que equipes técnicas estão trabalhando para solucionar a questão.
A dimensão do transtorno ficou evidente com o aumento expressivo de queixas a partir das 5h, horário de Brasília. Regiões como Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Campinas concentraram boa parte dos relatos, indicando que a falha não se restringiu a uma área específica. Usuários recorreram às redes sociais para expressar frustração, destacando a dependência da conectividade para trabalho remoto, estudos e serviços essenciais. Em Porto Alegre, por exemplo, motoristas de aplicativos relataram dificuldades para atender chamados devido à falta de sinal, evidenciando o impacto em cadeias produtivas.
Claro fora do ar? Usuários relatam instabilidade no sinal de internet nesta segunda-feira https://t.co/oXwfCMUBwd
— GZH (@gzhdigital) March 24, 2025
O episódio reacende o debate sobre a qualidade dos serviços de telecomunicações no Brasil, especialmente em um contexto onde a digitalização é cada vez mais indispensável. Enquanto a Claro verifica o problema, clientes aguardam uma solução rápida para retomar suas atividades. Acompanhe os desdobramentos desta instabilidade que pegou muitos de surpresa logo no início da semana.
- Internet móvel: principal serviço afetado, com 60% das reclamações.
- Telefonia: 25% dos usuários reportaram falhas em ligações.
- Banda larga fixa: 15% das queixas envolveram instabilidade em residências.
O impacto da queda de sinal em diferentes cidades
Por volta das 8h17, o Downdetector registrou o ápice das notificações, com milhares de usuários relatando problemas simultâneos. Em São Paulo, a maior cidade do país, a ausência de conexão prejudicou desde trabalhadores em home office até estudantes que dependem da internet para aulas online. Já no Rio de Janeiro, houve relatos de oscilações intermitentes, com o sinal voltando por breves momentos antes de cair novamente.
Curitiba e Brasília também entraram na lista de cidades mais afetadas, com reclamações concentradas na dificuldade de acesso a aplicativos de comunicação e serviços bancários. Em Porto Alegre, a instabilidade atingiu um nível crítico, com usuários apontando que o bairro inteiro ficou sem sinal. A situação gerou transtornos adicionais para quem utiliza a Claro como única provedora de internet e telefonia, evidenciando a fragilidade em momentos de falhas generalizadas.
A operadora confirmou que está investigando o ocorrido com seu setor técnico, mas a falta de uma previsão clara de retorno intensificou as críticas nas redes sociais. Posts no X destacaram a insatisfação, com frases como “Internet móvel da Claro caiu no Brasil todo” e “Que vergonha, Claro!”, refletindo o descontentamento de clientes em diferentes regiões.
Histórico de instabilidades da Claro
A Claro não é estranha a episódios de instabilidade. Em fevereiro deste ano, usuários em São Paulo e Paraná enfrentaram problemas semelhantes, com uma falha que afetou tanto a telefonia móvel quanto a internet fixa. Na ocasião, a operadora informou que a situação foi resultado de uma “instabilidade pontual”, mas a repetição de casos levanta questionamentos sobre a robustez da infraestrutura da empresa.
Em 2022, outra queda significativa deixou clientes sem sinal por horas, com pico de 634 reclamações no Downdetector. O problema, ocorrido em outubro, impactou cidades como Salvador e Recife, além das capitais do Sudeste. Já em 2024, a operadora enfrentou interrupções em Pernambuco, com destaque para o DDD 81, que abrange Recife e região metropolitana, mostrando que falhas regionais e nacionais não são novidade para os assinantes.
Esses eventos frequentes alimentam a percepção de que a Claro, apesar de ser uma das líderes em número de clientes no Brasil, ainda enfrenta desafios para garantir estabilidade contínua. A união de seis operadoras regionais – Americel, ATL, BCP Nordeste, BCP SP, Claro Digital e Tess – formou a gigante que hoje oferece serviços de telefonia fixa, móvel, 3G, 4G e TV, mas a escala não parece ter eliminado os gargalos técnicos.
- 2022: queda em outubro afetou telefonia e internet em várias regiões.
- 2024: instabilidade em Pernambuco atingiu milhares de usuários em fevereiro.
- 2025: fevereiro registrou falhas em São Paulo e Paraná antes do caso atual.
Repercussão nas redes sociais e o clamor dos usuários
A indignação dos clientes tomou conta das redes sociais logo nas primeiras horas desta segunda-feira. Em Porto Alegre, um usuário relatou que três linhas móveis de sua casa estavam sem acesso à internet, impossibilitando até mesmo a consulta ao aplicativo da Claro para verificar o status do serviço. Outro cliente, de São Paulo, ironizou a situação ao dizer que “uma chuvinha” derrubou a conexão desde o fim da tarde anterior, sugerindo fragilidade na rede.
No X, a hashtag #ClaroForaDoAr ganhou tração, com posts que variavam entre reclamações diretas e tentativas de humor. Um usuário escreveu que a Claro “resolveu brincar” com seu progresso ao deixá-lo sem sinal durante um momento de estudo, enquanto outro destacou que o problema atingiu “o Brasil todo”. A falta de respostas rápidas da operadora nas plataformas digitais só aumentou a frustração, com muitos cobrando uma posição oficial.
