Fabiana Justus, influenciadora digital e filha do empresário Roberto Justus, vive um momento significativo em sua jornada contra a leucemia mieloide aguda. Nesta quinta-feira, 27 de março, ela completa um ano desde o transplante de medula óssea que marcou sua luta pela cura. O procedimento, realizado em 2024, foi um sucesso, mas agora ela encara uma nova fase no tratamento com doses altas de corticoide para controlar o GVHD, uma reação comum em que a medula doada ataca o corpo do receptor. A empresária, mãe de três filhos, compartilhou detalhes dessa etapa nas redes sociais, mostrando resiliência e otimismo diante dos desafios.
Aos 38 anos, Fabiana tem usado sua visibilidade para inspirar quem enfrenta situações semelhantes. Diagnosticada com leucemia em janeiro de 2024, ela passou por meses de quimioterapia antes do transplante, que foi possível graças a um doador 100% compatível, um jovem de 25 anos cujo anonimato é preservado. O sucesso do procedimento a levou à remissão, mas o surgimento do GVHD trouxe a necessidade de ajustes no tratamento. Com uma rotina adaptada, que inclui dieta restritiva e exercícios físicos, ela segue monitorada de perto por sua equipe médica.
O novo tratamento com corticoide começou após exames recentes, como o mielograma realizado em 24 de março, indicarem que a medula está ativa, mas atacando algumas áreas do corpo. Esse efeito, conhecido como Graft Versus Host Disease, é um sinal positivo de que o transplante funcionou, embora exija intervenção para evitar complicações. Fabiana celebra o marco de um ano com gratidão, mas também encara os efeitos colaterais do medicamento, como inchaço e insônia, com estratégias para minimizá-los.
Um marco de superação
Comemorar um ano do transplante é um momento especial para Fabiana Justus. Em suas redes sociais, ela publicou uma foto tirada no dia do procedimento, acompanhada da legenda “1 ano desse dia! Meu transplante de medula! Obrigada Deus”. A imagem reflete a emoção de quem superou um dos maiores desafios de sua vida. O transplante, realizado em março de 2024, foi um divisor de águas, permitindo que ela deixasse o hospital e retomasse, aos poucos, atividades com a família.
O diagnóstico de leucemia mieloide aguda veio como um choque no início do ano passado. Febre persistente e dores nas costas a levaram a buscar ajuda médica, iniciando uma batalha que incluiu internações prolongadas e sessões intensas de quimioterapia. O transplante foi a etapa final para alcançar a remissão, confirmada em junho de 2024, quando exames mostraram a ausência de células cancerígenas em sua medula.
A compatibilidade total com o doador foi um fator decisivo para o sucesso. No Brasil, encontrar um doador compatível é um desafio, já que as chances de compatibilidade total entre não parentes variam de 1 em 100 mil a 1 em 1 milhão. A história de Fabiana reforça a importância do cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que atualmente conta com mais de 5 milhões de inscritos, mas ainda enfrenta dificuldades para atender à demanda.
Entenda o GVHD e o novo tratamento
O GVHD, ou doença do enxerto contra o hospedeiro, é uma complicação conhecida após transplantes de medula. Ele ocorre quando as células do doador reconhecem o corpo do receptor como estranho e iniciam um ataque imunológico. No caso de Fabiana, os médicos identificaram sinais leves em várias partes do corpo, o que levou à decisão de iniciar o tratamento com corticoide em doses altas. Esse medicamento, um anti-inflamatório potente, é usado para suprimir a reação e proteger os órgãos afetados.
Fabiana explicou que o GVHD tem duas formas principais: o agudo, mais comum nos primeiros 100 dias após o transplante, e o crônico, que pode surgir depois desse período. Ela celebrou os 100 dias em junho de 2024, aliviada por evitar a forma aguda, que é mais grave. Agora, lida com a versão crônica, que, segundo seus médicos, não significa algo permanente, mas exige controle cuidadoso. O objetivo é “acalmar” a medula até que ela se adapte ao novo corpo, reduzindo os ataques.
Os corticoides, embora eficazes, trazem desafios. Fabiana listou alguns efeitos colaterais, como insônia, agitação e risco de ganho de peso, mas está determinada a enfrentá-los. Para isso, adotou uma dieta com zero açúcar e baixo carboidrato, além de manter uma rotina de exercícios, que inclui corrida – algo que ela nunca conseguiu antes do transplante. “Acho que a medula é de um esportista”, brincou em um post recente, mostrando sua evolução física.
