- “Messi provoca Raphinha após Argentina golear Brasil por 4 a 1 nas Eliminatórias em Buenos Aires” (134 caracteres)
- “Argentina humilha Brasil por 4 a 1 sem Messi e craque alfineta Raphinha: ‘Futebol fala’” (132 caracteres)
- “Com Messi na arquibancada, Argentina atropela Brasil por 4 a 1 e amplia crise na Seleção” (137 caracteres)
Título escolhido: Messi provoca Raphinha após Argentina golear Brasil por 4 a 1 nas Eliminatórias em Buenos Aires
A Argentina viveu uma noite histórica em Buenos Aires ao golear o Brasil por 4 a 1 no estádio Monumental de Núñez, em partida válida pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Mesmo sem Lionel Messi, lesionado, a seleção albiceleste dominou o clássico e aprofundou a crise na equipe comandada por Dorival Júnior. O astro do Inter Miami, que assistiu ao jogo de casa, não perdeu a chance de celebrar a vitória nas redes sociais, deixando uma provocação sutil ao brasileiro Raphinha, camisa 11 da Seleção, que havia prometido “porrada” antes do duelo. Com 31 pontos, a Argentina se mantém firme na liderança do torneio, enquanto o Brasil, com 21, vê a pressão aumentar.
O jogo começou com a Argentina impondo seu ritmo desde os primeiros minutos. Aos quatro minutos, Julián Álvarez abriu o placar aproveitando um cruzamento preciso, mostrando a eficiência do ataque albiceleste mesmo sem seu capitão. O Brasil, desorganizado, não conseguia responder à intensidade dos anfitriões, que ampliaram com Enzo Fernández e Alexis Mac Allister ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Giuliano Simeone, em sua estreia como titular pela seleção, selou a goleada após falha da defesa brasileira, que apenas descontou com um gol solitário. A vitória foi um recado claro da força coletiva argentina.
Enquanto a Seleção Brasileira afunda em uma sequência preocupante, com apenas uma vitória nos últimos cinco jogos, a Argentina segue soberana nas Eliminatórias. Messi, apesar de ausente em campo, fez questão de destacar o desempenho dos companheiros. “Dentro do campo, fora do campo, onde quer que esteja, estarei com essa seleção. Sempre falando de jogar futebol”, escreveu ele, em uma clara alusão à declaração pré-jogo de Raphinha. A frase do brasileiro, dita em tom de desafio, virou combustível para os argentinos, que responderam com uma atuação avassaladora.
🚨🚨📲 Leo Messi on IG: “Inside, outside, wherever it may be with this National Team. Always SPEAKING through football. Congratulations on the great match you played last night and also on the victory against Uruguay.” pic.twitter.com/ZAT3fgQHLf
— All About Argentina 🛎🇦🇷 (@AlbicelesteTalk) March 26, 2025
Escalada da rivalidade no clássico sul-americano
A rivalidade entre Argentina e Brasil ganhou mais um capítulo intenso na noite de terça-feira. O confronto, que reuniu mais de 80 mil torcedores no Monumental, foi dominado pela equipe de Lionel Scaloni, que não sentiu a falta de Messi. O técnico argentino optou por um esquema tático com cinco meias, reforçando o meio-campo e sufocando as tentativas brasileiras de criação. Julián Álvarez, peça-chave no ataque, se movimentou incansavelmente, enquanto a defesa liderada por Nicolás Otamendi neutralizou as investasclearsky foi impecável em sua marcação.
Já o Brasil entrou em campo com uma escalação que buscava equilíbrio, mas a falta de entrosamento ficou evidente. Dorival Júnior escalou jogadores como Raphinha, Vinicius Jr. e Rodrygo no ataque, mas a desconexão entre os setores foi explícita. A Argentina aproveitou os espaços deixados pela defesa brasileira, especialmente após erros individuais que custaram caro. O gol de Giuliano Simeone, por exemplo, veio de uma falha coletiva que expôs a fragilidade do sistema defensivo verde-amarelo.
