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25 Mar 2025, Tue

Thiago Nigro erra feio ao perguntar se Felipe Massa correu com Ayrton Senna em entrevista

Romário


Um momento constrangedor marcou a mais recente edição do podcast PrimoCast, comandado pelo influenciador e coach financeiro Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico. Durante uma entrevista com o ex-piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, exibida no dia 17 de março, Nigro cometeu uma gafe histórica ao sugerir que Massa teria “corrido muito” com Ayrton Senna nas pistas da categoria máxima do automobilismo. A declaração, que rapidamente viralizou nas redes sociais, gerou reações de surpresa e correções ao vivo, evidenciando um erro cronológico gritante: Massa tinha apenas 13 anos quando Senna faleceu, em 1994, e só estreou na F1 em 2002.

A entrevista, que tinha como objetivo explorar a trajetória de Massa no esporte, tomou um rumo inesperado quando Nigro, tentando contextualizar a carreira do ex-piloto, lançou a pergunta: “Cara, falando em relações assim, você correu também, não na mesma equipe, mas muito com o Ayrton Senna também, né?”. A resposta veio em forma de um uníssono “não” de Massa e dos outros participantes do programa, que não esconderam o espanto diante da confusão. O deslize expôs uma falha de preparo que logo se tornou alvo de críticas e memes na internet.

Rapidamente, um dos presentes no podcast tentou amenizar a situação, apontando que Nigro provavelmente confundiu Felipe Massa com Rubens Barrichello, outro brasileiro que, esse sim, competiu na Fórmula 1 na mesma era de Senna. Barrichello, inclusive, esteve em pista no fatídico fim de semana de 1994, em Ímola, quando sofreu um grave acidente apenas dois dias antes da tragédia que vitimou o tricampeão mundial. A tentativa de correção, porém, não evitou que o momento se tornasse um dos assuntos mais comentados do dia.

  • Gafe viral: o erro de Thiago Nigro foi compartilhado milhares de vezes nas redes sociais, com usuários ironizando a falta de pesquisa do apresentador.
  • Reação imediata: Felipe Massa manteve a compostura, limitando-se a negar a afirmação, enquanto outros participantes riram da situação.
  • Confusão de gerações: Ayrton Senna faleceu em 1994, quando Massa ainda era um adolescente, enquanto Barrichello já corria na F1 desde 1993.

O contexto da gafe e a trajetória dos pilotos

O equívoco de Thiago Nigro não é apenas uma questão de desconhecimento sobre datas, mas reflete uma confusão entre duas gerações distintas de pilotos brasileiros que marcaram a Fórmula 1. Ayrton Senna, nascido em 1960, foi um ícone do esporte, conquistando títulos mundiais em 1988, 1990 e 1991, e deixando um legado eterno até sua morte aos 34 anos, no Grande Prêmio de San Marino. Naquele 1º de maio de 1994, o Brasil perdeu um de seus maiores heróis em um acidente que chocou o mundo, enquanto Felipe Massa, nascido em 1981, ainda dava os primeiros passos no kart, sonhando com uma carreira nas pistas.

Felipe Massa, por sua vez, só chegaria à Fórmula 1 em 2002, estreando pela Sauber aos 21 anos. Sua trajetória na categoria incluiu momentos de glória, como o vice-campeonato de 2008 pela Ferrari, mas também episódios dramáticos, como o acidente no GP da Hungria de 2009. Na ocasião, uma mola solta do carro de Rubens Barrichello atingiu seu capacete, resultando em um impacto que o deixou em coma induzido por dois dias e exigiu múltiplas cirurgias. Diferente de Senna, cuja carreira foi interrompida tragicamente, Massa conseguiu se recuperar e competir até 2017, quando se aposentou pela Williams.

Já Rubens Barrichello, nascido em 1972, é o elo que Nigro talvez tenha tentado evocar. Barrichello estreou na F1 em 1993 pela Jordan e estava em atividade em 1994, ano do acidente fatal de Senna. Dois dias antes, no mesmo circuito de Ímola, ele próprio sofreu uma batida violenta durante os treinos, com seu carro capotando várias vezes e o deixando desacordado. O brasileiro sobreviveu, mas o fim de semana marcou o esporte para sempre. A menção equivocada a Massa, portanto, ignora essa cronologia e mistura nomes que, apesar de icônicos, pertencem a capítulos distintos da história brasileira na Fórmula 1.