- Principais pontos do GVHD:
- Forma aguda: ocorre até 100 dias pós-transplante, mais grave.
- Forma crônica: surge após 100 dias, controlável com medicação.
- Tratamento: corticoides em doses altas, com desmame gradual.
Impacto do diagnóstico na vida de Fabiana
Quando recebeu o diagnóstico, Fabiana era uma mãe atarefada, cuidando das gêmeas Chiara e Sienna, de 4 anos, e do caçula Luigi, então bebê. A leucemia mudou tudo. Ela precisou se afastar da rotina, enfrentando longos períodos internada e a incerteza sobre o futuro. O apoio do marido, Bruno D’Ancona, e da família foi essencial, assim como a conexão com seus seguidores, que acompanharam cada etapa.
A quimioterapia, iniciada logo após o diagnóstico, trouxe efeitos visíveis, como a queda de cabelo. Em fevereiro de 2024, Fabiana decidiu raspar a cabeça, um momento marcante que ela relembrou recentemente como símbolo de força. Após o transplante, os fios voltaram a crescer, e ela compartilhou uma retrospectiva emocionante, mostrando a transformação mês a mês até março deste ano.
A volta à vida normal tem sido gradual. Em 2024, Fabiana retomou atividades como passeios com os filhos e treinos físicos, celebrando cada conquista. O transplante não apenas salvou sua vida, mas também a inspirou a falar abertamente sobre saúde, conscientizando sobre a doação de medula e os desafios do pós-tratamento.
Adaptação ao corticoide e rotina ajustada
Iniciar o corticoide em doses altas exigiu ajustes imediatos. Fabiana pesquisou formas de minimizar os efeitos colaterais antes mesmo de começar o medicamento, mostrando proatividade. A dieta restritiva foi uma escolha para evitar inchaço e resistência à insulina, enquanto os exercícios ajudam a manter o bem-estar físico e mental. “O remédio é meu aliado agora”, afirmou, destacando a confiança nos médicos.
O processo de desmame do corticoide será lento. Após um período na dose máxima, os médicos avaliarão a resposta do corpo e reduzirão a quantidade gradualmente. Esse cuidado é necessário porque a interrupção abrupta pode causar reações adversas. Fabiana mantém o otimismo, sabendo que o tratamento é temporário e visa estabilizar sua saúde a longo prazo.
A rotina de exames também continua intensa. O mielograma, feito dias antes do aniversário de um ano do transplante, é um exemplo. Esse exame analisa a medula óssea para verificar a produção de células sanguíneas, essencial no acompanhamento pós-transplante. Fabiana pediu orações aos seguidores antes do procedimento, revelando a ansiedade natural diante de cada etapa.
Por que compartilhar a jornada?
Dividir sua experiência nas redes sociais é uma escolha consciente de Fabiana. Ela sabe que sua história alcança pessoas em situações semelhantes, oferecendo apoio e informação. “Eu divido tudo porque sei que tem outras pessoas passando por processos parecidos”, disse no vídeo sobre o corticoide. A transparência a tornou uma referência para quem enfrenta leucemia ou transplantes.
A influenciadora já inspirou debates sobre a doação de medula no Brasil. Dados mostram que, apesar dos 5 milhões de cadastrados no Redome, apenas cerca de 20% dos pacientes encontram doadores compatíveis a tempo. A espera média por um transplante pode chegar a 6 meses, e muitos não resistem. A visibilidade de Fabiana ajuda a incentivar novos cadastros, um processo simples que envolve coleta de sangue e registro no banco nacional.
Além disso, ela destaca o lado positivo do GVHD. Embora seja um desafio, a atividade da medula pode proteger contra a volta da leucemia, atacando possíveis células cancerígenas remanescentes. Essa perspectiva a mantém focada no futuro, mesmo com os “perrenguinhos” que surgem no caminho.
Um ano de renascimento
Completar um ano do transplante é, para Fabiana, um “renascimento”. Em março de 2024, ela celebrou o sucesso do procedimento no mesmo dia em que comemorava 13 anos de casamento com Bruno, um marco duplo de emoção. “Minha medula nova pegou! Eu renasci”, escreveu na época, ainda no hospital. Hoje, ela reflete sobre como a vida mudou desde então, com gratidão e determinação.
