No dia 25 de março de 2025, o Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, foi palco de um dos capítulos mais marcantes da rivalidade entre Argentina e Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Diante de cerca de 85 mil torcedores, a seleção argentina aplicou uma goleada de 4 a 1 sobre a equipe brasileira, consolidando sua liderança na competição com 28 pontos e praticamente garantindo sua classificação para o Mundial. O resultado, que ecoou como uma das piores derrotas do Brasil no torneio de qualificação, expôs fragilidades da equipe comandada por Dorival Júnior e reacendeu debates sobre o momento do futebol pentacampeão mundial. Julián Álvarez, Enzo Fernández, Alexis Mac Allister e Giuliano Simeone foram os responsáveis pelos gols que selaram o triunfo argentino, enquanto Raphinha marcou o único tento brasileiro em um jogo que começou equilibrado, mas terminou em domínio absoluto dos donos da casa.
A partida começou com a Argentina mostrando sua força logo cedo. Aos 4 minutos do primeiro tempo, Julián Álvarez abriu o placar, aproveitando uma falha na marcação brasileira. O Brasil até tentou reagir, com Raphinha empatando aos 26 minutos, mas a resposta argentina foi avassaladora. Ainda na etapa inicial, Enzo Fernández e Alexis Mac Allister ampliaram a vantagem, deixando o placar em 3 a 1 antes do intervalo. O segundo tempo trouxe mais dificuldades para a Seleção Brasileira, que não conseguiu conter o ímpeto adversário, culminando no quarto gol, anotado por Giuliano Simeone aos 26 minutos.
Para os argentinos, a vitória representou mais do que três pontos. Foi uma demonstração de superioridade em um clássico que não contava com Lionel Messi, lesionado, nem Neymar, ausente por questões físicas. Já o Brasil, terceiro colocado com 21 pontos, viu sua invencibilidade recente ser quebrada de forma contundente, aumentando a pressão sobre Dorival Júnior e seus comandados em busca de uma vaga na Copa.
Gols que definiram a goleada
- Julián Álvarez (4′ do 1º tempo): Abriu o placar com um chute preciso após erro na saída de bola brasileira.
- Raphinha (26′ do 1º tempo): Empatou para o Brasil em jogada individual, dando esperança à torcida.
- Enzo Fernández (32′ do 1º tempo): Restabeleceu a vantagem argentina com um gol de oportunismo.
- Alexis Mac Allister (37′ do 1º tempo): Ampliou com assistência de Enzo, em lance de categoria.
- Giuliano Simeone (26′ do 2º tempo): Fechou a goleada, marcando seu primeiro gol pela seleção principal.
O desenrolar do jogo e os destaques
O confronto entre Argentina e Brasil começou com promessas de equilíbrio, mas logo se transformou em um monólogo argentino. A seleção albiceleste, mesmo sem Messi e Lautaro Martínez, ambos fora por lesão, mostrou um futebol coletivo e eficiente. Julián Álvarez, conhecido como “La Araña”, foi o grande nome da noite, não apenas pelo gol inicial, mas pela constante ameaça ao sistema defensivo brasileiro. A Argentina finalizou 11 vezes, com 8 chutes ao gol, contra apenas 3 finalizações do Brasil, sendo uma delas convertida. Esse domínio nas estatísticas reflete o controle exercido pelos donos da casa, que souberam explorar as falhas de uma Seleção Brasileira desfalcada e desorganizada.
Dorival Júnior enfrentou um cenário adverso desde o apito inicial. Sem Alisson, substituído por Bento após uma concussão no jogo anterior contra a Colômbia, e com Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães suspensos, o treinador optou por uma escalação com Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana na defesa, além de André, Joelinton e Raphinha no meio. Apesar do esforço de Raphinha, que havia prometido “porrada” e um gol na véspera, o Brasil não conseguiu impor seu jogo. A derrota por 4 a 1 marcou a pior goleada sofrida pela Seleção nas Eliminatórias desde 1964, quando a Argentina venceu por 3 a 0 na Taça das Nações.
Escalação e desempenho em campo
A Argentina entrou em campo com Emiliano Martínez no gol, uma linha defensiva formada por Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico, e um meio-campo criativo com De Paul, Paredes, Mac Allister e Enzo Fernández. No ataque, Almada e Julián Álvarez ditaram o ritmo. Do lado brasileiro, Bento teve uma noite difícil, enquanto Vinicius Júnior, Rodrygo e Matheus Cunha pouco produziram. O desequilíbrio tático ficou evidente, com a Argentina aproveitando os espaços deixados pela defesa adversária e o Brasil sem respostas para conter o volume de jogo imposto.
