Breaking
29 Mar 2025, Sat

ferroviários trocam greve por camisetas pretas contra privatização

CPTM


A decisão tomada na noite de terça-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil mudou os rumos do transporte público em São Paulo. Após intensos debates, os ferroviários optaram por suspender a greve marcada para iniciar à meia-noite de quarta-feira nas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Em vez de cruzar os braços, os trabalhadores escolheram uma estratégia de protesto pacífico, substituindo os uniformes por camisetas pretas e mantendo as operações normais até sexta-feira, dia do leilão que definirá o futuro dessas linhas. A medida, aprovada por uma margem apertada de 23 votos a 20, reflete a tensão entre a categoria e o governo estadual, que planeja conceder as linhas à iniciativa privada com investimentos estimados em R$ 14,3 bilhões ao longo de 25 anos.

Por trás dessa reviravolta está o receio de demissões em massa e a deterioração do serviço, preocupações que mobilizaram os ferroviários contra a privatização. As linhas afetadas conectam a região central da capital paulista à zona leste e a cidades como Mogi das Cruzes, Suzano e Guarulhos, atendendo mais de 4,6 milhões de moradores. A suspensão da greve, no entanto, não significa o fim da luta: a categoria permanece em estado de greve, pronta para reagir caso o governo de Tarcísio de Freitas não abra diálogo até o dia 28, quando as propostas de concessão serão abertas na sede da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

Enquanto isso, o Metrô de São Paulo também confirmou que suas operações seguirão sem interrupções. Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, anunciou que os trabalhadores do metrô não aderirão a paralisações por enquanto, garantindo alívio aos usuários do transporte público na Grande São Paulo. A decisão dos ferroviários, mediada por uma audiência na Justiça do Trabalho, revela um momento de cautela estratégica, mas mantém a pressão sobre o governo estadual em um cenário de embate crescente.

Detalhes da votação que evitou a paralisação

  • Votação apertada: 23 votos contra a greve, 20 a favor e 4 abstenções definiram o rumo da assembleia.
  • Cláusula de paz: Acordo prevê protestos pacíficos com camisetas pretas até sexta-feira, dia do leilão.
  • Estado de greve: Categoria segue mobilizada, podendo retomar a paralisação se não houver diálogo.

O que motivou a mudança de planos dos ferroviários

A suspensão da greve não apaga o descontentamento dos trabalhadores da CPTM com o processo de privatização. A categoria vinha se organizando há dias para interromper as operações das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, que juntas transportam cerca de 830 mil passageiros por dia. O indicativo de paralisação foi aprovado na semana passada como resposta ao leilão marcado para sexta-feira, que transferirá a gestão dessas linhas para a iniciativa privada. O governo estadual defende a concessão como uma forma de modernizar o sistema, prometendo a construção de oito novas estações e a reforma de outras 24, além de reduzir os intervalos entre os trens para até três minutos. No entanto, os ferroviários veem na privatização um risco de precarização, apontando o exemplo das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela ViaMobilidade, que enfrentam falhas frequentes desde 2022.

A decisão de recuar veio após uma audiência na Justiça do Trabalho, onde foi proposta uma “cláusula de paz” pelo desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto. O acordo permite que os trabalhadores mantenham as operações enquanto manifestam sua oposição ao leilão com camisetas pretas e conversas diretas com os passageiros. Fernando Ricardo Santos da Costa, diretor do sindicato, destacou que a estratégia visa informar a população sobre os impactos da privatização sem prejudicar os usuários imediatamente. A votação na assembleia, realizada na sede do sindicato no Brás, foi marcada por protestos de grupos favoráveis à greve, que acusaram a diretoria de ceder à pressão do governo.

Pressão sobre o leilão da B3

O leilão das linhas 11, 12 e 13, conhecido como Lote Alto Tietê, segue como o epicentro do conflito. Na manhã de terça-feira, cerca de 100 ferroviários, metroviários, estudantes e representantes de partidos de esquerda se reuniram em frente à B3, no centro histórico de São Paulo, para protestar contra a concessão. No mesmo dia, as empresas CCR e Comporte entregaram suas propostas, que serão abertas na sexta-feira em uma sessão pública. O governo estima que o vencedor do certame invista R$ 14,3 bilhões ao longo de 25 anos, ampliando a infraestrutura e integrando as linhas ao metrô. As promessas incluem extensões como os 4 km adicionais da linha 11-Coral até a Barra Funda e César de Souza, em Mogi das Cruzes, e os 15,6 km da linha 13-Jade até Bonsucesso e Gabriela Mistral, em Guarulhos.

