O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou, nesta terça-feira, 25 de março, a liberar os pagamentos de aposentadorias, pensões e outros benefícios referentes ao mês de março. Cerca de 40,6 milhões de segurados em todo o país terão os valores depositados em suas contas até o dia 7 de abril, seguindo um calendário escalonado que considera o número final do cartão de benefício, sem contar o dígito verificador. O processo, que beneficia tanto quem recebe até um salário mínimo quanto aqueles com valores acima desse patamar, é essencial para milhões de brasileiros que dependem da renda previdenciária para o sustento mensal. A antecipação de parte dos depósitos neste mês, devido ao Carnaval, também reflete um ajuste para evitar atrasos.
A partir de hoje, os primeiros a receber são os aposentados e pensionistas que ganham até um salário mínimo, atualmente fixado em R$ 1.518. Os pagamentos seguem uma ordem baseada no final do número do benefício, começando pelo dígito 1. Já os segurados com benefícios acima do mínimo, até o teto previdenciário de R$ 8.157,41, terão os valores creditados a partir do início de abril. Esse cronograma é amplamente aguardado por beneficiários que organizam suas finanças com base nas datas divulgadas anualmente pelo INSS.
Vale destacar que o instituto mantém um sistema eficiente para consulta dos depósitos. Quem possui acesso à internet pode verificar os valores pelo aplicativo ou site Meu INSS, enquanto aqueles sem conexão online têm a opção de ligar para a Central 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h. A operação envolve um volume expressivo de recursos, injetando bilhões na economia nacional e beneficiando desde idosos até pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
- Pagamentos iniciam em 25 de março para quem ganha até R$ 1.518.
- Benefícios acima do mínimo começam a ser pagos em 1º de abril.
- Calendário segue até 7 de abril, conforme o número final do benefício.
Como funciona o calendário de pagamentos do INSS
Organizar os depósitos de mais de 40 milhões de benefícios exige um sistema bem estruturado. O INSS utiliza o número final do cartão de benefício para definir as datas de pagamento, garantindo que o processo seja escalonado e evite sobrecarga nos bancos. Para quem recebe até um salário mínimo, os créditos começam mais cedo, enquanto os valores acima desse limite são liberados na semana seguinte. Em março, por exemplo, a antecipação de alguns depósitos, originalmente previstos para após o dia 10, foi ajustada para os dias 6 e 7, beneficiando 15,2 milhões de pessoas.
Esse ajuste ocorreu devido ao Carnaval, celebrado no início do mês, que alterou o funcionamento de bancos e agências da Previdência Social. A medida, determinada pelo governo federal, injetou R$ 59,51 bilhões na economia só com a folha de fevereiro, somando os pagamentos regulares e os antecipados. Para março, a expectativa é que o volume financeiro seja igualmente significativo, sustentando o comércio local e o consumo em diversas regiões do país.
A divisão entre os dois grupos de beneficiários – os que recebem o piso nacional e os que ganham mais – reflete a realidade de desigualdade entre os segurados. Dados mostram que cerca de 70% dos aposentados e pensionistas, ou seja, 28,5 milhões de pessoas, dependem do salário mínimo de R$ 1.518. Os outros 30% têm rendas que variam até o teto, ajustado anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Antecipação em março: impacto na economia
A decisão de antecipar parte dos pagamentos em março não é novidade no histórico do INSS. O feriado prolongado do Carnaval, entre 1º e 4 de março, fechou agências bancárias e da Previdência, o que poderia adiar os depósitos para depois do quinto dia útil. Diante disso, o governo optou por liberar os valores nos dias 6 e 7, atendendo a uma demanda de beneficiários que criticaram o calendário original nas redes sociais. A mudança alcançou 15,2 milhões de segurados, garantindo que ninguém ficasse sem renda por mais tempo que o previsto.
