Em uma movimentação estratégica, o governo federal avalia a possível antecipação do calendário de pagamento do PIS/Pasep, trazendo alívio financeiro para milhões de trabalhadores formais no Brasil. O abono salarial, que pode alcançar R$ 1.518, seria liberado antes do previsto, com a meta de fortalecer o poder de compra das famílias e estimular a economia em um cenário de desafios como inflação persistente e crescimento econômico moderado. A medida reflete a preocupação com a segurança financeira dos trabalhadores do setor privado e público, que contam com esse benefício anual para equilibrar suas contas e atender a necessidades básicas. Com a possibilidade de liberação antecipada dos valores, a expectativa é que o impacto beneficie tanto as finanças pessoais quanto o comércio local, aquecendo diversos setores.
O PIS, voltado para empregados da iniciativa privada, e o Pasep, destinado a servidores públicos, são programas históricos que integram os trabalhadores ao sistema de seguridade social. A possível antecipação, planejada para 2025, visa atender às demandas de uma população que enfrenta custos de vida elevados. Diferentemente de anos anteriores, quando os pagamentos seguiam um cronograma fixo ao longo do primeiro semestre, a nova estratégia do governo busca concentrar os depósitos em datas mais próximas, permitindo um uso imediato dos recursos por parte dos beneficiários.
Para muitos, o abono salarial funciona como uma espécie de 14º salário, essencial para cobrir despesas como alimentação, transporte e pagamento de dívidas. A possível decisão de antecipar os repasses foi recebida com otimismo por trabalhadores e analistas econômicos, que destacam o potencial da medida para injetar bilhões de reais na economia. Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas sejam contempladas, movimentando um montante significativo que pode ajudar a reaquecer o mercado interno.
Benefício essencial para milhões de brasileiros
Milhares de trabalhadores aguardam ansiosamente a liberação do PIS/Pasep, um benefício que se tornou ainda mais crucial em tempos de incertezas econômicas. Criado na década de 1970, o programa foi pensado para redistribuir renda e garantir um suporte anual aos empregados formais, com valores proporcionais ao tempo trabalhado no ano-base. Em 2025, o teto do abono foi fixado em R$ 1.518, correspondente ao salário mínimo vigente, beneficiando quem atuou por 12 meses completos em 2023, o ano de referência para o cálculo.
A possível antecipação desse pagamento reflete uma mudança na abordagem do governo, que busca agilizar o acesso aos recursos. Com a alta de preços em itens essenciais como alimentos e energia, o dinheiro extra chegaria em um momento oportuno para aliviar o orçamento doméstico. Além disso, o impacto não se restringe às famílias: comerciantes e pequenos empresários também esperam um aumento nas vendas, especialmente em regiões onde o benefício atinge um grande número de pessoas.
Entre os critérios para receber o abono, estão a necessidade de estar cadastrado no PIS ou Pasep há pelo menos cinco anos, ter trabalhado formalmente por no mínimo 30 dias no ano-base e ter uma renda média mensal de até dois salários mínimos. Esses requisitos garantem que o benefício chegue aos trabalhadores de menor renda, reforçando seu caráter social e distributivo.
- Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
- Ter trabalhado com carteira assinada por no mínimo 30 dias em 2023.
- Receber remuneração média de até R$ 3.036 (dois salários mínimos) no ano-base.
- Ter os dados corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou no eSocial.
Como a possível antecipação impacta a economia nacional
A possível liberação antecipada do PIS/Pasep não é apenas uma medida de apoio aos trabalhadores, mas também uma estratégia para impulsionar a economia brasileira. Com a injeção de cerca de R$ 30 bilhões previstos para circular no mercado, o governo espera estimular o consumo em um período de crescimento econômico projetado em 2,2% para 2025, segundo analistas. Esse montante, distribuído entre milhões de beneficiários, tende a se transformar rapidamente em compras de bens e serviços, beneficiando desde supermercados até pequenas lojas de bairro.
Em anos anteriores, os pagamentos do abono salarial já demonstraram seu potencial para movimentar a economia. Em 2024, por exemplo, mais de 24 milhões de trabalhadores receberam o benefício, resultando em uma circulação de aproximadamente R$ 20 bilhões. Para 2025, o aumento no valor do salário mínimo e a possível antecipação do calendário devem ampliar ainda mais esse efeito, especialmente em regiões mais dependentes do consumo interno, como o Norte e o Nordeste.