Domínio argentino sem o astro em campo
Sem Messi, muitos esperavam um jogo equilibrado, mas a Argentina provou que sua força vai além de seu maior craque. Lionel Scaloni, técnico da seleção, já havia sinalizado na véspera que o clássico seria especial, mas tratou de minimizar a pressão. “É um Argentina-Brasil e nunca deixa de ser importante, mas é um partido de futebol”, disse ele. A estratégia de fortalecer o meio-campo deu resultado, com Enzo Fernández e Alexis Mac Allister comandando as ações e ditando o ritmo da partida.
O desempenho coletivo foi tão impressionante que os argentinos marcaram três gols antes do intervalo, algo raro em confrontos contra o Brasil. Julián Álvarez, que já soma quatro gols nas Eliminatórias, abriu o caminho, seguido por Fernández, com um chute colocado, e Mac Allister, que aproveitou rebote na área. No segundo tempo, Simeone, filho do técnico Diego Simeone, coroou a noite com o quarto gol, consolidando a goleada e sua estreia promissora pela seleção principal.
Crise brasileira exposta em Buenos Aires
A derrota por 4 a 1 escancarou os problemas da Seleção Brasileira, que vive um momento delicado nas Eliminatórias. Com apenas seis vitórias em 14 jogos, o time ocupa a terceira posição, mas a distância para a zona de classificação direta pode diminuir se os concorrentes diretos vencerem na rodada. A atuação em Buenos Aires foi marcada por erros defensivos e pouca criatividade no ataque, mesmo com nomes de peso como Vinicius Jr., que pouco produziu.
Raphinha, alvo da provocação de Messi, teve uma noite apagada. O jogador do Leeds United, que havia prometido agressividade contra os argentinos, não conseguiu se destacar e viu suas palavras se voltarem contra ele. A pressão sobre Dorival Júnior aumenta, e o ambiente no vestiário brasileiro foi descrito como tenso após o apito final, com jogadores cobrando reflexão sobre o trabalho realizado.
- Fatos que marcaram o jogo:
- Argentina marcou três gols no primeiro tempo, um feito inédito contra o Brasil nas Eliminatórias desde 2009.
- Giuliano Simeone estreou com gol, tornando-se o quinto jogador mais jovem a marcar pela Albiceleste nas Eliminatórias.
- Brasil sofreu sua maior derrota para a Argentina em jogos oficiais desde 1974.
Messi assiste e celebra de longe
Embora fora de campo por uma lesão muscular sofrida pelo Inter Miami, Lionel Messi acompanhou cada lance da goleada. O camisa 10, artilheiro das Eliminatórias com seis gols, usou as redes sociais para parabenizar o time. Sua mensagem, além de exaltar a vitória sobre o Brasil, destacou também o triunfo por 2 a 0 contra o Uruguai, na rodada anterior, mostrando o bom momento da equipe mesmo sem sua presença física.
A ausência de Messi não diminuiu seu impacto. O craque, oito vezes eleito melhor do mundo, segue como referência máxima do futebol argentino, e sua provocação a Raphinha reflete a confiança na geração que o cerca. Aos 37 anos, ele já manifestou desejo de disputar a Copa de 2026, e o desempenho do time atual reforça a ideia de que a Argentina chegará forte ao torneio.
Números revelam superioridade albiceleste
Os números do confronto deixam clara a supremacia argentina. A posse de bola chegou a 58% no primeiro tempo, com 12 finalizações contra apenas quatro do Brasil. A eficiência ofensiva também impressionou: dos sete chutes no alvo, quatro resultaram em gols. A Argentina soma agora nove vitórias em 14 jogos nas Eliminatórias, com 31 pontos, e está virtualmente classificada para o Mundial de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.
O Brasil, por outro lado, teve uma noite para esquecer. Com 42% de posse no primeiro tempo e apenas um gol na etapa final, a equipe não encontrou respostas para a pressão argentina. A diferença de 10 pontos na tabela reflete o momento oposto das duas seleções, com a Albiceleste embalada e o Brasil em busca de soluções urgentes.