Esse tipo de ajuste tem reflexos diretos na economia. Com R$ 82,2 bilhões destinados à folha de fevereiro, incluindo os valores antecipados, o impacto foi sentido em setores como varejo, serviços e alimentação. Em março, a liberação dos recursos a partir desta terça-feira deve seguir a mesma lógica, movimentando cidades pequenas e grandes. Especialistas apontam que a renda previdenciária é especialmente crucial em regiões onde o mercado de trabalho formal é limitado, como no Norte e Nordeste.
Além disso, a antecipação beneficia não apenas os aposentados, mas também os recebedores do BPC, voltado para idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda. Esses grupos, que não têm direito ao 13º salário, dependem exclusivamente do calendário mensal para suas despesas básicas, como alimentação, remédios e moradia.
Quem recebe e quanto é pago pelo INSS
Entre os 40,6 milhões de beneficiários do INSS, há uma diversidade de perfis. A maior parte, cerca de 28,5 milhões, recebe o salário mínimo de R$ 1.518, valor reajustado em janeiro deste ano. Outros milhões têm benefícios que variam entre esse piso e o teto de R$ 8.157,41, corrigido em 4,77% com base no INPC de 2024. A diferença nos valores reflete o tempo de contribuição e a renda média dos segurados ao longo da vida ativa.
Os aposentados representam a maioria dos beneficiários, totalizando cerca de 25,1 milhões de pessoas no país. Desse grupo, 12,1 milhões são mulheres e 11,4 milhões são homens, evidenciando uma leve predominância feminina. Além das aposentadorias, o INSS paga pensões por morte, auxílios como o doença e o acidente, e o BPC, que atende 6,3 milhões de pessoas na modalidade assistencial, sem vínculo com contribuições previdenciárias.
Para quem recebe acima do mínimo, o reajuste anual é um momento aguardado. Em 2025, a correção de 4,77% já foi aplicada aos benefícios pagos desde janeiro, mas nem todos recebem o índice cheio, já que o ajuste é proporcional para quem começou a receber no decorrer do ano passado. O teto de R$ 8.157,41, por sua vez, é o limite máximo pago pelo instituto, alcançado por poucos segurados.
- Aposentadorias: 25,1 milhões de beneficiários.
- BPC: 6,3 milhões de idosos e pessoas com deficiência.
- Salário mínimo: R$ 1.518, pago a 70% dos segurados.
Passo a passo para consultar o benefício
Verificar o valor e a data do pagamento é uma tarefa simples para quem está habituado às ferramentas digitais. O aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS, permite acesso ao extrato de pagamento com poucos cliques. Basta fazer login com CPF e senha, selecionar a opção “Extrato de Pagamento” e conferir os detalhes, como o valor provisionado, a data do depósito e o banco utilizado. A informação geralmente aparece entre cinco e sete dias antes do início dos pagamentos mensais.
Para quem não tem acesso à internet, a Central 135 é a alternativa mais prática. O atendimento exige que o segurado informe o CPF e confirme dados pessoais para evitar fraudes, funcionando de segunda a sábado, das 7h às 22h. Outra opção é consultar diretamente no banco onde o benefício é depositado, seja em conta-benefício, conta-corrente ou poupança indicada pelo segurado.
A importância de checar o extrato vai além da confirmação do depósito. Erros, como descontos indevidos ou atrasos, podem ser identificados e corrigidos mais rapidamente com o acompanhamento regular. O INSS recomenda que os beneficiários mantenham seus dados atualizados para facilitar esse processo.
Datas exatas de pagamento em março
O calendário de março segue um padrão claro, dividido por grupos e números finais do benefício. Para quem recebe até um salário mínimo, os depósitos começaram nesta terça-feira, 25, e seguem até o dia 7 de abril. Já os segurados com valores acima do mínimo terão os créditos liberados entre 1º e 7 de abril. Veja abaixo as datas detalhadas:
- Final 1: 25 de março (até um mínimo) e 1º de abril (acima do mínimo).
- Final 2: 26 de março (até um mínimo) e 2 de abril (acima do mínimo).
- Final 3: 27 de março (até um mínimo) e 3 de abril (acima do mínimo).