A medida também chega em um contexto de recuperação econômica após anos de instabilidade. Com o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo 2,9% em 2023 e uma projeção de 2,8% para 2024, o Brasil busca consolidar sua retomada. A possível antecipação do PIS/Pasep se alinha a outras ações do governo, como a reformulação do Bolsa Família e ajustes na política fiscal, que visam equilibrar o suporte social com a responsabilidade financeira do país.
Cronograma de pagamento: quando os valores podem ser liberados
Organizado tradicionalmente pelo mês de nascimento dos trabalhadores, o calendário do PIS/Pasep em 2025 pode ganhar uma novidade: a antecipação dos depósitos. Embora o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) ainda precise aprovar as datas exatas, a previsão é que os pagamentos comecem já em fevereiro, ao invés de se estenderem até meados do ano. Essa mudança visa concentrar os repasses no início de 2025, potencializando seu impacto econômico logo nos primeiros meses.
O cronograma preliminar indica que trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro seriam os primeiros a receber, com depósitos escalonados até agosto para os nascidos em dezembro. Servidores públicos, cujo Pasep é pago pelo Banco do Brasil, seguiriam um calendário semelhante, baseado no número final de inscrição. A Caixa Econômica Federal, responsável pelo PIS, já prepara uma campanha para orientar os beneficiários sobre como consultar e sacar os valores.
Os trabalhadores podem verificar sua elegibilidade a partir de 5 de fevereiro por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou do portal gov.br. Para quem possui conta na Caixa ou no Banco do Brasil, o crédito seria automático; os demais receberiam via poupança social digital ou poderiam sacar em agências e lotéricas.
Quem tem direito ao abono salarial
Determinar quem pode receber o PIS/Pasep é essencial para evitar confusões e garantir que o benefício chegue aos contemplados. O programa abrange empregados do setor privado e servidores públicos que cumprem os requisitos básicos de elegibilidade. No entanto, trabalhadores informais, autônomos ou contratados por pessoas físicas não têm direito ao abono, o que reforça o foco na formalidade do mercado de trabalho.
Para 2025, o cálculo do valor considera o número de meses trabalhados em 2023. Quem atuou por apenas um mês receberá R$ 126,50, enquanto aqueles com 12 meses completos terão direito ao teto de R$ 1.518. Esse sistema proporcional assegura que o benefício reflita o esforço de cada trabalhador, oferecendo uma recompensa justa pelo tempo de serviço.
A exigência de inscrição no programa por pelo menos cinco anos é outro ponto crucial. Muitos trabalhadores mais jovens ou recém-contratados podem não se qualificar, o que torna importante o acompanhamento do histórico profissional. Além disso, a correta atualização dos dados pelo empregador é fundamental, já que erros na RAIS ou no eSocial podem impedir o acesso ao pagamento.
Injeção de recursos e seus efeitos nas finanças pessoais
Receber o PIS/Pasep com possível antecipação significa, para muitas famílias, a chance de organizar melhor suas finanças. O valor, que varia de R$ 126,50 a R$ 1.518, pode ser usado para quitar dívidas, investir em melhorias domésticas ou simplesmente cobrir despesas do dia a dia. Em um cenário de inflação projetada em 3,8% para 2025, esse dinheiro extra ajuda a mitigar a perda do poder de compra.
Estudos apontam que cerca de 75% dos beneficiários utilizam o abono para despesas básicas, como alimentação e contas de luz e água. Esse comportamento reflete a realidade de milhões de brasileiros que vivem com orçamentos apertados, especialmente nas faixas de renda mais baixas. Para esses trabalhadores, o PIS/Pasep não é apenas um complemento, mas uma ferramenta essencial de sobrevivência financeira.
O impacto vai além do imediato. Comerciantes relatam um aumento nas vendas sempre que os pagamentos são liberados, especialmente em produtos de consumo rápido. Em cidades menores, onde o benefício atinge uma proporção significativa da população, o efeito multiplicador é ainda mais evidente, sustentando empregos e negócios locais.
