A partida no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, começou com domínio absoluto da Argentina sobre o Brasil nesta terça-feira. Aos 16 minutos do primeiro tempo, os donos da casa já vencem por 2 a 0, com gols de Julián Álvarez aos 3 minutos e Enzo Fernández aos 12, em duelo válido pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O segundo gol, marcado pelo volante Enzo Fernández, veio de uma jogada bem trabalhada pelo chão: Rodrigo De Paul encontrou Nahuel Molina na direita, que cruzou rasteiro; a bola desviou levemente em Murillo e caiu nos pés de Fernández, que finalizou com tranquilidade na saída de Bento. O placar reflete a superioridade argentina, que pressiona sem dar espaço ao Brasil. Os 85 mil torcedores presentes vibram a cada toque, enquanto a Seleção Brasileira busca formas de reagir em um clássico que já se desenha como um teste duríssimo para o técnico Dorival Júnior.
Aos 15 minutos, gritos de “olé” ecoaram pelas arquibancadas, sinalizando o controle total da Argentina. O Brasil, que tenta se reorganizar após um início complicado, viu sua defesa ser desmontada novamente na jogada do segundo gol. Antes disso, aos 3 minutos, Julián Álvarez já havia aberto o marcador com assistência de Thiago Almada, aproveitando falhas de Murillo e Guilherme Arana. A posse de bola, que chegou a 63% para os argentinos aos 10 minutos, evidencia o domínio tático e técnico dos líderes das Eliminatórias, já classificados para o Mundial.
Com o jogo ainda no primeiro tempo, a Argentina não mostra sinais de recuo. A pressão constante mantém o Brasil acuado, enquanto nomes como De Paul e Molina ditam o ritmo pela direita. Para a Seleção Brasileira, terceira colocada com 21 pontos, o placar adverso aos 16 minutos aumenta a urgência de ajustes. Dorival Júnior, que destacou antes da partida o respeito pelo momento argentino, agora enfrenta o desafio de encontrar soluções para conter uma equipe que joga com fluidez e confiança.
- Momentos-chave até agora:
- 3 minutos: Julián Álvarez abre o placar com assistência de Almada.
- 12 minutos: Enzo Fernández amplia após jogada de Molina e De Paul.
- 15 minutos: Torcida argentina entoa “olé” com domínio total em campo.
#SelecciónMayor ¡#Argentina está clasificada al Mundial 2026! 🏆🌎
🧮 Los números abrazan nuestro desempeño y ya tenemos plaza asegurada para la máxima cita 🔝
📰 Todos los detalles: https://t.co/T4bCCjh7cR pic.twitter.com/Ep6WhR6q99
— 🇦🇷 Selección Argentina ⭐⭐⭐ (@Argentina) March 25, 2025
Domínio argentino desestabiliza Brasil cedo
O segundo gol da Argentina, anotado por Enzo Fernández aos 12 minutos, expôs as fragilidades da defesa brasileira. A jogada começou com De Paul, que, com visão apurada, lançou Molina na ponta direita. O cruzamento rasteiro atravessou a área, pegou um leve desvio em Murillo e encontrou Fernández livre para empurrar a bola para o gol. Bento, goleiro brasileiro, nada pôde fazer diante da precisão do lance. O Monumental explodiu em euforia, enquanto o Brasil, ainda atordoado pelo primeiro gol, viu o placar se complicar rapidamente em menos de um quarto de hora.
A tentativa de resposta brasileira foi tímida. Aos 14 minutos, Wesley e Raphinha ensaiaram uma jogada pela direita, mas a defesa argentina, liderada por Cristian Romero, neutralizou o avanço com facilidade. Antes, aos 6 minutos, Raphinha cobrou uma falta buscando Marquinhos na área, mas a zaga adversária afastou sem dificuldade. A Argentina, por outro lado, mantém a bola no pé e pressiona, como visto aos 13 minutos, quando continuou rondando a área brasileira com intensidade.
Um clássico sob pressão e história
A rivalidade entre Argentina e Brasil ganha mais um capítulo intenso no Monumental. Historicamente, o Brasil soma 43 vitórias contra 40 da Argentina, segundo a CBF, com 26 empates. Já a AFA aponta 40 triunfos argentinos, 39 derrotas e os mesmos 26 empates. No entanto, o jejum brasileiro em solo argentino, que já dura 16 anos, pesa contra a Seleção nesta noite. A última vitória no Monumental ocorreu há quase 30 anos, e o placar de 2 a 0 aos 16 minutos torna a missão de reverter o jogo ainda mais desafiadora.
