Raphael Montes, aos 34 anos, consolidou-se como um dos maiores nomes do suspense brasileiro e agora prepara novos passos na TV e na literatura. O autor de “Beleza Fatal”, primeira novela original do Max na América Latina, revelou que “Dias Perfeitos”, seu romance de 2014, ganhará vida como série no Globoplay ainda este ano, com direção de Joana Jabace e roteiro de Claudia Jouvin. Enquanto isso, ele trabalha em um projeto inédito para a televisão e já escolhe o próximo “coelho” a tirar da cartola literária, prometendo manter os leitores e espectadores na expectativa com suas tramas repletas de reviravoltas e tensão.
Com oito livros publicados, Montes é conhecido por sua habilidade de surpreender, um traço que ele compara à mágica, paixão de infância que moldou sua escrita. Seu último lançamento, “Uma Família Feliz”, de março de 2024, dominou as listas de ficção mais vendidas por três semanas e virou filme com Reynaldo Gianecchini e Grazi Massafera, um plano ousado que ele idealizou há quase dez anos. Sucesso no cinema e nas livrarias, a obra reflete sua busca por formatos inovadores, como as sessões lotadas de pré-estreia com bate-papo em São Paulo e no Rio, onde ingressos esgotaram em minutos, evidenciando a força de sua base de 310 mil seguidores no Instagram.
Nascido no Rio de Janeiro, Montes transformou a literatura policial em um espetáculo multimídia. Além de “Dias Perfeitos” no Globoplay e “Beleza Fatal” no Max, ele conquistou o público com “Bom Dia, Verônica”, série da Netflix que durou três temporadas e reuniu estrelas como Tainá Müller e Eduardo Moscovis. Enquanto planeja o futuro, o escritor carioca reflete sobre a responsabilidade de abordar temas profundos com consciência, uma evolução desde seu début aos 19 anos com “Suicidas”, e promete continuar desafiando expectativas com histórias que misturam violência, emoção e surpresas.
Sucesso de “Uma Família Feliz” nas telas e livrarias
Raphael Montes lançou “Uma Família Feliz” em março de 2024, e o livro rapidamente se tornou um fenômeno. Publicado pela Companhia das Letras, o romance ficou entre os mais vendidos do gênero por três semanas consecutivas, impulsionado por uma pré-venda robusta. Simultaneamente, o filme homônimo, estrelado por Reynaldo Gianecchini e Grazi Massafera, chegou aos cinemas, resultado de um roteiro escrito por Montes quase uma década antes, que ele adaptou para o formato literário.
A estratégia de lançamento em duas mídias foi um sucesso. Em São Paulo, a pré-estreia no cinema Belas Artes ofereceu combos de livro e ingresso, esgotando os bilhetes em minutos e exigindo uma sessão extra na maior sala do local. No Rio, outras duas exibições lotaram, com Montes participando de bate-papos após as projeções. A trama, narrada em primeira pessoa por uma mulher grávida, explora os horrores da maternidade sob pressão, um tema que ele pesquisou conversando com mães recentes e lendo obras como “Mal-Estar na Maternidade”, de Vera Iaconelli.
- Impacto duplo: Livro e filme dominam vendas e bilheterias.
- Sessões esgotadas: Pré-estreias lotam em São Paulo e Rio.
- Pesquisa profunda: Montes mergulha na experiência materna.
“Dias Perfeitos” chega ao Globoplay
Publicado em 2014, “Dias Perfeitos” é um dos romances mais marcantes de Raphael Montes e agora ganha adaptação como série no Globoplay. A produção, dirigida por Joana Jabace e roteirizada por Claudia Jouvin, teve Montes como consultor criativo, garantindo fidelidade à essência da obra. A trama acompanha um estudante de medicina que sequestra a garota por quem é apaixonado, tentando moldá-la em seu ideal romântico, uma crítica à busca obsessiva por perfeição amorosa.
