Três anos após o tapa em Chris Rock que abalou sua trajetória no Oscar de 2022, Will Smith trabalha intensamente para reconstruir sua imagem e recuperar o prestígio em Hollywood. Banido da Academia por uma década e enfrentando uma redução drástica em convites para filmes, o astro de 56 anos aposta em uma estratégia multifacetada que une o retorno às suas raízes musicais, o resgate de sucessos cinematográficos e uma presença mais ativa nas redes sociais. O incidente, que chocou o mundo durante a premiação ao vivo, marcou um ponto de virada na carreira do ator, mas ele não se rendeu ao ostracismo. Em vez disso, Smith busca se reconectar com os fãs e provar que ainda tem relevância no entretenimento global.
A retomada começou com força na música, um terreno onde ele brilhou como Fresh Prince nos anos 90. Em março de 2025, Smith anunciou sua primeira turnê solo, Based on a True Story, com shows agendados pelo Reino Unido, Europa e Marrocos, além de lançar um novo álbum após duas décadas de hiato. Paralelamente, no cinema, o sucesso de Bad Boys: Até o Fim, que arrecadou mais de US$ 400 milhões, mostrou que o público ainda responde ao seu carisma. Ele também planeja continuações de clássicos como Eu Sou a Lenda e Hancock, apostando na nostalgia para reacender o interesse.
Nas redes sociais, o ator tem investido em conteúdos virais que misturam passado e presente, como a recriação de uma dança icônica de Um Maluco no Pedaço com Tatyana Ali. A estratégia é clara: unir a memória afetiva dos fãs mais antigos às tendências que atraem as novas gerações. Enquanto reflete publicamente sobre o erro no Oscar, comparando-o à arte japonesa do kintsugi, Smith tenta transformar o que foi um momento de crise em uma narrativa de redenção.
- Pilares da retomada de Will Smith:
- Retorno à música com turnê e novo álbum
- Sucessos no cinema com Bad Boys e projetos futuros
- Presença digital com vídeos nostálgicos e virais
Música marca o recomeço de Will Smith
Will Smith está voltando às suas origens como rapper, uma decisão que reflete tanto paixão quanto cálculo estratégico. A turnê Based on a True Story, anunciada em março, inclui paradas em cidades como Londres, Paris, Madri e Marrakech, começando no final do mês. O projeto acompanha o lançamento de seu primeiro álbum em 20 anos, cuja capa homenageia Um Maluco no Pedaço, série que o lançou ao estrelato nos anos 90. O disco, dividido em “temporadas” de 14 faixas, foi gravado em parte após o incidente no Oscar, carregando reflexões pessoais do ator.
A escolha pela música não é aleatória. Especialistas apontam que Smith busca se reconectar diretamente com os fãs, contornando as barreiras impostas por Hollywood. Durante um show em Las Vegas no dia 21 de março, ele declarou que os últimos anos foram de “busca pela alma”, destacando como as faixas refletem suas emoções mais profundas. A turnê também deve gerar momentos virais, com o ator visitando locais emblemáticos e interagindo com o público, o que pode amplificar seu alcance nas redes sociais.
O retorno musical já rende frutos. Sua participação no Grammy de 2024, homenageando Quincy Jones, foi um marco simbólico, enquanto parcerias com artistas contemporâneos, como a trilha Anxiety de Doechii em um vídeo recente, mostram que ele quer dialogar com o público jovem. A combinação de nostalgia e modernidade é a chave para essa nova fase.
Presença digital ganha força com nostalgia
Ativar as redes sociais tem sido outro pilar essencial na estratégia de Will Smith. Recentemente, ele recriou uma dança de Um Maluco no Pedaço ao lado de Tatyana Ali, que interpretou Ashley na série. O vídeo, postado com a legenda “Esperei 35 anos para que essa dança virasse tendência”, explodiu em visualizações, acumulando milhões de interações. A escolha da música Anxiety, sucesso atual, reforça sua tentativa de se manter relevante entre as gerações mais novas.
Smith também compartilha momentos pessoais, como bastidores da turnê e reflexões sobre sua carreira. Em uma entrevista ao Genius, ele falou abertamente sobre o tapa no Oscar, comparando-o ao kintsugi, técnica japonesa que valoriza imperfeições. “Os últimos anos foram brutais e belos”, disse, usando o termo “brutaful” que aparece em sua nova música. Essa vulnerabilidade calculada humaniza sua imagem e busca reconquistar a empatia do público.