A luta contra a leucemia deixou marcas, mas também trouxe aprendizados. Fabiana perdeu o medo de se expor publicamente e valoriza ainda mais os momentos com a família. O tratamento a impediu de ter um quarto filho, como planejava, mas ela se diz feliz com os três que tem. “Estou em remissão e muito feliz”, afirmou em uma reflexão recente, comparando o passado ao presente.
A audiência acompanha cada passo. Em 2024, suas postagens sobre a doença alcançaram milhões de visualizações, especialmente em momentos como a remissão e os 100 dias pós-transplante. Agora, o novo tratamento mantém os seguidores engajados, torcendo por sua recuperação total.
Cronograma de uma jornada intensa
A trajetória de Fabiana Justus é marcada por datas significativas:
- Janeiro de 2024: diagnóstico de leucemia mieloide aguda.
- Fevereiro de 2024: início da quimioterapia e queda de cabelo.
- Março de 2024: transplante de medula óssea.
- Junho de 2024: confirmação da remissão.
- Março de 2025: início do tratamento com corticoide e um ano do transplante.
Esses marcos mostram a intensidade de um ano que transformou sua vida. Cada etapa foi acompanhada por exames rigorosos, como o mielograma, e ajustes no tratamento, sempre com o objetivo de garantir a estabilidade de sua saúde.
Resiliência em foco
Enfrentar o GVHD não é fácil, mas Fabiana encara o desafio com a mesma força que demonstrou desde o diagnóstico. O corticoide, apesar dos efeitos colaterais, é visto como um passo necessário para manter os ganhos do transplante. Seus médicos monitoram de perto os sinais, ajustando o plano conforme a resposta do corpo, o que dá a ela segurança para seguir em frente.
A influenciadora também mantém o bom humor. Após um exame com sedação, ela revelou ter contado um segredo de uma amiga enquanto estava grogue, rindo da situação e pedindo perdão depois. Esses momentos leves contrastam com a seriedade do tratamento, mostrando sua capacidade de encontrar alegria mesmo nas adversidades.
O apoio da família e dos fãs é um pilar essencial. Em encontros como o aniversário de Ana Paula Siebert, em fevereiro, ela celebrou a vida ao lado de outras sobreviventes, como Vera Viel, que também venceu um câncer. Esses instantes reforçam sua mensagem de esperança e superação.

Fabiana Justus, influenciadora digital e filha do empresário Roberto Justus, vive um momento significativo em sua jornada contra a leucemia mieloide aguda. Nesta quinta-feira, 27 de março, ela completa um ano desde o transplante de medula óssea que marcou sua luta pela cura. O procedimento, realizado em 2024, foi um sucesso, mas agora ela encara uma nova fase no tratamento com doses altas de corticoide para controlar o GVHD, uma reação comum em que a medula doada ataca o corpo do receptor. A empresária, mãe de três filhos, compartilhou detalhes dessa etapa nas redes sociais, mostrando resiliência e otimismo diante dos desafios.
Aos 38 anos, Fabiana tem usado sua visibilidade para inspirar quem enfrenta situações semelhantes. Diagnosticada com leucemia em janeiro de 2024, ela passou por meses de quimioterapia antes do transplante, que foi possível graças a um doador 100% compatível, um jovem de 25 anos cujo anonimato é preservado. O sucesso do procedimento a levou à remissão, mas o surgimento do GVHD trouxe a necessidade de ajustes no tratamento. Com uma rotina adaptada, que inclui dieta restritiva e exercícios físicos, ela segue monitorada de perto por sua equipe médica.
O novo tratamento com corticoide começou após exames recentes, como o mielograma realizado em 24 de março, indicarem que a medula está ativa, mas atacando algumas áreas do corpo. Esse efeito, conhecido como Graft Versus Host Disease, é um sinal positivo de que o transplante funcionou, embora exija intervenção para evitar complicações. Fabiana celebra o marco de um ano com gratidão, mas também encara os efeitos colaterais do medicamento, como inchaço e insônia, com estratégias para minimizá-los.
Um marco de superação
Comemorar um ano do transplante é um momento especial para Fabiana Justus. Em suas redes sociais, ela publicou uma foto tirada no dia do procedimento, acompanhada da legenda “1 ano desse dia! Meu transplante de medula! Obrigada Deus”. A imagem reflete a emoção de quem superou um dos maiores desafios de sua vida. O transplante, realizado em março de 2024, foi um divisor de águas, permitindo que ela deixasse o hospital e retomasse, aos poucos, atividades com a família.
