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29 Mar 2025, Sat

veja como resgatar até R$ 2,8 mil do fundo extinto até 31 de março

Saque Pis-Pasep


A partir desta sexta-feira, 28 de março, trabalhadores que atuaram entre 1971 e 1988 terão a chance de resgatar valores esquecidos do antigo Fundo Pis/Pasep, extinto em 2020. O Ministério da Fazenda lançou uma plataforma que facilita o acesso a esses recursos, estimados em R$ 26 bilhões, beneficiando cerca de 10,5 milhões de pessoas. Cada cidadão pode receber, em média, R$ 2,8 mil, mas o pagamento depende do momento em que a solicitação for feita. Quem pedir até 31 de março, por exemplo, terá o dinheiro liberado até 25 de abril. O processo exige consulta online e uma visita à Caixa Econômica Federal, mas promete agilidade para quem seguir os passos corretos.

Cerca de 10,5 milhões de trabalhadores ou seus herdeiros ainda não sacaram as cotas do fundo, criado para complementar a renda de quem tinha carteira assinada ou era servidor público no período citado. Após anos de espera, a plataforma Repis Cidadão foi disponibilizada para unificar informações e simplificar o acesso. O sistema exige login com uma conta Gov.br nível prata ou ouro, garantindo segurança no processo.

O valor médio de R$ 2,8 mil pode variar conforme o tempo de trabalho e o salário da época, mas representa uma oportunidade significativa para muitos. Diferente do abono salarial pago anualmente, esses recursos são um resgate histórico, resultado de contribuições feitas por empregadores entre 1971 e 1988.

Para quem já solicitou o saque até 28 de fevereiro, o pagamento está marcado para esta sexta-feira, 28 de março. Já os pedidos feitos até o fim deste mês terão liberação em 25 de abril, seguindo um calendário que se estende até janeiro de 2026.

Plataforma Repis Cidadão entra em ação

Lançada em 10 de março, a plataforma Repis Cidadão marca um avanço na devolução desses valores esquecidos. Desenvolvida pelo Ministério da Fazenda em parceria com o Serpro, a ferramenta foi inspirada no Sistema de Valores a Receber do Banco Central, que já ajudou milhões a recuperarem dinheiro em instituições financeiras. O objetivo é oferecer uma solução prática e segura, concentrando todas as informações em um único ambiente digital.

O acesso é simples, mas exige alguns passos específicos. Primeiro, o usuário deve entrar no site oficial do Repis Cidadão e fazer login com sua conta Gov.br. Depois, é necessário aceitar os termos de uso e autorizar o acesso aos dados pessoais. A plataforma então apresenta as informações disponíveis sobre eventuais valores a receber.

Caso o sistema não localize os dados na primeira tentativa, há a opção de refinar a busca com o número do NIS, também conhecido como PIS/Pasep. Esse número pode ser encontrado em documentos como carteira de trabalho, extrato do FGTS ou no portal Meu INSS.

Passo a passo para garantir o saque

Solicitar o resgate dos valores do Pis/Pasep exige atenção aos detalhes. Após consultar a plataforma Repis Cidadão e confirmar a existência de recursos, o próximo passo é comparecer a uma agência da Caixa Econômica Federal. Veja como proceder:

  • Acesse o site oficial do Repis Cidadão e faça login com conta Gov.br nível prata ou ouro.
  • Aceite os termos e autorize o uso de dados pessoais.
  • Consulte os valores disponíveis; se necessário, use o número NIS para busca detalhada.
  • Dirija-se a uma agência da Caixa com documento de identificação oficial.
  • Para herdeiros, leve certidão de óbito e documentos que comprovem o vínculo com o titular.

O processo é gratuito e não exige pagamento de taxas ou intermediários. A Caixa analisa o pedido e, se aprovado, envia as informações ao Ministério da Fazenda para liberação conforme o calendário oficial.