Montes acompanhou o processo de perto, elogiando a solidez do material entregue pela equipe. A série, prevista para estrear ainda este ano, promete capturar a tensão psicológica do livro, que já foi traduzido para mais de 10 idiomas e adaptado ao cinema em 2016, com direção de Luciano Sabino. A expectativa é alta entre os fãs, que aguardam uma versão audiovisual à altura da narrativa original, conhecida por suas reviravoltas e clima sombrio.
Carreira multimídia de Raphael Montes
Aos 34 anos, Raphael Montes é um autor que transcende os livros. “Beleza Fatal”, novela lançada em fevereiro no Max, foi a primeira produção original da plataforma na América Latina e conquistou público e crítica com sua trama intensa sobre rivalidades no mundo da beleza. Antes disso, “Bom Dia, Verônica” virou série da Netflix em 2020, com três temporadas que acumularam milhões de visualizações, trazendo nomes como Rodrigo Santoro e Camila Morgado ao elenco.
Montes também está envolvido em um novo projeto para a TV, ainda não revelado, que o mantém em reuniões com equipes de roteiristas. Sua experiência como consultor em “Dias Perfeitos” e roteirista em “Beleza Fatal” mostra sua versatilidade, enquanto ele planeja o próximo livro, escolhendo entre ideias anotadas em um caderno. Com 310 mil seguidores no Instagram, ele usa as redes para engajar fãs, mas admite que a fama traz um misto de conforto e inquietação.
Origens e influências do autor
Nascido no Méier, bairro de classe média do Rio, Raphael Montes cresceu em uma família sem tradição literária. Filho de um engenheiro e uma advogada, ele foi apresentado ao suspense por uma tia-avó, que lhe deu livros de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle. Aos 14 anos, assistir a “Jogos Mortais” com a avó materna marcou sua formação, mostrando que histórias impactantes podiam surgir com poucos recursos, uma lição que levou para a escrita.
Aos 19 anos, enquanto cursava Direito na UERJ, Montes escreveu “Suicidas”, seu primeiro livro, inicialmente pensado como roteiro de filme. Enviado a um prêmio literário, o texto impressionou os jurados e abriu portas para sua carreira. Hoje, ele reflete que não mudaria a obra, apesar de reconhecer que seu olhar sobre temas como depressão e violência evoluiu, preservando-a como um retrato de sua juventude.
“Bom Dia, Verônica” e o pseudônimo
Em 2016, Montes lançou “Bom Dia, Verônica” sob o pseudônimo Andrea Killmore, em parceria com a criminóloga Ilana Casoy. O livro vendeu 10 mil cópias e foi elogiado por fãs de suspense, mas só em 2019, na Bienal do Livro, ele revelou ser o autor. A obra virou série da Netflix em 2020, com três temporadas que exploram crimes brutais e corrupção, estreladas por Tainá Müller e Eduardo Moscovis.
A escolha do pseudônimo foi um teste de Montes para escapar da pressão de seu nome já conhecido. O sucesso da série, que se tornou um dos títulos nacionais mais vistos da plataforma, reforçou sua habilidade de criar narrativas que ressoam com o público, enquanto o elenco de peso elevou a produção a um patamar internacional.
Pesquisa e responsabilidade nas tramas
Montes amadureceu sua abordagem ao longo dos anos. Em “Suicidas”, ele escreveu movido por angústias adolescentes, sem pesquisa profunda sobre os temas tratados. Já em “Uma Família Feliz”, mergulhou em estudos sobre maternidade para dar voz autêntica à protagonista. Essa evolução reflete sua preocupação em abordar assuntos pesados com consciência, sem cair no didatismo, algo que ele considera essencial diante do alcance de seus livros e projetos audiovisuais.
Para o próximo romance, ele analisa ideias anotadas, buscando temas relevantes ao momento atual. Sua antena artística capta o que o público deseja, mas também o que ele próprio quer explorar, equilibrando impacto emocional e surpresas narrativas, como um mágico que guarda o truque até o instante perfeito.