Medida reflete compromisso com a recuperação econômica
A possível antecipação do PIS/Pasep em 2025 demonstra a intenção do governo de agir proativamente frente aos desafios econômicos. Ao considerar o pagamento precoce, a gestão federal busca criar uma rede de segurança que beneficie tanto os trabalhadores quanto o mercado como um todo. Em um ano em que o déficit fiscal é estimado em 8,1% do PIB, medidas como essa mostram um esforço para equilibrar apoio social e estímulo econômico.
Além do aspecto financeiro, a decisão tem um peso simbólico. Ela reforça a relevância de programas sociais históricos como o PIS/Pasep, que continuam a desempenhar um papel central na vida de milhões de brasileiros. A agilidade na liberação dos valores também sinaliza uma resposta às pressões populares por mais assistência em tempos difíceis.
Para os trabalhadores, a notícia é um alento. A possibilidade de contar com o abono logo no início do ano permite um planejamento mais eficaz, seja para enfrentar imprevistos ou para realizar pequenos projetos. O governo, por sua vez, aposta que o aumento no consumo gerado por esses pagamentos ajude a manter a economia em trajetória de crescimento.
Dicas práticas para aproveitar o benefício
Aproveitar ao máximo o PIS/Pasep exige atenção a alguns detalhes práticos. Os trabalhadores devem se preparar para acessar os valores assim que estiverem disponíveis, garantindo que não percam prazos ou enfrentem problemas burocráticos. Abaixo, algumas orientações úteis:
- Verifique sua elegibilidade no aplicativo Carteira de Trabalho Digital a partir de 5 de fevereiro.
- Confirme se seus dados estão atualizados junto ao empregador para evitar bloqueios no pagamento.
- Para quem não tem conta na Caixa ou no Banco do Brasil, o saque pode ser feito em lotéricas com documento de identificação.
- Planeje o uso do dinheiro, priorizando necessidades essenciais ou dívidas com juros altos.
Essas ações simples podem fazer a diferença entre um benefício bem aproveitado e um valor perdido por falta de informação. Com a possível antecipação, o governo também planeja intensificar campanhas de divulgação para alcançar todos os elegíveis, reduzindo o número de recursos esquecidos.
Histórico do programa e sua evolução
Desde sua criação em 1970, o PIS/Pasep passou por diversas transformações para se adaptar às necessidades do país. Inicialmente concebido como um fundo de participação, o programa evoluiu para um abono salarial anual, pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Em 1990, a organização por mês de nascimento trouxe mais ordem ao processo, enquanto ajustes em 2019 refinaram os critérios de acesso.
A possível antecipação de 2025 marca um novo capítulo nessa história. Diferentemente de outras ocasiões, quando os pagamentos eram escalonados ao longo de meses, a concentração no início do ano reflete uma resposta direta ao contexto econômico atual. Esse ajuste reforça o papel do programa como instrumento de política pública, capaz de se moldar às demandas do momento.
Com mais de cinco décadas de existência, o PIS/Pasep segue como um dos pilares da seguridade social brasileira. Sua relevância é ainda maior em períodos de instabilidade, quando o suporte financeiro se torna vital para milhões de trabalhadores e suas famílias.
Calendário detalhado e próximos passos
O calendário oficial de 2025 será divulgado após a aprovação do Codefat, mas a expectativa é que os pagamentos sigam este formato preliminar com a possível antecipação:
- Nascidos em janeiro e fevereiro: a partir de 17 de fevereiro.
- Nascidos em março e abril: a partir de 17 de março.
- Nascidos em maio e junho: a partir de 15 de abril.
- Nascidos em julho e agosto: a partir de 15 de maio.
- Nascidos em setembro e outubro: a partir de 17 de junho.
- Nascidos em novembro e dezembro: a partir de 15 de julho.
Os valores estarão disponíveis para saque até o final de 2025, mas a recomendação é acessá-los o quanto antes para aproveitar os benefícios imediatos. O governo também estuda a possibilidade de liberar saldos remanescentes do antigo fundo PIS/Pasep, o que poderia beneficiar cerca de 10,5 milhões de pessoas com recursos adicionais.
A implementação desse cronograma depende de uma logística eficiente entre a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Ministério do Trabalho. Até lá, os trabalhadores são incentivados a acompanhar as atualizações oficiais e preparar a documentação necessária para o saque.

