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31 Mar 2025, Mon

final do Paulista às 21h35 na Neo Química Arena

Neo Química Arena


A noite desta quinta-feira, 27 de março, promete ser histórica na Neo Química Arena, em Itaquera, onde Corinthians e Palmeiras se enfrentam às 21h35 pelo jogo de volta da final do Campeonato Paulista. Após a vitória corintiana por 1 a 0 no primeiro confronto, com gol de Yuri Alberto, o Timão entra em campo com a vantagem do empate para conquistar seu 31º título estadual, enquanto o Verdão precisa de uma vitória por dois gols de diferença para alcançar o inédito tetracampeonato. Caso o Palmeiras vença por apenas um gol, a decisão irá para os pênaltis. O clássico, que mobiliza torcedores e coloca em jogo um prêmio de R$ 5 milhões para o campeão, será comandado pelo árbitro Matheus Delgado Candançan, com Daiane Muniz no VAR. A expectativa é de casa cheia, com mais de 45 mil ingressos vendidos, e um clima de rivalidade intenso em São Paulo.

O Corinthians chega ao duelo com um retrospecto impressionante em mata-matas na Neo Química Arena, onde nunca sofreu uma virada desde a inauguração do estádio, em 2014. Nos últimos 10 anos, o time disputou 28 confrontos eliminatórios em casa, vencendo 22 e empatando seis, com uma defesa sólida que sofreu apenas 12 gols nesse período. Já o Palmeiras, atual tricampeão paulista, aposta na força de seu ataque e na experiência do técnico Abel Ferreira para reverter o placar. A partida também marca o reencontro de Ramón Díaz, treinador corintiano, com o rival, após a vitória no Allianz Parque, e pode coroar a reconstrução do elenco alvinegro após um 2024 irregular.

Escalações prováveis já circulam entre os torcedores. Pelo Corinthians, Ramón Díaz deve manter Hugo Souza no gol, com Matheuzinho, Félix Torres, Gustavo Henrique e Angileri na defesa, além de Raniele, José Martínez, Carrillo e Garro no meio, e Memphis Depay e Yuri Alberto no ataque, em um 4-4-2. O Palmeiras, de Abel Ferreira, deve ir a campo com Weverton, Mayke, Murilo, Micael e Piquerez na linha defensiva, Emiliano Martínez, Richard Ríos e Raphael Veiga no meio, e Estêvão, Vitor Roque e Facundo Torres no ataque, em um 4-3-3. Desfalques como Gustavo Gómez e Marcos Rocha, do lado palmeirense, podem pesar na estratégia.

Retrospecto invicto do Corinthians em Itaquera

Nunca na história da Neo Química Arena o Corinthians perdeu uma vantagem em mata-matas. Desde 2014, o clube enfrentou rivais como Santos, São Paulo e o próprio Palmeiras em jogos eliminatórios, sempre mantendo a consistência em casa. Em finais de Paulistão disputadas no estádio, como em 2018 contra o Palmeiras, o Timão levou a melhor nos pênaltis após um empate, consolidando a fama de fortaleza. Nos últimos cinco dérbis em Itaquera, foram três vitórias alvinegras e dois empates, com o Palmeiras marcando apenas dois gols no período.

A torcida corintiana preparou um clima especial para o jogo, com faixas estendidas no espaço de chegada dos times e mosaicos planejados nas arquibancadas. A invencibilidade em mata-matas é um trunfo psicológico, mas o técnico Ramón Díaz mantém os pés no chão, destacando a qualidade do adversário. Do outro lado, Abel Ferreira já demonstrou capacidade de reverter placares adversos, como na semifinal contra o Novorizontino, quando o Palmeiras virou um 1 a 0 para 3 a 1 no jogo de volta.

