A ascensão de Charles III ao trono do Reino Unido marcou um novo capítulo na história da monarquia britânica, trazendo mudanças sutis e um olhar renovado sobre o papel da realeza. Após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II, em setembro de 2022, ele assumiu o cargo aos 73 anos, tornando-se o monarca mais velho a ser coroado na Abadia de Westminster, em uma cerimônia realizada em 6 de maio de 2023. Em 2024, com pouco mais de um ano de reinado, Charles já enfrentou desafios pessoais e institucionais, como o diagnóstico de câncer que o afastou temporariamente dos compromissos públicos, enquanto busca deixar sua marca em uma das instituições mais tradicionais do mundo.
Nascido em 14 de novembro de 1948, no Palácio de Buckingham, Charles Philip Arthur George foi preparado desde cedo para suceder sua mãe. Diferente de muitos antecessores, ele optou por uma educação fora dos muros palacianos, frequentando escolas como Hill House, em Londres, e Gordonstoun, na Escócia. Aos 20 anos, em 1969, foi investido como Príncipe de Gales em um evento televisionado no Castelo de Caernarfon, após estudar a língua galesa na Universidade de Aberystwyth. Sua trajetória, que inclui casamentos marcantes e uma vida pública intensa, reflete um monarca que combina tradição com tentativas de modernização.
A coroação de Charles III, assistida por milhões ao redor do mundo, simbolizou a continuidade da monarquia em um momento de transformações globais. O evento na Abadia de Westminster, repleto de rituais centenários, foi conduzido pelo Arcebispo de Canterbury e culminou com a colocação da Coroa de Santo Eduardo, um artefato de ouro maciço de 1661. Camilla, sua esposa desde 2005, foi coroada como Rainha Consorte ao seu lado, consolidando seu papel na nova era da realeza britânica.
- Momentos-chave da ascensão:
- Proclamação oficial em St James’s Palace, em 2022.
- Coroação em Westminster, em maio de 2023.
- Primeira viagem internacional como rei à França, em 2023.

Uma vida dedicada à realeza
Charles III cresceu sob os holofotes como herdeiro direto de Elizabeth II, que assumiu o trono quando ele tinha apenas quatro anos. Sua infância e juventude foram moldadas por uma educação rigorosa e pela expectativa de um futuro reinado. Ao contrário de seus antecessores, que muitas vezes recebiam tutores privados, Charles frequentou instituições de ensino tradicionais, uma decisão que refletiu o desejo de aproximá-lo da sociedade britânica. Em Gordonstoun, enfrentou um ambiente austero que, segundo ele próprio, o ajudou a desenvolver resiliência.
O casamento com Lady Diana Spencer, em 29 de julho de 1981, na Catedral de St. Paul, foi um dos eventos mais assistidos da história, mas também marcou o início de uma fase turbulenta. A união, que gerou os príncipes William e Harry, terminou em divórcio em 1996, um ano antes da trágica morte de Diana em um acidente de carro em Paris. Anos depois, em 9 de abril de 2005, Charles casou-se com Camilla Parker Bowles em uma cerimônia civil em Windsor, um passo que inicialmente dividiu opiniões, mas que hoje é visto como parte de sua estabilidade pessoal e pública.
Após décadas como Príncipe de Gales, Charles assumiu o trono com uma bagagem única. Ele escolheu manter o nome Charles III, uma decisão que simboliza continuidade, mas também remete a reis anteriores com reinados distintos na história britânica. Seu filho mais velho, William, herdou o título de Príncipe de Gales, enquanto Harry, afastado das funções reais, segue uma trajetória independente nos Estados Unidos.
O ritual da coroação em detalhes
A coroação de Charles III foi um marco de simbolismo e tradição, realizada quase oito meses após sua proclamação como rei. O evento, ocorrido na Abadia de Westminster, seguiu um roteiro estabelecido há 900 anos, desde a coroação de Guilherme, o Conquistador. Durante a cerimônia, Charles recebeu os símbolos do poder real — o orbe e o cetro — e foi ungido com óleos perfumados de laranja, rosas e canela, em um ritual que remete às origens religiosas da monarquia.