Quem tem direito aos valores esquecidos

Nem todos os trabalhadores estão aptos a receber esses recursos. O direito é exclusivo para quem trabalhou formalmente entre 1971 e 1988 e ainda não resgatou suas cotas do fundo extinto. Isso inclui empregados do setor privado com carteira assinada e servidores públicos da época, civis ou militares.

Herdeiros também podem solicitar o saque, desde que o titular tenha falecido. Nesse caso, além do documento de identificação, é preciso apresentar certidão de óbito e comprovantes de dependência ou sucessão, como certidão do PIS/Pasep/FGTS emitida pela Previdência Social ou autorização judicial.

O fundo foi criado em 1970 com o Programa de Integração Social (PIS) e ampliado em 1975 com o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Até 1988, empregadores depositavam valores que eram corrigidos anualmente, mas muitos trabalhadores nunca sacaram o montante total, mesmo após liberações anteriores, como em 2018.

Calendário oficial de pagamentos

O cronograma de pagamento foi divulgado pela Caixa Econômica Federal e varia conforme a data da solicitação. Confira as datas para quem pedir até o fim de 2025:

  • Até 31 de março de 2025: pagamento em 25 de abril de 2025.
  • Até 30 de abril de 2025: pagamento em 26 de maio de 2025.
  • Até 31 de maio de 2025: pagamento em 25 de junho de 2025.
  • Até 30 de junho de 2025: pagamento em 25 de julho de 2025.
  • Até 31 de julho de 2025: pagamento em 25 de agosto de 2025.
  • Até 31 de agosto de 2025: pagamento em 25 de setembro de 2025.
  • Até 30 de setembro de 2025: pagamento em 27 de outubro de 2025.
  • Até 31 de outubro de 2025: pagamento em 25 de novembro de 2025.
  • Até 30 de novembro de 2025: pagamento em 26 de dezembro de 2025.
  • Até 31 de dezembro de 2025: pagamento em 26 de janeiro de 2026.

Quem perder esses prazos terá de aguardar uma nova convocação do governo, sem data definida.

Histórico do fundo e valores acumulados

Criado há mais de cinco décadas, o Fundo Pis/Pasep tinha como meta principal aumentar a poupança individual dos trabalhadores. Entre 1971 e 1988, empresas e órgãos públicos depositavam contribuições em contas individuais, que podiam ser sacadas em situações específicas, como aposentadoria ou doença grave. Anualmente, os cotistas recebiam juros e correções, mas muitos não acompanharam o saldo.

Em 2018, o governo ampliou o acesso às cotas, liberando R$ 35,7 bilhões para 23,8 milhões de pessoas. Apesar das campanhas de divulgação, cerca de 10,5 milhões não resgataram os valores. Em 2020, o fundo foi extinto e os recursos remanescentes, então avaliados em R$ 25,2 bilhões, foram transferidos para o FGTS. Com rendimentos acumulados, o montante atual chega a R$ 26 bilhões.

A média de R$ 2,8 mil por pessoa é corrigida pelo IPCA-15, índice que reflete a inflação, garantindo que o valor preserve parte de seu poder de compra. Para alguns, o montante pode superar essa estimativa, dependendo do histórico profissional.

Diferença entre fundo extinto e abono salarial

Muitos confundem o antigo Fundo Pis/Pasep com o abono salarial pago atualmente, mas são benefícios distintos. O fundo extinto acumulava depósitos feitos por empregadores até 1988, enquanto o abono é um pagamento anual para quem trabalhou ao menos 30 dias no ano-base, com renda de até dois salários mínimos.

O abono de 2025, por exemplo, começou a ser pago em fevereiro para trabalhadores de 2023, seguindo um calendário baseado no mês de nascimento ou número de inscrição. Já o saque do fundo extinto é um resgate único, sem relação com o trabalho recente.

Essa distinção é essencial para evitar equívocos. O Repis Cidadão trata apenas das cotas históricas, enquanto o abono segue regras próprias, gerenciadas pela Caixa e pelo Banco do Brasil.