Palmeiras busca virada inédita

Reverter um placar em uma final de Paulistão contra o Corinthians em Itaquera é um feito que o Palmeiras nunca conseguiu. Nos últimos 10 anos, o Verdão enfrentou o rival em cinco mata-matas, vencendo apenas um, em 2020, mas fora de casa. Para alcançar o tetracampeonato, algo inédito em sua história no estadual, o time precisa de pelo menos dois gols de diferença, uma missão que exige eficiência ofensiva e solidez defensiva. A ausência de Gustavo Gómez, zagueiro titular, é um desafio extra, mas nomes como Raphael Veiga e Estêvão podem fazer a diferença.

O Palmeiras chega embalado por uma sequência de três vitórias consecutivas no Paulistão, incluindo um 5 a 1 sobre o Mirassol nas quartas de final. Abel Ferreira, que já conquistou o título em 2020, 2022 e 2023, aposta em sua experiência em decisões para motivar o elenco. A torcida palmeirense, mesmo sem presença no estádio, promete apoio nas redes sociais e em concentrações fora de Itaquera, mantendo a esperança em uma virada histórica.

Números e estatísticas do dérbi

O histórico do clássico entre Corinthians e Palmeiras é marcado por equilíbrio. Em 383 jogos desde 1917, o Corinthians venceu 134, o Palmeiras 129, e houve 120 empates. No Paulistão, foram 141 confrontos, com 52 vitórias alvinegras, 47 alviverdes e 42 empates. Em finais, o Timão leva vantagem, com três títulos contra dois do rival desde 1993. Yuri Alberto, autor do gol no jogo de ida, é o artilheiro do dérbi em 2025, com dois gols em três jogos, enquanto Raphael Veiga, pelo Palmeiras, soma três tentos em sete clássicos nos últimos dois anos.

Entre as maiores goleadas, o Palmeiras aplicou um 8 a 0 em 1933, enquanto o Corinthians respondeu com um 6 a 1 em 1952. Em Itaquera, porém, o placar mais elástico foi um 4 a 0 alvinegro em 2020, pelo Brasileirão. Esses números alimentam a rivalidade e aumentam a expectativa para o duelo desta quinta-feira, que pode entrar para a história como mais um capítulo marcante do dérbi.

Fatores que podem decidir o título

Vários elementos estão em jogo na final. Pelo Corinthians, a solidez defensiva, com Hugo Souza em grande fase, e o poder de decisão de Yuri Alberto são trunfos. O atacante, que marcou o gol da vitória no Allianz Parque, vive um momento de redenção e pode conquistar seu primeiro título pelo clube. Já o Palmeiras conta com a criatividade de Raphael Veiga e a velocidade de Estêvão, além da capacidade de Abel Ferreira de ajustar o time taticamente durante a partida.

Outros pontos podem influenciar o resultado:

  • Pressão da torcida: os mais de 45 mil corintianos em Itaquera criam um ambiente hostil ao Palmeiras;
  • Desfalques: a ausência de titulares no Verdão pode abrir brechas na defesa;
  • Arbitragem: Matheus Delgado Candançan, com experiência em clássicos, terá o apoio do VAR para decisões cruciais;
  • Condição física: o Corinthians, com elenco completo, pode ter vantagem na intensidade.

A partida promete ser disputada até o último minuto, com os dois lados buscando explorar os pontos fracos do adversário.

Protagonistas em destaque

Yuri Alberto é o nome do momento no Corinthians. Após um 2024 de críticas, o atacante assumiu a titularidade em 2025 e já marcou cinco gols no Paulistão, incluindo o da vitória no jogo de ida. Aos 24 anos, ele pode se tornar símbolo de uma reviravolta no clube, que não vence o estadual desde 2019. No Palmeiras, Raphael Veiga é a esperança de gols, com sete tentos na competição e histórico de decidir em jogos grandes, como na final de 2022 contra o São Paulo.

Hugo Souza, goleiro corintiano, também está em evidência. Com 49 jogos pelo clube até agora, ele pode alcançar a marca de 50 partidas na final, consolidando-se como peça-chave na reconstrução do time. Do lado palmeirense, Estêvão, jovem de 17 anos, tem chamado atenção com dribles e assistências, sendo uma aposta de Abel Ferreira para surpreender a defesa adversária.