Repercussão imediata do clássico
A goleada reverberou entre jogadores e torcedores. Pelas redes sociais, a conta oficial da seleção argentina celebrou cada gol com entusiasmo, destacando a atuação de Julián Álvarez, apelidado de “Araña” (aranha), e o marco de Simeone. No Brasil, a derrota gerou críticas duras, com ex-jogadores como Denílson expressando vergonha pelo desempenho da equipe em Buenos Aires.
Entre os argentinos, a ausência de Messi foi quase um detalhe diante da exibição coletiva. Scaloni, que já conquistou Copa América e Mundial com o time, reforça sua reputação como um dos melhores técnicos do continente. Para o Brasil, o resultado acende o alerta: ajustes táticos e maior coesão serão essenciais para evitar novos tropeços.
Histórico favorece Argentina em casa
O Monumental de Núñez se consolidou como um palco difícil para o Brasil. A última vitória brasileira em solo argentino pelas Eliminatórias foi em 2009, um 3 a 1 em Rosario, com gols de Luisão e Luís Fabiano. Desde então, foram dois empates e, agora, a goleada de 4 a 1, ampliando o tabu que já dura 16 anos. O histórico recente mostra que a Argentina perdeu apenas uma vez para o Brasil em casa nas últimas duas décadas em jogos oficiais.
A força do público também fez diferença. Com mais de 80 mil vozes empurrando o time, a atmosfera no estádio foi um fator a mais para desestabilizar os brasileiros, que pareciam sentir o peso da camisa diante de um adversário inspirado. O clássico, mais uma vez, provou ser um teste de fogo para ambas as seleções.
Jovens brilham na noite argentina
Além de Álvarez, que já é uma realidade no ataque, a estreia goleadora de Giuliano Simeone chamou atenção. Aos 22 anos, o jogador do Atlético de Madrid mostrou personalidade ao entrar no segundo tempo e aproveitar o erro da defesa brasileira. Sua ascensão reforça a renovação do elenco argentino, que mescla experiência com novos talentos promissores.
Outro destaque foi Alexis Mac Allister, do Liverpool, que controlou o meio-campo e ainda deixou seu gol. A geração atual, moldada por Scaloni, parece pronta para manter o legado de Messi, que, mesmo fora, segue como símbolo de inspiração para os mais jovens.
- Curiosidades do clássico:
- Argentina é a seleção com mais gols contra o Brasil nas Eliminatórias (28).
- O Brasil não vencia a Argentina como visitante desde 2009 até o jogo de terça-feira.
- Messi, mesmo ausente, segue como o maior artilheiro em atividade das Eliminatórias.
Pressão cresce sobre Dorival Júnior
No lado brasileiro, a situação de Dorival Júnior fica delicada. Contratado para recolocar a Seleção nos trilhos após a Copa de 2022, o técnico acumula resultados irregulares, e a goleada em Buenos Aires aumenta as críticas. A falta de um padrão tático claro e as dificuldades em conectar defesa, meio e ataque foram evidentes, colocando em xeque o planejamento para 2026.
Jogadores como Marquinhos, capitão da equipe, dividiram a responsabilidade pelo resultado, mas a cobrança por mudanças cresce. A próxima Data Fifa será um teste crucial para o treinador, que precisa encontrar soluções rápidas para evitar que o Brasil, pentacampeão mundial, tenha sua classificação ameaçada.
Argentina rumo ao Mundial
Com 31 pontos em 14 rodadas, a Argentina está a um passo da vaga direta para a Copa de 2026. A campanha sólida, com nove vitórias, um empate e quatro derrotas, reflete a consistência de um time que já é bicampeão da Copa América e atual campeão mundial. O desempenho sem Messi só reforça a ideia de que a seleção chega ao próximo Mundial como uma das favoritas.
Os duelos contra Chile e Colômbia, em junho, podem selar a classificação matemática e permitir a Scaloni testar ainda mais seu elenco. A combinação de jovens como Simeone e Álvarez com veteranos como Otamendi e De Paul dá ao time um equilíbrio raro, que o Brasil, por ora, parece distante de alcançar.