Impacto econômico dos saques

A liberação de R$ 26 bilhões pode movimentar a economia, especialmente em um momento de desafios financeiros para muitas famílias. Para trabalhadores ou herdeiros, o dinheiro representa uma chance de quitar dívidas, investir ou cobrir despesas essenciais. Economistas apontam que valores médios como R$ 2,8 mil, embora modestos, têm potencial de impacto local, sobretudo em cidades menores.

Desde setembro de 2023, quando os recursos foram transferidos ao Tesouro Nacional, cerca de 25 mil pessoas já solicitaram o saque nas agências da Caixa. Esses primeiros beneficiários recebem agora, em 28 de março, abrindo caminho para milhões de outros.

A iniciativa também reflete um esforço do governo em resolver pendências históricas. Após críticas pela demora na criação do sistema, o Repis Cidadão chega como uma resposta concreta, alinhando tecnologia e acesso a direitos antigos.

previdencia social inss pis pasep
Tatiane Silva/Istockphoto.com

Dicas para agilizar o processo

Garantir o saque do Pis/Pasep exige organização. Antes de acessar a plataforma ou ir à Caixa, algumas medidas podem facilitar o procedimento:

  • Verifique se sua conta Gov.br está ativa e no nível prata ou ouro.
  • Tenha em mãos o número do NIS, disponível na carteira de trabalho ou no app FGTS.
  • Para herdeiros, reúna toda a documentação com antecedência.
  • Programe-se para solicitar até 31 de março e receber em abril.

A consulta no Repis Cidadão é rápida, mas a etapa presencial na Caixa pode demandar tempo, dependendo da demanda nas agências.

Tecnologia a serviço do cidadão

Desenvolvido pelo Serpro, o Repis Cidadão destaca o uso de tecnologia para simplificar o acesso a direitos. A exigência de autenticação nível prata ou ouro no Gov.br segue a Lei Geral de Proteção de Dados, protegendo informações pessoais dos usuários.

A plataforma foi planejada para ser intuitiva, mesmo para quem tem pouca familiaridade com ferramentas digitais. O projeto começou em 2023, com a migração de dados da Caixa para o Serpro, e ganhou forma ao longo de 2024, culminando no lançamento deste mês.

A experiência do usuário é um foco central. Analistas envolvidos no desenvolvimento afirmam que o sistema foi pensado para atender desde trabalhadores idosos até herdeiros mais jovens, democratizando o acesso aos recursos.

Próximos passos para os beneficiários

Com o início dos pagamentos em 28 de março, a expectativa é que a procura pelo Repis Cidadão aumente nas próximas semanas. Quem ainda não consultou os valores tem até o fim do mês para garantir a liberação em abril. A Caixa orienta que os pedidos sejam feitos com antecedência, evitando atrasos no cronograma.

Para os 10,5 milhões de potenciais beneficiários, o momento é de atenção. Documentos em ordem e acesso ao sistema são os primeiros passos para transformar esse dinheiro esquecido em um recurso disponível.

O calendário extenso, que vai até janeiro de 2026, oferece flexibilidade, mas os primeiros a agir terão o benefício mais cedo. A plataforma segue como principal canal de consulta, complementada pelo aplicativo FGTS, que também permite verificar saldos remanescentes.

Valores que fazem a diferença

Embora R$ 2,8 mil seja uma média, o impacto individual varia. Para alguns, o saque pode chegar a milhares de reais, dependendo do tempo trabalhado e das condições salariais da época. Para outros, mesmo valores menores podem aliviar o orçamento.

Desde a extinção do fundo, o governo enfrentou o desafio de localizar os beneficiários. Campanhas anteriores, como a de 2018, alcançaram parte do público, mas milhões ainda não foram informados. O Repis Cidadão busca mudar esse cenário, oferecendo uma ferramenta direta e acessível.

A liberação dos R$ 26 bilhões é vista como um marco na gestão de recursos públicos, devolvendo aos cidadãos o que lhes pertence por direito. Para muitos, o dinheiro chega em um momento crucial, reforçando a importância de iniciativas como essa.