Da mágica à escrita de suspense
A paixão de Montes pela mágica, sonhada na infância, influencia sua escrita até hoje. Ele compara a construção de um suspense à execução de um truque: mostrar a cartola vazia antes de revelar o coelho. Essa técnica é evidente em “Dias Perfeitos”, onde o leitor é levado por uma narrativa aparentemente simples até ser surpreendido por reviravoltas. Aos 34 anos, ele já publicou oito livros, cada um testando novos formatos e desafios.
A transição da mágica para a literatura veio cedo. Desistindo do circo, ele encontrou nos livros uma forma de criar ilusões com palavras. A influência de Agatha Christie e o impacto de “Jogos Mortais” moldaram seu estilo, que mistura violência gráfica com reflexões psicológicas, um traço que o diferencia no mercado brasileiro.
- Primeiros passos: Mágica inspira a arte da surpresa na escrita.
- Influências marcantes: Christie e “Jogos Mortais” moldam o estilo.
- Crescimento rápido: Oito livros em menos de 15 anos de carreira.
Cronologia da carreira de Raphael Montes
A trajetória de Montes é repleta de marcos:
- 2010: Publica “Suicidas” aos 19 anos, início da carreira literária.
- 2014: Lança “Dias Perfeitos”, sucesso internacional.
- 2016: “Bom Dia, Verônica” sai sob pseudônimo Andrea Killmore.
- 2024: “Uma Família Feliz” domina livros e cinemas em março.
- 2025: “Dias Perfeitos” estreia como série no Globoplay.
Sucesso nas redes e com os fãs
Com 310 mil seguidores no Instagram, Montes mantém uma base fiel que acompanha seus lançamentos e interage com suas postagens. O anúncio de “Uma Família Feliz” alcançou milhares de visualizações, enquanto as sessões de pré-estreia lotadas mostram o engajamento de seus leitores. Ele agradece o apoio, mas confessa que a fama o inquieta, motivando-o a inovar constantemente.
A revelação do pseudônimo em “Bom Dia, Verônica” na Bienal de 2019 foi um momento de conexão com os fãs, que lotaram o evento para ouvi-lo. Hoje, ele usa as redes para divulgar projetos como “Dias Perfeitos” no Globoplay, mantendo o público ansioso por suas próximas surpresas, sejam em livro, TV ou cinema.
Otimismo e leveza fora das páginas
Apesar do tom sombrio de suas obras, Montes é otimista na vida real. Fã de carnaval, samba e karaokê, ele traz um sorriso fácil que contrasta com as tramas violentas que cria. “Decepciono os leitores que esperam alguém soturno”, brinca, destacando que sua leveza pessoal é um contraponto ao trabalho. Essa dualidade reflete a mágica de sua infância: o truque está na obra, não no autor.
Essa autoconfiança o levou longe. Sem tradição familiar nas artes, ele provou que determinação basta, como dizem amigos de adolescência que viam sua ambição como certeza de sucesso. Enquanto planeja o próximo livro, Montes segue escrevendo histórias que surpreendem, mantendo viva a chama de um ilusionista que trocou varinhas por palavras.
Futuro na TV e na literatura
“Dias Perfeitos” no Globoplay é só o começo de 2025 para Montes. Ele trabalha em um projeto secreto para a TV, reunindo-se com roteiristas em longas tardes no Rio, e já vislumbra o próximo romance. Com ideias anotadas, ele escolhe narrativas que dialoguem com o presente, como fez em “Beleza Fatal” e “Uma Família Feliz”, sempre buscando o equilíbrio entre entretenimento e reflexão.
A adaptação de “Dias Perfeitos” promete ser um marco, com Montes confiante na visão de Joana Jabace e Claudia Jouvin. Enquanto isso, seu papel como consultor e roteirista em outras produções solidifica sua presença no streaming, um território que ele planeja dominar ainda mais. Para os fãs, resta esperar o próximo truque desse mestre do suspense.