Em uma movimentação estratégica, o governo federal avalia a possível antecipação do calendário de pagamento do PIS/Pasep, trazendo alívio financeiro para milhões de trabalhadores formais no Brasil. O abono salarial, que pode alcançar R$ 1.518, seria liberado antes do previsto, com a meta de fortalecer o poder de compra das famílias e estimular a economia em um cenário de desafios como inflação persistente e crescimento econômico moderado. A medida reflete a preocupação com a segurança financeira dos trabalhadores do setor privado e público, que contam com esse benefício anual para equilibrar suas contas e atender a necessidades básicas. Com a possibilidade de liberação antecipada dos valores, a expectativa é que o impacto beneficie tanto as finanças pessoais quanto o comércio local, aquecendo diversos setores.
O PIS, voltado para empregados da iniciativa privada, e o Pasep, destinado a servidores públicos, são programas históricos que integram os trabalhadores ao sistema de seguridade social. A possível antecipação, planejada para 2025, visa atender às demandas de uma população que enfrenta custos de vida elevados. Diferentemente de anos anteriores, quando os pagamentos seguiam um cronograma fixo ao longo do primeiro semestre, a nova estratégia do governo busca concentrar os depósitos em datas mais próximas, permitindo um uso imediato dos recursos por parte dos beneficiários.
Para muitos, o abono salarial funciona como uma espécie de 14º salário, essencial para cobrir despesas como alimentação, transporte e pagamento de dívidas. A possível decisão de antecipar os repasses foi recebida com otimismo por trabalhadores e analistas econômicos, que destacam o potencial da medida para injetar bilhões de reais na economia. Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas sejam contempladas, movimentando um montante significativo que pode ajudar a reaquecer o mercado interno.
Benefício essencial para milhões de brasileiros
Milhares de trabalhadores aguardam ansiosamente a liberação do PIS/Pasep, um benefício que se tornou ainda mais crucial em tempos de incertezas econômicas. Criado na década de 1970, o programa foi pensado para redistribuir renda e garantir um suporte anual aos empregados formais, com valores proporcionais ao tempo trabalhado no ano-base. Em 2025, o teto do abono foi fixado em R$ 1.518, correspondente ao salário mínimo vigente, beneficiando quem atuou por 12 meses completos em 2023, o ano de referência para o cálculo.
A possível antecipação desse pagamento reflete uma mudança na abordagem do governo, que busca agilizar o acesso aos recursos. Com a alta de preços em itens essenciais como alimentos e energia, o dinheiro extra chegaria em um momento oportuno para aliviar o orçamento doméstico. Além disso, o impacto não se restringe às famílias: comerciantes e pequenos empresários também esperam um aumento nas vendas, especialmente em regiões onde o benefício atinge um grande número de pessoas.
Entre os critérios para receber o abono, estão a necessidade de estar cadastrado no PIS ou Pasep há pelo menos cinco anos, ter trabalhado formalmente por no mínimo 30 dias no ano-base e ter uma renda média mensal de até dois salários mínimos. Esses requisitos garantem que o benefício chegue aos trabalhadores de menor renda, reforçando seu caráter social e distributivo.
- Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
- Ter trabalhado com carteira assinada por no mínimo 30 dias em 2023.
- Receber remuneração média de até R$ 3.036 (dois salários mínimos) no ano-base.
- Ter os dados corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou no eSocial.
Como a possível antecipação impacta a economia nacional
A possível liberação antecipada do PIS/Pasep não é apenas uma medida de apoio aos trabalhadores, mas também uma estratégia para impulsionar a economia brasileira. Com a injeção de cerca de R$ 30 bilhões previstos para circular no mercado, o governo espera estimular o consumo em um período de crescimento econômico projetado em 2,2% para 2025, segundo analistas. Esse montante, distribuído entre milhões de beneficiários, tende a se transformar rapidamente em compras de bens e serviços, beneficiando desde supermercados até pequenas lojas de bairro.
Em anos anteriores, os pagamentos do abono salarial já demonstraram seu potencial para movimentar a economia. Em 2024, por exemplo, mais de 24 milhões de trabalhadores receberam o benefício, resultando em uma circulação de aproximadamente R$ 20 bilhões. Para 2025, o aumento no valor do salário mínimo e a possível antecipação do calendário devem ampliar ainda mais esse efeito, especialmente em regiões mais dependentes do consumo interno, como o Norte e o Nordeste.
