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30 Mar 2025, Sun

Marco Pigossi revela planos de ser pai com Marco Calvani em relação homoafetiva

Marcos Pigosi


Marco Pigossi, um dos atores mais reconhecidos da dramaturgia brasileira, abriu o coração sobre seu desejo de ser pai ao lado do cineasta italiano Marco Calvani, com quem mantém um relacionamento sólido. Em uma entrevista recente, o artista de 35 anos compartilhou reflexões profundas sobre paternidade, os desafios de um casal homoafetivo e o impacto do mundo atual em seus planos. Casado desde 2023 com Calvani, Pigossi destacou que a decisão de formar uma família exige planejamento cuidadoso, algo que diferencia casais do mesmo sexo de relações heterossexuais.

O ator, conhecido por papéis marcantes em novelas como “Fina Estampa” e “A Força do Querer”, revelou que o sonho de ter filhos o acompanha desde a infância. Ele sempre se viu cercado por crianças e alimentou essa vontade ao longo dos anos. Contudo, as incertezas do cenário global, marcadas por crises sociais e preconceitos persistentes, trouxeram dúvidas que o fazem hesitar. A declaração reflete não apenas uma jornada pessoal, mas também um olhar sensível sobre as responsabilidades de trazer uma nova vida ao mundo.

Pigossi e Calvani, que vivem entre o Brasil e os Estados Unidos, têm priorizado projetos artísticos conjuntos enquanto avaliam o futuro. A arte, segundo o casal, funciona como um refúgio e uma forma de enfrentar os desafios de uma sociedade que, apesar de avanços, ainda carrega resquícios de homofobia. A trajetória do ator, que assumiu publicamente sua sexualidade em 2018, é marcada por uma busca constante por autenticidade e superação de barreiras impostas desde cedo.

Sonho de infância e planejamento familiar

Ser pai sempre esteve nos planos de Marco Pigossi. Ele contou que, desde pequeno, sentia uma conexão especial com crianças e imaginava construir uma família. “Sempre quis ser pai, desde menino”, afirmou o ator, destacando que essa vontade era movida por um desejo pessoal profundo. Diferente de casais heterossexuais, onde a gravidez pode ocorrer de forma inesperada, Pigossi enfatizou que, para ele e Calvani, a paternidade exige um processo intencional, seja por adoção ou outros meios disponíveis a casais homoafetivos.

A escolha, no entanto, não é simples. O casal, que oficializou a união em uma cerimônia discreta no civil em 2023, avalia cuidadosamente o momento ideal. Pigossi admitiu que o estado atual do mundo o faz repensar. Conflitos globais, desigualdades e o peso de criar uma criança em um ambiente ainda hostil a relações como a dele pesam na decisão. Enquanto isso, os dois seguem investindo em “filhos artísticos”, como chamam seus projetos criativos, que incluem produções audiovisuais e iniciativas culturais.

  • Adoção no Brasil: Casais homoafetivos podem adotar desde 2010, após decisão do Supremo Tribunal Federal.
  • Fertilização assistida: Outra opção, comum em países como os EUA, onde o casal reside parcialmente.
  • Tempo de espera: Processos de adoção no Brasil podem levar de 1 a 3 anos, dependendo da região.

Desafios de um mundo em transformação

A hesitação de Marco Pigossi em relação à paternidade não vem apenas de questões logísticas, mas de um olhar crítico sobre o contexto social. Ele cresceu em uma geração marcada por estigmas profundos, onde a homossexualidade era associada a tabus religiosos e ao medo da epidemia de HIV nos anos 1980 e 1990. “Venho de uma geração do pecado, família religiosa, do castigo divino”, desabafou. Essas experiências moldaram uma homofobia internalizada que o ator ainda trabalha para desconstruir.

Apesar disso, ele reconhece avanços significativos. O Brasil, que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2013, vive um momento de maior aceitação em comparação às décadas passadas. Dados recentes mostram que o número de uniões homoafetivas registradas em cartórios cresceu 20% entre 2019 e 2023. Ainda assim, casos de violência e discriminação persistem, o que reforça as preocupações de Pigossi sobre o ambiente em que um filho seria criado.