A partir desta sexta-feira, 28 de março, trabalhadores que atuaram entre 1971 e 1988 terão a chance de resgatar valores esquecidos do antigo Fundo Pis/Pasep, extinto em 2020. O Ministério da Fazenda lançou uma plataforma que facilita o acesso a esses recursos, estimados em R$ 26 bilhões, beneficiando cerca de 10,5 milhões de pessoas. Cada cidadão pode receber, em média, R$ 2,8 mil, mas o pagamento depende do momento em que a solicitação for feita. Quem pedir até 31 de março, por exemplo, terá o dinheiro liberado até 25 de abril. O processo exige consulta online e uma visita à Caixa Econômica Federal, mas promete agilidade para quem seguir os passos corretos.

Cerca de 10,5 milhões de trabalhadores ou seus herdeiros ainda não sacaram as cotas do fundo, criado para complementar a renda de quem tinha carteira assinada ou era servidor público no período citado. Após anos de espera, a plataforma Repis Cidadão foi disponibilizada para unificar informações e simplificar o acesso. O sistema exige login com uma conta Gov.br nível prata ou ouro, garantindo segurança no processo.

O valor médio de R$ 2,8 mil pode variar conforme o tempo de trabalho e o salário da época, mas representa uma oportunidade significativa para muitos. Diferente do abono salarial pago anualmente, esses recursos são um resgate histórico, resultado de contribuições feitas por empregadores entre 1971 e 1988.

Para quem já solicitou o saque até 28 de fevereiro, o pagamento está marcado para esta sexta-feira, 28 de março. Já os pedidos feitos até o fim deste mês terão liberação em 25 de abril, seguindo um calendário que se estende até janeiro de 2026.

Plataforma Repis Cidadão entra em ação

Lançada em 10 de março, a plataforma Repis Cidadão marca um avanço na devolução desses valores esquecidos. Desenvolvida pelo Ministério da Fazenda em parceria com o Serpro, a ferramenta foi inspirada no Sistema de Valores a Receber do Banco Central, que já ajudou milhões a recuperarem dinheiro em instituições financeiras. O objetivo é oferecer uma solução prática e segura, concentrando todas as informações em um único ambiente digital.

O acesso é simples, mas exige alguns passos específicos. Primeiro, o usuário deve entrar no site oficial do Repis Cidadão e fazer login com sua conta Gov.br. Depois, é necessário aceitar os termos de uso e autorizar o acesso aos dados pessoais. A plataforma então apresenta as informações disponíveis sobre eventuais valores a receber.

Caso o sistema não localize os dados na primeira tentativa, há a opção de refinar a busca com o número do NIS, também conhecido como PIS/Pasep. Esse número pode ser encontrado em documentos como carteira de trabalho, extrato do FGTS ou no portal Meu INSS.

Passo a passo para garantir o saque

Solicitar o resgate dos valores do Pis/Pasep exige atenção aos detalhes. Após consultar a plataforma Repis Cidadão e confirmar a existência de recursos, o próximo passo é comparecer a uma agência da Caixa Econômica Federal. Veja como proceder:

  • Acesse o site oficial do Repis Cidadão e faça login com conta Gov.br nível prata ou ouro.
  • Aceite os termos e autorize o uso de dados pessoais.
  • Consulte os valores disponíveis; se necessário, use o número NIS para busca detalhada.
  • Dirija-se a uma agência da Caixa com documento de identificação oficial.
  • Para herdeiros, leve certidão de óbito e documentos que comprovem o vínculo com o titular.

O processo é gratuito e não exige pagamento de taxas ou intermediários. A Caixa analisa o pedido e, se aprovado, envia as informações ao Ministério da Fazenda para liberação conforme o calendário oficial.

Quem tem direito aos valores esquecidos

Nem todos os trabalhadores estão aptos a receber esses recursos. O direito é exclusivo para quem trabalhou formalmente entre 1971 e 1988 e ainda não resgatou suas cotas do fundo extinto. Isso inclui empregados do setor privado com carteira assinada e servidores públicos da época, civis ou militares.