A presença digital não é apenas promocional. Especialistas acreditam que Smith quer se mostrar acessível, aparecendo em eventos locais durante a turnê e criando conteúdo que viralize organicamente. Essa abordagem contrasta com o silêncio que adotou logo após o Oscar, quando sua popularidade despencou, segundo estudos como o Q Score de 2022, que mediu uma queda significativa em sua aprovação pública.
- Estratégias nas redes sociais:
- Vídeos nostálgicos com referências a Um Maluco no Pedaço
- Uso de trilhas sonoras atuais para atrair jovens
- Reflexões pessoais sobre o incidente no Oscar
Cinema aposta em franquias para recuperar prestígio
No cinema, Will Smith encontrou um respiro com Bad Boys: Até o Fim, lançado em 2024. O quarto filme da franquia, estrelado ao lado de Martin Lawrence, faturou mais de US$ 400 milhões globalmente, provando que seu nome ainda atrai multidões. O sucesso foi um alívio após o desempenho morno de Emancipação, de 2022, que, apesar de um orçamento de US$ 120 milhões, não emplacou nas bilheterias nem na temporada de prêmios, refletindo o impacto inicial do escândalo.
Apostando na nostalgia, Smith planeja continuações de outros sucessos. Eu Sou a Lenda 2, com Michael B. Jordan, está em desenvolvimento, assim como uma sequência de Hancock, de 2008, para a qual ele sugeriu chamar Zendaya. Há também conversas sobre um novo Hitch – Conselheiro Amoroso, clássico de 2005 que arrecadou US$ 368 milhões. Juntos, esses filmes originais somaram mais de US$ 1,5 bilhão, e a ideia é repetir a fórmula que o consagrou como astro de ação e comédia.
Fontes próximas ao ator revelam que ele tem buscado projetos fora dos Estados Unidos, como em parcerias na Arábia Saudita, para garantir financiamento de blockbusters. Apesar do sucesso de Bad Boys, o verdadeiro teste será fora das franquias, onde sua popularidade será medida sem o apoio de marcas estabelecidas. Por enquanto, ele se apoia no que já deu certo, enquanto tenta reconquistar a confiança de Hollywood.
Repercussão do Oscar ainda pesa na carreira
O tapa em Chris Rock no Oscar de 2022 mudou a trajetória de Will Smith da noite para o dia. Após o incidente, provocado por uma piada sobre a alopecia de Jada Pinkett Smith, ele foi banido da Academia por dez anos e renunciou à sua membreship. Projetos como Fast and Loose, da Netflix, foram adiados, e grandes doadores, como American Airlines e a agência CAA, abandonaram sua fundação beneficente, que viu a receita cair 83% entre 2021 e 2022, de US$ 2,1 milhões para US$ 365 mil.
Smith pediu desculpas públicas várias vezes, incluindo um vídeo no YouTube em julho de 2022 e uma entrevista ao The Daily Show meses depois, onde admitiu que “tomar o caminho difícil complicou a vida de outros”. Chris Rock, por sua vez, abordou o caso em seu especial de comédia Selective Outrage em 2023, mas nunca aceitou um diálogo direto. O episódio continua a dividir opiniões, com alguns defendendo sua redenção e outros o vendo como um risco para parcerias.
Aos poucos, ele tenta virar a página. Sua aparição no Grammy de 2024, homenageando Quincy Jones, foi um marco para mostrar que está disposto a enfrentar o público novamente. A escolha de Jones, que o lançou em Um Maluco no Pedaço, reforça a narrativa de retorno às raízes e gratidão aos que o apoiaram.
Calendário de ações mostra planejamento estratégico
A retomada de Will Smith segue um cronograma bem definido. Em 2024, Bad Boys: Até o Fim abriu as portas para seu retorno ao cinema, enquanto o Grammy marcou sua volta aos eventos de gala. Em março de 2025, a turnê Based on a True Story começou a ganhar forma, com o álbum previsto para o fim do mês e shows agendados até maio. Projetos como Eu Sou a Lenda 2 e Hancock 2 estão em pré-produção, com lançamentos esperados entre 2026 e 2027.
- Cronograma recente de Will Smith:
- Junho de 2024: Lançamento de Bad Boys: Até o Fim
- Fevereiro de 2024: Presença no Grammy
- Março de 2025: Anúncio da turnê e novo álbum
- 2026-2027: Previsão para Eu Sou a Lenda 2 e Hancock 2
Smith também deve aproveitar o Rock in Rio em setembro de 2025, onde foi anunciado como atração, para ampliar sua visibilidade. Cada passo é calculado para manter o equilíbrio entre nostalgia e inovação, enquanto ele navega pelas consequências de um passado que ainda o persegue.