O ator também reflete sobre o papel da arte nessa jornada. Para ele e Calvani, criar projetos juntos é uma forma de resistência e cura. Filmes, séries e outras expressões culturais têm o poder de desafiar preconceitos e abrir diálogos, algo que o casal valoriza enquanto planeja os próximos passos.

Paternidade homoafetiva no Brasil e no mundo

Casais como Marco Pigossi e Marco Calvani não estão sozinhos em suas reflexões. A busca por formar famílias homoafetivas tem crescido globalmente, impulsionada por mudanças legais e sociais. No Brasil, a adoção por casais do mesmo sexo é uma realidade há mais de uma década, mas enfrenta desafios como burocracia e preconceito em algumas regiões. Nos Estados Unidos, onde o casal passa parte do tempo, opções como barriga de aluguel e inseminação artificial são mais acessíveis, embora envolvam custos elevados.

Estudos apontam que cerca de 10% das adoções no Brasil em 2023 foram realizadas por casais homoafetivos, um aumento em relação aos 7% registrados em 2018. Já em países como os EUA, o número de crianças criadas por pais do mesmo sexo ultrapassa 200 mil, segundo estimativas recentes. Esses dados mostram uma transformação gradual, mas Pigossi pondera que o impacto do ambiente externo ainda é um fator decisivo para ele e Calvani.

A experiência do ator ecoa a de muitos que, mesmo com o desejo de ser pais, enfrentam dilemas éticos e emocionais. A violência contra a comunidade LGBTQIA+ no Brasil, por exemplo, segue alta: em 2024, foram registrados mais de 200 assassinatos motivados por homofobia até outubro, conforme organizações de direitos humanos. Esse cenário reforça a cautela do casal em dar um passo adiante.

  • Barreiras comuns: Preconceito social, custos elevados e processos demorados.
  • Alternativas: Adoção, barriga de aluguel ou inseminação artificial.
  • Apoio legal: Direitos garantidos no Brasil desde 2010 para adoção e 2013 para casamento.

Arte como refúgio e resistência

Enquanto a paternidade permanece no campo dos planos, Marco Pigossi e Marco Calvani encontram na arte um espaço de expressão e conexão. O casal, que se conheceu em um set de filmagem e começou a namorar em 2018, já colaborou em projetos criativos que misturam as culturas brasileira e italiana. Calvani, diretor e roteirista, traz uma visão cinematográfica que complementa a atuação de Pigossi, resultando em obras que abordam temas como identidade e aceitação.

Pigossi acredita que a arte tem um papel transformador. “A gente diz que a arte cura”, afirmou, destacando como ela ajuda a enfrentar os resquícios de uma sociedade homofóbica. Ele recorda os tempos em que, mesmo sendo um ator de sucesso, sentia pressão para se encaixar em padrões heteronormativos. Hoje, vivendo abertamente sua relação com Calvani, ele usa sua visibilidade para inspirar outros a romperem com esses moldes.

O casal não descarta a possibilidade de, no futuro, trazer um filho ao mundo. Por enquanto, however, os “filhos artísticos” seguem como prioridade. Um novo projeto audiovisual, ainda em fase de desenvolvimento, promete explorar questões de família e diversidade, temas que ressoam com a trajetória pessoal dos dois.

Cronograma de uma relação sólida

A história de Marco Pigossi e Marco Calvani é marcada por momentos significativos que mostram a evolução do relacionamento e os planos para o futuro. Confira os principais marcos:

  • 2018: Pigossi assume publicamente sua homossexualidade e começa a namorar Calvani.
  • 2023: O casal oficializa a união em uma cerimônia civil discreta.
  • 2025: Pigossi fala pela primeira vez sobre a vontade de ser pai, mas destaca cautela.

Esses eventos refletem não apenas o crescimento pessoal do ator, mas também a construção de uma parceria que desafia convenções e busca equilíbrio entre vida pública e privada.