Repercussão nas redes e críticas ao preparo de Nigro

A gafe de Thiago Nigro não passou despercebida pelo público, que transformou o erro em um fenômeno online. Nas redes sociais, a reação foi imediata, com comentários que variaram entre o humor e a indignação. Usuários apontaram a falta de pesquisa do influenciador, conhecido por abordar temas de finanças e empreendedorismo, mas que, dessa vez, pisou em falso ao tentar navegar pelo universo do automobilismo. “O Massa tinha 13 anos em 1994, e o cara pergunta se ele correu com o Senna. Misericórdia”, escreveu um internauta no X, enquanto outro questionou: “Será que custa muito dar uma estudada antes de ligar os microfones?”.

A situação também levantou debates sobre a responsabilidade de entrevistadores em programas de grande alcance. O PrimoCast, que já recebeu diversas personalidades, tem um público fiel, mas o deslize de Nigro expôs uma vulnerabilidade: a ausência de preparo pode comprometer a credibilidade de uma conversa. Para muitos, o erro foi ainda mais grave por envolver Ayrton Senna, uma figura quase sagrada no imaginário brasileiro, cujo legado é reverenciado até hoje, como no recente tributo pelos 65 anos que ele completaria em março.

  • “E aí, Messi, você jogou com o Maradona, né?”: uma comparação irônica feita por um usuário, sugerindo um absurdo cronológico semelhante.
  • “Bicho, o cara estreou quase 10 anos depois da morte do Senna”: outro comentário que destacou a distância temporal entre os dois pilotos.
  • “Esse cara tá vivendo em que século?”: a pergunta reflete a incredulidade de parte do público diante da gafe.

Cronologia dos fatos: Senna, Massa e Barrichello na F1

Para entender o tamanho do erro de Thiago Nigro, vale revisitar a linha do tempo dos pilotos brasileiros na Fórmula 1. Ayrton Senna começou sua carreira na categoria em 1984, pela Toleman, e alcançou o auge com a McLaren, onde conquistou seus três títulos. Sua passagem pela Williams, em 1994, foi breve e trágica, encerrada pelo acidente em Ímola. Naquele momento, Felipe Massa tinha apenas 13 anos e competia em categorias de base, como o kart, longe de qualquer chance de cruzar com Senna nas pistas profissionais.

Rubens Barrichello, por outro lado, já era um nome estabelecido em 1994. Com 21 anos, ele disputava sua segunda temporada na F1 e estava na Jordan quando sofreu o acidente em Ímola, escapando por pouco de um desfecho fatal. Após o episódio, Barrichello seguiu carreira longa, correndo até 2011 e acumulando 11 vitórias, muitas delas pela Ferrari. Felipe Massa, que chegou à F1 em 2002, também passou pela Ferrari, mas entre 2006 e 2013, em um período bem posterior ao de Senna e com overlap apenas com Barrichello.

  • 1984: Ayrton Senna estreia na Fórmula 1 pela Toleman.
  • 1993: Rubens Barrichello entra na F1 pela Jordan.
  • 1994: Senna morre em Ímola; Barrichello sofre acidente no mesmo fim de semana.
  • 2002: Felipe Massa estreia na F1 pela Sauber.
  • 2009: Massa é atingido por peça do carro de Barrichello na Hungria.

A carreira de Felipe Massa e o acidente de 2009

A trajetória de Felipe Massa na Fórmula 1 é marcada por altos e baixos que merecem destaque, especialmente para contextualizar o quanto ele está distante da era de Senna. Após sua estreia em 2002, Massa passou por equipes como Sauber e Ferrari, onde viveu seu melhor momento em 2008. Naquele ano, ele perdeu o título mundial por apenas um ponto para Lewis Hamilton, em uma das disputas mais emocionantes da história recente da categoria, decidida na última volta do GP do Brasil.