O diagnóstico de leucemia mieloide aguda veio como um choque no início do ano passado. Febre persistente e dores nas costas a levaram a buscar ajuda médica, iniciando uma batalha que incluiu internações prolongadas e sessões intensas de quimioterapia. O transplante foi a etapa final para alcançar a remissão, confirmada em junho de 2024, quando exames mostraram a ausência de células cancerígenas em sua medula.
A compatibilidade total com o doador foi um fator decisivo para o sucesso. No Brasil, encontrar um doador compatível é um desafio, já que as chances de compatibilidade total entre não parentes variam de 1 em 100 mil a 1 em 1 milhão. A história de Fabiana reforça a importância do cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que atualmente conta com mais de 5 milhões de inscritos, mas ainda enfrenta dificuldades para atender à demanda.
Entenda o GVHD e o novo tratamento
O GVHD, ou doença do enxerto contra o hospedeiro, é uma complicação conhecida após transplantes de medula. Ele ocorre quando as células do doador reconhecem o corpo do receptor como estranho e iniciam um ataque imunológico. No caso de Fabiana, os médicos identificaram sinais leves em várias partes do corpo, o que levou à decisão de iniciar o tratamento com corticoide em doses altas. Esse medicamento, um anti-inflamatório potente, é usado para suprimir a reação e proteger os órgãos afetados.
Fabiana explicou que o GVHD tem duas formas principais: o agudo, mais comum nos primeiros 100 dias após o transplante, e o crônico, que pode surgir depois desse período. Ela celebrou os 100 dias em junho de 2024, aliviada por evitar a forma aguda, que é mais grave. Agora, lida com a versão crônica, que, segundo seus médicos, não significa algo permanente, mas exige controle cuidadoso. O objetivo é “acalmar” a medula até que ela se adapte ao novo corpo, reduzindo os ataques.
Os corticoides, embora eficazes, trazem desafios. Fabiana listou alguns efeitos colaterais, como insônia, agitação e risco de ganho de peso, mas está determinada a enfrentá-los. Para isso, adotou uma dieta com zero açúcar e baixo carboidrato, além de manter uma rotina de exercícios, que inclui corrida – algo que ela nunca conseguiu antes do transplante. “Acho que a medula é de um esportista”, brincou em um post recente, mostrando sua evolução física.
- Principais pontos do GVHD:
- Forma aguda: ocorre até 100 dias pós-transplante, mais grave.
- Forma crônica: surge após 100 dias, controlável com medicação.
- Tratamento: corticoides em doses altas, com desmame gradual.
Impacto do diagnóstico na vida de Fabiana
Quando recebeu o diagnóstico, Fabiana era uma mãe atarefada, cuidando das gêmeas Chiara e Sienna, de 4 anos, e do caçula Luigi, então bebê. A leucemia mudou tudo. Ela precisou se afastar da rotina, enfrentando longos períodos internada e a incerteza sobre o futuro. O apoio do marido, Bruno D’Ancona, e da família foi essencial, assim como a conexão com seus seguidores, que acompanharam cada etapa.
A quimioterapia, iniciada logo após o diagnóstico, trouxe efeitos visíveis, como a queda de cabelo. Em fevereiro de 2024, Fabiana decidiu raspar a cabeça, um momento marcante que ela relembrou recentemente como símbolo de força. Após o transplante, os fios voltaram a crescer, e ela compartilhou uma retrospectiva emocionante, mostrando a transformação mês a mês até março deste ano.
A volta à vida normal tem sido gradual. Em 2024, Fabiana retomou atividades como passeios com os filhos e treinos físicos, celebrando cada conquista. O transplante não apenas salvou sua vida, mas também a inspirou a falar abertamente sobre saúde, conscientizando sobre a doação de medula e os desafios do pós-tratamento.
Adaptação ao corticoide e rotina ajustada
Iniciar o corticoide em doses altas exigiu ajustes imediatos. Fabiana pesquisou formas de minimizar os efeitos colaterais antes mesmo de começar o medicamento, mostrando proatividade. A dieta restritiva foi uma escolha para evitar inchaço e resistência à insulina, enquanto os exercícios ajudam a manter o bem-estar físico e mental. “O remédio é meu aliado agora”, afirmou, destacando a confiança nos médicos.
O processo de desmame do corticoide será lento. Após um período na dose máxima, os médicos avaliarão a resposta do corpo e reduzirão a quantidade gradualmente. Esse cuidado é necessário porque a interrupção abrupta pode causar reações adversas. Fabiana mantém o otimismo, sabendo que o tratamento é temporário e visa estabilizar sua saúde a longo prazo.