- Final 4: 28 de março (até um mínimo) e 4 de abril (acima do mínimo).
- Final 5: 31 de março (até um mínimo) e 7 de abril (acima do mínimo).
- Final 6: 1º de abril (até um mínimo) e 1º de abril (acima do mínimo).
- Final 7: 2 de abril (até um mínimo) e 2 de abril (acima do mínimo).
- Final 8: 3 de abril (até um mínimo) e 3 de abril (acima do mínimo).
- Final 9: 4 de abril (até um mínimo) e 4 de abril (acima do mínimo).
- Final 0: 7 de abril (até um mínimo) e 7 de abril (acima do mínimo).
Bancos responsáveis pelos pagamentos
Depositar os benefícios de milhões de segurados exige parcerias com instituições financeiras. Desde outubro de 2024, a Crefisa e o Banco Mercantil venceram o leilão para gerenciar a folha de pagamentos do INSS entre 2025 e 2029. Para quem já é beneficiário, nada muda, mas novos aposentados terão seus valores creditados preferencialmente em um desses bancos. Outras instituições, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, também oferecem serviços online para consulta de extratos.
A escolha do banco impacta a forma de movimentação dos recursos. Em contas-benefício, o saque é feito em caixas eletrônicos, sem função débito. Já em contas-correntes ou poupanças indicadas pelos segurados, é possível usar Pix, pagar contas ou fazer transferências normalmente. Em feriados, os valores já depositados podem ser acessados, desde que o crédito tenha ocorrido antes da data.
A logística bancária é essencial para garantir que os 40,6 milhões de beneficiários recebam sem transtornos. Em meses como março, com ajustes por feriados, a coordenação entre o INSS e os bancos ganha ainda mais relevância, assegurando a pontualidade dos pagamentos.
Benefícios assistenciais e reajustes anuais
Além das aposentadorias e pensões, o INSS administra o BPC, um benefício assistencial que não exige contribuição prévia. Cerca de 6,3 milhões de pessoas recebem esse auxílio, que também é pago no valor do salário mínimo, R$ 1.518. Diferente dos benefícios previdenciários, o BPC não inclui o 13º salário, o que torna o calendário mensal ainda mais crucial para esses segurados.
Os reajustes anuais são outro ponto de atenção. Em janeiro, o salário mínimo subiu de R$ 1.412 para R$ 1.518, impactando diretamente 70% dos beneficiários. Para valores acima do mínimo, o aumento de 4,77% foi definido pelo INPC, refletindo a inflação de 2024. Esses ajustes garantem que a renda previdenciária acompanhe, ao menos parcialmente, o custo de vida, embora muitos segurados ainda enfrentem dificuldades financeiras.
A cada ano, o governo divulga o calendário completo em dezembro, permitindo que os beneficiários se planejem. Para 2025, os primeiros pagamentos começaram em 27 de janeiro, e o cronograma segue até dezembro, com possíveis antecipações em meses com feriados prolongados.
Volume financeiro e alcance nacional
Injetar bilhões na economia é uma das marcas do INSS. Em fevereiro, a folha de pagamentos alcançou R$ 82,2 bilhões, considerando os valores antecipados. Para março, embora os números exatos ainda não tenham sido divulgados, a expectativa é que o montante seja próximo, dado o total de 40,6 milhões de benefícios pagos mensalmente. Esse volume é distribuído por todos os estados, com maior concentração em regiões populosas como Sudeste e Nordeste.
O alcance do INSS vai além dos números. Em cidades menores, os depósitos movimentam o comércio local, desde supermercados até farmácias. Em áreas urbanas, os recursos ajudam a sustentar famílias que complementam a renda com o trabalho informal. A regularidade dos pagamentos é, portanto, um pilar da estabilidade econômica para milhões de brasileiros.
Entre os beneficiários, há ainda os novos aposentados, que entram no sistema ao longo do ano. Eles seguem o mesmo calendário, com valores ajustados proporcionalmente ao mês de concessão. Assim, o INSS mantém um fluxo contínuo de entrada e pagamento, refletindo sua relevância no cenário nacional.