Marco Pigossi, um dos atores mais reconhecidos da dramaturgia brasileira, abriu o coração sobre seu desejo de ser pai ao lado do cineasta italiano Marco Calvani, com quem mantém um relacionamento sólido. Em uma entrevista recente, o artista de 35 anos compartilhou reflexões profundas sobre paternidade, os desafios de um casal homoafetivo e o impacto do mundo atual em seus planos. Casado desde 2023 com Calvani, Pigossi destacou que a decisão de formar uma família exige planejamento cuidadoso, algo que diferencia casais do mesmo sexo de relações heterossexuais.

O ator, conhecido por papéis marcantes em novelas como “Fina Estampa” e “A Força do Querer”, revelou que o sonho de ter filhos o acompanha desde a infância. Ele sempre se viu cercado por crianças e alimentou essa vontade ao longo dos anos. Contudo, as incertezas do cenário global, marcadas por crises sociais e preconceitos persistentes, trouxeram dúvidas que o fazem hesitar. A declaração reflete não apenas uma jornada pessoal, mas também um olhar sensível sobre as responsabilidades de trazer uma nova vida ao mundo.

Pigossi e Calvani, que vivem entre o Brasil e os Estados Unidos, têm priorizado projetos artísticos conjuntos enquanto avaliam o futuro. A arte, segundo o casal, funciona como um refúgio e uma forma de enfrentar os desafios de uma sociedade que, apesar de avanços, ainda carrega resquícios de homofobia. A trajetória do ator, que assumiu publicamente sua sexualidade em 2018, é marcada por uma busca constante por autenticidade e superação de barreiras impostas desde cedo.

Sonho de infância e planejamento familiar

Ser pai sempre esteve nos planos de Marco Pigossi. Ele contou que, desde pequeno, sentia uma conexão especial com crianças e imaginava construir uma família. “Sempre quis ser pai, desde menino”, afirmou o ator, destacando que essa vontade era movida por um desejo pessoal profundo. Diferente de casais heterossexuais, onde a gravidez pode ocorrer de forma inesperada, Pigossi enfatizou que, para ele e Calvani, a paternidade exige um processo intencional, seja por adoção ou outros meios disponíveis a casais homoafetivos.

A escolha, no entanto, não é simples. O casal, que oficializou a união em uma cerimônia discreta no civil em 2023, avalia cuidadosamente o momento ideal. Pigossi admitiu que o estado atual do mundo o faz repensar. Conflitos globais, desigualdades e o peso de criar uma criança em um ambiente ainda hostil a relações como a dele pesam na decisão. Enquanto isso, os dois seguem investindo em “filhos artísticos”, como chamam seus projetos criativos, que incluem produções audiovisuais e iniciativas culturais.

  • Adoção no Brasil: Casais homoafetivos podem adotar desde 2010, após decisão do Supremo Tribunal Federal.
  • Fertilização assistida: Outra opção, comum em países como os EUA, onde o casal reside parcialmente.
  • Tempo de espera: Processos de adoção no Brasil podem levar de 1 a 3 anos, dependendo da região.

Desafios de um mundo em transformação

A hesitação de Marco Pigossi em relação à paternidade não vem apenas de questões logísticas, mas de um olhar crítico sobre o contexto social. Ele cresceu em uma geração marcada por estigmas profundos, onde a homossexualidade era associada a tabus religiosos e ao medo da epidemia de HIV nos anos 1980 e 1990. “Venho de uma geração do pecado, família religiosa, do castigo divino”, desabafou. Essas experiências moldaram uma homofobia internalizada que o ator ainda trabalha para desconstruir.

Apesar disso, ele reconhece avanços significativos. O Brasil, que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2013, vive um momento de maior aceitação em comparação às décadas passadas. Dados recentes mostram que o número de uniões homoafetivas registradas em cartórios cresceu 20% entre 2019 e 2023. Ainda assim, casos de violência e discriminação persistem, o que reforça as preocupações de Pigossi sobre o ambiente em que um filho seria criado.