Herdeiros também podem solicitar o saque, desde que o titular tenha falecido. Nesse caso, além do documento de identificação, é preciso apresentar certidão de óbito e comprovantes de dependência ou sucessão, como certidão do PIS/Pasep/FGTS emitida pela Previdência Social ou autorização judicial.

O fundo foi criado em 1970 com o Programa de Integração Social (PIS) e ampliado em 1975 com o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Até 1988, empregadores depositavam valores que eram corrigidos anualmente, mas muitos trabalhadores nunca sacaram o montante total, mesmo após liberações anteriores, como em 2018.

Calendário oficial de pagamentos

O cronograma de pagamento foi divulgado pela Caixa Econômica Federal e varia conforme a data da solicitação. Confira as datas para quem pedir até o fim de 2025:

  • Até 31 de março de 2025: pagamento em 25 de abril de 2025.
  • Até 30 de abril de 2025: pagamento em 26 de maio de 2025.
  • Até 31 de maio de 2025: pagamento em 25 de junho de 2025.
  • Até 30 de junho de 2025: pagamento em 25 de julho de 2025.
  • Até 31 de julho de 2025: pagamento em 25 de agosto de 2025.
  • Até 31 de agosto de 2025: pagamento em 25 de setembro de 2025.
  • Até 30 de setembro de 2025: pagamento em 27 de outubro de 2025.
  • Até 31 de outubro de 2025: pagamento em 25 de novembro de 2025.
  • Até 30 de novembro de 2025: pagamento em 26 de dezembro de 2025.
  • Até 31 de dezembro de 2025: pagamento em 26 de janeiro de 2026.

Quem perder esses prazos terá de aguardar uma nova convocação do governo, sem data definida.

Histórico do fundo e valores acumulados

Criado há mais de cinco décadas, o Fundo Pis/Pasep tinha como meta principal aumentar a poupança individual dos trabalhadores. Entre 1971 e 1988, empresas e órgãos públicos depositavam contribuições em contas individuais, que podiam ser sacadas em situações específicas, como aposentadoria ou doença grave. Anualmente, os cotistas recebiam juros e correções, mas muitos não acompanharam o saldo.

Em 2018, o governo ampliou o acesso às cotas, liberando R$ 35,7 bilhões para 23,8 milhões de pessoas. Apesar das campanhas de divulgação, cerca de 10,5 milhões não resgataram os valores. Em 2020, o fundo foi extinto e os recursos remanescentes, então avaliados em R$ 25,2 bilhões, foram transferidos para o FGTS. Com rendimentos acumulados, o montante atual chega a R$ 26 bilhões.

A média de R$ 2,8 mil por pessoa é corrigida pelo IPCA-15, índice que reflete a inflação, garantindo que o valor preserve parte de seu poder de compra. Para alguns, o montante pode superar essa estimativa, dependendo do histórico profissional.

Diferença entre fundo extinto e abono salarial

Muitos confundem o antigo Fundo Pis/Pasep com o abono salarial pago atualmente, mas são benefícios distintos. O fundo extinto acumulava depósitos feitos por empregadores até 1988, enquanto o abono é um pagamento anual para quem trabalhou ao menos 30 dias no ano-base, com renda de até dois salários mínimos.

O abono de 2025, por exemplo, começou a ser pago em fevereiro para trabalhadores de 2023, seguindo um calendário baseado no mês de nascimento ou número de inscrição. Já o saque do fundo extinto é um resgate único, sem relação com o trabalho recente.

Essa distinção é essencial para evitar equívocos. O Repis Cidadão trata apenas das cotas históricas, enquanto o abono segue regras próprias, gerenciadas pela Caixa e pelo Banco do Brasil.