Raphael Montes, aos 34 anos, consolidou-se como um dos maiores nomes do suspense brasileiro e agora prepara novos passos na TV e na literatura. O autor de “Beleza Fatal”, primeira novela original do Max na América Latina, revelou que “Dias Perfeitos”, seu romance de 2014, ganhará vida como série no Globoplay ainda este ano, com direção de Joana Jabace e roteiro de Claudia Jouvin. Enquanto isso, ele trabalha em um projeto inédito para a televisão e já escolhe o próximo “coelho” a tirar da cartola literária, prometendo manter os leitores e espectadores na expectativa com suas tramas repletas de reviravoltas e tensão.
Com oito livros publicados, Montes é conhecido por sua habilidade de surpreender, um traço que ele compara à mágica, paixão de infância que moldou sua escrita. Seu último lançamento, “Uma Família Feliz”, de março de 2024, dominou as listas de ficção mais vendidas por três semanas e virou filme com Reynaldo Gianecchini e Grazi Massafera, um plano ousado que ele idealizou há quase dez anos. Sucesso no cinema e nas livrarias, a obra reflete sua busca por formatos inovadores, como as sessões lotadas de pré-estreia com bate-papo em São Paulo e no Rio, onde ingressos esgotaram em minutos, evidenciando a força de sua base de 310 mil seguidores no Instagram.
Nascido no Rio de Janeiro, Montes transformou a literatura policial em um espetáculo multimídia. Além de “Dias Perfeitos” no Globoplay e “Beleza Fatal” no Max, ele conquistou o público com “Bom Dia, Verônica”, série da Netflix que durou três temporadas e reuniu estrelas como Tainá Müller e Eduardo Moscovis. Enquanto planeja o futuro, o escritor carioca reflete sobre a responsabilidade de abordar temas profundos com consciência, uma evolução desde seu début aos 19 anos com “Suicidas”, e promete continuar desafiando expectativas com histórias que misturam violência, emoção e surpresas.
Sucesso de “Uma Família Feliz” nas telas e livrarias
Raphael Montes lançou “Uma Família Feliz” em março de 2024, e o livro rapidamente se tornou um fenômeno. Publicado pela Companhia das Letras, o romance ficou entre os mais vendidos do gênero por três semanas consecutivas, impulsionado por uma pré-venda robusta. Simultaneamente, o filme homônimo, estrelado por Reynaldo Gianecchini e Grazi Massafera, chegou aos cinemas, resultado de um roteiro escrito por Montes quase uma década antes, que ele adaptou para o formato literário.
A estratégia de lançamento em duas mídias foi um sucesso. Em São Paulo, a pré-estreia no cinema Belas Artes ofereceu combos de livro e ingresso, esgotando os bilhetes em minutos e exigindo uma sessão extra na maior sala do local. No Rio, outras duas exibições lotaram, com Montes participando de bate-papos após as projeções. A trama, narrada em primeira pessoa por uma mulher grávida, explora os horrores da maternidade sob pressão, um tema que ele pesquisou conversando com mães recentes e lendo obras como “Mal-Estar na Maternidade”, de Vera Iaconelli.
- Impacto duplo: Livro e filme dominam vendas e bilheterias.
- Sessões esgotadas: Pré-estreias lotam em São Paulo e Rio.
- Pesquisa profunda: Montes mergulha na experiência materna.
“Dias Perfeitos” chega ao Globoplay
Publicado em 2014, “Dias Perfeitos” é um dos romances mais marcantes de Raphael Montes e agora ganha adaptação como série no Globoplay. A produção, dirigida por Joana Jabace e roteirizada por Claudia Jouvin, teve Montes como consultor criativo, garantindo fidelidade à essência da obra. A trama acompanha um estudante de medicina que sequestra a garota por quem é apaixonado, tentando moldá-la em seu ideal romântico, uma crítica à busca obsessiva por perfeição amorosa.