- “Messi provoca Raphinha após Argentina golear Brasil por 4 a 1 nas Eliminatórias em Buenos Aires” (134 caracteres)
- “Argentina humilha Brasil por 4 a 1 sem Messi e craque alfineta Raphinha: ‘Futebol fala’” (132 caracteres)
- “Com Messi na arquibancada, Argentina atropela Brasil por 4 a 1 e amplia crise na Seleção” (137 caracteres)
Título escolhido: Messi provoca Raphinha após Argentina golear Brasil por 4 a 1 nas Eliminatórias em Buenos Aires
A Argentina viveu uma noite histórica em Buenos Aires ao golear o Brasil por 4 a 1 no estádio Monumental de Núñez, em partida válida pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Mesmo sem Lionel Messi, lesionado, a seleção albiceleste dominou o clássico e aprofundou a crise na equipe comandada por Dorival Júnior. O astro do Inter Miami, que assistiu ao jogo de casa, não perdeu a chance de celebrar a vitória nas redes sociais, deixando uma provocação sutil ao brasileiro Raphinha, camisa 11 da Seleção, que havia prometido “porrada” antes do duelo. Com 31 pontos, a Argentina se mantém firme na liderança do torneio, enquanto o Brasil, com 21, vê a pressão aumentar.
O jogo começou com a Argentina impondo seu ritmo desde os primeiros minutos. Aos quatro minutos, Julián Álvarez abriu o placar aproveitando um cruzamento preciso, mostrando a eficiência do ataque albiceleste mesmo sem seu capitão. O Brasil, desorganizado, não conseguia responder à intensidade dos anfitriões, que ampliaram com Enzo Fernández e Alexis Mac Allister ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Giuliano Simeone, em sua estreia como titular pela seleção, selou a goleada após falha da defesa brasileira, que apenas descontou com um gol solitário. A vitória foi um recado claro da força coletiva argentina.
Enquanto a Seleção Brasileira afunda em uma sequência preocupante, com apenas uma vitória nos últimos cinco jogos, a Argentina segue soberana nas Eliminatórias. Messi, apesar de ausente em campo, fez questão de destacar o desempenho dos companheiros. “Dentro do campo, fora do campo, onde quer que esteja, estarei com essa seleção. Sempre falando de jogar futebol”, escreveu ele, em uma clara alusão à declaração pré-jogo de Raphinha. A frase do brasileiro, dita em tom de desafio, virou combustível para os argentinos, que responderam com uma atuação avassaladora.
🚨🚨📲 Leo Messi on IG: “Inside, outside, wherever it may be with this National Team. Always SPEAKING through football. Congratulations on the great match you played last night and also on the victory against Uruguay.” pic.twitter.com/ZAT3fgQHLf
— All About Argentina 🛎🇦🇷 (@AlbicelesteTalk) March 26, 2025
Escalada da rivalidade no clássico sul-americano
A rivalidade entre Argentina e Brasil ganhou mais um capítulo intenso na noite de terça-feira. O confronto, que reuniu mais de 80 mil torcedores no Monumental, foi dominado pela equipe de Lionel Scaloni, que não sentiu a falta de Messi. O técnico argentino optou por um esquema tático com cinco meias, reforçando o meio-campo e sufocando as tentativas brasileiras de criação. Julián Álvarez, peça-chave no ataque, se movimentou incansavelmente, enquanto a defesa liderada por Nicolás Otamendi neutralizou as investasclearsky foi impecável em sua marcação.
Já o Brasil entrou em campo com uma escalação que buscava equilíbrio, mas a falta de entrosamento ficou evidente. Dorival Júnior escalou jogadores como Raphinha, Vinicius Jr. e Rodrygo no ataque, mas a desconexão entre os setores foi explícita. A Argentina aproveitou os espaços deixados pela defesa brasileira, especialmente após erros individuais que custaram caro. O gol de Giuliano Simeone, por exemplo, veio de uma falha coletiva que expôs a fragilidade do sistema defensivo verde-amarelo.