O segundo tempo apenas confirmou a superioridade argentina. Giuliano Simeone, filho do técnico Diego Simeone, entrou na etapa final e deixou sua marca aos 26 minutos, aproveitando um contra-ataque rápido. O gol, que selou o 4 a 1, foi um marco pessoal para o jovem atacante, que debutava com a camisa da seleção principal em um clássico de tamanha relevância. Para o Brasil, restou a tentativa de minimizar o prejuízo, mas a falta de criatividade e os erros defensivos tornaram a missão impossível.
Números que explicam a derrota brasileira
- Posse de bola: Argentina 58% x 42% Brasil.
- Finalizações: Argentina 11 (8 no gol) x 3 (1 no gol) Brasil.
- Passes certos: Argentina 85% x 78% Brasil.
- Faltas cometidas: Brasil 14 x 9 Argentina.
- Cartões amarelos: 2 para cada lado, em um jogo de alta intensidade.
Contexto histórico e rivalidade em jogo
A rivalidade entre Argentina e Brasil é uma das mais intensas do futebol mundial, com 110 confrontos oficiais registrados pela FIFA até março de 2025. O Brasil leva vantagem histórica, com 43 vitórias contra 42 dos argentinos e 25 empates. No entanto, os últimos encontros têm mostrado um domínio crescente da Argentina, que venceu 3 dos últimos 4 duelos pelas Eliminatórias, incluindo o 1 a 0 no Maracanã em 2023. A goleada de 4 a 1 em Buenos Aires entra para a história como um dos resultados mais expressivos do clássico, superando até mesmo o 6 a 0 aplicado pela Argentina sobre o Brasil no Sul-Americano Sub-20, em janeiro de 2025.
Para a Seleção Brasileira, o resultado representa um duro golpe. A última vitória em solo argentino pelas Eliminatórias ocorreu em 2009, quando o time comandado por Dunga venceu por 3 a 1 em Rosário, com gols de Luisão e Luís Fabiano. Desde então, são 16 anos de jejum como visitante contra o maior rival. A derrota em 2025 expôs a necessidade de ajustes táticos e a dependência de nomes como Neymar, que, mesmo ausente, segue sendo uma referência para a torcida e o elenco.
Já a Argentina vive um momento de afirmação. Sem Messi, o time de Lionel Scaloni provou que possui um elenco renovado e capaz de manter o nível de excelência que levou ao título mundial em 2022. A liderança nas Eliminatórias, com 28 pontos após 14 rodadas, reflete a consistência da equipe, que soma cinco vitórias e apenas uma derrota como mandante na competição. O empate entre Bolívia e Uruguai no mesmo dia, por 0 a 0, garantiu matematicamente a vaga argentina na Copa, independentemente do resultado contra o Brasil.
Cronologia dos últimos clássicos nas Eliminatórias
- 25/03/2025: Argentina 4 x 1 Brasil (Buenos Aires).
- 21/11/2023: Brasil 0 x 1 Argentina (Maracanã).
- 16/11/2021: Argentina 0 x 0 Brasil (San Juan).
- 05/09/2021: Jogo suspenso por questões sanitárias (São Paulo).
- 02/09/2009: Argentina 1 x 3 Brasil (Rosário).
Repercussão e desafios futuros
A goleada sofrida pelo Brasil em Buenos Aires gerou reações imediatas entre torcedores e analistas. A promessa de Raphinha, que declarou na véspera que daria “porrada” nos argentinos e marcaria um gol, acabou se voltando contra ele. Apesar de cumprir a parte do gol, o jogador não conseguiu evitar a derrota humilhante, e sua atuação foi ofuscada pelo brilho coletivo da Argentina. A torcida brasileira, que lotou as redes sociais com críticas, apontou a falta de organização tática e a fragilidade defensiva como os principais problemas da equipe.
Do lado argentino, a festa foi completa. O Monumental de Núñez, com seus 85 mil ingressos vendidos antecipadamente, vibrou com cada gol, celebrando não apenas a vitória, mas também a classificação antecipada para a Copa de 2026. A ausência de Messi, que assistiu ao jogo das arquibancadas, não diminuiu o entusiasmo dos torcedores, que exaltaram a nova geração liderada por Julián Álvarez e Enzo Fernández.