O ponto mais dramático de sua carreira, no entanto, veio em 2009, durante o treino classificatório do Grande Prêmio da Hungria. Uma mola de 800 gramas, soltada do carro de Rubens Barrichello, atingiu o capacete de Massa a mais de 200 km/h. O impacto na região frontal do crânio o fez perder a consciência, e seu carro, desgovernado, colidiu com uma barreira de pneus. Levado ao hospital em estado grave, Massa ficou em coma induzido por dois dias e passou por três cirurgias, incluindo uma reconstrução plástica do crânio. Contra todas as expectativas, ele voltou às pistas em 2010, mostrando resiliência admirável.

Massa encerrou sua carreira na F1 em 2017, pela Williams, mesma equipe onde Senna correu seus últimos momentos. Foram 15 anos na elite do automobilismo, com 11 vitórias e 41 pódios, números que o colocam entre os brasileiros mais bem-sucedidos da categoria, atrás apenas de Senna, Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi. Sua história, porém, nunca se cruzou com a de Senna nas pistas, tornando a pergunta de Nigro ainda mais desconexa.

O impacto do erro no legado de Nigro e do PrimoCast

O deslize de Thiago Nigro no PrimoCast não é apenas uma curiosidade passageira; ele reflete os desafios de um influenciador que transita entre diferentes áreas do conhecimento. Conhecido por ensinar estratégias de finanças e investimentos, Nigro construiu uma reputação sólida com milhões de seguidores. No entanto, a gafe com Felipe Massa revela que aventurar-se em temas fora de sua zona de conforto exige mais do que carisma: demanda pesquisa e respeito pelos entrevistados e seus legados.

O episódio também reacende a discussão sobre a preparação de criadores de conteúdo em plataformas digitais. Podcasts como o PrimoCast, que alcançam grandes audiências, têm o poder de informar e entreter, mas erros factuais podem minar a confiança do público. Para os fãs de Fórmula 1, a confusão entre Massa e Senna foi mais do que um tropeço — foi uma falta de reverência a uma história que o Brasil guarda com carinho. Enquanto isso, Massa, com sua habitual tranquilidade, limitou-se a corrigir o erro, mantendo o foco em sua própria narrativa.

  • Dica de ouro: entrevistadores devem checar fatos básicos antes de gravar, especialmente sobre temas sensíveis como o esporte.
  • Números do impacto: o trecho da gafe já acumula milhares de visualizações isoladas no YouTube e no X.
  • Lição aprendida: a repercussão negativa pode servir de alerta para Nigro em futuras entrevistas.

Curiosidades sobre Senna e Massa que Nigro poderia ter explorado

Se Thiago Nigro tivesse se preparado melhor, poderia ter enriquecido a entrevista com detalhes reais sobre as conexões indiretas entre Felipe Massa e Ayrton Senna. Ambos, por exemplo, carregaram o peso de representar o Brasil na Fórmula 1 em momentos distintos, com Massa sendo visto como uma esperança de continuidade após o vazio deixado por Senna. Além disso, os dois pilotos têm laços com a Williams: Senna em 1994, em seu trágico fim, e Massa entre 2014 e 2017, em sua despedida da categoria.

Outra coincidência é o apego dos dois pelo GP do Brasil. Senna venceu em Interlagos em 1991 e 1993, em corridas memoráveis que fortaleceram seu mito, enquanto Massa triunfou em 2006 e 2008, esta última com um sabor agridoce por não ter sido suficiente para o título. Esses pontos poderiam ter gerado uma conversa rica e informativa, em vez do “climão” que acabou dominando o episódio. A falta de domínio sobre esses fatos transformou uma oportunidade de brilhar em um momento de constrangimento.

  • Senna em Mônaco: o tricampeão detém o recorde de seis vitórias no circuito, sendo chamado de “Rei de Mônaco”.
  • Massa e o quase-título: em 2008, ele venceu o GP do Brasil, mas viu Hamilton ultrapassar Timo Glock na última curva e levar o campeonato.
  • Legado brasileiro: Senna, Piquet, Fittipaldi e Massa estão entre os maiores nomes do país na F1.