Curiosidades sobre os pagamentos do INSS
Alguns aspectos do funcionamento do INSS chamam a atenção pela escala e pela logística envolvida. Veja abaixo fatos que destacam a importância do sistema:
- Mais de 40 milhões de benefícios são pagos todo mês, um dos maiores programas sociais do mundo.
- A Central 135 atende milhares de ligações diárias, sendo o principal canal para quem não usa a internet.
- O reajuste do teto, de R$ 7.786,02 em 2024 para R$ 8.157,41 em 2025, beneficia apenas uma minoria.
- Bancos como Crefisa e Mercantil assumiram a folha de pagamentos após leilão em 2024.
Esses dados mostram como o INSS é uma engrenagem essencial na vida dos brasileiros, desde o planejamento financeiro até o impacto nas comunidades locais.
Calendário anual: o que esperar até dezembro
Planejar as finanças com base nos depósitos do INSS é uma prática comum entre os segurados. O calendário de 2025, divulgado em dezembro do ano passado, define as datas de pagamento para todos os meses. Após março, os próximos depósitos começam em 25 de abril para quem recebe até um mínimo, e em 1º de maio para valores acima disso, seguindo o mesmo padrão escalonado.
Feriados prolongados, como o Carnaval em março ou a Páscoa em abril, podem gerar ajustes, como ocorreu neste mês. Em abril, a junção da Sexta-feira Santa, em 18, com o feriado de Tiradentes, em 21, criará um superferiado, mas os depósitos já estarão programados para evitar atrasos. Assim, o INSS mantém a previsibilidade que os beneficiários tanto valorizam.
Até o fim do ano, cerca de 40 milhões de pessoas continuarão recebendo mensalmente, com possíveis antecipações do 13º salário, como ocorreu em anos anteriores. O cronograma completo está disponível no site Meu INSS e no aplicativo, facilitando o acesso às informações.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou, nesta terça-feira, 25 de março, a liberar os pagamentos de aposentadorias, pensões e outros benefícios referentes ao mês de março. Cerca de 40,6 milhões de segurados em todo o país terão os valores depositados em suas contas até o dia 7 de abril, seguindo um calendário escalonado que considera o número final do cartão de benefício, sem contar o dígito verificador. O processo, que beneficia tanto quem recebe até um salário mínimo quanto aqueles com valores acima desse patamar, é essencial para milhões de brasileiros que dependem da renda previdenciária para o sustento mensal. A antecipação de parte dos depósitos neste mês, devido ao Carnaval, também reflete um ajuste para evitar atrasos.
A partir de hoje, os primeiros a receber são os aposentados e pensionistas que ganham até um salário mínimo, atualmente fixado em R$ 1.518. Os pagamentos seguem uma ordem baseada no final do número do benefício, começando pelo dígito 1. Já os segurados com benefícios acima do mínimo, até o teto previdenciário de R$ 8.157,41, terão os valores creditados a partir do início de abril. Esse cronograma é amplamente aguardado por beneficiários que organizam suas finanças com base nas datas divulgadas anualmente pelo INSS.
Vale destacar que o instituto mantém um sistema eficiente para consulta dos depósitos. Quem possui acesso à internet pode verificar os valores pelo aplicativo ou site Meu INSS, enquanto aqueles sem conexão online têm a opção de ligar para a Central 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h. A operação envolve um volume expressivo de recursos, injetando bilhões na economia nacional e beneficiando desde idosos até pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
- Pagamentos iniciam em 25 de março para quem ganha até R$ 1.518.
- Benefícios acima do mínimo começam a ser pagos em 1º de abril.
- Calendário segue até 7 de abril, conforme o número final do benefício.
