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26 Mar 2025, Wed

Veja como funciona o pagamento do 13º salário para aposentados do INSS

Dinheiro Pagamento


Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm, em março de 2025, um motivo para acompanhar de perto as movimentações do governo federal: o 13º salário, benefício aguardado por milhões de segurados, pode ser antecipado novamente este ano. Tradicionalmente pago no segundo semestre, o abono tem sido adiantado desde 2020, com parcelas depositadas entre abril e junho nos últimos anos, uma estratégia adotada para injetar recursos na economia e oferecer alívio financeiro em meio a desafios como a inflação, que fechou 2024 em 4,62%, segundo o IBGE. Em 2024, o INSS desembolsou R$ 67 bilhões para 33,7 milhões de beneficiários, e a expectativa para 2025 é de um valor ainda maior, ajustado ao novo salário mínimo de R$ 1.518, sancionado por Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro de 2024.

O Ministério da Previdência Social já solicitou à equipe econômica a antecipação do pagamento, mas a decisão final depende de análises fiscais, especialmente após a aprovação do Orçamento de 2025 na semana passada. Caso siga o padrão recente, a primeira parcela deve chegar em abril, sem descontos, enquanto a segunda, com deduções como Imposto de Renda, seria paga em maio. Esse cronograma beneficia diretamente os 28,5 milhões de segurados que recebem o piso nacional, além dos 12,2 milhões com valores acima do mínimo, incluindo os 10,6 mil que atingem o teto previdenciário.

Para quem depende do benefício, como os mais de 40 milhões de segurados atendidos em fevereiro de 2025 com um total de R$ 82,2 bilhões, o 13º salário é essencial. Diferente do modelo tradicional, que prevê depósitos em agosto e novembro, a antecipação tem agradado aposentados como Maria José, de 68 anos, que usou o valor de 2024 para despesas médicas. Enquanto o governo avalia, os beneficiários podem consultar detalhes pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.

Quem tem direito ao abono

  • Aposentados: Todos com benefício ativo em 2025.
  • Pensionistas: Recebedores de pensão por morte.
  • Auxílios: Beneficiários de auxílio-doença, auxílio-acidente e auxílio-reclusão.
  • Exceção: Quem recebe o BPC não é contemplado.

Entenda o cálculo do 13º salário

O 13º salário pago pelo INSS segue uma lógica semelhante ao dos trabalhadores CLT, mas com particularidades que afetam diretamente os segurados. O valor corresponde ao benefício mensal recebido, dividido em duas parcelas: a primeira, até 50% do total, é depositada sem descontos, enquanto a segunda inclui deduções como o Imposto de Renda, quando aplicável. Para quem recebe o salário mínimo, o abono em 2025 será de R$ 1.518, refletindo o reajuste de 7,5% sobre os R$ 1.412 de 2024. Já para valores acima do piso, o cálculo considera a média ajustada ao teto previdenciário, que em 2025 deve chegar a R$ 7.786, com base em projeções do INPC.

Quem começou a receber o benefício após janeiro terá um valor proporcional. Um segurado que se aposentou em julho de 2025, por exemplo, receberá 6/12 do abono, ou seja, metade do valor mensal, pago em uma única parcela no fim do ano. Em 2024, cerca de 1,5 milhão de novos beneficiários receberam o 13º dessa forma, totalizando R$ 2,3 bilhões. Para consultar o montante exato, o aplicativo Meu INSS oferece o extrato de pagamento, acessado com login gov.br, uma ferramenta que registrou mais de 15 milhões de downloads até março de 2025.

A antecipação, se confirmada, seguirá o calendário habitual do INSS, começando pelos segurados de até um salário mínimo, organizados pelo número final do benefício (NIS). Os que recebem acima do piso vêm na sequência, garantindo um fluxo ordenado que evita atrasos. Em 2023, o modelo antecipado injetou R$ 33,6 bilhões na economia em apenas dois meses, um impacto que o governo espera repetir.