Um momento constrangedor marcou a mais recente edição do podcast PrimoCast, comandado pelo influenciador e coach financeiro Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico. Durante uma entrevista com o ex-piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, exibida no dia 17 de março, Nigro cometeu uma gafe histórica ao sugerir que Massa teria “corrido muito” com Ayrton Senna nas pistas da categoria máxima do automobilismo. A declaração, que rapidamente viralizou nas redes sociais, gerou reações de surpresa e correções ao vivo, evidenciando um erro cronológico gritante: Massa tinha apenas 13 anos quando Senna faleceu, em 1994, e só estreou na F1 em 2002.

A entrevista, que tinha como objetivo explorar a trajetória de Massa no esporte, tomou um rumo inesperado quando Nigro, tentando contextualizar a carreira do ex-piloto, lançou a pergunta: “Cara, falando em relações assim, você correu também, não na mesma equipe, mas muito com o Ayrton Senna também, né?”. A resposta veio em forma de um uníssono “não” de Massa e dos outros participantes do programa, que não esconderam o espanto diante da confusão. O deslize expôs uma falha de preparo que logo se tornou alvo de críticas e memes na internet.

Rapidamente, um dos presentes no podcast tentou amenizar a situação, apontando que Nigro provavelmente confundiu Felipe Massa com Rubens Barrichello, outro brasileiro que, esse sim, competiu na Fórmula 1 na mesma era de Senna. Barrichello, inclusive, esteve em pista no fatídico fim de semana de 1994, em Ímola, quando sofreu um grave acidente apenas dois dias antes da tragédia que vitimou o tricampeão mundial. A tentativa de correção, porém, não evitou que o momento se tornasse um dos assuntos mais comentados do dia.

  • Gafe viral: o erro de Thiago Nigro foi compartilhado milhares de vezes nas redes sociais, com usuários ironizando a falta de pesquisa do apresentador.
  • Reação imediata: Felipe Massa manteve a compostura, limitando-se a negar a afirmação, enquanto outros participantes riram da situação.
  • Confusão de gerações: Ayrton Senna faleceu em 1994, quando Massa ainda era um adolescente, enquanto Barrichello já corria na F1 desde 1993.

O contexto da gafe e a trajetória dos pilotos

O equívoco de Thiago Nigro não é apenas uma questão de desconhecimento sobre datas, mas reflete uma confusão entre duas gerações distintas de pilotos brasileiros que marcaram a Fórmula 1. Ayrton Senna, nascido em 1960, foi um ícone do esporte, conquistando títulos mundiais em 1988, 1990 e 1991, e deixando um legado eterno até sua morte aos 34 anos, no Grande Prêmio de San Marino. Naquele 1º de maio de 1994, o Brasil perdeu um de seus maiores heróis em um acidente que chocou o mundo, enquanto Felipe Massa, nascido em 1981, ainda dava os primeiros passos no kart, sonhando com uma carreira nas pistas.

Felipe Massa, por sua vez, só chegaria à Fórmula 1 em 2002, estreando pela Sauber aos 21 anos. Sua trajetória na categoria incluiu momentos de glória, como o vice-campeonato de 2008 pela Ferrari, mas também episódios dramáticos, como o acidente no GP da Hungria de 2009. Na ocasião, uma mola solta do carro de Rubens Barrichello atingiu seu capacete, resultando em um impacto que o deixou em coma induzido por dois dias e exigiu múltiplas cirurgias. Diferente de Senna, cuja carreira foi interrompida tragicamente, Massa conseguiu se recuperar e competir até 2017, quando se aposentou pela Williams.

Já Rubens Barrichello, nascido em 1972, é o elo que Nigro talvez tenha tentado evocar. Barrichello estreou na F1 em 1993 pela Jordan e estava em atividade em 1994, ano do acidente fatal de Senna. Dois dias antes, no mesmo circuito de Ímola, ele próprio sofreu uma batida violenta durante os treinos, com seu carro capotando várias vezes e o deixando desacordado. O brasileiro sobreviveu, mas o fim de semana marcou o esporte para sempre. A menção equivocada a Massa, portanto, ignora essa cronologia e mistura nomes que, apesar de icônicos, pertencem a capítulos distintos da história brasileira na Fórmula 1.