Como funciona o calendário de pagamentos do INSS
Organizar os depósitos de mais de 40 milhões de benefícios exige um sistema bem estruturado. O INSS utiliza o número final do cartão de benefício para definir as datas de pagamento, garantindo que o processo seja escalonado e evite sobrecarga nos bancos. Para quem recebe até um salário mínimo, os créditos começam mais cedo, enquanto os valores acima desse limite são liberados na semana seguinte. Em março, por exemplo, a antecipação de alguns depósitos, originalmente previstos para após o dia 10, foi ajustada para os dias 6 e 7, beneficiando 15,2 milhões de pessoas.
Esse ajuste ocorreu devido ao Carnaval, celebrado no início do mês, que alterou o funcionamento de bancos e agências da Previdência Social. A medida, determinada pelo governo federal, injetou R$ 59,51 bilhões na economia só com a folha de fevereiro, somando os pagamentos regulares e os antecipados. Para março, a expectativa é que o volume financeiro seja igualmente significativo, sustentando o comércio local e o consumo em diversas regiões do país.
A divisão entre os dois grupos de beneficiários – os que recebem o piso nacional e os que ganham mais – reflete a realidade de desigualdade entre os segurados. Dados mostram que cerca de 70% dos aposentados e pensionistas, ou seja, 28,5 milhões de pessoas, dependem do salário mínimo de R$ 1.518. Os outros 30% têm rendas que variam até o teto, ajustado anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Antecipação em março: impacto na economia
A decisão de antecipar parte dos pagamentos em março não é novidade no histórico do INSS. O feriado prolongado do Carnaval, entre 1º e 4 de março, fechou agências bancárias e da Previdência, o que poderia adiar os depósitos para depois do quinto dia útil. Diante disso, o governo optou por liberar os valores nos dias 6 e 7, atendendo a uma demanda de beneficiários que criticaram o calendário original nas redes sociais. A mudança alcançou 15,2 milhões de segurados, garantindo que ninguém ficasse sem renda por mais tempo que o previsto.
Esse tipo de ajuste tem reflexos diretos na economia. Com R$ 82,2 bilhões destinados à folha de fevereiro, incluindo os valores antecipados, o impacto foi sentido em setores como varejo, serviços e alimentação. Em março, a liberação dos recursos a partir desta terça-feira deve seguir a mesma lógica, movimentando cidades pequenas e grandes. Especialistas apontam que a renda previdenciária é especialmente crucial em regiões onde o mercado de trabalho formal é limitado, como no Norte e Nordeste.
Além disso, a antecipação beneficia não apenas os aposentados, mas também os recebedores do BPC, voltado para idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda. Esses grupos, que não têm direito ao 13º salário, dependem exclusivamente do calendário mensal para suas despesas básicas, como alimentação, remédios e moradia.
Quem recebe e quanto é pago pelo INSS
Entre os 40,6 milhões de beneficiários do INSS, há uma diversidade de perfis. A maior parte, cerca de 28,5 milhões, recebe o salário mínimo de R$ 1.518, valor reajustado em janeiro deste ano. Outros milhões têm benefícios que variam entre esse piso e o teto de R$ 8.157,41, corrigido em 4,77% com base no INPC de 2024. A diferença nos valores reflete o tempo de contribuição e a renda média dos segurados ao longo da vida ativa.
Os aposentados representam a maioria dos beneficiários, totalizando cerca de 25,1 milhões de pessoas no país. Desse grupo, 12,1 milhões são mulheres e 11,4 milhões são homens, evidenciando uma leve predominância feminina. Além das aposentadorias, o INSS paga pensões por morte, auxílios como o doença e o acidente, e o BPC, que atende 6,3 milhões de pessoas na modalidade assistencial, sem vínculo com contribuições previdenciárias.
Para quem recebe acima do mínimo, o reajuste anual é um momento aguardado. Em 2025, a correção de 4,77% já foi aplicada aos benefícios pagos desde janeiro, mas nem todos recebem o índice cheio, já que o ajuste é proporcional para quem começou a receber no decorrer do ano passado. O teto de R$ 8.157,41, por sua vez, é o limite máximo pago pelo instituto, alcançado por poucos segurados.
