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29 Mar 2025, Sat

governo planeja pagar 13º salário do INSS em abril e maio com reajuste de R$ 1.518

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O governo federal estuda antecipar o pagamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2025, uma medida que pode injetar recursos na economia já no primeiro semestre. Com o salário mínimo fixado em R$ 1.518,00, o benefício ajustado promete trazer alívio financeiro a cerca de 40 milhões de beneficiários em todo o país. A prática de antecipação, que ganhou força nos últimos anos, reflete uma estratégia para estimular o consumo e oferecer suporte a uma parcela significativa da população que depende desses valores para despesas essenciais, como alimentação, saúde e educação.

A expectativa é que os pagamentos sigam o modelo adotado desde 2020, com a primeira parcela liberada em abril e a segunda em maio. Esse cronograma, caso confirmado, permitirá que os beneficiários organizem melhor suas finanças ao longo do ano. Diferentemente do padrão tradicional, que concentrava os depósitos no segundo semestre, a antecipação tem sido vista como uma resposta a momentos de instabilidade econômica, beneficiando tanto os segurados quanto o comércio local, que sente o impacto positivo do aumento na circulação de dinheiro.

Para muitos aposentados, a notícia traz um sopro de otimismo. O reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 1.412,00 em 2024 para R$ 1.518,00 em 2025, representa um incremento de 7,5%, ou R$ 106,00, valor que será refletido no 13º salário daqueles que recebem o piso nacional. Enquanto o anúncio oficial ainda é aguardado, a possibilidade de receber esse montante extra mais cedo já anima quem planeja quitar dívidas ou cobrir gastos sazonais, como impostos e matrículas escolares.

Como o 13º salário chega aos beneficiários

Organizar o pagamento de mais de 40 milhões de benefícios exige um sistema eficiente. O INSS adota um cronograma escalonado baseado no número final do cartão de benefício, desconsiderando o dígito verificador após o traço. Assim, os depósitos são distribuídos ao longo de dias específicos, começando pelos finais 1 e seguindo até o 0, o que evita sobrecarga nos bancos e facilita o acesso dos segurados aos valores.

Priorizar quem recebe até um salário mínimo é outra característica do processo. Dos 40 milhões de beneficiários, cerca de 28,2 milhões estão nessa faixa, representando quase 70% do total. Esses segurados geralmente recebem primeiro, enquanto os 12,3 milhões que ganham acima do piso têm seus pagamentos liberados em sequência, normalmente a partir do início do mês seguinte ao dos depósitos iniciais.

A primeira parcela do 13º corresponde a 50% do benefício mensal, sem descontos. Já a segunda parcela pode incluir deduções, como o Imposto de Renda, dependendo da renda do beneficiário. Para quem recebe o salário mínimo de R$ 1.518,00, a primeira parcela será de R$ 759,00, enquanto a segunda pode variar conforme as alíquotas aplicáveis, impactando o valor líquido depositado.

Datas previstas para o pagamento

Se a antecipação for mantida, os beneficiários podem esperar o seguinte cronograma em 2025:

  • Primeira parcela: liberada entre 24 de abril e 8 de maio, começando pelos finais 1 e encerrando com o 0.
  • Segunda parcela: paga de 24 de maio a 7 de junho, seguindo a mesma ordem escalonada.

Caso o governo opte por retornar ao modelo tradicional, os pagamentos ocorrerão no segundo semestre, com a primeira parcela em agosto e a segunda em novembro. A decisão final dependerá de fatores econômicos e políticos, mas a tendência recente sugere que a antecipação será mantida, beneficiando milhões de brasileiros mais cedo.

Quem pode contar com o benefício extra

Nem todos os segurados do INSS têm direito ao 13º salário. A gratificação é assegurada a quem recebe benefícios previdenciários, como aposentadorias, pensões por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente e auxílio-reclusão. Esses grupos somam a maior parte dos contemplados, refletindo a importância do pagamento para a segurança financeira de milhões de famílias.

Por outro lado, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, ficam de fora. O BPC, que também segue o valor do salário mínimo (R$ 1.518,00 em 2025), é de natureza assistencial e não inclui o abono anual, uma distinção que gera debates entre especialistas e segurados.

Para quem começou a receber o benefício ao longo de 2025, o 13º será proporcional. Por exemplo, um aposentado que teve o benefício concedido em junho receberá um valor calculado com base nos meses restantes do ano. Se o benefício for de R$ 1.518,00, o cálculo seria: R$ 1.518,00 × (6 ÷ 12), resultando em R$ 759,00 pagos em parcela única no final do ano, ajustando-se ao período de elegibilidade.