Três anos após o tapa em Chris Rock que abalou sua trajetória no Oscar de 2022, Will Smith trabalha intensamente para reconstruir sua imagem e recuperar o prestígio em Hollywood. Banido da Academia por uma década e enfrentando uma redução drástica em convites para filmes, o astro de 56 anos aposta em uma estratégia multifacetada que une o retorno às suas raízes musicais, o resgate de sucessos cinematográficos e uma presença mais ativa nas redes sociais. O incidente, que chocou o mundo durante a premiação ao vivo, marcou um ponto de virada na carreira do ator, mas ele não se rendeu ao ostracismo. Em vez disso, Smith busca se reconectar com os fãs e provar que ainda tem relevância no entretenimento global.
A retomada começou com força na música, um terreno onde ele brilhou como Fresh Prince nos anos 90. Em março de 2025, Smith anunciou sua primeira turnê solo, Based on a True Story, com shows agendados pelo Reino Unido, Europa e Marrocos, além de lançar um novo álbum após duas décadas de hiato. Paralelamente, no cinema, o sucesso de Bad Boys: Até o Fim, que arrecadou mais de US$ 400 milhões, mostrou que o público ainda responde ao seu carisma. Ele também planeja continuações de clássicos como Eu Sou a Lenda e Hancock, apostando na nostalgia para reacender o interesse.
Nas redes sociais, o ator tem investido em conteúdos virais que misturam passado e presente, como a recriação de uma dança icônica de Um Maluco no Pedaço com Tatyana Ali. A estratégia é clara: unir a memória afetiva dos fãs mais antigos às tendências que atraem as novas gerações. Enquanto reflete publicamente sobre o erro no Oscar, comparando-o à arte japonesa do kintsugi, Smith tenta transformar o que foi um momento de crise em uma narrativa de redenção.
- Pilares da retomada de Will Smith:
- Retorno à música com turnê e novo álbum
- Sucessos no cinema com Bad Boys e projetos futuros
- Presença digital com vídeos nostálgicos e virais
Música marca o recomeço de Will Smith
Will Smith está voltando às suas origens como rapper, uma decisão que reflete tanto paixão quanto cálculo estratégico. A turnê Based on a True Story, anunciada em março, inclui paradas em cidades como Londres, Paris, Madri e Marrakech, começando no final do mês. O projeto acompanha o lançamento de seu primeiro álbum em 20 anos, cuja capa homenageia Um Maluco no Pedaço, série que o lançou ao estrelato nos anos 90. O disco, dividido em “temporadas” de 14 faixas, foi gravado em parte após o incidente no Oscar, carregando reflexões pessoais do ator.
A escolha pela música não é aleatória. Especialistas apontam que Smith busca se reconectar diretamente com os fãs, contornando as barreiras impostas por Hollywood. Durante um show em Las Vegas no dia 21 de março, ele declarou que os últimos anos foram de “busca pela alma”, destacando como as faixas refletem suas emoções mais profundas. A turnê também deve gerar momentos virais, com o ator visitando locais emblemáticos e interagindo com o público, o que pode amplificar seu alcance nas redes sociais.
O retorno musical já rende frutos. Sua participação no Grammy de 2024, homenageando Quincy Jones, foi um marco simbólico, enquanto parcerias com artistas contemporâneos, como a trilha Anxiety de Doechii em um vídeo recente, mostram que ele quer dialogar com o público jovem. A combinação de nostalgia e modernidade é a chave para essa nova fase.
Presença digital ganha força com nostalgia
Ativar as redes sociais tem sido outro pilar essencial na estratégia de Will Smith. Recentemente, ele recriou uma dança de Um Maluco no Pedaço ao lado de Tatyana Ali, que interpretou Ashley na série. O vídeo, postado com a legenda “Esperei 35 anos para que essa dança virasse tendência”, explodiu em visualizações, acumulando milhões de interações. A escolha da música Anxiety, sucesso atual, reforça sua tentativa de se manter relevante entre as gerações mais novas.
Smith também compartilha momentos pessoais, como bastidores da turnê e reflexões sobre sua carreira. Em uma entrevista ao Genius, ele falou abertamente sobre o tapa no Oscar, comparando-o ao kintsugi, técnica japonesa que valoriza imperfeições. “Os últimos anos foram brutais e belos”, disse, usando o termo “brutaful” que aparece em sua nova música. Essa vulnerabilidade calculada humaniza sua imagem e busca reconquistar a empatia do público.