A rotina de exames também continua intensa. O mielograma, feito dias antes do aniversário de um ano do transplante, é um exemplo. Esse exame analisa a medula óssea para verificar a produção de células sanguíneas, essencial no acompanhamento pós-transplante. Fabiana pediu orações aos seguidores antes do procedimento, revelando a ansiedade natural diante de cada etapa.
Por que compartilhar a jornada?
Dividir sua experiência nas redes sociais é uma escolha consciente de Fabiana. Ela sabe que sua história alcança pessoas em situações semelhantes, oferecendo apoio e informação. “Eu divido tudo porque sei que tem outras pessoas passando por processos parecidos”, disse no vídeo sobre o corticoide. A transparência a tornou uma referência para quem enfrenta leucemia ou transplantes.
A influenciadora já inspirou debates sobre a doação de medula no Brasil. Dados mostram que, apesar dos 5 milhões de cadastrados no Redome, apenas cerca de 20% dos pacientes encontram doadores compatíveis a tempo. A espera média por um transplante pode chegar a 6 meses, e muitos não resistem. A visibilidade de Fabiana ajuda a incentivar novos cadastros, um processo simples que envolve coleta de sangue e registro no banco nacional.
Além disso, ela destaca o lado positivo do GVHD. Embora seja um desafio, a atividade da medula pode proteger contra a volta da leucemia, atacando possíveis células cancerígenas remanescentes. Essa perspectiva a mantém focada no futuro, mesmo com os “perrenguinhos” que surgem no caminho.
Um ano de renascimento
Completar um ano do transplante é, para Fabiana, um “renascimento”. Em março de 2024, ela celebrou o sucesso do procedimento no mesmo dia em que comemorava 13 anos de casamento com Bruno, um marco duplo de emoção. “Minha medula nova pegou! Eu renasci”, escreveu na época, ainda no hospital. Hoje, ela reflete sobre como a vida mudou desde então, com gratidão e determinação.
A luta contra a leucemia deixou marcas, mas também trouxe aprendizados. Fabiana perdeu o medo de se expor publicamente e valoriza ainda mais os momentos com a família. O tratamento a impediu de ter um quarto filho, como planejava, mas ela se diz feliz com os três que tem. “Estou em remissão e muito feliz”, afirmou em uma reflexão recente, comparando o passado ao presente.
A audiência acompanha cada passo. Em 2024, suas postagens sobre a doença alcançaram milhões de visualizações, especialmente em momentos como a remissão e os 100 dias pós-transplante. Agora, o novo tratamento mantém os seguidores engajados, torcendo por sua recuperação total.
Cronograma de uma jornada intensa
A trajetória de Fabiana Justus é marcada por datas significativas:
- Janeiro de 2024: diagnóstico de leucemia mieloide aguda.
- Fevereiro de 2024: início da quimioterapia e queda de cabelo.
- Março de 2024: transplante de medula óssea.
- Junho de 2024: confirmação da remissão.
- Março de 2025: início do tratamento com corticoide e um ano do transplante.
Esses marcos mostram a intensidade de um ano que transformou sua vida. Cada etapa foi acompanhada por exames rigorosos, como o mielograma, e ajustes no tratamento, sempre com o objetivo de garantir a estabilidade de sua saúde.
Resiliência em foco
Enfrentar o GVHD não é fácil, mas Fabiana encara o desafio com a mesma força que demonstrou desde o diagnóstico. O corticoide, apesar dos efeitos colaterais, é visto como um passo necessário para manter os ganhos do transplante. Seus médicos monitoram de perto os sinais, ajustando o plano conforme a resposta do corpo, o que dá a ela segurança para seguir em frente.
A influenciadora também mantém o bom humor. Após um exame com sedação, ela revelou ter contado um segredo de uma amiga enquanto estava grogue, rindo da situação e pedindo perdão depois. Esses momentos leves contrastam com a seriedade do tratamento, mostrando sua capacidade de encontrar alegria mesmo nas adversidades.
O apoio da família e dos fãs é um pilar essencial. Em encontros como o aniversário de Ana Paula Siebert, em fevereiro, ela celebrou a vida ao lado de outras sobreviventes, como Vera Viel, que também venceu um câncer. Esses instantes reforçam sua mensagem de esperança e superação.