Repercussão nas redes e críticas ao preparo de Nigro

A gafe de Thiago Nigro não passou despercebida pelo público, que transformou o erro em um fenômeno online. Nas redes sociais, a reação foi imediata, com comentários que variaram entre o humor e a indignação. Usuários apontaram a falta de pesquisa do influenciador, conhecido por abordar temas de finanças e empreendedorismo, mas que, dessa vez, pisou em falso ao tentar navegar pelo universo do automobilismo. “O Massa tinha 13 anos em 1994, e o cara pergunta se ele correu com o Senna. Misericórdia”, escreveu um internauta no X, enquanto outro questionou: “Será que custa muito dar uma estudada antes de ligar os microfones?”.

A situação também levantou debates sobre a responsabilidade de entrevistadores em programas de grande alcance. O PrimoCast, que já recebeu diversas personalidades, tem um público fiel, mas o deslize de Nigro expôs uma vulnerabilidade: a ausência de preparo pode comprometer a credibilidade de uma conversa. Para muitos, o erro foi ainda mais grave por envolver Ayrton Senna, uma figura quase sagrada no imaginário brasileiro, cujo legado é reverenciado até hoje, como no recente tributo pelos 65 anos que ele completaria em março.

  • “E aí, Messi, você jogou com o Maradona, né?”: uma comparação irônica feita por um usuário, sugerindo um absurdo cronológico semelhante.
  • “Bicho, o cara estreou quase 10 anos depois da morte do Senna”: outro comentário que destacou a distância temporal entre os dois pilotos.
  • “Esse cara tá vivendo em que século?”: a pergunta reflete a incredulidade de parte do público diante da gafe.

Cronologia dos fatos: Senna, Massa e Barrichello na F1

Para entender o tamanho do erro de Thiago Nigro, vale revisitar a linha do tempo dos pilotos brasileiros na Fórmula 1. Ayrton Senna começou sua carreira na categoria em 1984, pela Toleman, e alcançou o auge com a McLaren, onde conquistou seus três títulos. Sua passagem pela Williams, em 1994, foi breve e trágica, encerrada pelo acidente em Ímola. Naquele momento, Felipe Massa tinha apenas 13 anos e competia em categorias de base, como o kart, longe de qualquer chance de cruzar com Senna nas pistas profissionais.

Rubens Barrichello, por outro lado, já era um nome estabelecido em 1994. Com 21 anos, ele disputava sua segunda temporada na F1 e estava na Jordan quando sofreu o acidente em Ímola, escapando por pouco de um desfecho fatal. Após o episódio, Barrichello seguiu carreira longa, correndo até 2011 e acumulando 11 vitórias, muitas delas pela Ferrari. Felipe Massa, que chegou à F1 em 2002, também passou pela Ferrari, mas entre 2006 e 2013, em um período bem posterior ao de Senna e com overlap apenas com Barrichello.

  • 1984: Ayrton Senna estreia na Fórmula 1 pela Toleman.
  • 1993: Rubens Barrichello entra na F1 pela Jordan.
  • 1994: Senna morre em Ímola; Barrichello sofre acidente no mesmo fim de semana.
  • 2002: Felipe Massa estreia na F1 pela Sauber.
  • 2009: Massa é atingido por peça do carro de Barrichello na Hungria.

A carreira de Felipe Massa e o acidente de 2009

A trajetória de Felipe Massa na Fórmula 1 é marcada por altos e baixos que merecem destaque, especialmente para contextualizar o quanto ele está distante da era de Senna. Após sua estreia em 2002, Massa passou por equipes como Sauber e Ferrari, onde viveu seu melhor momento em 2008. Naquele ano, ele perdeu o título mundial por apenas um ponto para Lewis Hamilton, em uma das disputas mais emocionantes da história recente da categoria, decidida na última volta do GP do Brasil.