A medida também chega em um contexto de recuperação econômica após anos de instabilidade. Com o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo 2,9% em 2023 e uma projeção de 2,8% para 2024, o Brasil busca consolidar sua retomada. A possível antecipação do PIS/Pasep se alinha a outras ações do governo, como a reformulação do Bolsa Família e ajustes na política fiscal, que visam equilibrar o suporte social com a responsabilidade financeira do país.
Cronograma de pagamento: quando os valores podem ser liberados
Organizado tradicionalmente pelo mês de nascimento dos trabalhadores, o calendário do PIS/Pasep em 2025 pode ganhar uma novidade: a antecipação dos depósitos. Embora o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) ainda precise aprovar as datas exatas, a previsão é que os pagamentos comecem já em fevereiro, ao invés de se estenderem até meados do ano. Essa mudança visa concentrar os repasses no início de 2025, potencializando seu impacto econômico logo nos primeiros meses.
O cronograma preliminar indica que trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro seriam os primeiros a receber, com depósitos escalonados até agosto para os nascidos em dezembro. Servidores públicos, cujo Pasep é pago pelo Banco do Brasil, seguiriam um calendário semelhante, baseado no número final de inscrição. A Caixa Econômica Federal, responsável pelo PIS, já prepara uma campanha para orientar os beneficiários sobre como consultar e sacar os valores.
Os trabalhadores podem verificar sua elegibilidade a partir de 5 de fevereiro por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou do portal gov.br. Para quem possui conta na Caixa ou no Banco do Brasil, o crédito seria automático; os demais receberiam via poupança social digital ou poderiam sacar em agências e lotéricas.
Quem tem direito ao abono salarial
Determinar quem pode receber o PIS/Pasep é essencial para evitar confusões e garantir que o benefício chegue aos contemplados. O programa abrange empregados do setor privado e servidores públicos que cumprem os requisitos básicos de elegibilidade. No entanto, trabalhadores informais, autônomos ou contratados por pessoas físicas não têm direito ao abono, o que reforça o foco na formalidade do mercado de trabalho.
Para 2025, o cálculo do valor considera o número de meses trabalhados em 2023. Quem atuou por apenas um mês receberá R$ 126,50, enquanto aqueles com 12 meses completos terão direito ao teto de R$ 1.518. Esse sistema proporcional assegura que o benefício reflita o esforço de cada trabalhador, oferecendo uma recompensa justa pelo tempo de serviço.
A exigência de inscrição no programa por pelo menos cinco anos é outro ponto crucial. Muitos trabalhadores mais jovens ou recém-contratados podem não se qualificar, o que torna importante o acompanhamento do histórico profissional. Além disso, a correta atualização dos dados pelo empregador é fundamental, já que erros na RAIS ou no eSocial podem impedir o acesso ao pagamento.
Injeção de recursos e seus efeitos nas finanças pessoais
Receber o PIS/Pasep com possível antecipação significa, para muitas famílias, a chance de organizar melhor suas finanças. O valor, que varia de R$ 126,50 a R$ 1.518, pode ser usado para quitar dívidas, investir em melhorias domésticas ou simplesmente cobrir despesas do dia a dia. Em um cenário de inflação projetada em 3,8% para 2025, esse dinheiro extra ajuda a mitigar a perda do poder de compra.
Estudos apontam que cerca de 75% dos beneficiários utilizam o abono para despesas básicas, como alimentação e contas de luz e água. Esse comportamento reflete a realidade de milhões de brasileiros que vivem com orçamentos apertados, especialmente nas faixas de renda mais baixas. Para esses trabalhadores, o PIS/Pasep não é apenas um complemento, mas uma ferramenta essencial de sobrevivência financeira.
O impacto vai além do imediato. Comerciantes relatam um aumento nas vendas sempre que os pagamentos são liberados, especialmente em produtos de consumo rápido. Em cidades menores, onde o benefício atinge uma proporção significativa da população, o efeito multiplicador é ainda mais evidente, sustentando empregos e negócios locais.
