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26 Mar 2025, Wed

Di María acirra rivalidade com Raphinha antes de clássico entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias 2026

Di Maria


A poucos dias do confronto entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, a tensão entre as duas seleções ganhou um novo capítulo nas redes sociais. Ángel Di María, experiente meia argentino, usou emojis de risada para provocar Raphinha, atacante da Seleção Brasileira, após uma declaração polêmica do brasileiro. Em entrevista à “RomárioTV”, Raphinha respondeu ao ex-jogador Romário, que perguntou se o clássico seria “porrada neles”, afirmando que sim, o que gerou reações imediatas na Argentina e entre torcedores. O jogo, marcado para esta terça-feira, 25 de março, às 21h (horário de Brasília), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, promete ser mais um episódio quente na histórica rivalidade sul-americana. A Argentina lidera a tabela com 28 pontos, enquanto o Brasil, na terceira posição, soma 21 pontos e busca quebrar um jejum de vitórias contra os argentinos que já dura desde 2019.

O comentário de Di María veio em resposta a uma publicação do perfil oficial do programa “SportsCenter”, da ESPN Argentina, que destacou a fala de Raphinha e relembrou um lance polêmico de 2021. Na ocasião, em um empate sem gols pelas Eliminatórias da Copa de 2022, o zagueiro argentino Otamendi acertou uma cotovelada no rosto de Raphinha, que deixou o campo sangrando. A provocação do meia, que riu da situação com três emojis (“😂😂😂”), rapidamente viralizou e aqueceu ainda mais o clima para o duelo. Apesar de ter anunciado sua aposentadoria da seleção argentina no fim de 2024, Di María segue acompanhando de perto os embates do time e não perdeu a chance de cutucar o adversário.

No Brasil, a declaração de Raphinha dividiu opiniões. Enquanto alguns torcedores e analistas viram a frase como uma demonstração de garra para enfrentar o líder das Eliminatórias, outros consideraram o tom desnecessário, especialmente diante do retrospecto recente contra a Argentina. Desde a vitória brasileira por 2 a 0 na semifinal da Copa América de 2019, o Brasil enfrentou os argentinos quatro vezes, com três derrotas e um empate. Agora, sob o comando de Dorival Júnior, a Seleção Brasileira tenta mudar essa história em um confronto que pode ser decisivo para suas pretensões na competição.

Provocação nas redes esquenta o clássico sul-americano

A interação de Di María nas redes sociais não foi um evento isolado. Postagens em plataformas como o X mostram que o clima entre os jogadores e torcedores está fervendo antes do jogo. Um usuário destacou a reação do argentino como um “deboche” à fala de Raphinha, enquanto outro apontou que a cotovelada de Otamendi, relembrada na publicação, é um exemplo de embates físicos que marcaram os últimos encontros entre as duas equipes. A rivalidade, que já é naturalmente intensa, ganha contornos ainda mais emocionais com essas trocas de provocações às vésperas da partida.

Raphinha, que vive boa fase no Barcelona e é peça-chave no esquema de Dorival Júnior, não respondeu diretamente à provocação de Di María até o momento. Sua declaração, no entanto, reflete o espírito combativo que a Seleção Brasileira tenta recuperar após um início irregular nas Eliminatórias. Com seis vitórias, três empates e quatro derrotas em 13 jogos, o Brasil soma 21 pontos e está na zona de classificação direta, mas a distância para a Argentina, que tem 28 pontos e nove vitórias, evidencia o desafio que o time enfrenta em Buenos Aires.

Já a Argentina, comandada por Lionel Scaloni, chega ao confronto em posição confortável. Uma vitória ou até mesmo um empate pode garantir matematicamente sua vaga na Copa do Mundo de 2026, dependendo de outros resultados da rodada, como o jogo entre Bolívia e Uruguai. A equipe albiceleste perdeu apenas três vezes nas Eliminatórias até agora e conta com a força de jogar no Monumental de Núñez, onde tem um histórico favorável contra o Brasil.