Apesar das projeções otimistas, os trabalhadores questionam a falta de diálogo com o governo de Tarcísio de Freitas. O sindicato alega que a gestão estadual ignora as demandas da categoria, como a garantia de empregos e a manutenção da qualidade do serviço. A experiência com a ViaMobilidade, que resultou em um acordo de R$ 786 milhões com o Ministério Público por falhas operacionais, reforça o temor de que a privatização traga mais prejuízos do que benefícios. Enquanto o leilão se aproxima, a pressão dos ferroviários cresce, com a possibilidade de novas mobilizações caso as negociações não avancem.

Impactos evitados e o papel das linhas na Grande São Paulo

Sem a greve, os 830 mil passageiros diários das linhas 11, 12 e 13 escaparam de um caos iminente no transporte público. A linha 11-Coral, com 540 mil usuários por dia, é a mais movimentada, conectando o centro de São Paulo a Mogi das Cruzes e passando por estações como Luz, Brás e Tatuapé. A linha 12-Safira, com 260 mil passageiros, atende a zona leste e cidades como Suzano, enquanto a linha 13-Jade, com 30 mil usuários, é essencial para o acesso ao Aeroporto de Guarulhos via Expresso Aeroporto. Juntas, essas linhas formam uma rede vital para mais de 4,6 milhões de moradores da região metropolitana.

A paralisação teria sobrecarregado o metrô e os ônibus intermunicipais, especialmente em estações de integração como Brás e Luz. A decisão de manter os trens em operação trouxe alívio temporário, mas o clima de incerteza persiste. Os ferroviários planejam usar os próximos dias para dialogar com os passageiros, explicando os riscos da privatização e buscando apoio popular antes da abertura das propostas na B3.

Cronograma dos próximos dias

  • 26 a 28 de março: Ferroviários trabalham com camisetas pretas em protesto pacífico.
  • 28 de março: Leilão do Lote Alto Tietê na B3, com abertura das propostas às 16h.
  • Após 28 de março: Nova assembleia pode ser convocada se não houver avanços nas negociações.

Estratégia dos ferroviários para os próximos dias

Com a suspensão da greve, os ferroviários da CPTM agora concentram esforços em uma campanha de conscientização junto aos passageiros. A partir da meia-noite de quarta-feira, os trabalhadores das linhas 11, 12 e 13 abandonarão os uniformes tradicionais e usarão camisetas pretas como símbolo de resistência à privatização. A iniciativa, que se estende até sexta-feira, busca alertar os usuários sobre os possíveis impactos da concessão, como aumento de tarifas e piora no serviço. Fernando Ricardo Santos da Costa enfatizou que a categoria permanece em estado de greve, pronta para reagir caso o governo não apresente garantias sobre os 2.300 empregos ligados às linhas em disputa. A assembleia que definiu essa estratégia foi tensa, com gritos de “pelegos” direcionados à diretoria por parte de grupos que defendiam a paralisação imediata.

A presença de representantes na comissão de transição, proposta pelo Ministério Público do Trabalho, é outra frente de atuação. Os ferroviários esperam influenciar o processo de concessão, exigindo participação ativa nas decisões que afetarão o futuro do transporte público. Enquanto isso, o protesto pacífico ganha apoio de metroviários e movimentos sociais, que planejam novas ações até o dia do leilão. A mobilização reflete a determinação da categoria em evitar o que chamam de “transformação da CPTM em uma grande ViaMobilidade”, referência às falhas crônicas das linhas já privatizadas.

Reação do governo e preparativos para o leilão

O governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Parcerias em Investimentos, mantém o cronograma do leilão do Lote Alto Tietê sem alterações. A sessão pública na B3, marcada para sexta-feira às 16h, definirá qual consórcio assumirá as linhas 11, 12 e 13 pelos próximos 25 anos. A gestão de Tarcísio de Freitas destaca os benefícios da concessão, como a modernização da frota e a ampliação da malha ferroviária, que deve ganhar 103 novos trens. As empresas CCR e Comporte, únicas concorrentes até o momento, disputam um contrato que promete transformar o transporte na Grande São Paulo, mas o histórico de problemas em outras privatizações alimenta a desconfiança dos trabalhadores e da população.

Expectativas dos usuários após a decisão

Alívio foi a palavra de ordem entre os passageiros ao saberem que os trens da CPTM seguirão funcionando normalmente. Para quem depende das linhas 11, 12 e 13, a suspensão da greve evita transtornos imediatos, mas não elimina as incertezas sobre o futuro do serviço. Moradores de Guarulhos, Suzano e Mogi das Cruzes, além da zona leste da capital, acompanham o desenrolar do leilão com atenção, temendo que a privatização repita os problemas enfrentados nas linhas 8 e 9, como atrasos e acidentes.

Principais linhas em foco

  • Linha 11-Coral: 540 mil passageiros por dia, conecta o centro a Mogi das Cruzes.
  • Linha 12-Safira: 260 mil usuários diários, atende a zona leste e Suzano.
  • Linha 13-Jade: 30 mil passageiros por dia, liga a capital ao Aeroporto de Guarulhos.