Clima antes do clássico

A Neo Química Arena já respira a final desde cedo. Faixas com mensagens de apoio ao Corinthians foram estendidas no entorno do estádio, e a torcida organiza uma recepção calorosa para o elenco. Do lado do Palmeiras, a concentração é total, com o time chegando a São Paulo sem contato com a imprensa, focado em reverter o placar. A rivalidade, que ultrapassa o campo, também se reflete nas redes sociais, onde torcedores trocam provocações desde o apito final do jogo de ida.

O Corinthians tenta encerrar um jejum de seis anos sem títulos paulistas, o maior desde 1977, enquanto o Palmeiras busca um feito inédito com o tetra. A premiação de R$ 5 milhões para o campeão e R$ 1,5 milhão para o vice adiciona ainda mais peso ao confronto, que também vale a supremacia no estado.

Cronograma do Paulistão 2025

O Campeonato Paulista de 2025 chega ao fim com este dérbi. Veja os momentos decisivos:

  • Jogo de ida: 23 de março, Palmeiras 0 x 1 Corinthians, no Allianz Parque;
  • Jogo de volta: 27 de março, Corinthians x Palmeiras, às 21h35, na Neo Química Arena;
  • Premiação: entrega da taça ao campeão logo após o apito final.

Caso haja pênaltis, a decisão pode se estender até por volta das 23h30, dependendo do andamento da partida. O próximo Paulistão começa em janeiro de 2026, mas o foco agora é total na noite de hoje.

Finanças e patrocínios em alta

Fora de campo, o Palmeiras vive um momento positivo. O clube bateu sua meta de patrocínios para 2025, com a chegada da Fictor como nova parceira, elevando o valor da camisa a um recorde histórico. A negociação, que pode render até R$ 120 milhões por ano, reflete o sucesso comercial do tricampeão paulista. No Corinthians, a reconstrução financeira também avança, com a Neo Química Arena gerando receita de R$ 15 milhões em bilheteria apenas nas fases finais do torneio.

A arbitragem também lucra com patrocínios. O uniforme dos juízes no Paulistão 2025 exibe marcas que rendem milhões à Federação Paulista de Futebol, um modelo que tem se expandido nos últimos anos. Esses recursos ajudam a custear a competição e a infraestrutura dos jogos.

Drama de Luan e outros destaques

Enquanto a final esquenta, Luan, ex-meia do Corinthians, vive um momento oposto. Fora dos gramados há um ano, o jogador, eleito Rei da América em 2017 pelo Grêmio, cogita abandonar o futebol aos 31 anos. Sem espaço no Timão desde 2023, ele não estará em Itaquera, mas sua história contrasta com a ascensão de nomes como Yuri Alberto e Hugo Souza no elenco atual.

No Palmeiras, a ausência de Paulinho, Gustavo Gómez, Marcos Rocha e Bruno Rodrigues força Abel Ferreira a improvisar. Já Ramón Díaz, com o elenco completo, tem a chance de ajustar o time conforme o andamento do jogo, um luxo que pode ser decisivo na busca pelo título.

O que esperar do dérbi

A final coloca frente a frente dois times em momentos distintos. O Corinthians, com a vantagem e o apoio da torcida, quer confirmar sua supremacia em casa. O Palmeiras, por sua vez, aposta na força de seu ataque e na experiência de Abel Ferreira para buscar uma virada que entraria para a história do clube. A arbitragem, liderada por Matheus Delgado Candançan, terá papel crucial em um jogo que promete lances polêmicos e emoção até o fim.

Independentemente do resultado, o dérbi será mais um marco na rivalidade centenária entre Corinthians e Palmeiras. Com o título em jogo, a noite de 27 de março pode definir não apenas o campeão paulista, mas também o rumo das duas equipes na temporada, que ainda reserva Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.