Montes acompanhou o processo de perto, elogiando a solidez do material entregue pela equipe. A série, prevista para estrear ainda este ano, promete capturar a tensão psicológica do livro, que já foi traduzido para mais de 10 idiomas e adaptado ao cinema em 2016, com direção de Luciano Sabino. A expectativa é alta entre os fãs, que aguardam uma versão audiovisual à altura da narrativa original, conhecida por suas reviravoltas e clima sombrio.
Carreira multimídia de Raphael Montes
Aos 34 anos, Raphael Montes é um autor que transcende os livros. “Beleza Fatal”, novela lançada em fevereiro no Max, foi a primeira produção original da plataforma na América Latina e conquistou público e crítica com sua trama intensa sobre rivalidades no mundo da beleza. Antes disso, “Bom Dia, Verônica” virou série da Netflix em 2020, com três temporadas que acumularam milhões de visualizações, trazendo nomes como Rodrigo Santoro e Camila Morgado ao elenco.
Montes também está envolvido em um novo projeto para a TV, ainda não revelado, que o mantém em reuniões com equipes de roteiristas. Sua experiência como consultor em “Dias Perfeitos” e roteirista em “Beleza Fatal” mostra sua versatilidade, enquanto ele planeja o próximo livro, escolhendo entre ideias anotadas em um caderno. Com 310 mil seguidores no Instagram, ele usa as redes para engajar fãs, mas admite que a fama traz um misto de conforto e inquietação.
Origens e influências do autor
Nascido no Méier, bairro de classe média do Rio, Raphael Montes cresceu em uma família sem tradição literária. Filho de um engenheiro e uma advogada, ele foi apresentado ao suspense por uma tia-avó, que lhe deu livros de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle. Aos 14 anos, assistir a “Jogos Mortais” com a avó materna marcou sua formação, mostrando que histórias impactantes podiam surgir com poucos recursos, uma lição que levou para a escrita.
Aos 19 anos, enquanto cursava Direito na UERJ, Montes escreveu “Suicidas”, seu primeiro livro, inicialmente pensado como roteiro de filme. Enviado a um prêmio literário, o texto impressionou os jurados e abriu portas para sua carreira. Hoje, ele reflete que não mudaria a obra, apesar de reconhecer que seu olhar sobre temas como depressão e violência evoluiu, preservando-a como um retrato de sua juventude.
“Bom Dia, Verônica” e o pseudônimo
Em 2016, Montes lançou “Bom Dia, Verônica” sob o pseudônimo Andrea Killmore, em parceria com a criminóloga Ilana Casoy. O livro vendeu 10 mil cópias e foi elogiado por fãs de suspense, mas só em 2019, na Bienal do Livro, ele revelou ser o autor. A obra virou série da Netflix em 2020, com três temporadas que exploram crimes brutais e corrupção, estreladas por Tainá Müller e Eduardo Moscovis.
A escolha do pseudônimo foi um teste de Montes para escapar da pressão de seu nome já conhecido. O sucesso da série, que se tornou um dos títulos nacionais mais vistos da plataforma, reforçou sua habilidade de criar narrativas que ressoam com o público, enquanto o elenco de peso elevou a produção a um patamar internacional.
Pesquisa e responsabilidade nas tramas
Montes amadureceu sua abordagem ao longo dos anos. Em “Suicidas”, ele escreveu movido por angústias adolescentes, sem pesquisa profunda sobre os temas tratados. Já em “Uma Família Feliz”, mergulhou em estudos sobre maternidade para dar voz autêntica à protagonista. Essa evolução reflete sua preocupação em abordar assuntos pesados com consciência, sem cair no didatismo, algo que ele considera essencial diante do alcance de seus livros e projetos audiovisuais.
Para o próximo romance, ele analisa ideias anotadas, buscando temas relevantes ao momento atual. Sua antena artística capta o que o público deseja, mas também o que ele próprio quer explorar, equilibrando impacto emocional e surpresas narrativas, como um mágico que guarda o truque até o instante perfeito.