Medida reflete compromisso com a recuperação econômica
A possível antecipação do PIS/Pasep em 2025 demonstra a intenção do governo de agir proativamente frente aos desafios econômicos. Ao considerar o pagamento precoce, a gestão federal busca criar uma rede de segurança que beneficie tanto os trabalhadores quanto o mercado como um todo. Em um ano em que o déficit fiscal é estimado em 8,1% do PIB, medidas como essa mostram um esforço para equilibrar apoio social e estímulo econômico.
Além do aspecto financeiro, a decisão tem um peso simbólico. Ela reforça a relevância de programas sociais históricos como o PIS/Pasep, que continuam a desempenhar um papel central na vida de milhões de brasileiros. A agilidade na liberação dos valores também sinaliza uma resposta às pressões populares por mais assistência em tempos difíceis.
Para os trabalhadores, a notícia é um alento. A possibilidade de contar com o abono logo no início do ano permite um planejamento mais eficaz, seja para enfrentar imprevistos ou para realizar pequenos projetos. O governo, por sua vez, aposta que o aumento no consumo gerado por esses pagamentos ajude a manter a economia em trajetória de crescimento.
Dicas práticas para aproveitar o benefício
Aproveitar ao máximo o PIS/Pasep exige atenção a alguns detalhes práticos. Os trabalhadores devem se preparar para acessar os valores assim que estiverem disponíveis, garantindo que não percam prazos ou enfrentem problemas burocráticos. Abaixo, algumas orientações úteis:
- Verifique sua elegibilidade no aplicativo Carteira de Trabalho Digital a partir de 5 de fevereiro.
- Confirme se seus dados estão atualizados junto ao empregador para evitar bloqueios no pagamento.
- Para quem não tem conta na Caixa ou no Banco do Brasil, o saque pode ser feito em lotéricas com documento de identificação.
- Planeje o uso do dinheiro, priorizando necessidades essenciais ou dívidas com juros altos.
Essas ações simples podem fazer a diferença entre um benefício bem aproveitado e um valor perdido por falta de informação. Com a possível antecipação, o governo também planeja intensificar campanhas de divulgação para alcançar todos os elegíveis, reduzindo o número de recursos esquecidos.
Histórico do programa e sua evolução
Desde sua criação em 1970, o PIS/Pasep passou por diversas transformações para se adaptar às necessidades do país. Inicialmente concebido como um fundo de participação, o programa evoluiu para um abono salarial anual, pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Em 1990, a organização por mês de nascimento trouxe mais ordem ao processo, enquanto ajustes em 2019 refinaram os critérios de acesso.
A possível antecipação de 2025 marca um novo capítulo nessa história. Diferentemente de outras ocasiões, quando os pagamentos eram escalonados ao longo de meses, a concentração no início do ano reflete uma resposta direta ao contexto econômico atual. Esse ajuste reforça o papel do programa como instrumento de política pública, capaz de se moldar às demandas do momento.
Com mais de cinco décadas de existência, o PIS/Pasep segue como um dos pilares da seguridade social brasileira. Sua relevância é ainda maior em períodos de instabilidade, quando o suporte financeiro se torna vital para milhões de trabalhadores e suas famílias.
Calendário detalhado e próximos passos
O calendário oficial de 2025 será divulgado após a aprovação do Codefat, mas a expectativa é que os pagamentos sigam este formato preliminar com a possível antecipação:
- Nascidos em janeiro e fevereiro: a partir de 17 de fevereiro.
- Nascidos em março e abril: a partir de 17 de março.
- Nascidos em maio e junho: a partir de 15 de abril.
- Nascidos em julho e agosto: a partir de 15 de maio.
- Nascidos em setembro e outubro: a partir de 17 de junho.
- Nascidos em novembro e dezembro: a partir de 15 de julho.
Os valores estarão disponíveis para saque até o final de 2025, mas a recomendação é acessá-los o quanto antes para aproveitar os benefícios imediatos. O governo também estuda a possibilidade de liberar saldos remanescentes do antigo fundo PIS/Pasep, o que poderia beneficiar cerca de 10,5 milhões de pessoas com recursos adicionais.
A implementação desse cronograma depende de uma logística eficiente entre a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Ministério do Trabalho. Até lá, os trabalhadores são incentivados a acompanhar as atualizações oficiais e preparar a documentação necessária para o saque.