Diferenças entre as parcelas

  • Primeira parcela: Até 50% do benefício, sem descontos, paga geralmente em abril ou agosto.
  • Segunda parcela: Saldo restante, com dedução de IR, depositada em maio ou novembro.
  • Proporcionalidade: Novos beneficiários recebem valor ajustado aos meses de 2025.
13 salário
13 salário – Gabriel_Ramos/shutterstock.com

Impacto econômico da antecipação

A política de antecipar o 13º salário tem se mostrado um motor para a economia brasileira. Em 2024, os R$ 67 bilhões pagos entre abril e maio impulsionaram o consumo em 2,1% no segundo trimestre, segundo estimativas do Ministério da Economia, beneficiando setores como varejo, alimentação e saúde. Com 33,7 milhões de segurados contemplados, o valor médio por beneficiário foi de R$ 1.988, mas para os 28,5 milhões que recebem o mínimo, o abono de R$ 1.412 representou um reforço essencial em um ano de alta no custo de vida.

Para 2025, o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518 eleva o potencial de impacto. Dos 40 milhões de benefícios pagos em fevereiro, 70% foram no valor do piso, evidenciando o peso dessa faixa na distribuição dos recursos. Pequenos comerciantes, como os de cidades do interior do Nordeste, relatam aumento de até 15% nas vendas com a chegada antecipada do dinheiro, enquanto grandes centros urbanos veem reflexos no comércio online, que cresceu 12% em 2024. O governo aposta que a medida, se aprovada, aqueça novamente o mercado no primeiro semestre.

A decisão, porém, depende do equilíbrio fiscal. O Orçamento de 2025, sancionado em dezembro de 2024, prevê R$ 1,2 trilhão para a Previdência Social, mas a antecipação exige planejamento para evitar sobrecarga no fluxo de caixa. Nos anos anteriores, a estratégia foi financiada sem aumento de despesas totais, apenas redistribuindo os pagamentos, o que deve ser mantido caso a proposta avance.

Cronograma previsto para 2025

  • Abril: Primeira parcela para quem ganha até R$ 1.518, entre 24 de abril e 8 de maio.
  • Maio: Segunda parcela para o mesmo grupo, entre 24 de maio e 7 de junho.
  • Acima do mínimo: Pagamentos iniciam uma semana após o piso, seguindo o NIS.
  • Tradicional: Agosto e novembro, se não houver antecipação.

Benefícios e desafios para os segurados

Receber o 13º salário antecipado traz vantagens claras para aposentados e pensionistas. Dona Clara, de 72 anos, usou a primeira parcela de 2024 para reformar a casa, enquanto a segunda ajudou nas compras de fim de ano. Com o novo piso de R$ 1.518, os 28,5 milhões de segurados na base terão um incremento de R$ 106 no abono total, um alívio em um cenário onde 65% dos idosos sustentam suas famílias, conforme o IBGE. A medida também beneficia quem recebe auxílios temporários, como os 1,2 milhão de segurados em auxílio-doença em 2024.

Por outro lado, a incerteza sobre a antecipação gera ansiedade. Em 2023, o anúncio oficial veio em março, e em 2024, em abril, o que mantém os beneficiários atentos aos canais oficiais. Para quem opta por empréstimos antecipando o 13º, os bancos cobram juros que variam de 1,5% a 3% ao mês, uma prática que atingiu 2 milhões de segurados em 2024, segundo a Febraban. O risco de endividamento é real, especialmente para os 12,2 milhões com benefícios acima do mínimo, que enfrentam descontos maiores na segunda parcela.

O processo de consulta é simples. Pelo Meu INSS, o segurado acessa o extrato com CPF e senha gov.br, verificando o valor e a data de depósito. Em 2025, o aplicativo deve registrar um pico de uso em abril, caso a antecipação seja confirmada, repetindo os 10 milhões de acessos de 2024.

Vantagens práticas do adiantamento

  • Planejamento: Recursos chegam antes das despesas sazonais.
  • Alívio financeiro: Ajuda a cobrir custos como medicamentos e alimentação.
  • Estímulo local: Dinheiro circula em pequenos comércios e serviços.
  • Apoio emergencial: Suporte para imprevistos no primeiro semestre.



Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm, em março de 2025, um motivo para acompanhar de perto as movimentações do governo federal: o 13º salário, benefício aguardado por milhões de segurados, pode ser antecipado novamente este ano. Tradicionalmente pago no segundo semestre, o abono tem sido adiantado desde 2020, com parcelas depositadas entre abril e junho nos últimos anos, uma estratégia adotada para injetar recursos na economia e oferecer alívio financeiro em meio a desafios como a inflação, que fechou 2024 em 4,62%, segundo o IBGE. Em 2024, o INSS desembolsou R$ 67 bilhões para 33,7 milhões de beneficiários, e a expectativa para 2025 é de um valor ainda maior, ajustado ao novo salário mínimo de R$ 1.518, sancionado por Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro de 2024.

O Ministério da Previdência Social já solicitou à equipe econômica a antecipação do pagamento, mas a decisão final depende de análises fiscais, especialmente após a aprovação do Orçamento de 2025 na semana passada. Caso siga o padrão recente, a primeira parcela deve chegar em abril, sem descontos, enquanto a segunda, com deduções como Imposto de Renda, seria paga em maio. Esse cronograma beneficia diretamente os 28,5 milhões de segurados que recebem o piso nacional, além dos 12,2 milhões com valores acima do mínimo, incluindo os 10,6 mil que atingem o teto previdenciário.

Para quem depende do benefício, como os mais de 40 milhões de segurados atendidos em fevereiro de 2025 com um total de R$ 82,2 bilhões, o 13º salário é essencial. Diferente do modelo tradicional, que prevê depósitos em agosto e novembro, a antecipação tem agradado aposentados como Maria José, de 68 anos, que usou o valor de 2024 para despesas médicas. Enquanto o governo avalia, os beneficiários podem consultar detalhes pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.

Quem tem direito ao abono

  • Aposentados: Todos com benefício ativo em 2025.
  • Pensionistas: Recebedores de pensão por morte.
  • Auxílios: Beneficiários de auxílio-doença, auxílio-acidente e auxílio-reclusão.
  • Exceção: Quem recebe o BPC não é contemplado.

Entenda o cálculo do 13º salário

O 13º salário pago pelo INSS segue uma lógica semelhante ao dos trabalhadores CLT, mas com particularidades que afetam diretamente os segurados. O valor corresponde ao benefício mensal recebido, dividido em duas parcelas: a primeira, até 50% do total, é depositada sem descontos, enquanto a segunda inclui deduções como o Imposto de Renda, quando aplicável. Para quem recebe o salário mínimo, o abono em 2025 será de R$ 1.518, refletindo o reajuste de 7,5% sobre os R$ 1.412 de 2024. Já para valores acima do piso, o cálculo considera a média ajustada ao teto previdenciário, que em 2025 deve chegar a R$ 7.786, com base em projeções do INPC.

Quem começou a receber o benefício após janeiro terá um valor proporcional. Um segurado que se aposentou em julho de 2025, por exemplo, receberá 6/12 do abono, ou seja, metade do valor mensal, pago em uma única parcela no fim do ano. Em 2024, cerca de 1,5 milhão de novos beneficiários receberam o 13º dessa forma, totalizando R$ 2,3 bilhões. Para consultar o montante exato, o aplicativo Meu INSS oferece o extrato de pagamento, acessado com login gov.br, uma ferramenta que registrou mais de 15 milhões de downloads até março de 2025.

A antecipação, se confirmada, seguirá o calendário habitual do INSS, começando pelos segurados de até um salário mínimo, organizados pelo número final do benefício (NIS). Os que recebem acima do piso vêm na sequência, garantindo um fluxo ordenado que evita atrasos. Em 2023, o modelo antecipado injetou R$ 33,6 bilhões na economia em apenas dois meses, um impacto que o governo espera repetir.

Diferenças entre as parcelas

  • Primeira parcela: Até 50% do benefício, sem descontos, paga geralmente em abril ou agosto.
  • Segunda parcela: Saldo restante, com dedução de IR, depositada em maio ou novembro.
  • Proporcionalidade: Novos beneficiários recebem valor ajustado aos meses de 2025.
13 salário
13 salário – Gabriel_Ramos/shutterstock.com

Impacto econômico da antecipação

A política de antecipar o 13º salário tem se mostrado um motor para a economia brasileira. Em 2024, os R$ 67 bilhões pagos entre abril e maio impulsionaram o consumo em 2,1% no segundo trimestre, segundo estimativas do Ministério da Economia, beneficiando setores como varejo, alimentação e saúde. Com 33,7 milhões de segurados contemplados, o valor médio por beneficiário foi de R$ 1.988, mas para os 28,5 milhões que recebem o mínimo, o abono de R$ 1.412 representou um reforço essencial em um ano de alta no custo de vida.

Para 2025, o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518 eleva o potencial de impacto. Dos 40 milhões de benefícios pagos em fevereiro, 70% foram no valor do piso, evidenciando o peso dessa faixa na distribuição dos recursos. Pequenos comerciantes, como os de cidades do interior do Nordeste, relatam aumento de até 15% nas vendas com a chegada antecipada do dinheiro, enquanto grandes centros urbanos veem reflexos no comércio online, que cresceu 12% em 2024. O governo aposta que a medida, se aprovada, aqueça novamente o mercado no primeiro semestre.

A decisão, porém, depende do equilíbrio fiscal. O Orçamento de 2025, sancionado em dezembro de 2024, prevê R$ 1,2 trilhão para a Previdência Social, mas a antecipação exige planejamento para evitar sobrecarga no fluxo de caixa. Nos anos anteriores, a estratégia foi financiada sem aumento de despesas totais, apenas redistribuindo os pagamentos, o que deve ser mantido caso a proposta avance.

Cronograma previsto para 2025

  • Abril: Primeira parcela para quem ganha até R$ 1.518, entre 24 de abril e 8 de maio.
  • Maio: Segunda parcela para o mesmo grupo, entre 24 de maio e 7 de junho.
  • Acima do mínimo: Pagamentos iniciam uma semana após o piso, seguindo o NIS.
  • Tradicional: Agosto e novembro, se não houver antecipação.

Benefícios e desafios para os segurados

Receber o 13º salário antecipado traz vantagens claras para aposentados e pensionistas. Dona Clara, de 72 anos, usou a primeira parcela de 2024 para reformar a casa, enquanto a segunda ajudou nas compras de fim de ano. Com o novo piso de R$ 1.518, os 28,5 milhões de segurados na base terão um incremento de R$ 106 no abono total, um alívio em um cenário onde 65% dos idosos sustentam suas famílias, conforme o IBGE. A medida também beneficia quem recebe auxílios temporários, como os 1,2 milhão de segurados em auxílio-doença em 2024.

Por outro lado, a incerteza sobre a antecipação gera ansiedade. Em 2023, o anúncio oficial veio em março, e em 2024, em abril, o que mantém os beneficiários atentos aos canais oficiais. Para quem opta por empréstimos antecipando o 13º, os bancos cobram juros que variam de 1,5% a 3% ao mês, uma prática que atingiu 2 milhões de segurados em 2024, segundo a Febraban. O risco de endividamento é real, especialmente para os 12,2 milhões com benefícios acima do mínimo, que enfrentam descontos maiores na segunda parcela.

O processo de consulta é simples. Pelo Meu INSS, o segurado acessa o extrato com CPF e senha gov.br, verificando o valor e a data de depósito. Em 2025, o aplicativo deve registrar um pico de uso em abril, caso a antecipação seja confirmada, repetindo os 10 milhões de acessos de 2024.

Vantagens práticas do adiantamento

  • Planejamento: Recursos chegam antes das despesas sazonais.
  • Alívio financeiro: Ajuda a cobrir custos como medicamentos e alimentação.
  • Estímulo local: Dinheiro circula em pequenos comércios e serviços.
  • Apoio emergencial: Suporte para imprevistos no primeiro semestre.



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