Para o Brasil, o caminho nas Eliminatórias segue confortável, mas o alerta está ligado. Com 21 pontos, a Seleção ocupa a quarta posição, atrás de Argentina (28), Uruguai (23) e Colômbia (22), mas à frente de Equador (18) e Paraguai (16). A diferença de nove pontos para o sétimo colocado, primeiro fora da zona de classificação, dá certa tranquilidade, mas o desempenho contra a Argentina levanta dúvidas sobre a capacidade do time em jogos decisivos fora de casa.
Próximos jogos das Eliminatórias
- Brasil: Enfrenta o Paraguai em casa na 15ª rodada, buscando recuperação.
- Argentina: Visita o Chile, com a vaga já garantida e foco em manter a liderança.
- Data: Ambos os jogos estão previstos para junho de 2025.
Curiosidades do clássico de 25 de março
O confronto entre Argentina e Brasil trouxe à tona detalhes que enriquecem a narrativa da partida. Giuliano Simeone, autor do quarto gol, tornou-se o primeiro filho de um técnico renomado (Diego Simeone) a marcar em um clássico sul-americano pelas Eliminatórias. Além disso, a goleada de 4 a 1 foi a maior diferença de gols imposta pela Argentina ao Brasil em jogos oficiais desde 1964, reforçando o peso histórico do resultado.
Outro ponto de destaque foi a ausência de Messi e Neymar, algo que não ocorria em um clássico pelas Eliminatórias há 20 anos. Em 2005, na final da Copa das Confederações, o Brasil venceu por 4 a 1 sem os dois craques, que ainda não haviam estreado pelas seleções principais. Em 2025, porém, o cenário se inverteu, com a Argentina mostrando que sua renovação está em pleno andamento, enquanto o Brasil ainda busca uma identidade sem seu camisa 10.
Fatos marcantes da partida
- Primeira goleada da Argentina sobre o Brasil nas Eliminatórias desde 1964.
- Estreia de Giuliano Simeone com gol pela seleção principal.
- Raphinha marcou, mas não evitou a derrota brasileira.
- Argentina classificada para a Copa de 2026 com quatro rodadas de antecedência.

No dia 25 de março de 2025, o Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, foi palco de um dos capítulos mais marcantes da rivalidade entre Argentina e Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Diante de cerca de 85 mil torcedores, a seleção argentina aplicou uma goleada de 4 a 1 sobre a equipe brasileira, consolidando sua liderança na competição com 28 pontos e praticamente garantindo sua classificação para o Mundial. O resultado, que ecoou como uma das piores derrotas do Brasil no torneio de qualificação, expôs fragilidades da equipe comandada por Dorival Júnior e reacendeu debates sobre o momento do futebol pentacampeão mundial. Julián Álvarez, Enzo Fernández, Alexis Mac Allister e Giuliano Simeone foram os responsáveis pelos gols que selaram o triunfo argentino, enquanto Raphinha marcou o único tento brasileiro em um jogo que começou equilibrado, mas terminou em domínio absoluto dos donos da casa.
A partida começou com a Argentina mostrando sua força logo cedo. Aos 4 minutos do primeiro tempo, Julián Álvarez abriu o placar, aproveitando uma falha na marcação brasileira. O Brasil até tentou reagir, com Raphinha empatando aos 26 minutos, mas a resposta argentina foi avassaladora. Ainda na etapa inicial, Enzo Fernández e Alexis Mac Allister ampliaram a vantagem, deixando o placar em 3 a 1 antes do intervalo. O segundo tempo trouxe mais dificuldades para a Seleção Brasileira, que não conseguiu conter o ímpeto adversário, culminando no quarto gol, anotado por Giuliano Simeone aos 26 minutos.
Para os argentinos, a vitória representou mais do que três pontos. Foi uma demonstração de superioridade em um clássico que não contava com Lionel Messi, lesionado, nem Neymar, ausente por questões físicas. Já o Brasil, terceiro colocado com 21 pontos, viu sua invencibilidade recente ser quebrada de forma contundente, aumentando a pressão sobre Dorival Júnior e seus comandados em busca de uma vaga na Copa.
Gols que definiram a goleada
- Julián Álvarez (4′ do 1º tempo): Abriu o placar com um chute preciso após erro na saída de bola brasileira.
- Raphinha (26′ do 1º tempo): Empatou para o Brasil em jogada individual, dando esperança à torcida.