Retrospecto recente aumenta a pressão sobre o Brasil

Olhar para o passado recente dos confrontos entre Brasil e Argentina revela o tamanho do desafio que a Seleção Brasileira enfrenta nesta terça-feira. A última vitória brasileira fora de casa contra os argentinos pelas Eliminatórias aconteceu em 2009, quando o time, então treinado por Dunga, venceu por 3 a 1 no Estádio Gigante de Arroyito, em Rosario. Na ocasião, Luisão e Luís Fabiano (duas vezes) marcaram os gols do Brasil, enquanto Jesús Dátolo descontou para a Argentina. Desde então, foram dois empates em solo argentino: 1 a 1 em 2015, no Monumental de Núñez, e 0 a 0 em 2021, em San Juan.

Nos últimos anos, a Argentina tem levado a melhor no clássico. Além da vitória por 1 a 0 na final da Copa América de 2021, no Maracanã, os argentinos também venceram o Brasil por 1 a 0 em novembro de 2023, no mesmo estádio, pelas Eliminatórias da Copa de 2026. Esse resultado marcou a primeira derrota brasileira em casa na história da competição, aumentando a pressão sobre a equipe de Dorival Júnior para reverter o cenário atual. O técnico, que assumiu o comando em 2024, busca sua primeira vitória contra a Argentina, após um triunfo importante sobre a Colômbia por 2 a 1 na última rodada.

A seca de vitórias contra os argentinos não é o único obstáculo. O Brasil também enfrenta dificuldades para impor seu jogo fora de casa nas Eliminatórias. Dos seis jogos disputados como visitante até agora, foram duas vitórias, dois empates e duas derrotas, um aproveitamento de 44,4%. Em contrapartida, a Argentina tem um desempenho quase impecável em casa, com cinco vitórias e apenas uma derrota em seis partidas, o que reforça o favoritismo da equipe no confronto desta semana.

Escalada de tensões antes do apito inicial

Enquanto o jogo se aproxima, as provocações extracampo continuam a alimentar a expectativa. A reação de Di María ao comentário de Raphinha não foi a única movimentação que agitou as redes sociais. Jogadores brasileiros, como o zagueiro Marquinhos, expressaram preocupação com a arbitragem para o clássico, pedindo atenção ao time para evitar problemas como os vistos em confrontos anteriores. Já Matheus Cunha, atacante do Wolverhampton, rebateu a ideia de favoritismo argentino, afirmando que o Brasil tem um nível tão alto quanto o do adversário.

Dentro de campo, os embates físicos têm sido uma constante nos últimos jogos entre as duas seleções. Além do incidente entre Otamendi e Raphinha em 2021, outros lances marcaram os duelos recentes, como discussões entre Neymar e Messi na final da Copa América e cartões distribuídos em profusão no jogo de 2023 no Maracanã. A média de faltas nesses confrontos é alta, com 32,5 por partida nos últimos quatro encontros, o que indica que o clima de “porrada” mencionado por Raphinha pode se concretizar.

Para o Brasil, o jogo é uma oportunidade de mostrar evolução sob o comando de Dorival Júnior. Após um início turbulento nas Eliminatórias, com derrotas consecutivas em 2023, a equipe venceu três de seus últimos seis jogos, incluindo triunfos contra Chile, Peru e Colômbia. A Argentina, por outro lado, quer manter a hegemonia recente e dar mais um passo rumo à classificação para o Mundial de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.

O que está em jogo no Monumental de Núñez

A partida desta terça-feira tem implicações diretas na tabela das Eliminatórias Sul-Americanas. Com 13 rodadas já disputadas, a Argentina lidera com 28 pontos, seguida pelo Equador, com 22, e pelo Brasil, com 21. Uruguai (19), Colômbia (19) e Bolívia (18) completam a zona de classificação direta, que garante seis vagas para a Copa do Mundo. O sétimo colocado, atualmente o Paraguai, com 14 pontos, disputará uma repescagem intercontinental. Restam cinco rodadas após este confronto, o que torna cada ponto essencial para as pretensões das equipes.

Para o Brasil, uma vitória em Buenos Aires não significa apenas encurtar a distância para o líder, mas também recuperar a confiança contra o maior rival. Um tropeço, por outro lado, pode pressionar ainda mais Dorival Júnior e colocar em xeque a campanha brasileira, especialmente se equipes como Uruguai e Colômbia pontuarem na rodada. A Argentina, já em situação confortável, pode praticamente carimbar sua vaga com um resultado positivo, consolidando sua posição como favorita na competição.

