onde assistir ao vivo o duelo das Eliminatórias em Buenos Aires

Em um dos maiores clássicos do futebol mundial, Argentina e Brasil se enfrentam nesta terça-feira, 25 de março, pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O jogo, marcado para as 21h (horário de Brasília), será disputado no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, com capacidade para 85 mil torcedores, todos os ingressos já esgotados. A Argentina, líder da competição com 28 pontos, busca consolidar sua classificação diante de um Brasil em terceiro lugar, com 21 pontos, que tenta encerrar um jejum de 16 anos sem vencer os rivais em solo argentino pelas Eliminatórias. Sem Lionel Messi e Neymar, lesionados, o duelo abre espaço para novos protagonistas, como Vinicius Júnior e Julián Álvarez, em um confronto que promete emoção do início ao fim.

A transmissão ao vivo estará disponível na TV Globo, com narração de Luis Roberto e comentários de Júnior e Roger Flores, alcançando milhões de telespectadores em todo o país. O SporTV também exibe a partida, com Luiz Carlos Júnior na locução e análises de Lédio Carmona e Ricardinho, enquanto o ge.globo oferece cobertura online em tempo real, incluindo vídeos dos lances principais a partir das 20h. O embate reúne duas seleções em boa fase, com a Argentina vindo de duas vitórias consecutivas e o Brasil embalado por um triunfo sobre a Colômbia na rodada anterior.

Escalações desfalcadas marcam o confronto, com a Argentina apostando em Thiago Almada e Enzo Fernández no meio-campo, enquanto o Brasil, sob o comando de Dorival Júnior, confia na velocidade de Raphinha e Rodrygo para apoiar Vinicius Júnior. Historicamente equilibrado, o clássico já teve 109 edições, com 43 vitórias brasileiras, 40 argentinas e 26 empates, prometendo mais um capítulo intenso na rivalidade sul-americana.

• Argentina x Brasil: 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026
• Local: Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
• Horário: 21h (horário de Brasília)
• Transmissão: TV Globo, SporTV e ge.globo

Escalções em foco: quem entra em campo no Monumental

A Argentina, comandada por Lionel Scaloni, terá mudanças significativas para o duelo. Sem Messi, ainda fora por lesão muscular, e Lautaro Martínez, também lesionado, Julián Álvarez assume a responsabilidade no ataque, ao lado de Thiago Almada, destaque na vitória por 1 a 0 sobre o Uruguai na última rodada. Nicolás González, suspenso após expulsão no mesmo jogo, dá lugar a Giovani Lo Celso ou Nahuel Molina na ala. Rodrigo De Paul, recuperado de desgaste físico, reforça o meio-campo com Enzo Fernández e Alexis Mac Allister. A provável escalação é: Emiliano Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico; De Paul, Paredes, Mac Allister e Fernández; Almada e Álvarez.

No Brasil, Dorival Júnior precisa lidar com desfalques importantes. Alisson, com concussão, cede o gol a Bento, enquanto Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães, suspensos, abrem espaço para Murillo e André. Gerson, cortado por lesão, também é ausência sentida. A escalação provável traz: Bento; Wesley Teixeira, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Vinicius Júnior, Rodrygo e Matheus Cunha. A última partida, contra a Colômbia, terminou em 2 a 1, com Vinicius marcando o gol da vitória nos acréscimos, o que eleva sua confiança para o clássico.

As equipes mostram força mesmo com baixas. A Argentina venceu o Uruguai com Emiliano Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Acuña; De Paul, Mac Allister e Fernández; Almada, Álvarez e Lo Celso. Já o Brasil superou a Colômbia com Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Arana; André, Gerson e Raphinha; Vinicius Júnior, Rodrygo e João Pedro. As mudanças refletem ajustes táticos para um jogo que exige precisão e intensidade.