A Coroa de Santo Eduardo, pesando cerca de 2,23 quilos, foi o ponto alto da cerimônia. Feita de ouro maciço e adornada com pedras preciosas, ela é usada exclusivamente no momento da coroação, sendo depois guardada entre as Joias da Coroa na Torre de Londres. Camilla também foi coroada, com uma coroa adaptada para a ocasião, reforçando sua posição como Rainha Consorte. A celebração, financiada pelo governo britânico, atraiu líderes mundiais e foi transmitida ao vivo, alcançando uma audiência global.
Dias antes, a proclamação oficial ocorreu no Palácio de St James, diante do Conselho de Ascensão. Charles fez um juramento de preservar o governo constitucional e a Igreja da Escócia, uma tradição que remonta ao século XVIII. Pela primeira vez desde 1952, o hino nacional ecoou com as palavras “God Save the King”, marcando o início oficial de seu reinado.
Charles III e os desafios de 2024
Em 2024, Charles III enfrentou um dos momentos mais delicados de seu reinado com o diagnóstico de uma forma de câncer, anunciado em fevereiro. A notícia levou à suspensão temporária de suas aparições públicas, mas ele continuou a desempenhar funções administrativas nos bastidores. O Palácio de Buckingham informou que o rei passa por tratamento e mantém o otimismo, enquanto a população acompanha sua recuperação com interesse e apoio.
Antes da pausa, Charles já havia deixado sua marca com viagens internacionais. Em 2023, visitou a França, a Romênia e a Alemanha, onde se tornou o primeiro monarca britânico a discursar no Bundestag, o parlamento federal alemão. Esses compromissos reforçaram seu papel como chefe da Commonwealth, uma organização que reúne 56 países e mais de 2,5 bilhões de pessoas. Em 14 desses países, ele é o chefe de Estado, incluindo nações como Canadá, Austrália e Jamaica.
Internamente, o rei testemunhou a transição de dois primeiros-ministros em pouco tempo, um reflexo da instabilidade política no Reino Unido. Apesar disso, seu papel permanece cerimonial, focado em representar a nação e promover causas como sustentabilidade e cultura, temas que ele defendeu por décadas como Príncipe de Gales.
O impacto na Commonwealth
Como líder da Commonwealth, Charles III herdou uma responsabilidade que vai além das fronteiras britânicas. A organização, que inclui países independentes e ex-colônias, tem no rei uma figura unificadora. Nos 14 reinos da Commonwealth, como Nova Zelândia e Papua Nova Guiné, ele é o chefe de Estado, uma função simbólica que depende da aceitação local. Em alguns desses países, como a Jamaica, debates sobre a transição para uma república ganham força, desafiando o futuro de sua liderança.
A relação com a Commonwealth é marcada por visitas e gestos diplomáticos. Durante seu reinado, Charles já sinalizou interesse em fortalecer os laços culturais e econômicos entre os membros, uma prioridade que ele destacou em discursos antes mesmo de assumir o trono. Em 2024, com a retomada de suas atividades pós-tratamento, espera-se que ele intensifique esse compromisso, possivelmente com uma turnê pelos países do Caribe ou do Pacífico.
- Países onde Charles III é chefe de Estado:
- Austrália, Canadá, Bahamas.
- Belize, Jamaica, Tuvalu.
- Santa Lúcia, Granada, Nova Zelândia.
Mudanças na monarquia sob Charles III
Charles III assumiu o trono em um momento de questionamentos sobre a relevância da monarquia. Diferente de Elizabeth II, cujo reinado de 70 anos foi marcado por estabilidade, ele enfrenta uma sociedade mais crítica e diversa. Sua abordagem inclui um esforço para tornar a realeza mais acessível, mantendo os protocolos que a definem. A redução no número de membros ativos da família real, com William e Kate assumindo papéis centrais, é uma das mudanças visíveis.
A sustentabilidade, uma paixão de longa data, também ganhou destaque. Charles tem usado sua posição para promover iniciativas ambientais, como o apoio a projetos de energia renovável e agricultura orgânica. Em 2023, durante sua visita à Alemanha, ele abordou a crise climática em seu discurso ao Bundestag, mostrando como pretende alinhar a monarquia a questões contemporâneas.