Impacto econômico dos saques

A liberação de R$ 26 bilhões pode movimentar a economia, especialmente em um momento de desafios financeiros para muitas famílias. Para trabalhadores ou herdeiros, o dinheiro representa uma chance de quitar dívidas, investir ou cobrir despesas essenciais. Economistas apontam que valores médios como R$ 2,8 mil, embora modestos, têm potencial de impacto local, sobretudo em cidades menores.

Desde setembro de 2023, quando os recursos foram transferidos ao Tesouro Nacional, cerca de 25 mil pessoas já solicitaram o saque nas agências da Caixa. Esses primeiros beneficiários recebem agora, em 28 de março, abrindo caminho para milhões de outros.

A iniciativa também reflete um esforço do governo em resolver pendências históricas. Após críticas pela demora na criação do sistema, o Repis Cidadão chega como uma resposta concreta, alinhando tecnologia e acesso a direitos antigos.

previdencia social inss pis pasep
Tatiane Silva/Istockphoto.com

Dicas para agilizar o processo

Garantir o saque do Pis/Pasep exige organização. Antes de acessar a plataforma ou ir à Caixa, algumas medidas podem facilitar o procedimento:

  • Verifique se sua conta Gov.br está ativa e no nível prata ou ouro.
  • Tenha em mãos o número do NIS, disponível na carteira de trabalho ou no app FGTS.
  • Para herdeiros, reúna toda a documentação com antecedência.
  • Programe-se para solicitar até 31 de março e receber em abril.

A consulta no Repis Cidadão é rápida, mas a etapa presencial na Caixa pode demandar tempo, dependendo da demanda nas agências.

Tecnologia a serviço do cidadão

Desenvolvido pelo Serpro, o Repis Cidadão destaca o uso de tecnologia para simplificar o acesso a direitos. A exigência de autenticação nível prata ou ouro no Gov.br segue a Lei Geral de Proteção de Dados, protegendo informações pessoais dos usuários.

A plataforma foi planejada para ser intuitiva, mesmo para quem tem pouca familiaridade com ferramentas digitais. O projeto começou em 2023, com a migração de dados da Caixa para o Serpro, e ganhou forma ao longo de 2024, culminando no lançamento deste mês.

A experiência do usuário é um foco central. Analistas envolvidos no desenvolvimento afirmam que o sistema foi pensado para atender desde trabalhadores idosos até herdeiros mais jovens, democratizando o acesso aos recursos.

Próximos passos para os beneficiários

Com o início dos pagamentos em 28 de março, a expectativa é que a procura pelo Repis Cidadão aumente nas próximas semanas. Quem ainda não consultou os valores tem até o fim do mês para garantir a liberação em abril. A Caixa orienta que os pedidos sejam feitos com antecedência, evitando atrasos no cronograma.

Para os 10,5 milhões de potenciais beneficiários, o momento é de atenção. Documentos em ordem e acesso ao sistema são os primeiros passos para transformar esse dinheiro esquecido em um recurso disponível.

O calendário extenso, que vai até janeiro de 2026, oferece flexibilidade, mas os primeiros a agir terão o benefício mais cedo. A plataforma segue como principal canal de consulta, complementada pelo aplicativo FGTS, que também permite verificar saldos remanescentes.

Valores que fazem a diferença

Embora R$ 2,8 mil seja uma média, o impacto individual varia. Para alguns, o saque pode chegar a milhares de reais, dependendo do tempo trabalhado e das condições salariais da época. Para outros, mesmo valores menores podem aliviar o orçamento.

Desde a extinção do fundo, o governo enfrentou o desafio de localizar os beneficiários. Campanhas anteriores, como a de 2018, alcançaram parte do público, mas milhões ainda não foram informados. O Repis Cidadão busca mudar esse cenário, oferecendo uma ferramenta direta e acessível.

A liberação dos R$ 26 bilhões é vista como um marco na gestão de recursos públicos, devolvendo aos cidadãos o que lhes pertence por direito. Para muitos, o dinheiro chega em um momento crucial, reforçando a importância de iniciativas como essa.

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