Rivalidade histórica: números e momentos marcantes

Argentina e Brasil protagonizam uma das maiores rivalidades do esporte, com 109 confrontos desde o primeiro, em 1914. O Brasil soma 43 vitórias, contra 40 da Argentina e 26 empates, mas nas Eliminatórias o equilíbrio é ainda maior. O último duelo, em novembro de 2023, terminou com vitória argentina por 1 a 0 no Maracanã, gol de Otamendi, em uma noite marcada por confusão nas arquibancadas. Já a última vitória brasileira em solo argentino na competição foi em 2009, um 3 a 1 em Rosario, com gols de Luisão, Luís Fabiano e Kaká, resultado que Dorival Júnior sonha repetir.

Nos últimos cinco encontros, a Argentina levou a melhor em três, incluindo a final da Copa América de 2021, vencida por 1 a 0 no Maracanã com gol de Di María. O Brasil, porém, venceu por 2 a 0 na semifinal da Copa América de 2019, com gols de Gabriel Jesus e Roberto Firmino, mostrando que o clássico sempre reserva reviravoltas. Sem Messi e Neymar, ausentes pela primeira vez em 20 anos, o jogo ganha um sabor especial, com novos nomes buscando eternizar seus legados.

Como acompanhar o jogo ao vivo em diferentes plataformas

Torcedores têm diversas opções para não perder nenhum lance do clássico. A TV Globo transmite em sinal aberto, com Luis Roberto trazendo emoção à narração, acompanhado por Júnior e Roger Flores nos comentários. O SporTV, disponível na TV por assinatura, oferece uma alternativa com Luiz Carlos Júnior e os analistas Lédio Carmona e Ricardinho, detalhando cada jogada. Para quem prefere a internet, o ge.globo entra em campo com cobertura em tempo real, incluindo vídeos dos gols e momentos decisivos a partir das 20h.

O Estádio Monumental de Núñez, palco do confronto, terá casa cheia, com 85 mil ingressos vendidos a preços entre 5 mil e 20 mil pesos argentinos. Brasileiros que viajaram a Buenos Aires enfrentam dificuldades para encontrar entradas no mercado paralelo, com valores inflacionados devido à alta procura. A atmosfera promete ser eletrizante, com a torcida argentina transformando o estádio em um caldeirão para pressionar o time visitante.

• TV Globo: Luis Roberto, Júnior e Roger Flores
• SporTV: Luiz Carlos Júnior, Lédio Carmona e Ricardinho
• ge.globo: Tempo real com vídeos a partir das 20h

Arbitragem e clima: fatores que podem influenciar

A Conmebol escalou o colombiano Andres Rojas para apitar o jogo, auxiliado por Alexander Guzmán e Richard Ortiz nas bandeiras. No VAR, John Perdomo comanda a revisão de lances, trazendo experiência para um duelo que costuma ter decisões polêmicas. Rojas já apitou jogos das duas seleções nas Eliminatórias, como o empate em 1 a 1 entre Brasil e Venezuela em 2023, e é conhecido por manter o controle em partidas tensas. A expectativa é de um jogo físico, com o VAR sendo acionado em jogadas de área e disputas mais ríspidas.

Em Buenos Aires, o clima deve favorecer o espetáculo. Às 21h, a temperatura estará em torno de 22°C, com umidade de 70% e ventos leves, sem previsão de chuva. O gramado do Monumental, um dos melhores da América do Sul, suporta bem essas condições, permitindo um futebol rápido e técnico. Jogadores como Vinicius Júnior e Enzo Fernández, adaptados a climas variados, podem se beneficiar da noite amena para impor seu ritmo.