Impacto do reajuste do salário mínimo

O aumento do salário mínimo para R$ 1.518,00 em 2025 é um dos pilares do 13º salário para a maioria dos beneficiários. Esse valor, definido com base na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, que fechou em 4,77%, mais um ganho real limitado a 2,5%, garante que o poder de compra dos aposentados não seja corroído pelo aumento do custo de vida.

Para os 12,3 milhões de segurados que recebem acima do mínimo, o reajuste dos benefícios segue apenas o INPC, resultando em um incremento de 4,77%. Assim, o teto previdenciário subiu de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,41, refletindo a correção aplicada desde 1º de janeiro. Esses valores começam a ser pagos a partir de 3 de fevereiro para quem ganha acima do piso, enquanto os depósitos do mínimo iniciam em 27 de janeiro.

Esse ajuste impacta diretamente o 13º salário. Um beneficiário com renda de R$ 2.000,00 em 2024, por exemplo, passará a receber R$ 2.095,40 em 2025, com a primeira parcela do 13º sendo R$ 1.047,70. Já para quem está no teto, o abono pode chegar a R$ 4.078,70 na primeira parcela, evidenciando a relevância do benefício para diferentes faixas de renda.

Benefícios além do bolso

Antecipar o 13º salário vai além de um alívio financeiro imediato. A medida tem se mostrado uma ferramenta para aquecer a economia, especialmente em períodos de baixa atividade. Com mais dinheiro circulando no primeiro semestre, setores como varejo, serviços e até o pagamento de dívidas ganham fôlego, beneficiando tanto os segurados quanto os negócios locais.

Estima-se que o pagamento do 13º injete bilhões de reais na economia. Em 2024, mais de 33,7 milhões de beneficiários receberam o abono, e o número deve crescer em 2025 com o aumento no total de segurados. Para cidades menores, onde muitos dependem exclusivamente do INSS, esse recurso extra pode representar uma diferença significativa no comércio e na qualidade de vida.

A estratégia também reflete uma preocupação com os mais vulneráveis. Priorizar quem recebe o salário mínimo garante que a maior parte dos beneficiários, muitos em situação de fragilidade financeira, tenha acesso rápido aos recursos, ajudando a cobrir despesas essenciais em um momento em que os custos com saúde e alimentação seguem em alta.

Cronograma detalhado do INSS

O INSS organiza os pagamentos mensais e o 13º com base em um calendário claro. Para quem recebe até R$ 1.518,00, os depósitos de 2025 começam em 27 de janeiro para o benefício de janeiro, seguindo até 7 de fevereiro. Já os valores acima do mínimo iniciam em 3 de fevereiro. O 13º, se antecipado, seguirá um padrão semelhante:

  • Final 1: 24 de abril (1ª parcela) e 24 de maio (2ª parcela).
  • Final 2: 25 de abril (1ª parcela) e 25 de maio (2ª parcela).
  • Final 3: 28 de abril (1ª parcela) e 26 de maio (2ª parcela).
  • Final 4: 29 de abril (1ª parcela) e 27 de maio (2ª parcela).
  • Final 5: 30 de abril (1ª parcela) e 28 de maio (2ª parcela).
  • Final 0: 8 de maio (1ª parcela) e 7 de junho (2ª parcela).

Esse escalonamento assegura que os bancos e o sistema previdenciário operem sem transtornos, enquanto os beneficiários podem planejar suas finanças com antecedência.

Consulta fácil para os segurados

Acompanhar os valores e datas do 13º salário é simples. O aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS, permite que os segurados acessem o extrato de pagamento com poucos cliques. Após o login com a conta Gov.br, basta selecionar a opção “Extrato de Pagamento” para verificar detalhes como o valor bruto, descontos e a data exata do depósito.

Quem não tem acesso à internet pode recorrer à Central 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Informando o CPF e confirmando dados cadastrais, o beneficiário obtém as mesmas informações. A facilidade de consulta reforça a transparência do processo, essencial para milhões de brasileiros que dependem do INSS.

A proximidade do anúncio oficial mantém os aposentados atentos. Enquanto o governo avalia os rumos da economia, a possibilidade de receber o 13º já em abril traz uma perspectiva positiva para o planejamento financeiro de 2025, especialmente para quem vive com o orçamento apertado.