Da mágica à escrita de suspense
A paixão de Montes pela mágica, sonhada na infância, influencia sua escrita até hoje. Ele compara a construção de um suspense à execução de um truque: mostrar a cartola vazia antes de revelar o coelho. Essa técnica é evidente em “Dias Perfeitos”, onde o leitor é levado por uma narrativa aparentemente simples até ser surpreendido por reviravoltas. Aos 34 anos, ele já publicou oito livros, cada um testando novos formatos e desafios.
A transição da mágica para a literatura veio cedo. Desistindo do circo, ele encontrou nos livros uma forma de criar ilusões com palavras. A influência de Agatha Christie e o impacto de “Jogos Mortais” moldaram seu estilo, que mistura violência gráfica com reflexões psicológicas, um traço que o diferencia no mercado brasileiro.
- Primeiros passos: Mágica inspira a arte da surpresa na escrita.
- Influências marcantes: Christie e “Jogos Mortais” moldam o estilo.
- Crescimento rápido: Oito livros em menos de 15 anos de carreira.
Cronologia da carreira de Raphael Montes
A trajetória de Montes é repleta de marcos:
- 2010: Publica “Suicidas” aos 19 anos, início da carreira literária.
- 2014: Lança “Dias Perfeitos”, sucesso internacional.
- 2016: “Bom Dia, Verônica” sai sob pseudônimo Andrea Killmore.
- 2024: “Uma Família Feliz” domina livros e cinemas em março.
- 2025: “Dias Perfeitos” estreia como série no Globoplay.
Sucesso nas redes e com os fãs
Com 310 mil seguidores no Instagram, Montes mantém uma base fiel que acompanha seus lançamentos e interage com suas postagens. O anúncio de “Uma Família Feliz” alcançou milhares de visualizações, enquanto as sessões de pré-estreia lotadas mostram o engajamento de seus leitores. Ele agradece o apoio, mas confessa que a fama o inquieta, motivando-o a inovar constantemente.
A revelação do pseudônimo em “Bom Dia, Verônica” na Bienal de 2019 foi um momento de conexão com os fãs, que lotaram o evento para ouvi-lo. Hoje, ele usa as redes para divulgar projetos como “Dias Perfeitos” no Globoplay, mantendo o público ansioso por suas próximas surpresas, sejam em livro, TV ou cinema.
Otimismo e leveza fora das páginas
Apesar do tom sombrio de suas obras, Montes é otimista na vida real. Fã de carnaval, samba e karaokê, ele traz um sorriso fácil que contrasta com as tramas violentas que cria. “Decepciono os leitores que esperam alguém soturno”, brinca, destacando que sua leveza pessoal é um contraponto ao trabalho. Essa dualidade reflete a mágica de sua infância: o truque está na obra, não no autor.
Essa autoconfiança o levou longe. Sem tradição familiar nas artes, ele provou que determinação basta, como dizem amigos de adolescência que viam sua ambição como certeza de sucesso. Enquanto planeja o próximo livro, Montes segue escrevendo histórias que surpreendem, mantendo viva a chama de um ilusionista que trocou varinhas por palavras.
Futuro na TV e na literatura
“Dias Perfeitos” no Globoplay é só o começo de 2025 para Montes. Ele trabalha em um projeto secreto para a TV, reunindo-se com roteiristas em longas tardes no Rio, e já vislumbra o próximo romance. Com ideias anotadas, ele escolhe narrativas que dialoguem com o presente, como fez em “Beleza Fatal” e “Uma Família Feliz”, sempre buscando o equilíbrio entre entretenimento e reflexão.
A adaptação de “Dias Perfeitos” promete ser um marco, com Montes confiante na visão de Joana Jabace e Claudia Jouvin. Enquanto isso, seu papel como consultor e roteirista em outras produções solidifica sua presença no streaming, um território que ele planeja dominar ainda mais. Para os fãs, resta esperar o próximo truque desse mestre do suspense.