A decisão tomada na noite de terça-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil mudou os rumos do transporte público em São Paulo. Após intensos debates, os ferroviários optaram por suspender a greve marcada para iniciar à meia-noite de quarta-feira nas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Em vez de cruzar os braços, os trabalhadores escolheram uma estratégia de protesto pacífico, substituindo os uniformes por camisetas pretas e mantendo as operações normais até sexta-feira, dia do leilão que definirá o futuro dessas linhas. A medida, aprovada por uma margem apertada de 23 votos a 20, reflete a tensão entre a categoria e o governo estadual, que planeja conceder as linhas à iniciativa privada com investimentos estimados em R$ 14,3 bilhões ao longo de 25 anos.

Por trás dessa reviravolta está o receio de demissões em massa e a deterioração do serviço, preocupações que mobilizaram os ferroviários contra a privatização. As linhas afetadas conectam a região central da capital paulista à zona leste e a cidades como Mogi das Cruzes, Suzano e Guarulhos, atendendo mais de 4,6 milhões de moradores. A suspensão da greve, no entanto, não significa o fim da luta: a categoria permanece em estado de greve, pronta para reagir caso o governo de Tarcísio de Freitas não abra diálogo até o dia 28, quando as propostas de concessão serão abertas na sede da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

Enquanto isso, o Metrô de São Paulo também confirmou que suas operações seguirão sem interrupções. Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, anunciou que os trabalhadores do metrô não aderirão a paralisações por enquanto, garantindo alívio aos usuários do transporte público na Grande São Paulo. A decisão dos ferroviários, mediada por uma audiência na Justiça do Trabalho, revela um momento de cautela estratégica, mas mantém a pressão sobre o governo estadual em um cenário de embate crescente.

Detalhes da votação que evitou a paralisação

  • Votação apertada: 23 votos contra a greve, 20 a favor e 4 abstenções definiram o rumo da assembleia.
  • Cláusula de paz: Acordo prevê protestos pacíficos com camisetas pretas até sexta-feira, dia do leilão.
  • Estado de greve: Categoria segue mobilizada, podendo retomar a paralisação se não houver diálogo.

O que motivou a mudança de planos dos ferroviários

A suspensão da greve não apaga o descontentamento dos trabalhadores da CPTM com o processo de privatização. A categoria vinha se organizando há dias para interromper as operações das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, que juntas transportam cerca de 830 mil passageiros por dia. O indicativo de paralisação foi aprovado na semana passada como resposta ao leilão marcado para sexta-feira, que transferirá a gestão dessas linhas para a iniciativa privada. O governo estadual defende a concessão como uma forma de modernizar o sistema, prometendo a construção de oito novas estações e a reforma de outras 24, além de reduzir os intervalos entre os trens para até três minutos. No entanto, os ferroviários veem na privatização um risco de precarização, apontando o exemplo das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela ViaMobilidade, que enfrentam falhas frequentes desde 2022.

A decisão de recuar veio após uma audiência na Justiça do Trabalho, onde foi proposta uma “cláusula de paz” pelo desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto. O acordo permite que os trabalhadores mantenham as operações enquanto manifestam sua oposição ao leilão com camisetas pretas e conversas diretas com os passageiros. Fernando Ricardo Santos da Costa, diretor do sindicato, destacou que a estratégia visa informar a população sobre os impactos da privatização sem prejudicar os usuários imediatamente. A votação na assembleia, realizada na sede do sindicato no Brás, foi marcada por protestos de grupos favoráveis à greve, que acusaram a diretoria de ceder à pressão do governo.

Pressão sobre o leilão da B3

O leilão das linhas 11, 12 e 13, conhecido como Lote Alto Tietê, segue como o epicentro do conflito. Na manhã de terça-feira, cerca de 100 ferroviários, metroviários, estudantes e representantes de partidos de esquerda se reuniram em frente à B3, no centro histórico de São Paulo, para protestar contra a concessão. No mesmo dia, as empresas CCR e Comporte entregaram suas propostas, que serão abertas na sexta-feira em uma sessão pública. O governo estima que o vencedor do certame invista R$ 14,3 bilhões ao longo de 25 anos, ampliando a infraestrutura e integrando as linhas ao metrô. As promessas incluem extensões como os 4 km adicionais da linha 11-Coral até a Barra Funda e César de Souza, em Mogi das Cruzes, e os 15,6 km da linha 13-Jade até Bonsucesso e Gabriela Mistral, em Guarulhos.

Apesar das projeções otimistas, os trabalhadores questionam a falta de diálogo com o governo de Tarcísio de Freitas. O sindicato alega que a gestão estadual ignora as demandas da categoria, como a garantia de empregos e a manutenção da qualidade do serviço. A experiência com a ViaMobilidade, que resultou em um acordo de R$ 786 milhões com o Ministério Público por falhas operacionais, reforça o temor de que a privatização traga mais prejuízos do que benefícios. Enquanto o leilão se aproxima, a pressão dos ferroviários cresce, com a possibilidade de novas mobilizações caso as negociações não avancem.