- Enzo Fernández (32′ do 1º tempo): Restabeleceu a vantagem argentina com um gol de oportunismo.
- Alexis Mac Allister (37′ do 1º tempo): Ampliou com assistência de Enzo, em lance de categoria.
- Giuliano Simeone (26′ do 2º tempo): Fechou a goleada, marcando seu primeiro gol pela seleção principal.
O desenrolar do jogo e os destaques
O confronto entre Argentina e Brasil começou com promessas de equilíbrio, mas logo se transformou em um monólogo argentino. A seleção albiceleste, mesmo sem Messi e Lautaro Martínez, ambos fora por lesão, mostrou um futebol coletivo e eficiente. Julián Álvarez, conhecido como “La Araña”, foi o grande nome da noite, não apenas pelo gol inicial, mas pela constante ameaça ao sistema defensivo brasileiro. A Argentina finalizou 11 vezes, com 8 chutes ao gol, contra apenas 3 finalizações do Brasil, sendo uma delas convertida. Esse domínio nas estatísticas reflete o controle exercido pelos donos da casa, que souberam explorar as falhas de uma Seleção Brasileira desfalcada e desorganizada.
Dorival Júnior enfrentou um cenário adverso desde o apito inicial. Sem Alisson, substituído por Bento após uma concussão no jogo anterior contra a Colômbia, e com Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães suspensos, o treinador optou por uma escalação com Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana na defesa, além de André, Joelinton e Raphinha no meio. Apesar do esforço de Raphinha, que havia prometido “porrada” e um gol na véspera, o Brasil não conseguiu impor seu jogo. A derrota por 4 a 1 marcou a pior goleada sofrida pela Seleção nas Eliminatórias desde 1964, quando a Argentina venceu por 3 a 0 na Taça das Nações.
Escalação e desempenho em campo
A Argentina entrou em campo com Emiliano Martínez no gol, uma linha defensiva formada por Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico, e um meio-campo criativo com De Paul, Paredes, Mac Allister e Enzo Fernández. No ataque, Almada e Julián Álvarez ditaram o ritmo. Do lado brasileiro, Bento teve uma noite difícil, enquanto Vinicius Júnior, Rodrygo e Matheus Cunha pouco produziram. O desequilíbrio tático ficou evidente, com a Argentina aproveitando os espaços deixados pela defesa adversária e o Brasil sem respostas para conter o volume de jogo imposto.
O segundo tempo apenas confirmou a superioridade argentina. Giuliano Simeone, filho do técnico Diego Simeone, entrou na etapa final e deixou sua marca aos 26 minutos, aproveitando um contra-ataque rápido. O gol, que selou o 4 a 1, foi um marco pessoal para o jovem atacante, que debutava com a camisa da seleção principal em um clássico de tamanha relevância. Para o Brasil, restou a tentativa de minimizar o prejuízo, mas a falta de criatividade e os erros defensivos tornaram a missão impossível.
Números que explicam a derrota brasileira
- Posse de bola: Argentina 58% x 42% Brasil.
- Finalizações: Argentina 11 (8 no gol) x 3 (1 no gol) Brasil.
- Passes certos: Argentina 85% x 78% Brasil.
- Faltas cometidas: Brasil 14 x 9 Argentina.
- Cartões amarelos: 2 para cada lado, em um jogo de alta intensidade.
Contexto histórico e rivalidade em jogo
A rivalidade entre Argentina e Brasil é uma das mais intensas do futebol mundial, com 110 confrontos oficiais registrados pela FIFA até março de 2025. O Brasil leva vantagem histórica, com 43 vitórias contra 42 dos argentinos e 25 empates. No entanto, os últimos encontros têm mostrado um domínio crescente da Argentina, que venceu 3 dos últimos 4 duelos pelas Eliminatórias, incluindo o 1 a 0 no Maracanã em 2023. A goleada de 4 a 1 em Buenos Aires entra para a história como um dos resultados mais expressivos do clássico, superando até mesmo o 6 a 0 aplicado pela Argentina sobre o Brasil no Sul-Americano Sub-20, em janeiro de 2025.
Para a Seleção Brasileira, o resultado representa um duro golpe. A última vitória em solo argentino pelas Eliminatórias ocorreu em 2009, quando o time comandado por Dunga venceu por 3 a 1 em Rosário, com gols de Luisão e Luís Fabiano. Desde então, são 16 anos de jejum como visitante contra o maior rival. A derrota em 2025 expôs a necessidade de ajustes táticos e a dependência de nomes como Neymar, que, mesmo ausente, segue sendo uma referência para a torcida e o elenco.