O ator também reflete sobre o papel da arte nessa jornada. Para ele e Calvani, criar projetos juntos é uma forma de resistência e cura. Filmes, séries e outras expressões culturais têm o poder de desafiar preconceitos e abrir diálogos, algo que o casal valoriza enquanto planeja os próximos passos.

Paternidade homoafetiva no Brasil e no mundo

Casais como Marco Pigossi e Marco Calvani não estão sozinhos em suas reflexões. A busca por formar famílias homoafetivas tem crescido globalmente, impulsionada por mudanças legais e sociais. No Brasil, a adoção por casais do mesmo sexo é uma realidade há mais de uma década, mas enfrenta desafios como burocracia e preconceito em algumas regiões. Nos Estados Unidos, onde o casal passa parte do tempo, opções como barriga de aluguel e inseminação artificial são mais acessíveis, embora envolvam custos elevados.

Estudos apontam que cerca de 10% das adoções no Brasil em 2023 foram realizadas por casais homoafetivos, um aumento em relação aos 7% registrados em 2018. Já em países como os EUA, o número de crianças criadas por pais do mesmo sexo ultrapassa 200 mil, segundo estimativas recentes. Esses dados mostram uma transformação gradual, mas Pigossi pondera que o impacto do ambiente externo ainda é um fator decisivo para ele e Calvani.

A experiência do ator ecoa a de muitos que, mesmo com o desejo de ser pais, enfrentam dilemas éticos e emocionais. A violência contra a comunidade LGBTQIA+ no Brasil, por exemplo, segue alta: em 2024, foram registrados mais de 200 assassinatos motivados por homofobia até outubro, conforme organizações de direitos humanos. Esse cenário reforça a cautela do casal em dar um passo adiante.

  • Barreiras comuns: Preconceito social, custos elevados e processos demorados.
  • Alternativas: Adoção, barriga de aluguel ou inseminação artificial.
  • Apoio legal: Direitos garantidos no Brasil desde 2010 para adoção e 2013 para casamento.

Arte como refúgio e resistência

Enquanto a paternidade permanece no campo dos planos, Marco Pigossi e Marco Calvani encontram na arte um espaço de expressão e conexão. O casal, que se conheceu em um set de filmagem e começou a namorar em 2018, já colaborou em projetos criativos que misturam as culturas brasileira e italiana. Calvani, diretor e roteirista, traz uma visão cinematográfica que complementa a atuação de Pigossi, resultando em obras que abordam temas como identidade e aceitação.

Pigossi acredita que a arte tem um papel transformador. “A gente diz que a arte cura”, afirmou, destacando como ela ajuda a enfrentar os resquícios de uma sociedade homofóbica. Ele recorda os tempos em que, mesmo sendo um ator de sucesso, sentia pressão para se encaixar em padrões heteronormativos. Hoje, vivendo abertamente sua relação com Calvani, ele usa sua visibilidade para inspirar outros a romperem com esses moldes.

O casal não descarta a possibilidade de, no futuro, trazer um filho ao mundo. Por enquanto, however, os “filhos artísticos” seguem como prioridade. Um novo projeto audiovisual, ainda em fase de desenvolvimento, promete explorar questões de família e diversidade, temas que ressoam com a trajetória pessoal dos dois.

Cronograma de uma relação sólida

A história de Marco Pigossi e Marco Calvani é marcada por momentos significativos que mostram a evolução do relacionamento e os planos para o futuro. Confira os principais marcos:

  • 2018: Pigossi assume publicamente sua homossexualidade e começa a namorar Calvani.
  • 2023: O casal oficializa a união em uma cerimônia civil discreta.
  • 2025: Pigossi fala pela primeira vez sobre a vontade de ser pai, mas destaca cautela.

Esses eventos refletem não apenas o crescimento pessoal do ator, mas também a construção de uma parceria que desafia convenções e busca equilíbrio entre vida pública e privada.



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