O ponto mais dramático de sua carreira, no entanto, veio em 2009, durante o treino classificatório do Grande Prêmio da Hungria. Uma mola de 800 gramas, soltada do carro de Rubens Barrichello, atingiu o capacete de Massa a mais de 200 km/h. O impacto na região frontal do crânio o fez perder a consciência, e seu carro, desgovernado, colidiu com uma barreira de pneus. Levado ao hospital em estado grave, Massa ficou em coma induzido por dois dias e passou por três cirurgias, incluindo uma reconstrução plástica do crânio. Contra todas as expectativas, ele voltou às pistas em 2010, mostrando resiliência admirável.

Massa encerrou sua carreira na F1 em 2017, pela Williams, mesma equipe onde Senna correu seus últimos momentos. Foram 15 anos na elite do automobilismo, com 11 vitórias e 41 pódios, números que o colocam entre os brasileiros mais bem-sucedidos da categoria, atrás apenas de Senna, Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi. Sua história, porém, nunca se cruzou com a de Senna nas pistas, tornando a pergunta de Nigro ainda mais desconexa.

O impacto do erro no legado de Nigro e do PrimoCast

O deslize de Thiago Nigro no PrimoCast não é apenas uma curiosidade passageira; ele reflete os desafios de um influenciador que transita entre diferentes áreas do conhecimento. Conhecido por ensinar estratégias de finanças e investimentos, Nigro construiu uma reputação sólida com milhões de seguidores. No entanto, a gafe com Felipe Massa revela que aventurar-se em temas fora de sua zona de conforto exige mais do que carisma: demanda pesquisa e respeito pelos entrevistados e seus legados.

O episódio também reacende a discussão sobre a preparação de criadores de conteúdo em plataformas digitais. Podcasts como o PrimoCast, que alcançam grandes audiências, têm o poder de informar e entreter, mas erros factuais podem minar a confiança do público. Para os fãs de Fórmula 1, a confusão entre Massa e Senna foi mais do que um tropeço — foi uma falta de reverência a uma história que o Brasil guarda com carinho. Enquanto isso, Massa, com sua habitual tranquilidade, limitou-se a corrigir o erro, mantendo o foco em sua própria narrativa.

  • Dica de ouro: entrevistadores devem checar fatos básicos antes de gravar, especialmente sobre temas sensíveis como o esporte.
  • Números do impacto: o trecho da gafe já acumula milhares de visualizações isoladas no YouTube e no X.
  • Lição aprendida: a repercussão negativa pode servir de alerta para Nigro em futuras entrevistas.

Curiosidades sobre Senna e Massa que Nigro poderia ter explorado

Se Thiago Nigro tivesse se preparado melhor, poderia ter enriquecido a entrevista com detalhes reais sobre as conexões indiretas entre Felipe Massa e Ayrton Senna. Ambos, por exemplo, carregaram o peso de representar o Brasil na Fórmula 1 em momentos distintos, com Massa sendo visto como uma esperança de continuidade após o vazio deixado por Senna. Além disso, os dois pilotos têm laços com a Williams: Senna em 1994, em seu trágico fim, e Massa entre 2014 e 2017, em sua despedida da categoria.

Outra coincidência é o apego dos dois pelo GP do Brasil. Senna venceu em Interlagos em 1991 e 1993, em corridas memoráveis que fortaleceram seu mito, enquanto Massa triunfou em 2006 e 2008, esta última com um sabor agridoce por não ter sido suficiente para o título. Esses pontos poderiam ter gerado uma conversa rica e informativa, em vez do “climão” que acabou dominando o episódio. A falta de domínio sobre esses fatos transformou uma oportunidade de brilhar em um momento de constrangimento.

  • Senna em Mônaco: o tricampeão detém o recorde de seis vitórias no circuito, sendo chamado de “Rei de Mônaco”.
  • Massa e o quase-título: em 2008, ele venceu o GP do Brasil, mas viu Hamilton ultrapassar Timo Glock na última curva e levar o campeonato.
  • Legado brasileiro: Senna, Piquet, Fittipaldi e Massa estão entre os maiores nomes do país na F1.

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