Líder das Eliminatórias com 28 pontos, a Argentina chega ao duelo com a vaga garantida para a Copa de 2026, após a Bolívia não vencer o Uruguai mais cedo. O Brasil, com 21 pontos, vem de uma vitória suada por 2 a 1 sobre a Colômbia, mas ainda busca consistência sob o comando de Dorival Júnior. Sem Messi, lesionado, e Neymar, também fora, o clássico perde suas maiores estrelas após 20 anos, mas nomes como Enzo Fernández e Julián Álvarez mantêm o brilho argentino em alta.
Lances decisivos até os 16 minutos
Os primeiros 16 minutos do jogo no Monumental foram dominados pela Argentina. Veja os principais momentos:
- 00’: Argentina inicia com a bola, e o Brasil tenta tocar no chão.
- 03’: Julián Álvarez marca o primeiro gol, aproveitando passe de Almada.
- 06’: Raphinha cobra falta, mas a zaga argentina afasta; Rodrygo sofre falta na esquerda.
- 12’: Enzo Fernández faz o segundo, após cruzamento de Molina e desvio em Murillo.
- 15’: Bento erra saída, Vini Jr evita lateral, mas entrega a bola ao adversário.
Escalação e ajustes táticos em xeque
Dorival Júnior escalou o Brasil com mudanças forçadas e estratégicas. Bento substitui Alisson, lesionado, no gol, enquanto Murillo entra no lugar do suspenso Gabriel Magalhães. Wesley ocupa a lateral-direita no posto de Vanderson, e André e Joelinton reforçam o meio, substituindo Bruno Guimarães, suspenso, e Gerson, machucado. No ataque, Matheus Cunha ganha a vaga de João Pedro. Até os 16 minutos, porém, a equipe não encontrou equilíbrio, sofrendo com os erros de posicionamento que custaram os dois gols.
A Argentina, por sua vez, mantém a base que venceu o Uruguai por 1 a 0. Rodrigo De Paul, recuperado de um problema muscular, voltou ao time titular, ocupando o lugar de Giuliano Simeone, e já se destaca com participação no segundo gol. Enzo Fernández, com sua finalização precisa, e Julián Álvarez, autor do primeiro tento, comandam um ataque que flui com naturalidade. A defesa, com Otamendi e Romero, segue sólida, dificultando qualquer reação brasileira.
O placar de 2 a 0 reflete a superioridade argentina até aqui. Aos 15 minutos, um erro de Bento em uma bola recuada quase resultou em mais problemas, mas Vinícius Júnior evitou o lateral, embora tenha devolvido a posse aos argentinos. O Brasil precisa de ajustes urgentes para conter a avalanche adversária e encontrar espaços no campo.
Torcida transforma Monumental em caldeirão
Com 85 mil ingressos vendidos, o Monumental de Núñez está lotado para o clássico. Após reformas recentes, o estádio recebe seu primeiro grande teste com capacidade máxima, e a torcida argentina faz jus ao ambiente. Poucos brasileiros marcaram presença, já que os ingressos custavam R$ 1.700, e a polícia liberou parte do setor visitante para os locais. Aos 15 minutos, os gritos de “olé” mostraram o entusiasmo dos torcedores com o domínio em campo.
Antes do apito inicial, a atmosfera já era de festa. De Paul e Paredes comeram balas no gramado durante o aquecimento, mantendo uma tradição que animou os presentes. O hino argentino foi cantado em uníssono, enquanto o brasileiro teve recepção mais contida. O gol de Enzo Fernández, somado ao de Álvarez, elevou ainda mais o volume das arquibancadas, pressionando o Brasil em cada disputa de bola.
Argentina explora falhas brasileiras
Tomar dois gols em 12 minutos coloca o Brasil em uma situação crítica. A Argentina, campeã mundial em 2022, joga com leveza e precisão, mesmo sem Messi. Enzo Fernández, com seu gol aos 12 minutos, e Julián Álvarez, que abriu o placar, simbolizam a força de um elenco que não sente falta de suas estrelas. O Brasil, por outro lado, vê suas tentativas esbarrarem em erros individuais e coletivos, como o passe errado de Matheus Cunha aos 2 minutos e a falha de Bento aos 15.