Curiosidades sobre o 13º salário

O pagamento do 13º tem detalhes que nem todos conhecem:

  • Origem: instituído em 1962, o benefício foi uma conquista dos trabalhadores formais e, anos depois, estendido aos segurados do INSS.
  • Proporcionalidade: quem recebe benefício por menos de 12 meses no ano tem o valor ajustado ao período de concessão.
  • Isenção: a primeira parcela não sofre desconto de INSS ou Imposto de Renda, mas a segunda sim, dependendo da renda.
  • Exclusão: o BPC, apesar de seguir o salário mínimo, não entra na lista de benefícios com direito ao abono.

Esses pontos ajudam a entender como o 13º funciona e por que ele é tão aguardado por milhões de brasileiros.

Efeitos na vida cotidiana

Receber o 13º salário mais cedo pode transformar o dia a dia dos beneficiários. Para muitos, o valor extra serve para pagar contas atrasadas, como luz e água, que acumulam juros altos. Outros aproveitam para investir em saúde, comprando medicamentos ou marcando consultas que estavam adiadas por falta de recursos.

Em regiões mais pobres, o impacto é ainda mais visível. Pequenos comerciantes, como feirantes e lojistas, relatam aumento nas vendas quando o INSS libera os pagamentos, especialmente em cidades onde a aposentadoria é a principal fonte de renda. Esse ciclo beneficia não só os segurados, mas também a economia local, criando um efeito multiplicador.

A possibilidade de antecipação em 2025 reforça a importância do benefício como um instrumento de suporte social. Com o custo de vida em alta, cada real a mais no bolso dos aposentados faz diferença, seja para despesas básicas ou para pequenos momentos de lazer com a família.

Preparação para o futuro

Planejar o uso do 13º salário é uma recomendação recorrente entre especialistas. Para quem recebe o mínimo, os R$ 759,00 da primeira parcela podem ser direcionados a prioridades como alimentação ou moradia. Já a segunda parcela, mesmo com descontos, pode ajudar a cobrir gastos extras, como presentes de fim de ano ou reformas domésticas.

Beneficiários com renda acima do mínimo têm mais margem para organizar as finanças. Um segurado com benefício de R$ 3.000,00, por exemplo, receberá R$ 1.571,40 na primeira parcela após o reajuste de 4,77%, valor que pode ser usado para investimentos simples, como consertos em casa ou até uma poupança para emergências.

A espera pelo anúncio oficial mantém os segurados atentos aos canais do INSS. Enquanto isso, a perspectiva de um 13º antecipado e ajustado ao novo salário mínimo já movimenta planos e expectativas, consolidando o benefício como um pilar essencial para milhões de brasileiros.



O governo federal estuda antecipar o pagamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2025, uma medida que pode injetar recursos na economia já no primeiro semestre. Com o salário mínimo fixado em R$ 1.518,00, o benefício ajustado promete trazer alívio financeiro a cerca de 40 milhões de beneficiários em todo o país. A prática de antecipação, que ganhou força nos últimos anos, reflete uma estratégia para estimular o consumo e oferecer suporte a uma parcela significativa da população que depende desses valores para despesas essenciais, como alimentação, saúde e educação.

A expectativa é que os pagamentos sigam o modelo adotado desde 2020, com a primeira parcela liberada em abril e a segunda em maio. Esse cronograma, caso confirmado, permitirá que os beneficiários organizem melhor suas finanças ao longo do ano. Diferentemente do padrão tradicional, que concentrava os depósitos no segundo semestre, a antecipação tem sido vista como uma resposta a momentos de instabilidade econômica, beneficiando tanto os segurados quanto o comércio local, que sente o impacto positivo do aumento na circulação de dinheiro.

Para muitos aposentados, a notícia traz um sopro de otimismo. O reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 1.412,00 em 2024 para R$ 1.518,00 em 2025, representa um incremento de 7,5%, ou R$ 106,00, valor que será refletido no 13º salário daqueles que recebem o piso nacional. Enquanto o anúncio oficial ainda é aguardado, a possibilidade de receber esse montante extra mais cedo já anima quem planeja quitar dívidas ou cobrir gastos sazonais, como impostos e matrículas escolares.

Como o 13º salário chega aos beneficiários

Organizar o pagamento de mais de 40 milhões de benefícios exige um sistema eficiente. O INSS adota um cronograma escalonado baseado no número final do cartão de benefício, desconsiderando o dígito verificador após o traço. Assim, os depósitos são distribuídos ao longo de dias específicos, começando pelos finais 1 e seguindo até o 0, o que evita sobrecarga nos bancos e facilita o acesso dos segurados aos valores.

Priorizar quem recebe até um salário mínimo é outra característica do processo. Dos 40 milhões de beneficiários, cerca de 28,2 milhões estão nessa faixa, representando quase 70% do total. Esses segurados geralmente recebem primeiro, enquanto os 12,3 milhões que ganham acima do piso têm seus pagamentos liberados em sequência, normalmente a partir do início do mês seguinte ao dos depósitos iniciais.