Impactos evitados e o papel das linhas na Grande São Paulo

Sem a greve, os 830 mil passageiros diários das linhas 11, 12 e 13 escaparam de um caos iminente no transporte público. A linha 11-Coral, com 540 mil usuários por dia, é a mais movimentada, conectando o centro de São Paulo a Mogi das Cruzes e passando por estações como Luz, Brás e Tatuapé. A linha 12-Safira, com 260 mil passageiros, atende a zona leste e cidades como Suzano, enquanto a linha 13-Jade, com 30 mil usuários, é essencial para o acesso ao Aeroporto de Guarulhos via Expresso Aeroporto. Juntas, essas linhas formam uma rede vital para mais de 4,6 milhões de moradores da região metropolitana.

A paralisação teria sobrecarregado o metrô e os ônibus intermunicipais, especialmente em estações de integração como Brás e Luz. A decisão de manter os trens em operação trouxe alívio temporário, mas o clima de incerteza persiste. Os ferroviários planejam usar os próximos dias para dialogar com os passageiros, explicando os riscos da privatização e buscando apoio popular antes da abertura das propostas na B3.

Cronograma dos próximos dias

  • 26 a 28 de março: Ferroviários trabalham com camisetas pretas em protesto pacífico.
  • 28 de março: Leilão do Lote Alto Tietê na B3, com abertura das propostas às 16h.
  • Após 28 de março: Nova assembleia pode ser convocada se não houver avanços nas negociações.

Estratégia dos ferroviários para os próximos dias

Com a suspensão da greve, os ferroviários da CPTM agora concentram esforços em uma campanha de conscientização junto aos passageiros. A partir da meia-noite de quarta-feira, os trabalhadores das linhas 11, 12 e 13 abandonarão os uniformes tradicionais e usarão camisetas pretas como símbolo de resistência à privatização. A iniciativa, que se estende até sexta-feira, busca alertar os usuários sobre os possíveis impactos da concessão, como aumento de tarifas e piora no serviço. Fernando Ricardo Santos da Costa enfatizou que a categoria permanece em estado de greve, pronta para reagir caso o governo não apresente garantias sobre os 2.300 empregos ligados às linhas em disputa. A assembleia que definiu essa estratégia foi tensa, com gritos de “pelegos” direcionados à diretoria por parte de grupos que defendiam a paralisação imediata.

A presença de representantes na comissão de transição, proposta pelo Ministério Público do Trabalho, é outra frente de atuação. Os ferroviários esperam influenciar o processo de concessão, exigindo participação ativa nas decisões que afetarão o futuro do transporte público. Enquanto isso, o protesto pacífico ganha apoio de metroviários e movimentos sociais, que planejam novas ações até o dia do leilão. A mobilização reflete a determinação da categoria em evitar o que chamam de “transformação da CPTM em uma grande ViaMobilidade”, referência às falhas crônicas das linhas já privatizadas.

Reação do governo e preparativos para o leilão

O governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Parcerias em Investimentos, mantém o cronograma do leilão do Lote Alto Tietê sem alterações. A sessão pública na B3, marcada para sexta-feira às 16h, definirá qual consórcio assumirá as linhas 11, 12 e 13 pelos próximos 25 anos. A gestão de Tarcísio de Freitas destaca os benefícios da concessão, como a modernização da frota e a ampliação da malha ferroviária, que deve ganhar 103 novos trens. As empresas CCR e Comporte, únicas concorrentes até o momento, disputam um contrato que promete transformar o transporte na Grande São Paulo, mas o histórico de problemas em outras privatizações alimenta a desconfiança dos trabalhadores e da população.

Expectativas dos usuários após a decisão

Alívio foi a palavra de ordem entre os passageiros ao saberem que os trens da CPTM seguirão funcionando normalmente. Para quem depende das linhas 11, 12 e 13, a suspensão da greve evita transtornos imediatos, mas não elimina as incertezas sobre o futuro do serviço. Moradores de Guarulhos, Suzano e Mogi das Cruzes, além da zona leste da capital, acompanham o desenrolar do leilão com atenção, temendo que a privatização repita os problemas enfrentados nas linhas 8 e 9, como atrasos e acidentes.

Principais linhas em foco

  • Linha 11-Coral: 540 mil passageiros por dia, conecta o centro a Mogi das Cruzes.
  • Linha 12-Safira: 260 mil usuários diários, atende a zona leste e Suzano.
  • Linha 13-Jade: 30 mil passageiros por dia, liga a capital ao Aeroporto de Guarulhos.



Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *