A Fórmula 1 viveu mais um capítulo de sua intensa dança das cadeiras em 2025. Após apenas duas corridas, a Red Bull decidiu encerrar a passagem do neozelandês Liam Lawson como piloto titular, promovendo o japonês Yuki Tsunoda para o lugar ao lado de Max Verstappen. A mudança, que pegou o mundo do automobilismo de surpresa, foi selada em uma reunião de cúpula realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, e deve ser oficializada antes do Grande Prêmio do Japão, marcado para 4 de abril. A troca reflete a pressão por resultados imediatos na equipe austríaca, que não tolerou o desempenho abaixo do esperado de Lawson nas etapas iniciais da temporada.
Liam Lawson, de 23 anos, assumiu a vaga de Sergio Pérez no fim de 2024, carregando a esperança de ser a solução para o segundo assento da Red Bull, um posto historicamente desafiador ao lado do dominante Verstappen. No entanto, sua estreia foi marcada por dificuldades. No Grande Prêmio da Austrália, o piloto sofreu um acidente que o tirou da prova, enquanto no Grande Prêmio da China terminou em 16º lugar, longe de pontuar. A falta de competitividade em um carro projetado para brigar pelas primeiras posições levantou dúvidas sobre sua capacidade de suportar a pressão de correr pela equipe principal.
Já Yuki Tsunoda, de 24 anos, chega ao time principal em um momento de ascensão. Com cinco temporadas na Racing Bulls, a equipe júnior da Red Bull, o japonês mostrou evolução significativa em 2025, com destaque para o sexto lugar no sprint da China e uma sólida quinta posição no grid de largada da Austrália. A promoção marca a realização de um sonho para Tsunoda, que há anos busca uma chance na equipe principal, e também um marco para a Honda, sua patrocinadora de longa data, que fornece motores à Red Bull até o fim deste ano.
- Honda teve papel decisivo na troca entre Lawson e Tsunoda.
- Reunião em Dubai definiu o futuro da dupla de pilotos da Red Bull.
- Tsunoda estreia no time principal no GP do Japão, em Suzuka.
Shanghai 👉 Suzuka #F1 || #ChineseGP pic.twitter.com/YXmJvEto7b
— Oracle Red Bull Racing (@redbullracing) March 24, 2025
Reviravolta em Dubai muda rumos da Red Bull
A decisão de substituir Lawson por Tsunoda não foi tomada de forma impulsiva. Em Dubai, na última terça-feira, figuras-chave da Red Bull, incluindo o acionista majoritário Chalerm Yoovidhya, se reuniram para discutir o desempenho da equipe nas primeiras corridas de 2025. O fraco início de Lawson, aliado à necessidade de maximizar pontos no campeonato de construtores, pesou na balança. A Red Bull, que perdeu o título para a McLaren em 2024, não está disposta a arriscar outro ano sem resultados consistentes de seu segundo piloto.
Fontes próximas à equipe apontam que a Honda exerceu influência significativa no processo. A montadora japonesa, que deixará a Red Bull no fim de 2025 para se unir à Aston Martin, viu na promoção de Tsunoda uma oportunidade de destacar um piloto de seu programa de desenvolvimento em uma equipe de ponta. O japonês, que estreou na Fórmula 1 em 2021 pela então AlphaTauri, é um símbolo do investimento da Honda no esporte, e sua ascensão ao time principal pode ser um presente de despedida antes da mudança de parceria.
Enquanto isso, a saída de Lawson após apenas duas corridas reflete a abordagem implacável da Red Bull com seus pilotos. A equipe tem um histórico de trocas rápidas quando os resultados não aparecem, como visto com Daniil Kvyat, rebaixado em 2016, e Pierre Gasly, substituído em 2019. Lawson, embora talentoso, não conseguiu se adaptar ao RB21, um carro descrito por Verstappen como difícil de pilotar, com um estilo ajustado às preferências do holandês.
Desempenho de Lawson decepciona expectativas
A passagem de Liam Lawson pela Red Bull foi breve e turbulenta. Escolhido para substituir Sergio Pérez após uma temporada de altos e baixos do mexicano em 2024, o neozelandês trouxe consigo a promessa de renovação. Sua experiência prévia na Racing Bulls, com 11 corridas entre 2023 e 2024, impressionou a cúpula da equipe, especialmente o consultor Helmut Marko. No entanto, a transição para o time principal revelou os desafios de correr ao lado de um tetracampeão como Verstappen.
Na Austrália, Lawson enfrentou um fim de semana complicado desde os treinos livres. Uma falha no turbo durante a última sessão o deixou sem tempo de pista suficiente para ajustar o carro, e a falta de familiaridade com o circuito de Albert Park contribuiu para sua eliminação na Q1. Na corrida, um acidente ao tentar se manter na pista com pneus slick sob chuva selou seu abandono. Na China, o cenário não melhorou: Lawson qualificou em último tanto no sprint quanto na corrida principal, terminando em 12º após desclassificações de outros pilotos.
O contraste com Tsunoda foi evidente. Enquanto Lawson lutava na traseira do grid, o japonês brilhava na Racing Bulls, alcançando a Q3 em ambas as corridas e mostrando consistência. A diferença de desempenho entre os dois carros também foi notada por Verstappen, que admitiu que o modelo da Racing Bulls parece mais fácil de guiar, enquanto o RB21 exige precisão extrema, algo que Lawson ainda não dominou.
Tsunoda chega em alta para o desafio
Yuki Tsunoda entra na Red Bull em um momento de grande expectativa. Após anos sendo preterido em favor de outros pilotos, como Gasly, Albon e agora Lawson, o japonês finalmente terá a chance de provar seu valor ao lado de Verstappen. Sua trajetória na Fórmula 1 começou em 2021, e desde então ele acumulou experiência e maturidade, aspectos destacados por Helmut Marko após o GP da China. O consultor da Red Bull elogiou a evolução de Tsunoda, apontando uma abordagem mais madura e foco renovado.
Na temporada atual, Tsunoda já demonstrou velocidade e controle. Em Melbourne, ele largou em quinto e estava a caminho de um top-6 até a chuva atrapalhar a estratégia da Racing Bulls. Em Xangai, terminou o sprint em sexto, superando pilotos de equipes como Ferrari e Mercedes. Sua consistência contrasta com os tropeços de Lawson, e a Red Bull espera que ele traga pontos cruciais para a disputa com McLaren e Ferrari no campeonato de construtores.
A estreia de Tsunoda na Red Bull será especial por ocorrer em Suzuka, sua corrida de casa. O circuito, propriedade da Honda, receberá o GP do Japão em 4 de abril, e a presença de um piloto japonês na equipe principal pode reacender o entusiasmo dos fãs locais, que não veem um compatriota no pódio desde 2012.
- Tsunoda é o primeiro japonês na Red Bull desde o início da parceria com a Honda.
- Piloto soma 3 pontos em 2025, contra zero de Lawson.
- Suzuka será palco de sua primeira corrida no time principal.
O que espera Liam Lawson após a saída?
Com a demissão da Red Bull, o futuro de Liam Lawson na Fórmula 1 é incerto. Uma possibilidade é seu retorno à Racing Bulls, equipe onde Tsunoda deixa uma vaga aberta. Esse movimento seguiria o padrão da Red Bull de rebaixar pilotos que não correspondem às expectativas no time principal, como aconteceu com Kvyat e Gasly. Na Racing Bulls, Lawson teria a chance de se reconstruir, competindo ao lado do novato Isack Hadjar, mas isso dependerá da decisão da equipe sobre sua dupla para o restante da temporada.
Outra alternativa é Lawson ficar sem assento em 2025. Com apenas 11 corridas de experiência antes de sua promoção, o neozelandês ainda é visto como um talento bruto, mas sua passagem desastrosa pela Red Bull pode afastar outras equipes. Alpine, por exemplo, negou rumores de que Lawson poderia substituir Franco Colapinto, afirmando que o argentino permanece em seus planos. Sem opções claras no grid, o piloto pode voltar ao papel de reserva ou buscar oportunidades fora da família Red Bull.
A saída de Lawson também levanta questões sobre a estratégia da equipe em apostar em pilotos jovens e pouco testados. Após Pérez, Gasly, Albon e agora Lawson, o segundo assento ao lado de Verstappen continua sendo um enigma, com poucos conseguindo se aproximar do desempenho do holandês.
Histórico de trocas rápidas na Red Bull
A Red Bull não é estranha a mudanças drásticas em sua dupla de pilotos. Desde a chegada de Max Verstappen em 2016, a equipe passou por várias trocas no segundo assento, refletindo sua filosofia de priorizar resultados imediatos. Daniil Kvyat foi rebaixado para a Toro Rosso após quatro corridas em 2016, dando lugar a Verstappen. Pierre Gasly durou 12 corridas em 2019 antes de ser substituído por Alexander Albon, que, por sua vez, foi dispensado após uma temporada e meia.
Liam Lawson agora entra para essa lista como o piloto com menos corridas na equipe principal, com apenas duas provas disputadas. Antes dele, Robert Doornbos completou três corridas em 2006, e Vitantonio Liuzzi correu quatro vezes em 2005. A passagem relâmpago de Lawson destaca a dificuldade de acompanhar Verstappen, cuja consistência e adaptação ao carro tornam o segundo assento um dos mais exigentes da Fórmula 1.
A troca por Tsunoda também marca a sexta parceria de Verstappen em nove anos na Red Bull. De Daniel Ricciardo, que saiu em 2018, até Lawson, o holandês viu uma rotatividade que reflete tanto seu domínio quanto os desafios de encontrar um companheiro à altura.
Cronograma das próximas etapas na Fórmula 1
A mudança na Red Bull chega em um momento crucial da temporada 2025. Com o Grande Prêmio do Japão se aproximando, a equipe busca reverter sua desvantagem no campeonato de construtores, onde está 42 pontos atrás da McLaren após duas corridas. Confira as datas das próximas etapas:
- 4 a 6 de abril: Grande Prêmio do Japão, em Suzuka.
- 18 a 20 de abril: Grande Prêmio de Miami, nos Estados Unidos.
- 2 a 4 de maio: Grande Prêmio da Emilia-Romagna, em Ímola.
A estreia de Tsunoda em Suzuka será um teste imediato de sua capacidade de entregar resultados em um carro mais competitivo, mas também mais exigente.
Impactos da troca no campeonato
A substituição de Lawson por Tsunoda pode alterar o equilíbrio da temporada. Após duas corridas, Verstappen soma 36 pontos e ocupa o segundo lugar no campeonato de pilotos, oito pontos atrás de Lando Norris, da McLaren. Lawson, por outro lado, não pontuou, prejudicando a Red Bull na disputa entre as equipes. A McLaren lidera com 78 pontos, enquanto a Red Bull tem apenas 36, todos conquistados pelo holandês.
Tsunoda, que já marcou três pontos pela Racing Bulls em 2025, traz a esperança de uma contribuição mais consistente. Sua experiência de cinco anos na Fórmula 1 e o bom desempenho nas primeiras corridas sugerem que ele pode ajudar a equipe a recuperar terreno. No entanto, a adaptação ao RB21, um carro projetado para o estilo de Verstappen, será um desafio imediato.
A troca também beneficia a Honda em seu último ano com a Red Bull. Com Tsunoda na equipe principal, a montadora japonesa ganha visibilidade extra antes de iniciar sua parceria com a Aston Martin em 2026, um movimento que pode abrir portas para o piloto no futuro.

A Fórmula 1 viveu mais um capítulo de sua intensa dança das cadeiras em 2025. Após apenas duas corridas, a Red Bull decidiu encerrar a passagem do neozelandês Liam Lawson como piloto titular, promovendo o japonês Yuki Tsunoda para o lugar ao lado de Max Verstappen. A mudança, que pegou o mundo do automobilismo de surpresa, foi selada em uma reunião de cúpula realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, e deve ser oficializada antes do Grande Prêmio do Japão, marcado para 4 de abril. A troca reflete a pressão por resultados imediatos na equipe austríaca, que não tolerou o desempenho abaixo do esperado de Lawson nas etapas iniciais da temporada.
Liam Lawson, de 23 anos, assumiu a vaga de Sergio Pérez no fim de 2024, carregando a esperança de ser a solução para o segundo assento da Red Bull, um posto historicamente desafiador ao lado do dominante Verstappen. No entanto, sua estreia foi marcada por dificuldades. No Grande Prêmio da Austrália, o piloto sofreu um acidente que o tirou da prova, enquanto no Grande Prêmio da China terminou em 16º lugar, longe de pontuar. A falta de competitividade em um carro projetado para brigar pelas primeiras posições levantou dúvidas sobre sua capacidade de suportar a pressão de correr pela equipe principal.
Já Yuki Tsunoda, de 24 anos, chega ao time principal em um momento de ascensão. Com cinco temporadas na Racing Bulls, a equipe júnior da Red Bull, o japonês mostrou evolução significativa em 2025, com destaque para o sexto lugar no sprint da China e uma sólida quinta posição no grid de largada da Austrália. A promoção marca a realização de um sonho para Tsunoda, que há anos busca uma chance na equipe principal, e também um marco para a Honda, sua patrocinadora de longa data, que fornece motores à Red Bull até o fim deste ano.
- Honda teve papel decisivo na troca entre Lawson e Tsunoda.
- Reunião em Dubai definiu o futuro da dupla de pilotos da Red Bull.
- Tsunoda estreia no time principal no GP do Japão, em Suzuka.
Shanghai 👉 Suzuka #F1 || #ChineseGP pic.twitter.com/YXmJvEto7b
— Oracle Red Bull Racing (@redbullracing) March 24, 2025
Reviravolta em Dubai muda rumos da Red Bull
A decisão de substituir Lawson por Tsunoda não foi tomada de forma impulsiva. Em Dubai, na última terça-feira, figuras-chave da Red Bull, incluindo o acionista majoritário Chalerm Yoovidhya, se reuniram para discutir o desempenho da equipe nas primeiras corridas de 2025. O fraco início de Lawson, aliado à necessidade de maximizar pontos no campeonato de construtores, pesou na balança. A Red Bull, que perdeu o título para a McLaren em 2024, não está disposta a arriscar outro ano sem resultados consistentes de seu segundo piloto.
Fontes próximas à equipe apontam que a Honda exerceu influência significativa no processo. A montadora japonesa, que deixará a Red Bull no fim de 2025 para se unir à Aston Martin, viu na promoção de Tsunoda uma oportunidade de destacar um piloto de seu programa de desenvolvimento em uma equipe de ponta. O japonês, que estreou na Fórmula 1 em 2021 pela então AlphaTauri, é um símbolo do investimento da Honda no esporte, e sua ascensão ao time principal pode ser um presente de despedida antes da mudança de parceria.
Enquanto isso, a saída de Lawson após apenas duas corridas reflete a abordagem implacável da Red Bull com seus pilotos. A equipe tem um histórico de trocas rápidas quando os resultados não aparecem, como visto com Daniil Kvyat, rebaixado em 2016, e Pierre Gasly, substituído em 2019. Lawson, embora talentoso, não conseguiu se adaptar ao RB21, um carro descrito por Verstappen como difícil de pilotar, com um estilo ajustado às preferências do holandês.
Desempenho de Lawson decepciona expectativas
A passagem de Liam Lawson pela Red Bull foi breve e turbulenta. Escolhido para substituir Sergio Pérez após uma temporada de altos e baixos do mexicano em 2024, o neozelandês trouxe consigo a promessa de renovação. Sua experiência prévia na Racing Bulls, com 11 corridas entre 2023 e 2024, impressionou a cúpula da equipe, especialmente o consultor Helmut Marko. No entanto, a transição para o time principal revelou os desafios de correr ao lado de um tetracampeão como Verstappen.
Na Austrália, Lawson enfrentou um fim de semana complicado desde os treinos livres. Uma falha no turbo durante a última sessão o deixou sem tempo de pista suficiente para ajustar o carro, e a falta de familiaridade com o circuito de Albert Park contribuiu para sua eliminação na Q1. Na corrida, um acidente ao tentar se manter na pista com pneus slick sob chuva selou seu abandono. Na China, o cenário não melhorou: Lawson qualificou em último tanto no sprint quanto na corrida principal, terminando em 12º após desclassificações de outros pilotos.
O contraste com Tsunoda foi evidente. Enquanto Lawson lutava na traseira do grid, o japonês brilhava na Racing Bulls, alcançando a Q3 em ambas as corridas e mostrando consistência. A diferença de desempenho entre os dois carros também foi notada por Verstappen, que admitiu que o modelo da Racing Bulls parece mais fácil de guiar, enquanto o RB21 exige precisão extrema, algo que Lawson ainda não dominou.
Tsunoda chega em alta para o desafio
Yuki Tsunoda entra na Red Bull em um momento de grande expectativa. Após anos sendo preterido em favor de outros pilotos, como Gasly, Albon e agora Lawson, o japonês finalmente terá a chance de provar seu valor ao lado de Verstappen. Sua trajetória na Fórmula 1 começou em 2021, e desde então ele acumulou experiência e maturidade, aspectos destacados por Helmut Marko após o GP da China. O consultor da Red Bull elogiou a evolução de Tsunoda, apontando uma abordagem mais madura e foco renovado.
Na temporada atual, Tsunoda já demonstrou velocidade e controle. Em Melbourne, ele largou em quinto e estava a caminho de um top-6 até a chuva atrapalhar a estratégia da Racing Bulls. Em Xangai, terminou o sprint em sexto, superando pilotos de equipes como Ferrari e Mercedes. Sua consistência contrasta com os tropeços de Lawson, e a Red Bull espera que ele traga pontos cruciais para a disputa com McLaren e Ferrari no campeonato de construtores.
A estreia de Tsunoda na Red Bull será especial por ocorrer em Suzuka, sua corrida de casa. O circuito, propriedade da Honda, receberá o GP do Japão em 4 de abril, e a presença de um piloto japonês na equipe principal pode reacender o entusiasmo dos fãs locais, que não veem um compatriota no pódio desde 2012.
- Tsunoda é o primeiro japonês na Red Bull desde o início da parceria com a Honda.
- Piloto soma 3 pontos em 2025, contra zero de Lawson.
- Suzuka será palco de sua primeira corrida no time principal.
O que espera Liam Lawson após a saída?
Com a demissão da Red Bull, o futuro de Liam Lawson na Fórmula 1 é incerto. Uma possibilidade é seu retorno à Racing Bulls, equipe onde Tsunoda deixa uma vaga aberta. Esse movimento seguiria o padrão da Red Bull de rebaixar pilotos que não correspondem às expectativas no time principal, como aconteceu com Kvyat e Gasly. Na Racing Bulls, Lawson teria a chance de se reconstruir, competindo ao lado do novato Isack Hadjar, mas isso dependerá da decisão da equipe sobre sua dupla para o restante da temporada.
Outra alternativa é Lawson ficar sem assento em 2025. Com apenas 11 corridas de experiência antes de sua promoção, o neozelandês ainda é visto como um talento bruto, mas sua passagem desastrosa pela Red Bull pode afastar outras equipes. Alpine, por exemplo, negou rumores de que Lawson poderia substituir Franco Colapinto, afirmando que o argentino permanece em seus planos. Sem opções claras no grid, o piloto pode voltar ao papel de reserva ou buscar oportunidades fora da família Red Bull.
A saída de Lawson também levanta questões sobre a estratégia da equipe em apostar em pilotos jovens e pouco testados. Após Pérez, Gasly, Albon e agora Lawson, o segundo assento ao lado de Verstappen continua sendo um enigma, com poucos conseguindo se aproximar do desempenho do holandês.
Histórico de trocas rápidas na Red Bull
A Red Bull não é estranha a mudanças drásticas em sua dupla de pilotos. Desde a chegada de Max Verstappen em 2016, a equipe passou por várias trocas no segundo assento, refletindo sua filosofia de priorizar resultados imediatos. Daniil Kvyat foi rebaixado para a Toro Rosso após quatro corridas em 2016, dando lugar a Verstappen. Pierre Gasly durou 12 corridas em 2019 antes de ser substituído por Alexander Albon, que, por sua vez, foi dispensado após uma temporada e meia.
Liam Lawson agora entra para essa lista como o piloto com menos corridas na equipe principal, com apenas duas provas disputadas. Antes dele, Robert Doornbos completou três corridas em 2006, e Vitantonio Liuzzi correu quatro vezes em 2005. A passagem relâmpago de Lawson destaca a dificuldade de acompanhar Verstappen, cuja consistência e adaptação ao carro tornam o segundo assento um dos mais exigentes da Fórmula 1.
A troca por Tsunoda também marca a sexta parceria de Verstappen em nove anos na Red Bull. De Daniel Ricciardo, que saiu em 2018, até Lawson, o holandês viu uma rotatividade que reflete tanto seu domínio quanto os desafios de encontrar um companheiro à altura.
Cronograma das próximas etapas na Fórmula 1
A mudança na Red Bull chega em um momento crucial da temporada 2025. Com o Grande Prêmio do Japão se aproximando, a equipe busca reverter sua desvantagem no campeonato de construtores, onde está 42 pontos atrás da McLaren após duas corridas. Confira as datas das próximas etapas:
- 4 a 6 de abril: Grande Prêmio do Japão, em Suzuka.
- 18 a 20 de abril: Grande Prêmio de Miami, nos Estados Unidos.
- 2 a 4 de maio: Grande Prêmio da Emilia-Romagna, em Ímola.
A estreia de Tsunoda em Suzuka será um teste imediato de sua capacidade de entregar resultados em um carro mais competitivo, mas também mais exigente.
Impactos da troca no campeonato
A substituição de Lawson por Tsunoda pode alterar o equilíbrio da temporada. Após duas corridas, Verstappen soma 36 pontos e ocupa o segundo lugar no campeonato de pilotos, oito pontos atrás de Lando Norris, da McLaren. Lawson, por outro lado, não pontuou, prejudicando a Red Bull na disputa entre as equipes. A McLaren lidera com 78 pontos, enquanto a Red Bull tem apenas 36, todos conquistados pelo holandês.
Tsunoda, que já marcou três pontos pela Racing Bulls em 2025, traz a esperança de uma contribuição mais consistente. Sua experiência de cinco anos na Fórmula 1 e o bom desempenho nas primeiras corridas sugerem que ele pode ajudar a equipe a recuperar terreno. No entanto, a adaptação ao RB21, um carro projetado para o estilo de Verstappen, será um desafio imediato.
A troca também beneficia a Honda em seu último ano com a Red Bull. Com Tsunoda na equipe principal, a montadora japonesa ganha visibilidade extra antes de iniciar sua parceria com a Aston Martin em 2026, um movimento que pode abrir portas para o piloto no futuro.