- Aposentadorias: 25,1 milhões de beneficiários.
- BPC: 6,3 milhões de idosos e pessoas com deficiência.
- Salário mínimo: R$ 1.518, pago a 70% dos segurados.
Passo a passo para consultar o benefício
Verificar o valor e a data do pagamento é uma tarefa simples para quem está habituado às ferramentas digitais. O aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS, permite acesso ao extrato de pagamento com poucos cliques. Basta fazer login com CPF e senha, selecionar a opção “Extrato de Pagamento” e conferir os detalhes, como o valor provisionado, a data do depósito e o banco utilizado. A informação geralmente aparece entre cinco e sete dias antes do início dos pagamentos mensais.
Para quem não tem acesso à internet, a Central 135 é a alternativa mais prática. O atendimento exige que o segurado informe o CPF e confirme dados pessoais para evitar fraudes, funcionando de segunda a sábado, das 7h às 22h. Outra opção é consultar diretamente no banco onde o benefício é depositado, seja em conta-benefício, conta-corrente ou poupança indicada pelo segurado.
A importância de checar o extrato vai além da confirmação do depósito. Erros, como descontos indevidos ou atrasos, podem ser identificados e corrigidos mais rapidamente com o acompanhamento regular. O INSS recomenda que os beneficiários mantenham seus dados atualizados para facilitar esse processo.
Datas exatas de pagamento em março
O calendário de março segue um padrão claro, dividido por grupos e números finais do benefício. Para quem recebe até um salário mínimo, os depósitos começaram nesta terça-feira, 25, e seguem até o dia 7 de abril. Já os segurados com valores acima do mínimo terão os créditos liberados entre 1º e 7 de abril. Veja abaixo as datas detalhadas:
- Final 1: 25 de março (até um mínimo) e 1º de abril (acima do mínimo).
- Final 2: 26 de março (até um mínimo) e 2 de abril (acima do mínimo).
- Final 3: 27 de março (até um mínimo) e 3 de abril (acima do mínimo).
- Final 4: 28 de março (até um mínimo) e 4 de abril (acima do mínimo).
- Final 5: 31 de março (até um mínimo) e 7 de abril (acima do mínimo).
- Final 6: 1º de abril (até um mínimo) e 1º de abril (acima do mínimo).
- Final 7: 2 de abril (até um mínimo) e 2 de abril (acima do mínimo).
- Final 8: 3 de abril (até um mínimo) e 3 de abril (acima do mínimo).
- Final 9: 4 de abril (até um mínimo) e 4 de abril (acima do mínimo).
- Final 0: 7 de abril (até um mínimo) e 7 de abril (acima do mínimo).
Bancos responsáveis pelos pagamentos
Depositar os benefícios de milhões de segurados exige parcerias com instituições financeiras. Desde outubro de 2024, a Crefisa e o Banco Mercantil venceram o leilão para gerenciar a folha de pagamentos do INSS entre 2025 e 2029. Para quem já é beneficiário, nada muda, mas novos aposentados terão seus valores creditados preferencialmente em um desses bancos. Outras instituições, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, também oferecem serviços online para consulta de extratos.
A escolha do banco impacta a forma de movimentação dos recursos. Em contas-benefício, o saque é feito em caixas eletrônicos, sem função débito. Já em contas-correntes ou poupanças indicadas pelos segurados, é possível usar Pix, pagar contas ou fazer transferências normalmente. Em feriados, os valores já depositados podem ser acessados, desde que o crédito tenha ocorrido antes da data.
A logística bancária é essencial para garantir que os 40,6 milhões de beneficiários recebam sem transtornos. Em meses como março, com ajustes por feriados, a coordenação entre o INSS e os bancos ganha ainda mais relevância, assegurando a pontualidade dos pagamentos.