Aos 9 minutos, Vinícius Júnior tentou driblar Molina, mas foi parado por Romero, que recebeu aplausos da torcida. A posse de bola argentina, que alcançou 63% aos 10 minutos, evidencia a dificuldade brasileira em impor seu jogo. Dorival Júnior, que antes do duelo falou sobre o processo de evolução da Seleção, agora precisa encontrar respostas rápidas para evitar que o placar se amplie ainda mais no primeiro tempo.
Cronograma das Eliminatórias em foco
A 14ª rodada das Eliminatórias sul-americanas define rumos importantes. Confira os destaques:
- Bolívia x Uruguai: Encerrado, resultado garantiu a vaga da Argentina na Copa de 2026.
- Argentina x Brasil: Em andamento, às 21h, no Monumental de Núñez.
- Próxima rodada: Brasil encara o Equador; Argentina enfrenta a Venezuela (datas a definir).
- Fase final: Setembro de 2025, com as seis primeiras equipes classificadas diretamente.
- Playoff: Sétimo colocado disputa vaga intercontinental.
Pressão cresce sobre o Brasil
O gol de Enzo Fernández aos 12 minutos consolidou o domínio argentino. Jogadores como De Paul, com passes precisos, e Molina, com movimentação pela direita, tornam a Argentina um adversário difícil de ser contido. O Brasil, com vários pendurados – André, Joelinton, Matheus Cunha, Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior –, corre risco de desfalques na próxima rodada se houver cartões. A entrada de Wesley na lateral trouxe nova energia, mas não evitou os gols.
A promessa de Raphinha, que antes do jogo falou em “dar porrada” na Argentina, ainda não se traduziu em campo. Aos 14 minutos, sua tentativa com Wesley foi frustrada pela defesa adversária. A torcida argentina, em êxtase, pressiona a cada erro brasileiro, enquanto a Seleção busca formas de reagir e evitar que o placar se torne ainda mais desfavorável antes do intervalo.
- Curiosidades do confronto:
- Argentina não perde em casa nas Eliminatórias desde 2016.
- Última vitória brasileira no Monumental foi em 1995, por 1 a 0.
- Enzo Fernández soma 5 gols em 25 jogos pela seleção.

A partida no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, começou com domínio absoluto da Argentina sobre o Brasil nesta terça-feira. Aos 16 minutos do primeiro tempo, os donos da casa já vencem por 2 a 0, com gols de Julián Álvarez aos 3 minutos e Enzo Fernández aos 12, em duelo válido pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O segundo gol, marcado pelo volante Enzo Fernández, veio de uma jogada bem trabalhada pelo chão: Rodrigo De Paul encontrou Nahuel Molina na direita, que cruzou rasteiro; a bola desviou levemente em Murillo e caiu nos pés de Fernández, que finalizou com tranquilidade na saída de Bento. O placar reflete a superioridade argentina, que pressiona sem dar espaço ao Brasil. Os 85 mil torcedores presentes vibram a cada toque, enquanto a Seleção Brasileira busca formas de reagir em um clássico que já se desenha como um teste duríssimo para o técnico Dorival Júnior.
Aos 15 minutos, gritos de “olé” ecoaram pelas arquibancadas, sinalizando o controle total da Argentina. O Brasil, que tenta se reorganizar após um início complicado, viu sua defesa ser desmontada novamente na jogada do segundo gol. Antes disso, aos 3 minutos, Julián Álvarez já havia aberto o marcador com assistência de Thiago Almada, aproveitando falhas de Murillo e Guilherme Arana. A posse de bola, que chegou a 63% para os argentinos aos 10 minutos, evidencia o domínio tático e técnico dos líderes das Eliminatórias, já classificados para o Mundial.
Com o jogo ainda no primeiro tempo, a Argentina não mostra sinais de recuo. A pressão constante mantém o Brasil acuado, enquanto nomes como De Paul e Molina ditam o ritmo pela direita. Para a Seleção Brasileira, terceira colocada com 21 pontos, o placar adverso aos 16 minutos aumenta a urgência de ajustes. Dorival Júnior, que destacou antes da partida o respeito pelo momento argentino, agora enfrenta o desafio de encontrar soluções para conter uma equipe que joga com fluidez e confiança.
- Momentos-chave até agora:
- 3 minutos: Julián Álvarez abre o placar com assistência de Almada.
- 12 minutos: Enzo Fernández amplia após jogada de Molina e De Paul.
- 15 minutos: Torcida argentina entoa “olé” com domínio total em campo.
#SelecciónMayor ¡#Argentina está clasificada al Mundial 2026! 🏆🌎
🧮 Los números abrazan nuestro desempeño y ya tenemos plaza asegurada para la máxima cita 🔝
📰 Todos los detalles: https://t.co/T4bCCjh7cR pic.twitter.com/Ep6WhR6q99
— 🇦🇷 Selección Argentina ⭐⭐⭐ (@Argentina) March 25, 2025
Domínio argentino desestabiliza Brasil cedo
O segundo gol da Argentina, anotado por Enzo Fernández aos 12 minutos, expôs as fragilidades da defesa brasileira. A jogada começou com De Paul, que, com visão apurada, lançou Molina na ponta direita. O cruzamento rasteiro atravessou a área, pegou um leve desvio em Murillo e encontrou Fernández livre para empurrar a bola para o gol. Bento, goleiro brasileiro, nada pôde fazer diante da precisão do lance. O Monumental explodiu em euforia, enquanto o Brasil, ainda atordoado pelo primeiro gol, viu o placar se complicar rapidamente em menos de um quarto de hora.
A tentativa de resposta brasileira foi tímida. Aos 14 minutos, Wesley e Raphinha ensaiaram uma jogada pela direita, mas a defesa argentina, liderada por Cristian Romero, neutralizou o avanço com facilidade. Antes, aos 6 minutos, Raphinha cobrou uma falta buscando Marquinhos na área, mas a zaga adversária afastou sem dificuldade. A Argentina, por outro lado, mantém a bola no pé e pressiona, como visto aos 13 minutos, quando continuou rondando a área brasileira com intensidade.
Um clássico sob pressão e história
A rivalidade entre Argentina e Brasil ganha mais um capítulo intenso no Monumental. Historicamente, o Brasil soma 43 vitórias contra 40 da Argentina, segundo a CBF, com 26 empates. Já a AFA aponta 40 triunfos argentinos, 39 derrotas e os mesmos 26 empates. No entanto, o jejum brasileiro em solo argentino, que já dura 16 anos, pesa contra a Seleção nesta noite. A última vitória no Monumental ocorreu há quase 30 anos, e o placar de 2 a 0 aos 16 minutos torna a missão de reverter o jogo ainda mais desafiadora.
Líder das Eliminatórias com 28 pontos, a Argentina chega ao duelo com a vaga garantida para a Copa de 2026, após a Bolívia não vencer o Uruguai mais cedo. O Brasil, com 21 pontos, vem de uma vitória suada por 2 a 1 sobre a Colômbia, mas ainda busca consistência sob o comando de Dorival Júnior. Sem Messi, lesionado, e Neymar, também fora, o clássico perde suas maiores estrelas após 20 anos, mas nomes como Enzo Fernández e Julián Álvarez mantêm o brilho argentino em alta.
Lances decisivos até os 16 minutos
Os primeiros 16 minutos do jogo no Monumental foram dominados pela Argentina. Veja os principais momentos:
- 00’: Argentina inicia com a bola, e o Brasil tenta tocar no chão.
- 03’: Julián Álvarez marca o primeiro gol, aproveitando passe de Almada.
- 06’: Raphinha cobra falta, mas a zaga argentina afasta; Rodrygo sofre falta na esquerda.
- 12’: Enzo Fernández faz o segundo, após cruzamento de Molina e desvio em Murillo.
- 15’: Bento erra saída, Vini Jr evita lateral, mas entrega a bola ao adversário.
Escalação e ajustes táticos em xeque
Dorival Júnior escalou o Brasil com mudanças forçadas e estratégicas. Bento substitui Alisson, lesionado, no gol, enquanto Murillo entra no lugar do suspenso Gabriel Magalhães. Wesley ocupa a lateral-direita no posto de Vanderson, e André e Joelinton reforçam o meio, substituindo Bruno Guimarães, suspenso, e Gerson, machucado. No ataque, Matheus Cunha ganha a vaga de João Pedro. Até os 16 minutos, porém, a equipe não encontrou equilíbrio, sofrendo com os erros de posicionamento que custaram os dois gols.