Outro aspecto é a digitalização da comunicação real. O Palácio de Buckingham ampliou o uso de redes sociais para divulgar eventos e atualizações, como o estado de saúde do rei em 2024. Essa abertura contrasta com o estilo mais reservado de sua mãe, refletindo uma adaptação aos tempos atuais.
Cronograma dos principais eventos do reinado
O reinado de Charles III já conta com marcos significativos, organizados em um calendário que reflete sua ascensão e desafios. Veja os principais momentos:
- Setembro de 2022: Morte de Elizabeth II e proclamação de Charles como rei.
- Maio de 2023: Coroação na Abadia de Westminster.
- Fevereiro de 2024: Diagnóstico de câncer e pausa nas aparições públicas.
Esses eventos moldam a narrativa de um rei que, apesar do curto tempo no trono, já enfrenta testes de resiliência e adaptação.
O legado em construção
Aos 75 anos, Charles III trabalha para consolidar seu legado em um reinado que pode ser mais curto que o de sua mãe, mas não menos impactante. Sua experiência como Príncipe de Gales, cargo que ocupou por mais de 50 anos, trouxe uma visão ampla sobre os desafios do Reino Unido e do mundo. Projetos sociais, como a Prince’s Trust, que ajudou milhões de jovens, são parte de sua herança agora transferida para o reinado.
A saúde do rei, no entanto, coloca em perspectiva a sucessão. William, o próximo na linha, já assume compromissos importantes, preparando-se para o futuro. Enquanto isso, Charles mantém um ritmo cauteloso, equilibrando deveres oficiais com a recuperação. Em 2024, sua agenda inclui planos para retomar viagens internacionais, como uma possível visita à Austrália, sinalizando sua determinação em liderar.
A monarquia sob Charles III é um misto de tradição e renovação. Seus passos, desde a coroação até os desafios pessoais, mostram um rei consciente de seu papel em um mundo em mudança, buscando deixar uma marca que honre o passado enquanto olha para o futuro.

A ascensão de Charles III ao trono do Reino Unido marcou um novo capítulo na história da monarquia britânica, trazendo mudanças sutis e um olhar renovado sobre o papel da realeza. Após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II, em setembro de 2022, ele assumiu o cargo aos 73 anos, tornando-se o monarca mais velho a ser coroado na Abadia de Westminster, em uma cerimônia realizada em 6 de maio de 2023. Em 2024, com pouco mais de um ano de reinado, Charles já enfrentou desafios pessoais e institucionais, como o diagnóstico de câncer que o afastou temporariamente dos compromissos públicos, enquanto busca deixar sua marca em uma das instituições mais tradicionais do mundo.
Nascido em 14 de novembro de 1948, no Palácio de Buckingham, Charles Philip Arthur George foi preparado desde cedo para suceder sua mãe. Diferente de muitos antecessores, ele optou por uma educação fora dos muros palacianos, frequentando escolas como Hill House, em Londres, e Gordonstoun, na Escócia. Aos 20 anos, em 1969, foi investido como Príncipe de Gales em um evento televisionado no Castelo de Caernarfon, após estudar a língua galesa na Universidade de Aberystwyth. Sua trajetória, que inclui casamentos marcantes e uma vida pública intensa, reflete um monarca que combina tradição com tentativas de modernização.
A coroação de Charles III, assistida por milhões ao redor do mundo, simbolizou a continuidade da monarquia em um momento de transformações globais. O evento na Abadia de Westminster, repleto de rituais centenários, foi conduzido pelo Arcebispo de Canterbury e culminou com a colocação da Coroa de Santo Eduardo, um artefato de ouro maciço de 1661. Camilla, sua esposa desde 2005, foi coroada como Rainha Consorte ao seu lado, consolidando seu papel na nova era da realeza britânica.
- Momentos-chave da ascensão:
- Proclamação oficial em St James’s Palace, em 2022.
- Coroação em Westminster, em maio de 2023.
- Primeira viagem internacional como rei à França, em 2023.