Forma recente: os caminhos até o clássico

A Argentina lidera as Eliminatórias com 28 pontos em 13 jogos, fruto de nove vitórias, um empate e três derrotas. Nos últimos cinco jogos, o desempenho foi sólido:

• Argentina 1 x 0 Uruguai (21/03/2025)
• Argentina 1 x 0 Peru (17/03/2025)
• Bolívia 2 x 1 Argentina (14/11/2024)
• Argentina 3 x 0 Paraguai (10/11/2024)
• Venezuela 1 x 2 Argentina (10/10/2024)

O Brasil, com 21 pontos, tem sete vitórias, três empates e três derrotas. Os últimos cinco resultados mostram recuperação:

• Brasil 2 x 1 Colômbia (20/03/2025)
• Venezuela 1 x 1 Brasil (14/11/2024)
• Brasil 2 x 0 Peru (10/11/2024)
• Brasil 1 x 1 Chile (15/10/2024)
• Paraguai 0 x 1 Brasil (10/10/2024)

Ambas as seleções chegam confiantes, mas os desfalques testam a profundidade dos elencos, com jovens como Almada e Rodrygo prontos para brilhar.

Goleadores em cena: quem decide sem os astros

Com Messi (108 gols pela Argentina) e Neymar (79 pelo Brasil) fora, os artilheiros das Eliminatórias ganham os holofotes. Julián Álvarez, com sete gols, é a referência argentina, enquanto Vinicius Júnior, com quatro, lidera o ataque brasileiro. Thiago Almada, com seu gol contra o Uruguai, e Raphinha, decisivo contra a Colômbia, também aparecem como ameaças. A ausência dos dois ídolos, que dominaram o clássico por duas décadas, abre uma nova era no confronto.

Álvarez, com passagem destacada pelo Manchester City e agora no Atlético de Madrid, soma 15 gols em 37 jogos pela Argentina. Vinicius, em alta no Real Madrid, tem 11 gols em 35 partidas pela seleção, números que crescem em importância sem Neymar. O duelo entre os dois pode ser o fator determinante no Monumental.

Curiosidades do clássico que agitam os torcedores

O confronto guarda histórias que alimentam a rivalidade. Em 2009, o Brasil venceu por 3 a 1 em Rosario, com Dunga como técnico, mas desde então não triunfa na Argentina pelas Eliminatórias. Já a Argentina quebrou um tabu de 28 anos ao vencer no Maracanã em 2023, feito que os brasileiros ainda tentam apagar. Outro dado intrigante é a invencibilidade argentina em casa contra o Brasil desde 2005, em amistosos e competições oficiais.

• Maior goleada: Argentina 6 x 1 Brasil (amistoso, 1937)
• Último jogo sem Messi e Neymar: 2005, vitória brasileira por 4 x 1
• Recordista de gols no clássico: Pelé, com 8 tentos

Calendário das Eliminatórias: o que vem pela frente

O jogo é parte de uma sequência decisiva nas Eliminatórias. Após o clássico, a Argentina enfrenta o Chile em 5 de junho, enquanto o Brasil pega o Equador no mesmo dia. Confira os próximos compromissos:

• 05/06: Argentina x Chile, Brasil x Equador
• 10/06: Peru x Argentina, Brasil x Uruguai
• 04/09: Argentina x Colômbia, Paraguai x Brasil

Com 18 rodadas no total, restam quatro jogos após esta rodada, e cada ponto será crucial para definir os classificados à Copa de 2026.

Palco lotado: a festa no Monumental de Núñez

O Estádio Monumental estará vibrante, com 85 mil torcedores esgotando os ingressos em poucas horas. O preço variou de 5 mil a 20 mil pesos argentinos, mas no mercado paralelo as entradas chegam a valores três vezes maiores. A torcida argentina promete um espetáculo à parte, com bandeiras, cantos e pressão sobre o Brasil, que terá apenas um pequeno setor de visitantes, com cerca de 2 mil brasileiros.

A rivalidade, o palco histórico e os novos protagonistas tornam o jogo imperdível. A noite em Buenos Aires pode marcar um turning point nas Eliminatórias, com Argentina e Brasil lutando por objetivos distintos, mas com a mesma determinação.