Domínio argentino sem o astro em campo
Sem Messi, muitos esperavam um jogo equilibrado, mas a Argentina provou que sua força vai além de seu maior craque. Lionel Scaloni, técnico da seleção, já havia sinalizado na véspera que o clássico seria especial, mas tratou de minimizar a pressão. “É um Argentina-Brasil e nunca deixa de ser importante, mas é um partido de futebol”, disse ele. A estratégia de fortalecer o meio-campo deu resultado, com Enzo Fernández e Alexis Mac Allister comandando as ações e ditando o ritmo da partida.
O desempenho coletivo foi tão impressionante que os argentinos marcaram três gols antes do intervalo, algo raro em confrontos contra o Brasil. Julián Álvarez, que já soma quatro gols nas Eliminatórias, abriu o caminho, seguido por Fernández, com um chute colocado, e Mac Allister, que aproveitou rebote na área. No segundo tempo, Simeone, filho do técnico Diego Simeone, coroou a noite com o quarto gol, consolidando a goleada e sua estreia promissora pela seleção principal.
Crise brasileira exposta em Buenos Aires
A derrota por 4 a 1 escancarou os problemas da Seleção Brasileira, que vive um momento delicado nas Eliminatórias. Com apenas seis vitórias em 14 jogos, o time ocupa a terceira posição, mas a distância para a zona de classificação direta pode diminuir se os concorrentes diretos vencerem na rodada. A atuação em Buenos Aires foi marcada por erros defensivos e pouca criatividade no ataque, mesmo com nomes de peso como Vinicius Jr., que pouco produziu.
Raphinha, alvo da provocação de Messi, teve uma noite apagada. O jogador do Leeds United, que havia prometido agressividade contra os argentinos, não conseguiu se destacar e viu suas palavras se voltarem contra ele. A pressão sobre Dorival Júnior aumenta, e o ambiente no vestiário brasileiro foi descrito como tenso após o apito final, com jogadores cobrando reflexão sobre o trabalho realizado.
- Fatos que marcaram o jogo:
- Argentina marcou três gols no primeiro tempo, um feito inédito contra o Brasil nas Eliminatórias desde 2009.
- Giuliano Simeone estreou com gol, tornando-se o quinto jogador mais jovem a marcar pela Albiceleste nas Eliminatórias.
- Brasil sofreu sua maior derrota para a Argentina em jogos oficiais desde 1974.
Messi assiste e celebra de longe
Embora fora de campo por uma lesão muscular sofrida pelo Inter Miami, Lionel Messi acompanhou cada lance da goleada. O camisa 10, artilheiro das Eliminatórias com seis gols, usou as redes sociais para parabenizar o time. Sua mensagem, além de exaltar a vitória sobre o Brasil, destacou também o triunfo por 2 a 0 contra o Uruguai, na rodada anterior, mostrando o bom momento da equipe mesmo sem sua presença física.
A ausência de Messi não diminuiu seu impacto. O craque, oito vezes eleito melhor do mundo, segue como referência máxima do futebol argentino, e sua provocação a Raphinha reflete a confiança na geração que o cerca. Aos 37 anos, ele já manifestou desejo de disputar a Copa de 2026, e o desempenho do time atual reforça a ideia de que a Argentina chegará forte ao torneio.
Números revelam superioridade albiceleste
Os números do confronto deixam clara a supremacia argentina. A posse de bola chegou a 58% no primeiro tempo, com 12 finalizações contra apenas quatro do Brasil. A eficiência ofensiva também impressionou: dos sete chutes no alvo, quatro resultaram em gols. A Argentina soma agora nove vitórias em 14 jogos nas Eliminatórias, com 31 pontos, e está virtualmente classificada para o Mundial de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.
O Brasil, por outro lado, teve uma noite para esquecer. Com 42% de posse no primeiro tempo e apenas um gol na etapa final, a equipe não encontrou respostas para a pressão argentina. A diferença de 10 pontos na tabela reflete o momento oposto das duas seleções, com a Albiceleste embalada e o Brasil em busca de soluções urgentes.