A noite desta quinta-feira, 27 de março, promete ser histórica na Neo Química Arena, em Itaquera, onde Corinthians e Palmeiras se enfrentam às 21h35 pelo jogo de volta da final do Campeonato Paulista. Após a vitória corintiana por 1 a 0 no primeiro confronto, com gol de Yuri Alberto, o Timão entra em campo com a vantagem do empate para conquistar seu 31º título estadual, enquanto o Verdão precisa de uma vitória por dois gols de diferença para alcançar o inédito tetracampeonato. Caso o Palmeiras vença por apenas um gol, a decisão irá para os pênaltis. O clássico, que mobiliza torcedores e coloca em jogo um prêmio de R$ 5 milhões para o campeão, será comandado pelo árbitro Matheus Delgado Candançan, com Daiane Muniz no VAR. A expectativa é de casa cheia, com mais de 45 mil ingressos vendidos, e um clima de rivalidade intenso em São Paulo.

O Corinthians chega ao duelo com um retrospecto impressionante em mata-matas na Neo Química Arena, onde nunca sofreu uma virada desde a inauguração do estádio, em 2014. Nos últimos 10 anos, o time disputou 28 confrontos eliminatórios em casa, vencendo 22 e empatando seis, com uma defesa sólida que sofreu apenas 12 gols nesse período. Já o Palmeiras, atual tricampeão paulista, aposta na força de seu ataque e na experiência do técnico Abel Ferreira para reverter o placar. A partida também marca o reencontro de Ramón Díaz, treinador corintiano, com o rival, após a vitória no Allianz Parque, e pode coroar a reconstrução do elenco alvinegro após um 2024 irregular.

Escalações prováveis já circulam entre os torcedores. Pelo Corinthians, Ramón Díaz deve manter Hugo Souza no gol, com Matheuzinho, Félix Torres, Gustavo Henrique e Angileri na defesa, além de Raniele, José Martínez, Carrillo e Garro no meio, e Memphis Depay e Yuri Alberto no ataque, em um 4-4-2. O Palmeiras, de Abel Ferreira, deve ir a campo com Weverton, Mayke, Murilo, Micael e Piquerez na linha defensiva, Emiliano Martínez, Richard Ríos e Raphael Veiga no meio, e Estêvão, Vitor Roque e Facundo Torres no ataque, em um 4-3-3. Desfalques como Gustavo Gómez e Marcos Rocha, do lado palmeirense, podem pesar na estratégia.

Retrospecto invicto do Corinthians em Itaquera

Nunca na história da Neo Química Arena o Corinthians perdeu uma vantagem em mata-matas. Desde 2014, o clube enfrentou rivais como Santos, São Paulo e o próprio Palmeiras em jogos eliminatórios, sempre mantendo a consistência em casa. Em finais de Paulistão disputadas no estádio, como em 2018 contra o Palmeiras, o Timão levou a melhor nos pênaltis após um empate, consolidando a fama de fortaleza. Nos últimos cinco dérbis em Itaquera, foram três vitórias alvinegras e dois empates, com o Palmeiras marcando apenas dois gols no período.

A torcida corintiana preparou um clima especial para o jogo, com faixas estendidas no espaço de chegada dos times e mosaicos planejados nas arquibancadas. A invencibilidade em mata-matas é um trunfo psicológico, mas o técnico Ramón Díaz mantém os pés no chão, destacando a qualidade do adversário. Do outro lado, Abel Ferreira já demonstrou capacidade de reverter placares adversos, como na semifinal contra o Novorizontino, quando o Palmeiras virou um 1 a 0 para 3 a 1 no jogo de volta.