Benefícios assistenciais e reajustes anuais
Além das aposentadorias e pensões, o INSS administra o BPC, um benefício assistencial que não exige contribuição prévia. Cerca de 6,3 milhões de pessoas recebem esse auxílio, que também é pago no valor do salário mínimo, R$ 1.518. Diferente dos benefícios previdenciários, o BPC não inclui o 13º salário, o que torna o calendário mensal ainda mais crucial para esses segurados.
Os reajustes anuais são outro ponto de atenção. Em janeiro, o salário mínimo subiu de R$ 1.412 para R$ 1.518, impactando diretamente 70% dos beneficiários. Para valores acima do mínimo, o aumento de 4,77% foi definido pelo INPC, refletindo a inflação de 2024. Esses ajustes garantem que a renda previdenciária acompanhe, ao menos parcialmente, o custo de vida, embora muitos segurados ainda enfrentem dificuldades financeiras.
A cada ano, o governo divulga o calendário completo em dezembro, permitindo que os beneficiários se planejem. Para 2025, os primeiros pagamentos começaram em 27 de janeiro, e o cronograma segue até dezembro, com possíveis antecipações em meses com feriados prolongados.
Volume financeiro e alcance nacional
Injetar bilhões na economia é uma das marcas do INSS. Em fevereiro, a folha de pagamentos alcançou R$ 82,2 bilhões, considerando os valores antecipados. Para março, embora os números exatos ainda não tenham sido divulgados, a expectativa é que o montante seja próximo, dado o total de 40,6 milhões de benefícios pagos mensalmente. Esse volume é distribuído por todos os estados, com maior concentração em regiões populosas como Sudeste e Nordeste.
O alcance do INSS vai além dos números. Em cidades menores, os depósitos movimentam o comércio local, desde supermercados até farmácias. Em áreas urbanas, os recursos ajudam a sustentar famílias que complementam a renda com o trabalho informal. A regularidade dos pagamentos é, portanto, um pilar da estabilidade econômica para milhões de brasileiros.
Entre os beneficiários, há ainda os novos aposentados, que entram no sistema ao longo do ano. Eles seguem o mesmo calendário, com valores ajustados proporcionalmente ao mês de concessão. Assim, o INSS mantém um fluxo contínuo de entrada e pagamento, refletindo sua relevância no cenário nacional.
Curiosidades sobre os pagamentos do INSS
Alguns aspectos do funcionamento do INSS chamam a atenção pela escala e pela logística envolvida. Veja abaixo fatos que destacam a importância do sistema:
- Mais de 40 milhões de benefícios são pagos todo mês, um dos maiores programas sociais do mundo.
- A Central 135 atende milhares de ligações diárias, sendo o principal canal para quem não usa a internet.
- O reajuste do teto, de R$ 7.786,02 em 2024 para R$ 8.157,41 em 2025, beneficia apenas uma minoria.
- Bancos como Crefisa e Mercantil assumiram a folha de pagamentos após leilão em 2024.
Esses dados mostram como o INSS é uma engrenagem essencial na vida dos brasileiros, desde o planejamento financeiro até o impacto nas comunidades locais.
Calendário anual: o que esperar até dezembro
Planejar as finanças com base nos depósitos do INSS é uma prática comum entre os segurados. O calendário de 2025, divulgado em dezembro do ano passado, define as datas de pagamento para todos os meses. Após março, os próximos depósitos começam em 25 de abril para quem recebe até um mínimo, e em 1º de maio para valores acima disso, seguindo o mesmo padrão escalonado.
Feriados prolongados, como o Carnaval em março ou a Páscoa em abril, podem gerar ajustes, como ocorreu neste mês. Em abril, a junção da Sexta-feira Santa, em 18, com o feriado de Tiradentes, em 21, criará um superferiado, mas os depósitos já estarão programados para evitar atrasos. Assim, o INSS mantém a previsibilidade que os beneficiários tanto valorizam.
Até o fim do ano, cerca de 40 milhões de pessoas continuarão recebendo mensalmente, com possíveis antecipações do 13º salário, como ocorreu em anos anteriores. O cronograma completo está disponível no site Meu INSS e no aplicativo, facilitando o acesso às informações.