Uma vida dedicada à realeza
Charles III cresceu sob os holofotes como herdeiro direto de Elizabeth II, que assumiu o trono quando ele tinha apenas quatro anos. Sua infância e juventude foram moldadas por uma educação rigorosa e pela expectativa de um futuro reinado. Ao contrário de seus antecessores, que muitas vezes recebiam tutores privados, Charles frequentou instituições de ensino tradicionais, uma decisão que refletiu o desejo de aproximá-lo da sociedade britânica. Em Gordonstoun, enfrentou um ambiente austero que, segundo ele próprio, o ajudou a desenvolver resiliência.
O casamento com Lady Diana Spencer, em 29 de julho de 1981, na Catedral de St. Paul, foi um dos eventos mais assistidos da história, mas também marcou o início de uma fase turbulenta. A união, que gerou os príncipes William e Harry, terminou em divórcio em 1996, um ano antes da trágica morte de Diana em um acidente de carro em Paris. Anos depois, em 9 de abril de 2005, Charles casou-se com Camilla Parker Bowles em uma cerimônia civil em Windsor, um passo que inicialmente dividiu opiniões, mas que hoje é visto como parte de sua estabilidade pessoal e pública.
Após décadas como Príncipe de Gales, Charles assumiu o trono com uma bagagem única. Ele escolheu manter o nome Charles III, uma decisão que simboliza continuidade, mas também remete a reis anteriores com reinados distintos na história britânica. Seu filho mais velho, William, herdou o título de Príncipe de Gales, enquanto Harry, afastado das funções reais, segue uma trajetória independente nos Estados Unidos.
O ritual da coroação em detalhes
A coroação de Charles III foi um marco de simbolismo e tradição, realizada quase oito meses após sua proclamação como rei. O evento, ocorrido na Abadia de Westminster, seguiu um roteiro estabelecido há 900 anos, desde a coroação de Guilherme, o Conquistador. Durante a cerimônia, Charles recebeu os símbolos do poder real — o orbe e o cetro — e foi ungido com óleos perfumados de laranja, rosas e canela, em um ritual que remete às origens religiosas da monarquia.
A Coroa de Santo Eduardo, pesando cerca de 2,23 quilos, foi o ponto alto da cerimônia. Feita de ouro maciço e adornada com pedras preciosas, ela é usada exclusivamente no momento da coroação, sendo depois guardada entre as Joias da Coroa na Torre de Londres. Camilla também foi coroada, com uma coroa adaptada para a ocasião, reforçando sua posição como Rainha Consorte. A celebração, financiada pelo governo britânico, atraiu líderes mundiais e foi transmitida ao vivo, alcançando uma audiência global.
Dias antes, a proclamação oficial ocorreu no Palácio de St James, diante do Conselho de Ascensão. Charles fez um juramento de preservar o governo constitucional e a Igreja da Escócia, uma tradição que remonta ao século XVIII. Pela primeira vez desde 1952, o hino nacional ecoou com as palavras “God Save the King”, marcando o início oficial de seu reinado.
Charles III e os desafios de 2024
Em 2024, Charles III enfrentou um dos momentos mais delicados de seu reinado com o diagnóstico de uma forma de câncer, anunciado em fevereiro. A notícia levou à suspensão temporária de suas aparições públicas, mas ele continuou a desempenhar funções administrativas nos bastidores. O Palácio de Buckingham informou que o rei passa por tratamento e mantém o otimismo, enquanto a população acompanha sua recuperação com interesse e apoio.
Antes da pausa, Charles já havia deixado sua marca com viagens internacionais. Em 2023, visitou a França, a Romênia e a Alemanha, onde se tornou o primeiro monarca britânico a discursar no Bundestag, o parlamento federal alemão. Esses compromissos reforçaram seu papel como chefe da Commonwealth, uma organização que reúne 56 países e mais de 2,5 bilhões de pessoas. Em 14 desses países, ele é o chefe de Estado, incluindo nações como Canadá, Austrália e Jamaica.
Internamente, o rei testemunhou a transição de dois primeiros-ministros em pouco tempo, um reflexo da instabilidade política no Reino Unido. Apesar disso, seu papel permanece cerimonial, focado em representar a nação e promover causas como sustentabilidade e cultura, temas que ele defendeu por décadas como Príncipe de Gales.