A primeira parcela do 13º corresponde a 50% do benefício mensal, sem descontos. Já a segunda parcela pode incluir deduções, como o Imposto de Renda, dependendo da renda do beneficiário. Para quem recebe o salário mínimo de R$ 1.518,00, a primeira parcela será de R$ 759,00, enquanto a segunda pode variar conforme as alíquotas aplicáveis, impactando o valor líquido depositado.

Datas previstas para o pagamento

Se a antecipação for mantida, os beneficiários podem esperar o seguinte cronograma em 2025:

  • Primeira parcela: liberada entre 24 de abril e 8 de maio, começando pelos finais 1 e encerrando com o 0.
  • Segunda parcela: paga de 24 de maio a 7 de junho, seguindo a mesma ordem escalonada.

Caso o governo opte por retornar ao modelo tradicional, os pagamentos ocorrerão no segundo semestre, com a primeira parcela em agosto e a segunda em novembro. A decisão final dependerá de fatores econômicos e políticos, mas a tendência recente sugere que a antecipação será mantida, beneficiando milhões de brasileiros mais cedo.

Quem pode contar com o benefício extra

Nem todos os segurados do INSS têm direito ao 13º salário. A gratificação é assegurada a quem recebe benefícios previdenciários, como aposentadorias, pensões por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente e auxílio-reclusão. Esses grupos somam a maior parte dos contemplados, refletindo a importância do pagamento para a segurança financeira de milhões de famílias.

Por outro lado, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, ficam de fora. O BPC, que também segue o valor do salário mínimo (R$ 1.518,00 em 2025), é de natureza assistencial e não inclui o abono anual, uma distinção que gera debates entre especialistas e segurados.

Para quem começou a receber o benefício ao longo de 2025, o 13º será proporcional. Por exemplo, um aposentado que teve o benefício concedido em junho receberá um valor calculado com base nos meses restantes do ano. Se o benefício for de R$ 1.518,00, o cálculo seria: R$ 1.518,00 × (6 ÷ 12), resultando em R$ 759,00 pagos em parcela única no final do ano, ajustando-se ao período de elegibilidade.

Impacto do reajuste do salário mínimo

O aumento do salário mínimo para R$ 1.518,00 em 2025 é um dos pilares do 13º salário para a maioria dos beneficiários. Esse valor, definido com base na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, que fechou em 4,77%, mais um ganho real limitado a 2,5%, garante que o poder de compra dos aposentados não seja corroído pelo aumento do custo de vida.

Para os 12,3 milhões de segurados que recebem acima do mínimo, o reajuste dos benefícios segue apenas o INPC, resultando em um incremento de 4,77%. Assim, o teto previdenciário subiu de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,41, refletindo a correção aplicada desde 1º de janeiro. Esses valores começam a ser pagos a partir de 3 de fevereiro para quem ganha acima do piso, enquanto os depósitos do mínimo iniciam em 27 de janeiro.

Esse ajuste impacta diretamente o 13º salário. Um beneficiário com renda de R$ 2.000,00 em 2024, por exemplo, passará a receber R$ 2.095,40 em 2025, com a primeira parcela do 13º sendo R$ 1.047,70. Já para quem está no teto, o abono pode chegar a R$ 4.078,70 na primeira parcela, evidenciando a relevância do benefício para diferentes faixas de renda.

Benefícios além do bolso

Antecipar o 13º salário vai além de um alívio financeiro imediato. A medida tem se mostrado uma ferramenta para aquecer a economia, especialmente em períodos de baixa atividade. Com mais dinheiro circulando no primeiro semestre, setores como varejo, serviços e até o pagamento de dívidas ganham fôlego, beneficiando tanto os segurados quanto os negócios locais.

Estima-se que o pagamento do 13º injete bilhões de reais na economia. Em 2024, mais de 33,7 milhões de beneficiários receberam o abono, e o número deve crescer em 2025 com o aumento no total de segurados. Para cidades menores, onde muitos dependem exclusivamente do INSS, esse recurso extra pode representar uma diferença significativa no comércio e na qualidade de vida.

A estratégia também reflete uma preocupação com os mais vulneráveis. Priorizar quem recebe o salário mínimo garante que a maior parte dos beneficiários, muitos em situação de fragilidade financeira, tenha acesso rápido aos recursos, ajudando a cobrir despesas essenciais em um momento em que os custos com saúde e alimentação seguem em alta.