Palmeiras busca virada inédita

Reverter um placar em uma final de Paulistão contra o Corinthians em Itaquera é um feito que o Palmeiras nunca conseguiu. Nos últimos 10 anos, o Verdão enfrentou o rival em cinco mata-matas, vencendo apenas um, em 2020, mas fora de casa. Para alcançar o tetracampeonato, algo inédito em sua história no estadual, o time precisa de pelo menos dois gols de diferença, uma missão que exige eficiência ofensiva e solidez defensiva. A ausência de Gustavo Gómez, zagueiro titular, é um desafio extra, mas nomes como Raphael Veiga e Estêvão podem fazer a diferença.

O Palmeiras chega embalado por uma sequência de três vitórias consecutivas no Paulistão, incluindo um 5 a 1 sobre o Mirassol nas quartas de final. Abel Ferreira, que já conquistou o título em 2020, 2022 e 2023, aposta em sua experiência em decisões para motivar o elenco. A torcida palmeirense, mesmo sem presença no estádio, promete apoio nas redes sociais e em concentrações fora de Itaquera, mantendo a esperança em uma virada histórica.

Números e estatísticas do dérbi

O histórico do clássico entre Corinthians e Palmeiras é marcado por equilíbrio. Em 383 jogos desde 1917, o Corinthians venceu 134, o Palmeiras 129, e houve 120 empates. No Paulistão, foram 141 confrontos, com 52 vitórias alvinegras, 47 alviverdes e 42 empates. Em finais, o Timão leva vantagem, com três títulos contra dois do rival desde 1993. Yuri Alberto, autor do gol no jogo de ida, é o artilheiro do dérbi em 2025, com dois gols em três jogos, enquanto Raphael Veiga, pelo Palmeiras, soma três tentos em sete clássicos nos últimos dois anos.

Entre as maiores goleadas, o Palmeiras aplicou um 8 a 0 em 1933, enquanto o Corinthians respondeu com um 6 a 1 em 1952. Em Itaquera, porém, o placar mais elástico foi um 4 a 0 alvinegro em 2020, pelo Brasileirão. Esses números alimentam a rivalidade e aumentam a expectativa para o duelo desta quinta-feira, que pode entrar para a história como mais um capítulo marcante do dérbi.

Fatores que podem decidir o título

Vários elementos estão em jogo na final. Pelo Corinthians, a solidez defensiva, com Hugo Souza em grande fase, e o poder de decisão de Yuri Alberto são trunfos. O atacante, que marcou o gol da vitória no Allianz Parque, vive um momento de redenção e pode conquistar seu primeiro título pelo clube. Já o Palmeiras conta com a criatividade de Raphael Veiga e a velocidade de Estêvão, além da capacidade de Abel Ferreira de ajustar o time taticamente durante a partida.

Outros pontos podem influenciar o resultado:

  • Pressão da torcida: os mais de 45 mil corintianos em Itaquera criam um ambiente hostil ao Palmeiras;
  • Desfalques: a ausência de titulares no Verdão pode abrir brechas na defesa;
  • Arbitragem: Matheus Delgado Candançan, com experiência em clássicos, terá o apoio do VAR para decisões cruciais;
  • Condição física: o Corinthians, com elenco completo, pode ter vantagem na intensidade.

A partida promete ser disputada até o último minuto, com os dois lados buscando explorar os pontos fracos do adversário.

Protagonistas em destaque

Yuri Alberto é o nome do momento no Corinthians. Após um 2024 de críticas, o atacante assumiu a titularidade em 2025 e já marcou cinco gols no Paulistão, incluindo o da vitória no jogo de ida. Aos 24 anos, ele pode se tornar símbolo de uma reviravolta no clube, que não vence o estadual desde 2019. No Palmeiras, Raphael Veiga é a esperança de gols, com sete tentos na competição e histórico de decidir em jogos grandes, como na final de 2022 contra o São Paulo.

Hugo Souza, goleiro corintiano, também está em evidência. Com 49 jogos pelo clube até agora, ele pode alcançar a marca de 50 partidas na final, consolidando-se como peça-chave na reconstrução do time. Do lado palmeirense, Estêvão, jovem de 17 anos, tem chamado atenção com dribles e assistências, sendo uma aposta de Abel Ferreira para surpreender a defesa adversária.