Além dos números, o jogo carrega o peso emocional de uma rivalidade centenária. Desde 2001, Brasil e Argentina se enfrentaram 26 vezes, com 12 vitórias brasileiras, nove argentinas e cinco empates. O Brasil marcou 40 gols no período, contra 24 dos argentinos, mas o momento atual favorece a equipe de Scaloni, que venceu três dos últimos quatro duelos.

Números e curiosidades do clássico

Alguns dados ajudam a entender a magnitude do confronto entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias:

  • A Argentina não perde para o Brasil em casa pelas Eliminatórias desde 2005, quando venceu por 3 a 1, com gols de Hernán Crespo (duas vezes) e Riquelme.
  • O Brasil tem a segunda melhor média de finalizações nas Eliminatórias, com 12,8 por jogo, atrás apenas da Colômbia (13,7).
  • A Argentina sofreu apenas sete gols em 13 jogos, ostentando a melhor defesa da competição.
  • Nos últimos cinco clássicos, foram distribuídos 38 cartões amarelos e dois vermelhos, evidenciando a intensidade dos duelos.

Esses números mostram que o confronto desta terça-feira deve ser disputado não só na técnica, mas também na raça, como sugeriu Raphinha em sua declaração polêmica.

Calendário das próximas rodadas das Eliminatórias

O duelo entre Argentina e Brasil é parte da 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, que ainda terão mais cinco jogos até setembro de 2025. Confira as datas dos próximos compromissos do Brasil:

  • 14 de setembro de 2025: Bolívia x Brasil
  • Outubro de 2025: Brasil x Chile (data a confirmar)
  • Novembro de 2025: Venezuela x Brasil (data a confirmar)
  • Março de 2026: Brasil x Paraguai (data a confirmar)
  • Setembro de 2026: Brasil x Bolívia (data a confirmar)

A Argentina, por sua vez, enfrentará Equador, Bolívia, Chile, Venezuela e Colômbia nas rodadas finais, buscando manter a liderança até o encerramento da competição.

Desafios táticos para Dorival Júnior

Enfrentar a Argentina no Monumental de Núñez exige mais do que motivação. Dorival Júnior terá que lidar com a ausência de Neymar, cortado por lesão, e apostar em nomes como Endrick e Rodrygo para suprir a criatividade no ataque. Raphinha, alvo das provocações, deve ser titular pela direita, com a missão de transformar suas palavras em ações dentro de campo. Na defesa, Marquinhos e Éder Militão terão a difícil tarefa de conter Lionel Messi, que, mesmo aos 37 anos, segue sendo o principal articulador argentino.

A Argentina, por outro lado, chega com um time consolidado. Scaloni deve manter a base que venceu o Uruguai na última rodada, com Julián Álvarez no comando do ataque e Messi flutuando entre as linhas. A solidez defensiva, com nomes como Cristian Romero e Emiliano Martínez, é outro trunfo dos argentinos, que sofreram apenas um gol nos últimos cinco jogos das Eliminatórias.

O histórico recente mostra que o Brasil tem dificuldade para furar o bloqueio argentino jogando fora de casa. Nos últimos três jogos como visitante contra a Argentina, a Seleção Brasileira marcou apenas um gol, no empate de 2015. Superar essa barreira será essencial para que o time de Dorival Júnior saia de Buenos Aires com um resultado positivo.

Expectativa de um jogo quente em Buenos Aires

Com provocações nas redes sociais e um retrospecto de duelos intensos, o clássico desta terça-feira tem todos os ingredientes para ser memorável. A declaração de Raphinha e a resposta de Di María são apenas o aperitivo de um confronto que pode definir os rumos de Brasil e Argentina nas Eliminatórias. Para os brasileiros, é a chance de quebrar um tabu e mostrar que o time está no caminho certo para a Copa de 2026. Para os argentinos, é a oportunidade de reafirmar a supremacia recente e dar mais um passo rumo ao Mundial.

A torcida no Monumental de Núñez deve lotar as arquibancadas, criando um caldeirão que testará a concentração dos jogadores brasileiros. Do outro lado, os argentinos contam com a experiência de um elenco campeão mundial em 2022 para manter a calma e aproveitar o apoio da torcida. Independentemente do resultado, o jogo promete ser um espetáculo de futebol e rivalidade, como é típico de um dos maiores clássicos do planeta.



A poucos dias do confronto entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, a tensão entre as duas seleções ganhou um novo capítulo nas redes sociais. Ángel Di María, experiente meia argentino, usou emojis de risada para provocar Raphinha, atacante da Seleção Brasileira, após uma declaração polêmica do brasileiro. Em entrevista à “RomárioTV”, Raphinha respondeu ao ex-jogador Romário, que perguntou se o clássico seria “porrada neles”, afirmando que sim, o que gerou reações imediatas na Argentina e entre torcedores. O jogo, marcado para esta terça-feira, 25 de março, às 21h (horário de Brasília), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, promete ser mais um episódio quente na histórica rivalidade sul-americana. A Argentina lidera a tabela com 28 pontos, enquanto o Brasil, na terceira posição, soma 21 pontos e busca quebrar um jejum de vitórias contra os argentinos que já dura desde 2019.

O comentário de Di María veio em resposta a uma publicação do perfil oficial do programa “SportsCenter”, da ESPN Argentina, que destacou a fala de Raphinha e relembrou um lance polêmico de 2021. Na ocasião, em um empate sem gols pelas Eliminatórias da Copa de 2022, o zagueiro argentino Otamendi acertou uma cotovelada no rosto de Raphinha, que deixou o campo sangrando. A provocação do meia, que riu da situação com três emojis (“😂😂😂”), rapidamente viralizou e aqueceu ainda mais o clima para o duelo. Apesar de ter anunciado sua aposentadoria da seleção argentina no fim de 2024, Di María segue acompanhando de perto os embates do time e não perdeu a chance de cutucar o adversário.

No Brasil, a declaração de Raphinha dividiu opiniões. Enquanto alguns torcedores e analistas viram a frase como uma demonstração de garra para enfrentar o líder das Eliminatórias, outros consideraram o tom desnecessário, especialmente diante do retrospecto recente contra a Argentina. Desde a vitória brasileira por 2 a 0 na semifinal da Copa América de 2019, o Brasil enfrentou os argentinos quatro vezes, com três derrotas e um empate. Agora, sob o comando de Dorival Júnior, a Seleção Brasileira tenta mudar essa história em um confronto que pode ser decisivo para suas pretensões na competição.

Provocação nas redes esquenta o clássico sul-americano

A interação de Di María nas redes sociais não foi um evento isolado. Postagens em plataformas como o X mostram que o clima entre os jogadores e torcedores está fervendo antes do jogo. Um usuário destacou a reação do argentino como um “deboche” à fala de Raphinha, enquanto outro apontou que a cotovelada de Otamendi, relembrada na publicação, é um exemplo de embates físicos que marcaram os últimos encontros entre as duas equipes. A rivalidade, que já é naturalmente intensa, ganha contornos ainda mais emocionais com essas trocas de provocações às vésperas da partida.

Raphinha, que vive boa fase no Barcelona e é peça-chave no esquema de Dorival Júnior, não respondeu diretamente à provocação de Di María até o momento. Sua declaração, no entanto, reflete o espírito combativo que a Seleção Brasileira tenta recuperar após um início irregular nas Eliminatórias. Com seis vitórias, três empates e quatro derrotas em 13 jogos, o Brasil soma 21 pontos e está na zona de classificação direta, mas a distância para a Argentina, que tem 28 pontos e nove vitórias, evidencia o desafio que o time enfrenta em Buenos Aires.

Já a Argentina, comandada por Lionel Scaloni, chega ao confronto em posição confortável. Uma vitória ou até mesmo um empate pode garantir matematicamente sua vaga na Copa do Mundo de 2026, dependendo de outros resultados da rodada, como o jogo entre Bolívia e Uruguai. A equipe albiceleste perdeu apenas três vezes nas Eliminatórias até agora e conta com a força de jogar no Monumental de Núñez, onde tem um histórico favorável contra o Brasil.

Retrospecto recente aumenta a pressão sobre o Brasil

Olhar para o passado recente dos confrontos entre Brasil e Argentina revela o tamanho do desafio que a Seleção Brasileira enfrenta nesta terça-feira. A última vitória brasileira fora de casa contra os argentinos pelas Eliminatórias aconteceu em 2009, quando o time, então treinado por Dunga, venceu por 3 a 1 no Estádio Gigante de Arroyito, em Rosario. Na ocasião, Luisão e Luís Fabiano (duas vezes) marcaram os gols do Brasil, enquanto Jesús Dátolo descontou para a Argentina. Desde então, foram dois empates em solo argentino: 1 a 1 em 2015, no Monumental de Núñez, e 0 a 0 em 2021, em San Juan.

Nos últimos anos, a Argentina tem levado a melhor no clássico. Além da vitória por 1 a 0 na final da Copa América de 2021, no Maracanã, os argentinos também venceram o Brasil por 1 a 0 em novembro de 2023, no mesmo estádio, pelas Eliminatórias da Copa de 2026. Esse resultado marcou a primeira derrota brasileira em casa na história da competição, aumentando a pressão sobre a equipe de Dorival Júnior para reverter o cenário atual. O técnico, que assumiu o comando em 2024, busca sua primeira vitória contra a Argentina, após um triunfo importante sobre a Colômbia por 2 a 1 na última rodada.

A seca de vitórias contra os argentinos não é o único obstáculo. O Brasil também enfrenta dificuldades para impor seu jogo fora de casa nas Eliminatórias. Dos seis jogos disputados como visitante até agora, foram duas vitórias, dois empates e duas derrotas, um aproveitamento de 44,4%. Em contrapartida, a Argentina tem um desempenho quase impecável em casa, com cinco vitórias e apenas uma derrota em seis partidas, o que reforça o favoritismo da equipe no confronto desta semana.

Escalada de tensões antes do apito inicial

Enquanto o jogo se aproxima, as provocações extracampo continuam a alimentar a expectativa. A reação de Di María ao comentário de Raphinha não foi a única movimentação que agitou as redes sociais. Jogadores brasileiros, como o zagueiro Marquinhos, expressaram preocupação com a arbitragem para o clássico, pedindo atenção ao time para evitar problemas como os vistos em confrontos anteriores. Já Matheus Cunha, atacante do Wolverhampton, rebateu a ideia de favoritismo argentino, afirmando que o Brasil tem um nível tão alto quanto o do adversário.

Dentro de campo, os embates físicos têm sido uma constante nos últimos jogos entre as duas seleções. Além do incidente entre Otamendi e Raphinha em 2021, outros lances marcaram os duelos recentes, como discussões entre Neymar e Messi na final da Copa América e cartões distribuídos em profusão no jogo de 2023 no Maracanã. A média de faltas nesses confrontos é alta, com 32,5 por partida nos últimos quatro encontros, o que indica que o clima de “porrada” mencionado por Raphinha pode se concretizar.

Para o Brasil, o jogo é uma oportunidade de mostrar evolução sob o comando de Dorival Júnior. Após um início turbulento nas Eliminatórias, com derrotas consecutivas em 2023, a equipe venceu três de seus últimos seis jogos, incluindo triunfos contra Chile, Peru e Colômbia. A Argentina, por outro lado, quer manter a hegemonia recente e dar mais um passo rumo à classificação para o Mundial de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.

O que está em jogo no Monumental de Núñez

A partida desta terça-feira tem implicações diretas na tabela das Eliminatórias Sul-Americanas. Com 13 rodadas já disputadas, a Argentina lidera com 28 pontos, seguida pelo Equador, com 22, e pelo Brasil, com 21. Uruguai (19), Colômbia (19) e Bolívia (18) completam a zona de classificação direta, que garante seis vagas para a Copa do Mundo. O sétimo colocado, atualmente o Paraguai, com 14 pontos, disputará uma repescagem intercontinental. Restam cinco rodadas após este confronto, o que torna cada ponto essencial para as pretensões das equipes.

Para o Brasil, uma vitória em Buenos Aires não significa apenas encurtar a distância para o líder, mas também recuperar a confiança contra o maior rival. Um tropeço, por outro lado, pode pressionar ainda mais Dorival Júnior e colocar em xeque a campanha brasileira, especialmente se equipes como Uruguai e Colômbia pontuarem na rodada. A Argentina, já em situação confortável, pode praticamente carimbar sua vaga com um resultado positivo, consolidando sua posição como favorita na competição.

Além dos números, o jogo carrega o peso emocional de uma rivalidade centenária. Desde 2001, Brasil e Argentina se enfrentaram 26 vezes, com 12 vitórias brasileiras, nove argentinas e cinco empates. O Brasil marcou 40 gols no período, contra 24 dos argentinos, mas o momento atual favorece a equipe de Scaloni, que venceu três dos últimos quatro duelos.

Números e curiosidades do clássico

Alguns dados ajudam a entender a magnitude do confronto entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias:

  • A Argentina não perde para o Brasil em casa pelas Eliminatórias desde 2005, quando venceu por 3 a 1, com gols de Hernán Crespo (duas vezes) e Riquelme.
  • O Brasil tem a segunda melhor média de finalizações nas Eliminatórias, com 12,8 por jogo, atrás apenas da Colômbia (13,7).
  • A Argentina sofreu apenas sete gols em 13 jogos, ostentando a melhor defesa da competição.
  • Nos últimos cinco clássicos, foram distribuídos 38 cartões amarelos e dois vermelhos, evidenciando a intensidade dos duelos.

Esses números mostram que o confronto desta terça-feira deve ser disputado não só na técnica, mas também na raça, como sugeriu Raphinha em sua declaração polêmica.

Calendário das próximas rodadas das Eliminatórias

O duelo entre Argentina e Brasil é parte da 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, que ainda terão mais cinco jogos até setembro de 2025. Confira as datas dos próximos compromissos do Brasil:

  • 14 de setembro de 2025: Bolívia x Brasil
  • Outubro de 2025: Brasil x Chile (data a confirmar)
  • Novembro de 2025: Venezuela x Brasil (data a confirmar)
  • Março de 2026: Brasil x Paraguai (data a confirmar)
  • Setembro de 2026: Brasil x Bolívia (data a confirmar)

A Argentina, por sua vez, enfrentará Equador, Bolívia, Chile, Venezuela e Colômbia nas rodadas finais, buscando manter a liderança até o encerramento da competição.

Desafios táticos para Dorival Júnior

Enfrentar a Argentina no Monumental de Núñez exige mais do que motivação. Dorival Júnior terá que lidar com a ausência de Neymar, cortado por lesão, e apostar em nomes como Endrick e Rodrygo para suprir a criatividade no ataque. Raphinha, alvo das provocações, deve ser titular pela direita, com a missão de transformar suas palavras em ações dentro de campo. Na defesa, Marquinhos e Éder Militão terão a difícil tarefa de conter Lionel Messi, que, mesmo aos 37 anos, segue sendo o principal articulador argentino.

A Argentina, por outro lado, chega com um time consolidado. Scaloni deve manter a base que venceu o Uruguai na última rodada, com Julián Álvarez no comando do ataque e Messi flutuando entre as linhas. A solidez defensiva, com nomes como Cristian Romero e Emiliano Martínez, é outro trunfo dos argentinos, que sofreram apenas um gol nos últimos cinco jogos das Eliminatórias.

O histórico recente mostra que o Brasil tem dificuldade para furar o bloqueio argentino jogando fora de casa. Nos últimos três jogos como visitante contra a Argentina, a Seleção Brasileira marcou apenas um gol, no empate de 2015. Superar essa barreira será essencial para que o time de Dorival Júnior saia de Buenos Aires com um resultado positivo.

Expectativa de um jogo quente em Buenos Aires

Com provocações nas redes sociais e um retrospecto de duelos intensos, o clássico desta terça-feira tem todos os ingredientes para ser memorável. A declaração de Raphinha e a resposta de Di María são apenas o aperitivo de um confronto que pode definir os rumos de Brasil e Argentina nas Eliminatórias. Para os brasileiros, é a chance de quebrar um tabu e mostrar que o time está no caminho certo para a Copa de 2026. Para os argentinos, é a oportunidade de reafirmar a supremacia recente e dar mais um passo rumo ao Mundial.

A torcida no Monumental de Núñez deve lotar as arquibancadas, criando um caldeirão que testará a concentração dos jogadores brasileiros. Do outro lado, os argentinos contam com a experiência de um elenco campeão mundial em 2022 para manter a calma e aproveitar o apoio da torcida. Independentemente do resultado, o jogo promete ser um espetáculo de futebol e rivalidade, como é típico de um dos maiores clássicos do planeta.



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