Cronograma detalhado do INSS

O INSS organiza os pagamentos mensais e o 13º com base em um calendário claro. Para quem recebe até R$ 1.518,00, os depósitos de 2025 começam em 27 de janeiro para o benefício de janeiro, seguindo até 7 de fevereiro. Já os valores acima do mínimo iniciam em 3 de fevereiro. O 13º, se antecipado, seguirá um padrão semelhante:

  • Final 1: 24 de abril (1ª parcela) e 24 de maio (2ª parcela).
  • Final 2: 25 de abril (1ª parcela) e 25 de maio (2ª parcela).
  • Final 3: 28 de abril (1ª parcela) e 26 de maio (2ª parcela).
  • Final 4: 29 de abril (1ª parcela) e 27 de maio (2ª parcela).
  • Final 5: 30 de abril (1ª parcela) e 28 de maio (2ª parcela).
  • Final 0: 8 de maio (1ª parcela) e 7 de junho (2ª parcela).

Esse escalonamento assegura que os bancos e o sistema previdenciário operem sem transtornos, enquanto os beneficiários podem planejar suas finanças com antecedência.

Consulta fácil para os segurados

Acompanhar os valores e datas do 13º salário é simples. O aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS, permite que os segurados acessem o extrato de pagamento com poucos cliques. Após o login com a conta Gov.br, basta selecionar a opção “Extrato de Pagamento” para verificar detalhes como o valor bruto, descontos e a data exata do depósito.

Quem não tem acesso à internet pode recorrer à Central 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Informando o CPF e confirmando dados cadastrais, o beneficiário obtém as mesmas informações. A facilidade de consulta reforça a transparência do processo, essencial para milhões de brasileiros que dependem do INSS.

A proximidade do anúncio oficial mantém os aposentados atentos. Enquanto o governo avalia os rumos da economia, a possibilidade de receber o 13º já em abril traz uma perspectiva positiva para o planejamento financeiro de 2025, especialmente para quem vive com o orçamento apertado.

Curiosidades sobre o 13º salário

O pagamento do 13º tem detalhes que nem todos conhecem:

  • Origem: instituído em 1962, o benefício foi uma conquista dos trabalhadores formais e, anos depois, estendido aos segurados do INSS.
  • Proporcionalidade: quem recebe benefício por menos de 12 meses no ano tem o valor ajustado ao período de concessão.
  • Isenção: a primeira parcela não sofre desconto de INSS ou Imposto de Renda, mas a segunda sim, dependendo da renda.
  • Exclusão: o BPC, apesar de seguir o salário mínimo, não entra na lista de benefícios com direito ao abono.

Esses pontos ajudam a entender como o 13º funciona e por que ele é tão aguardado por milhões de brasileiros.

Efeitos na vida cotidiana

Receber o 13º salário mais cedo pode transformar o dia a dia dos beneficiários. Para muitos, o valor extra serve para pagar contas atrasadas, como luz e água, que acumulam juros altos. Outros aproveitam para investir em saúde, comprando medicamentos ou marcando consultas que estavam adiadas por falta de recursos.

Em regiões mais pobres, o impacto é ainda mais visível. Pequenos comerciantes, como feirantes e lojistas, relatam aumento nas vendas quando o INSS libera os pagamentos, especialmente em cidades onde a aposentadoria é a principal fonte de renda. Esse ciclo beneficia não só os segurados, mas também a economia local, criando um efeito multiplicador.

A possibilidade de antecipação em 2025 reforça a importância do benefício como um instrumento de suporte social. Com o custo de vida em alta, cada real a mais no bolso dos aposentados faz diferença, seja para despesas básicas ou para pequenos momentos de lazer com a família.

Preparação para o futuro

Planejar o uso do 13º salário é uma recomendação recorrente entre especialistas. Para quem recebe o mínimo, os R$ 759,00 da primeira parcela podem ser direcionados a prioridades como alimentação ou moradia. Já a segunda parcela, mesmo com descontos, pode ajudar a cobrir gastos extras, como presentes de fim de ano ou reformas domésticas.

Beneficiários com renda acima do mínimo têm mais margem para organizar as finanças. Um segurado com benefício de R$ 3.000,00, por exemplo, receberá R$ 1.571,40 na primeira parcela após o reajuste de 4,77%, valor que pode ser usado para investimentos simples, como consertos em casa ou até uma poupança para emergências.

A espera pelo anúncio oficial mantém os segurados atentos aos canais do INSS. Enquanto isso, a perspectiva de um 13º antecipado e ajustado ao novo salário mínimo já movimenta planos e expectativas, consolidando o benefício como um pilar essencial para milhões de brasileiros.



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