Além das críticas, a situação expôs a dependência de serviços como transporte por aplicativo e entregas, que foram diretamente afetados. Motoristas em Porto Alegre e Rio de Janeiro relataram dificuldades para aceitar corridas, enquanto clientes de delivery enfrentaram atrasos devido à falta de comunicação entre os estabelecimentos e os entregadores.
Como a falha afetou o dia a dia dos brasileiros
Muitos brasileiros iniciaram a semana com a rotina comprometida pela instabilidade da Claro. Em um cenário onde o trabalho remoto ainda é realidade para milhares de pessoas, a queda de sinal gerou atrasos em reuniões virtuais e entregas de projetos. Estudantes, especialmente aqueles em cursos online, também sentiram o impacto, com aulas interrompidas ou adiadas por falta de conexão estável.
Pequenos empreendedores que dependem da internet para vendas e comunicação com clientes foram outro grupo afetado. Em Brasília, um comerciante relatou que não conseguiu acessar o sistema de pagamentos online, perdendo vendas no início do dia. A situação foi semelhante em Curitiba, onde a falta de sinal dificultou o uso de aplicativos bancários, essenciais para transações do cotidiano.
A Claro informou que está ciente do problema e trabalha para restabelecer os serviços, mas a ausência de um prazo definido mantém os usuários em compasso de espera. Enquanto isso, alternativas como redes Wi-Fi públicas ou dados de outras operadoras foram usadas por alguns para contornar a situação, embora nem todos tenham acesso a essas opções.
Cronograma das reclamações: o que aconteceu até agora
O problema começou a se desenhar ainda na madrugada, mas ganhou força ao longo da manhã. Confira os principais momentos registrados até o momento:
- 5h: primeiros relatos de instabilidade aparecem no Downdetector.
- 7h30: aumento significativo de queixas, com foco em internet móvel.
- 8h17: pico de 1.739 reclamações, maior volume do dia até agora.
- 9h: operadora confirma investigação, mas sem previsão de retorno.
A concentração de falhas no início do dia sugere que a Claro enfrentou um colapso em sua rede durante um período de alta demanda, possivelmente ligado a manutenções ou sobrecarga. A falta de informações detalhadas, no entanto, mantém os usuários no escuro sobre a origem do problema.
O que os números revelam sobre a instabilidade
Dados do Downdetector mostram que a internet móvel foi o calcanhar de Aquiles da Claro nesta segunda-feira, respondendo por mais da metade das reclamações. A telefonia, embora menos afetada, também apresentou falhas significativas, com 25% dos usuários relatando dificuldades para fazer ou receber ligações. A banda larga fixa, por sua vez, foi citada em 15% das queixas, com oscilações que variaram de região para região.
Em comparação com incidentes anteriores, o número de reclamações desta vez é superior ao registrado em fevereiro, quando 1.236 queixas marcaram o pico de uma falha em São Paulo e Paraná. A escala nacional do problema atual, abrangendo capitais e cidades do interior, indica uma interrupção mais ampla, que pode ter raízes em questões estruturais da rede da operadora.
A Claro, que lidera o mercado em várias regiões, como Recife e arredores, enfrenta agora o desafio de conter os danos à sua imagem. A repetição de falhas em 2025 reforça a necessidade de investimentos em infraestrutura para atender à crescente demanda por conectividade no Brasil.
Reação da Claro e os próximos passos
A operadora emitiu uma nota preliminar afirmando que está “verificando o problema com o setor técnico”, mas ainda não detalhou a causa da instabilidade ou ofereceu uma estimativa de normalização. Equipes especializadas foram mobilizadas para identificar e corrigir a falha, segundo a empresa, que pediu desculpas pelo transtorno aos clientes afetados.
Enquanto isso, usuários seguem monitorando o retorno do sinal, com alguns relatando melhorias pontuais em cidades como Campinas e Londrina. No entanto, a normalização total parece distante em regiões como Porto Alegre e São Paulo, onde as reclamações continuam a surgir. A expectativa é que a Claro amplie a comunicação nas próximas horas, oferecendo mais clareza sobre o ocorrido.
A situação também coloca pressão sobre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que pode cobrar explicações da operadora caso o problema persista. Para os clientes, resta aguardar enquanto tentam adaptar suas rotinas a um dia marcado pela desconexão inesperada.
Dicas para os afetados pela queda de sinal
Para quem segue enfrentando dificuldades com os serviços da Claro, algumas medidas podem ajudar a minimizar o impacto:
- Utilize redes Wi-Fi disponíveis em casa ou locais públicos.
- Teste o modo avião por alguns segundos para tentar reconectar o sinal.
- Considere usar dados de outra operadora, se disponível em um segundo chip.
- Acompanhe atualizações da Claro nas redes sociais para informações em tempo real.
A instabilidade desta segunda-feira serve como lembrete da importância de alternativas em um mundo cada vez mais conectado.