A presença digital não é apenas promocional. Especialistas acreditam que Smith quer se mostrar acessível, aparecendo em eventos locais durante a turnê e criando conteúdo que viralize organicamente. Essa abordagem contrasta com o silêncio que adotou logo após o Oscar, quando sua popularidade despencou, segundo estudos como o Q Score de 2022, que mediu uma queda significativa em sua aprovação pública.
- Estratégias nas redes sociais:
- Vídeos nostálgicos com referências a Um Maluco no Pedaço
- Uso de trilhas sonoras atuais para atrair jovens
- Reflexões pessoais sobre o incidente no Oscar
Cinema aposta em franquias para recuperar prestígio
No cinema, Will Smith encontrou um respiro com Bad Boys: Até o Fim, lançado em 2024. O quarto filme da franquia, estrelado ao lado de Martin Lawrence, faturou mais de US$ 400 milhões globalmente, provando que seu nome ainda atrai multidões. O sucesso foi um alívio após o desempenho morno de Emancipação, de 2022, que, apesar de um orçamento de US$ 120 milhões, não emplacou nas bilheterias nem na temporada de prêmios, refletindo o impacto inicial do escândalo.
Apostando na nostalgia, Smith planeja continuações de outros sucessos. Eu Sou a Lenda 2, com Michael B. Jordan, está em desenvolvimento, assim como uma sequência de Hancock, de 2008, para a qual ele sugeriu chamar Zendaya. Há também conversas sobre um novo Hitch – Conselheiro Amoroso, clássico de 2005 que arrecadou US$ 368 milhões. Juntos, esses filmes originais somaram mais de US$ 1,5 bilhão, e a ideia é repetir a fórmula que o consagrou como astro de ação e comédia.
Fontes próximas ao ator revelam que ele tem buscado projetos fora dos Estados Unidos, como em parcerias na Arábia Saudita, para garantir financiamento de blockbusters. Apesar do sucesso de Bad Boys, o verdadeiro teste será fora das franquias, onde sua popularidade será medida sem o apoio de marcas estabelecidas. Por enquanto, ele se apoia no que já deu certo, enquanto tenta reconquistar a confiança de Hollywood.
Repercussão do Oscar ainda pesa na carreira
O tapa em Chris Rock no Oscar de 2022 mudou a trajetória de Will Smith da noite para o dia. Após o incidente, provocado por uma piada sobre a alopecia de Jada Pinkett Smith, ele foi banido da Academia por dez anos e renunciou à sua membreship. Projetos como Fast and Loose, da Netflix, foram adiados, e grandes doadores, como American Airlines e a agência CAA, abandonaram sua fundação beneficente, que viu a receita cair 83% entre 2021 e 2022, de US$ 2,1 milhões para US$ 365 mil.
Smith pediu desculpas públicas várias vezes, incluindo um vídeo no YouTube em julho de 2022 e uma entrevista ao The Daily Show meses depois, onde admitiu que “tomar o caminho difícil complicou a vida de outros”. Chris Rock, por sua vez, abordou o caso em seu especial de comédia Selective Outrage em 2023, mas nunca aceitou um diálogo direto. O episódio continua a dividir opiniões, com alguns defendendo sua redenção e outros o vendo como um risco para parcerias.
Aos poucos, ele tenta virar a página. Sua aparição no Grammy de 2024, homenageando Quincy Jones, foi um marco para mostrar que está disposto a enfrentar o público novamente. A escolha de Jones, que o lançou em Um Maluco no Pedaço, reforça a narrativa de retorno às raízes e gratidão aos que o apoiaram.
Calendário de ações mostra planejamento estratégico
A retomada de Will Smith segue um cronograma bem definido. Em 2024, Bad Boys: Até o Fim abriu as portas para seu retorno ao cinema, enquanto o Grammy marcou sua volta aos eventos de gala. Em março de 2025, a turnê Based on a True Story começou a ganhar forma, com o álbum previsto para o fim do mês e shows agendados até maio. Projetos como Eu Sou a Lenda 2 e Hancock 2 estão em pré-produção, com lançamentos esperados entre 2026 e 2027.
- Cronograma recente de Will Smith:
- Junho de 2024: Lançamento de Bad Boys: Até o Fim
- Fevereiro de 2024: Presença no Grammy
- Março de 2025: Anúncio da turnê e novo álbum
- 2026-2027: Previsão para Eu Sou a Lenda 2 e Hancock 2
Smith também deve aproveitar o Rock in Rio em setembro de 2025, onde foi anunciado como atração, para ampliar sua visibilidade. Cada passo é calculado para manter o equilíbrio entre nostalgia e inovação, enquanto ele navega pelas consequências de um passado que ainda o persegue.