Já a Argentina vive um momento de afirmação. Sem Messi, o time de Lionel Scaloni provou que possui um elenco renovado e capaz de manter o nível de excelência que levou ao título mundial em 2022. A liderança nas Eliminatórias, com 28 pontos após 14 rodadas, reflete a consistência da equipe, que soma cinco vitórias e apenas uma derrota como mandante na competição. O empate entre Bolívia e Uruguai no mesmo dia, por 0 a 0, garantiu matematicamente a vaga argentina na Copa, independentemente do resultado contra o Brasil.
Cronologia dos últimos clássicos nas Eliminatórias
- 25/03/2025: Argentina 4 x 1 Brasil (Buenos Aires).
- 21/11/2023: Brasil 0 x 1 Argentina (Maracanã).
- 16/11/2021: Argentina 0 x 0 Brasil (San Juan).
- 05/09/2021: Jogo suspenso por questões sanitárias (São Paulo).
- 02/09/2009: Argentina 1 x 3 Brasil (Rosário).
Repercussão e desafios futuros
A goleada sofrida pelo Brasil em Buenos Aires gerou reações imediatas entre torcedores e analistas. A promessa de Raphinha, que declarou na véspera que daria “porrada” nos argentinos e marcaria um gol, acabou se voltando contra ele. Apesar de cumprir a parte do gol, o jogador não conseguiu evitar a derrota humilhante, e sua atuação foi ofuscada pelo brilho coletivo da Argentina. A torcida brasileira, que lotou as redes sociais com críticas, apontou a falta de organização tática e a fragilidade defensiva como os principais problemas da equipe.
Do lado argentino, a festa foi completa. O Monumental de Núñez, com seus 85 mil ingressos vendidos antecipadamente, vibrou com cada gol, celebrando não apenas a vitória, mas também a classificação antecipada para a Copa de 2026. A ausência de Messi, que assistiu ao jogo das arquibancadas, não diminuiu o entusiasmo dos torcedores, que exaltaram a nova geração liderada por Julián Álvarez e Enzo Fernández.
Para o Brasil, o caminho nas Eliminatórias segue confortável, mas o alerta está ligado. Com 21 pontos, a Seleção ocupa a quarta posição, atrás de Argentina (28), Uruguai (23) e Colômbia (22), mas à frente de Equador (18) e Paraguai (16). A diferença de nove pontos para o sétimo colocado, primeiro fora da zona de classificação, dá certa tranquilidade, mas o desempenho contra a Argentina levanta dúvidas sobre a capacidade do time em jogos decisivos fora de casa.
Próximos jogos das Eliminatórias
- Brasil: Enfrenta o Paraguai em casa na 15ª rodada, buscando recuperação.
- Argentina: Visita o Chile, com a vaga já garantida e foco em manter a liderança.
- Data: Ambos os jogos estão previstos para junho de 2025.
Curiosidades do clássico de 25 de março
O confronto entre Argentina e Brasil trouxe à tona detalhes que enriquecem a narrativa da partida. Giuliano Simeone, autor do quarto gol, tornou-se o primeiro filho de um técnico renomado (Diego Simeone) a marcar em um clássico sul-americano pelas Eliminatórias. Além disso, a goleada de 4 a 1 foi a maior diferença de gols imposta pela Argentina ao Brasil em jogos oficiais desde 1964, reforçando o peso histórico do resultado.
Outro ponto de destaque foi a ausência de Messi e Neymar, algo que não ocorria em um clássico pelas Eliminatórias há 20 anos. Em 2005, na final da Copa das Confederações, o Brasil venceu por 4 a 1 sem os dois craques, que ainda não haviam estreado pelas seleções principais. Em 2025, porém, o cenário se inverteu, com a Argentina mostrando que sua renovação está em pleno andamento, enquanto o Brasil ainda busca uma identidade sem seu camisa 10.
Fatos marcantes da partida
- Primeira goleada da Argentina sobre o Brasil nas Eliminatórias desde 1964.
- Estreia de Giuliano Simeone com gol pela seleção principal.
- Raphinha marcou, mas não evitou a derrota brasileira.
- Argentina classificada para a Copa de 2026 com quatro rodadas de antecedência.