A Argentina, por sua vez, mantém a base que venceu o Uruguai por 1 a 0. Rodrigo De Paul, recuperado de um problema muscular, voltou ao time titular, ocupando o lugar de Giuliano Simeone, e já se destaca com participação no segundo gol. Enzo Fernández, com sua finalização precisa, e Julián Álvarez, autor do primeiro tento, comandam um ataque que flui com naturalidade. A defesa, com Otamendi e Romero, segue sólida, dificultando qualquer reação brasileira.
O placar de 2 a 0 reflete a superioridade argentina até aqui. Aos 15 minutos, um erro de Bento em uma bola recuada quase resultou em mais problemas, mas Vinícius Júnior evitou o lateral, embora tenha devolvido a posse aos argentinos. O Brasil precisa de ajustes urgentes para conter a avalanche adversária e encontrar espaços no campo.
Torcida transforma Monumental em caldeirão
Com 85 mil ingressos vendidos, o Monumental de Núñez está lotado para o clássico. Após reformas recentes, o estádio recebe seu primeiro grande teste com capacidade máxima, e a torcida argentina faz jus ao ambiente. Poucos brasileiros marcaram presença, já que os ingressos custavam R$ 1.700, e a polícia liberou parte do setor visitante para os locais. Aos 15 minutos, os gritos de “olé” mostraram o entusiasmo dos torcedores com o domínio em campo.
Antes do apito inicial, a atmosfera já era de festa. De Paul e Paredes comeram balas no gramado durante o aquecimento, mantendo uma tradição que animou os presentes. O hino argentino foi cantado em uníssono, enquanto o brasileiro teve recepção mais contida. O gol de Enzo Fernández, somado ao de Álvarez, elevou ainda mais o volume das arquibancadas, pressionando o Brasil em cada disputa de bola.
Argentina explora falhas brasileiras
Tomar dois gols em 12 minutos coloca o Brasil em uma situação crítica. A Argentina, campeã mundial em 2022, joga com leveza e precisão, mesmo sem Messi. Enzo Fernández, com seu gol aos 12 minutos, e Julián Álvarez, que abriu o placar, simbolizam a força de um elenco que não sente falta de suas estrelas. O Brasil, por outro lado, vê suas tentativas esbarrarem em erros individuais e coletivos, como o passe errado de Matheus Cunha aos 2 minutos e a falha de Bento aos 15.
Aos 9 minutos, Vinícius Júnior tentou driblar Molina, mas foi parado por Romero, que recebeu aplausos da torcida. A posse de bola argentina, que alcançou 63% aos 10 minutos, evidencia a dificuldade brasileira em impor seu jogo. Dorival Júnior, que antes do duelo falou sobre o processo de evolução da Seleção, agora precisa encontrar respostas rápidas para evitar que o placar se amplie ainda mais no primeiro tempo.
Cronograma das Eliminatórias em foco
A 14ª rodada das Eliminatórias sul-americanas define rumos importantes. Confira os destaques:
- Bolívia x Uruguai: Encerrado, resultado garantiu a vaga da Argentina na Copa de 2026.
- Argentina x Brasil: Em andamento, às 21h, no Monumental de Núñez.
- Próxima rodada: Brasil encara o Equador; Argentina enfrenta a Venezuela (datas a definir).
- Fase final: Setembro de 2025, com as seis primeiras equipes classificadas diretamente.
- Playoff: Sétimo colocado disputa vaga intercontinental.
Pressão cresce sobre o Brasil
O gol de Enzo Fernández aos 12 minutos consolidou o domínio argentino. Jogadores como De Paul, com passes precisos, e Molina, com movimentação pela direita, tornam a Argentina um adversário difícil de ser contido. O Brasil, com vários pendurados – André, Joelinton, Matheus Cunha, Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior –, corre risco de desfalques na próxima rodada se houver cartões. A entrada de Wesley na lateral trouxe nova energia, mas não evitou os gols.
A promessa de Raphinha, que antes do jogo falou em “dar porrada” na Argentina, ainda não se traduziu em campo. Aos 14 minutos, sua tentativa com Wesley foi frustrada pela defesa adversária. A torcida argentina, em êxtase, pressiona a cada erro brasileiro, enquanto a Seleção busca formas de reagir e evitar que o placar se torne ainda mais desfavorável antes do intervalo.
- Curiosidades do confronto:
- Argentina não perde em casa nas Eliminatórias desde 2016.
- Última vitória brasileira no Monumental foi em 1995, por 1 a 0.
- Enzo Fernández soma 5 gols em 25 jogos pela seleção.