Clima antes do clássico

A Neo Química Arena já respira a final desde cedo. Faixas com mensagens de apoio ao Corinthians foram estendidas no entorno do estádio, e a torcida organiza uma recepção calorosa para o elenco. Do lado do Palmeiras, a concentração é total, com o time chegando a São Paulo sem contato com a imprensa, focado em reverter o placar. A rivalidade, que ultrapassa o campo, também se reflete nas redes sociais, onde torcedores trocam provocações desde o apito final do jogo de ida.

O Corinthians tenta encerrar um jejum de seis anos sem títulos paulistas, o maior desde 1977, enquanto o Palmeiras busca um feito inédito com o tetra. A premiação de R$ 5 milhões para o campeão e R$ 1,5 milhão para o vice adiciona ainda mais peso ao confronto, que também vale a supremacia no estado.

Cronograma do Paulistão 2025

O Campeonato Paulista de 2025 chega ao fim com este dérbi. Veja os momentos decisivos:

  • Jogo de ida: 23 de março, Palmeiras 0 x 1 Corinthians, no Allianz Parque;
  • Jogo de volta: 27 de março, Corinthians x Palmeiras, às 21h35, na Neo Química Arena;
  • Premiação: entrega da taça ao campeão logo após o apito final.

Caso haja pênaltis, a decisão pode se estender até por volta das 23h30, dependendo do andamento da partida. O próximo Paulistão começa em janeiro de 2026, mas o foco agora é total na noite de hoje.

Finanças e patrocínios em alta

Fora de campo, o Palmeiras vive um momento positivo. O clube bateu sua meta de patrocínios para 2025, com a chegada da Fictor como nova parceira, elevando o valor da camisa a um recorde histórico. A negociação, que pode render até R$ 120 milhões por ano, reflete o sucesso comercial do tricampeão paulista. No Corinthians, a reconstrução financeira também avança, com a Neo Química Arena gerando receita de R$ 15 milhões em bilheteria apenas nas fases finais do torneio.

A arbitragem também lucra com patrocínios. O uniforme dos juízes no Paulistão 2025 exibe marcas que rendem milhões à Federação Paulista de Futebol, um modelo que tem se expandido nos últimos anos. Esses recursos ajudam a custear a competição e a infraestrutura dos jogos.

Drama de Luan e outros destaques

Enquanto a final esquenta, Luan, ex-meia do Corinthians, vive um momento oposto. Fora dos gramados há um ano, o jogador, eleito Rei da América em 2017 pelo Grêmio, cogita abandonar o futebol aos 31 anos. Sem espaço no Timão desde 2023, ele não estará em Itaquera, mas sua história contrasta com a ascensão de nomes como Yuri Alberto e Hugo Souza no elenco atual.

No Palmeiras, a ausência de Paulinho, Gustavo Gómez, Marcos Rocha e Bruno Rodrigues força Abel Ferreira a improvisar. Já Ramón Díaz, com o elenco completo, tem a chance de ajustar o time conforme o andamento do jogo, um luxo que pode ser decisivo na busca pelo título.

O que esperar do dérbi

A final coloca frente a frente dois times em momentos distintos. O Corinthians, com a vantagem e o apoio da torcida, quer confirmar sua supremacia em casa. O Palmeiras, por sua vez, aposta na força de seu ataque e na experiência de Abel Ferreira para buscar uma virada que entraria para a história do clube. A arbitragem, liderada por Matheus Delgado Candançan, terá papel crucial em um jogo que promete lances polêmicos e emoção até o fim.

Independentemente do resultado, o dérbi será mais um marco na rivalidade centenária entre Corinthians e Palmeiras. Com o título em jogo, a noite de 27 de março pode definir não apenas o campeão paulista, mas também o rumo das duas equipes na temporada, que ainda reserva Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.



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