O impacto na Commonwealth
Como líder da Commonwealth, Charles III herdou uma responsabilidade que vai além das fronteiras britânicas. A organização, que inclui países independentes e ex-colônias, tem no rei uma figura unificadora. Nos 14 reinos da Commonwealth, como Nova Zelândia e Papua Nova Guiné, ele é o chefe de Estado, uma função simbólica que depende da aceitação local. Em alguns desses países, como a Jamaica, debates sobre a transição para uma república ganham força, desafiando o futuro de sua liderança.
A relação com a Commonwealth é marcada por visitas e gestos diplomáticos. Durante seu reinado, Charles já sinalizou interesse em fortalecer os laços culturais e econômicos entre os membros, uma prioridade que ele destacou em discursos antes mesmo de assumir o trono. Em 2024, com a retomada de suas atividades pós-tratamento, espera-se que ele intensifique esse compromisso, possivelmente com uma turnê pelos países do Caribe ou do Pacífico.
- Países onde Charles III é chefe de Estado:
- Austrália, Canadá, Bahamas.
- Belize, Jamaica, Tuvalu.
- Santa Lúcia, Granada, Nova Zelândia.
Mudanças na monarquia sob Charles III
Charles III assumiu o trono em um momento de questionamentos sobre a relevância da monarquia. Diferente de Elizabeth II, cujo reinado de 70 anos foi marcado por estabilidade, ele enfrenta uma sociedade mais crítica e diversa. Sua abordagem inclui um esforço para tornar a realeza mais acessível, mantendo os protocolos que a definem. A redução no número de membros ativos da família real, com William e Kate assumindo papéis centrais, é uma das mudanças visíveis.
A sustentabilidade, uma paixão de longa data, também ganhou destaque. Charles tem usado sua posição para promover iniciativas ambientais, como o apoio a projetos de energia renovável e agricultura orgânica. Em 2023, durante sua visita à Alemanha, ele abordou a crise climática em seu discurso ao Bundestag, mostrando como pretende alinhar a monarquia a questões contemporâneas.
Outro aspecto é a digitalização da comunicação real. O Palácio de Buckingham ampliou o uso de redes sociais para divulgar eventos e atualizações, como o estado de saúde do rei em 2024. Essa abertura contrasta com o estilo mais reservado de sua mãe, refletindo uma adaptação aos tempos atuais.
Cronograma dos principais eventos do reinado
O reinado de Charles III já conta com marcos significativos, organizados em um calendário que reflete sua ascensão e desafios. Veja os principais momentos:
- Setembro de 2022: Morte de Elizabeth II e proclamação de Charles como rei.
- Maio de 2023: Coroação na Abadia de Westminster.
- Fevereiro de 2024: Diagnóstico de câncer e pausa nas aparições públicas.
Esses eventos moldam a narrativa de um rei que, apesar do curto tempo no trono, já enfrenta testes de resiliência e adaptação.
O legado em construção
Aos 75 anos, Charles III trabalha para consolidar seu legado em um reinado que pode ser mais curto que o de sua mãe, mas não menos impactante. Sua experiência como Príncipe de Gales, cargo que ocupou por mais de 50 anos, trouxe uma visão ampla sobre os desafios do Reino Unido e do mundo. Projetos sociais, como a Prince’s Trust, que ajudou milhões de jovens, são parte de sua herança agora transferida para o reinado.
A saúde do rei, no entanto, coloca em perspectiva a sucessão. William, o próximo na linha, já assume compromissos importantes, preparando-se para o futuro. Enquanto isso, Charles mantém um ritmo cauteloso, equilibrando deveres oficiais com a recuperação. Em 2024, sua agenda inclui planos para retomar viagens internacionais, como uma possível visita à Austrália, sinalizando sua determinação em liderar.
A monarquia sob Charles III é um misto de tradição e renovação. Seus passos, desde a coroação até os desafios pessoais, mostram um rei consciente de seu papel em um mundo em mudança, buscando deixar uma marca que honre o passado enquanto olha para o futuro.