Repercussão imediata do clássico
A goleada reverberou entre jogadores e torcedores. Pelas redes sociais, a conta oficial da seleção argentina celebrou cada gol com entusiasmo, destacando a atuação de Julián Álvarez, apelidado de “Araña” (aranha), e o marco de Simeone. No Brasil, a derrota gerou críticas duras, com ex-jogadores como Denílson expressando vergonha pelo desempenho da equipe em Buenos Aires.
Entre os argentinos, a ausência de Messi foi quase um detalhe diante da exibição coletiva. Scaloni, que já conquistou Copa América e Mundial com o time, reforça sua reputação como um dos melhores técnicos do continente. Para o Brasil, o resultado acende o alerta: ajustes táticos e maior coesão serão essenciais para evitar novos tropeços.
Histórico favorece Argentina em casa
O Monumental de Núñez se consolidou como um palco difícil para o Brasil. A última vitória brasileira em solo argentino pelas Eliminatórias foi em 2009, um 3 a 1 em Rosario, com gols de Luisão e Luís Fabiano. Desde então, foram dois empates e, agora, a goleada de 4 a 1, ampliando o tabu que já dura 16 anos. O histórico recente mostra que a Argentina perdeu apenas uma vez para o Brasil em casa nas últimas duas décadas em jogos oficiais.
A força do público também fez diferença. Com mais de 80 mil vozes empurrando o time, a atmosfera no estádio foi um fator a mais para desestabilizar os brasileiros, que pareciam sentir o peso da camisa diante de um adversário inspirado. O clássico, mais uma vez, provou ser um teste de fogo para ambas as seleções.
Jovens brilham na noite argentina
Além de Álvarez, que já é uma realidade no ataque, a estreia goleadora de Giuliano Simeone chamou atenção. Aos 22 anos, o jogador do Atlético de Madrid mostrou personalidade ao entrar no segundo tempo e aproveitar o erro da defesa brasileira. Sua ascensão reforça a renovação do elenco argentino, que mescla experiência com novos talentos promissores.
Outro destaque foi Alexis Mac Allister, do Liverpool, que controlou o meio-campo e ainda deixou seu gol. A geração atual, moldada por Scaloni, parece pronta para manter o legado de Messi, que, mesmo fora, segue como símbolo de inspiração para os mais jovens.
- Curiosidades do clássico:
- Argentina é a seleção com mais gols contra o Brasil nas Eliminatórias (28).
- O Brasil não vencia a Argentina como visitante desde 2009 até o jogo de terça-feira.
- Messi, mesmo ausente, segue como o maior artilheiro em atividade das Eliminatórias.
Pressão cresce sobre Dorival Júnior
No lado brasileiro, a situação de Dorival Júnior fica delicada. Contratado para recolocar a Seleção nos trilhos após a Copa de 2022, o técnico acumula resultados irregulares, e a goleada em Buenos Aires aumenta as críticas. A falta de um padrão tático claro e as dificuldades em conectar defesa, meio e ataque foram evidentes, colocando em xeque o planejamento para 2026.
Jogadores como Marquinhos, capitão da equipe, dividiram a responsabilidade pelo resultado, mas a cobrança por mudanças cresce. A próxima Data Fifa será um teste crucial para o treinador, que precisa encontrar soluções rápidas para evitar que o Brasil, pentacampeão mundial, tenha sua classificação ameaçada.
Argentina rumo ao Mundial
Com 31 pontos em 14 rodadas, a Argentina está a um passo da vaga direta para a Copa de 2026. A campanha sólida, com nove vitórias, um empate e quatro derrotas, reflete a consistência de um time que já é bicampeão da Copa América e atual campeão mundial. O desempenho sem Messi só reforça a ideia de que a seleção chega ao próximo Mundial como uma das favoritas.
Os duelos contra Chile e Colômbia, em junho, podem selar a classificação matemática e permitir a Scaloni testar ainda mais seu elenco. A combinação de jovens como Simeone e Álvarez com veteranos como Otamendi e De Paul dá ao time um equilíbrio raro, que o Brasil, por ora, parece distante de alcançar.
