A General Motors, uma das maiores montadoras do mundo, tomou uma decisão que está movimentando o mercado automotivo: a descontinuação do suporte aos sistemas Android Auto e Apple CarPlay em seus novos veículos elétricos. Anunciada recentemente, a mudança marca o fim de uma era para motoristas que dependem dessas plataformas para conectar seus smartphones aos carros. Agora, a empresa aposta no sistema proprietário Ultifi, prometendo uma experiência integrada e segura, mas a transição já desperta debates entre consumidores e especialistas do setor.
Essa decisão não foi repentina. Há mais de um ano, a GM vinha sinalizando a possibilidade de abandonar as tecnologias desenvolvidas pelo Google e pela Apple. A confirmação veio em 2024, com a exclusão definitiva do suporte em modelos elétricos lançados a partir deste ano. O impacto é significativo, especialmente para quem valoriza a praticidade de espelhar aplicativos como Google Maps, Spotify e WhatsApp diretamente na tela do veículo. A montadora, no entanto, defende que a mudança trará benefícios a longo prazo, priorizando segurança e inovação.
Para entender o cenário, é preciso olhar além da superfície. A remoção do Android Auto e Apple CarPlay não afeta apenas os novos compradores, mas também reflete uma tendência no setor automotivo de maior controle das montadoras sobre a experiência digital dentro dos carros. Enquanto algumas marcas seguem apostando na compatibilidade com sistemas externos, a GM opta por um caminho próprio, o que pode redefinir o relacionamento entre tecnologia e mobilidade nos próximos anos.
GM Kills The Only Aftermarket Apple CarPlay And Android Auto Solution For EVs #car #auto #cars https://t.co/Y665YHYqUu pic.twitter.com/uLXqYJsDyD
— Carscoops (@Carscoop) March 25, 2025
Razões por trás da mudança
A escolha da General Motors de abandonar o Android Auto e o Apple CarPlay está fundamentada em dois pilares principais: segurança e estratégia comercial. Segundo a empresa, os sistemas externos podem interferir em funções críticas dos veículos, como alertas de segurança e assistentes de condução. Testes internos indicaram que o uso dessas plataformas, muitas vezes associado a distrações, poderia comprometer a estabilidade de tecnologias embarcadas, especialmente em elétricos, que dependem de softwares complexos para operar.
Outro fator determinante é o investimento no Ultifi, o sistema nativo da GM. Diferentemente do Android Auto e do Apple CarPlay, que são controlados por empresas terceiras, o Ultifi permite à montadora personalizar a interface e os serviços oferecidos. Isso inclui desde atualizações remotas até a integração com assinaturas e funcionalidades exclusivas, como monitoramento de bateria em tempo real e ajustes de desempenho. A GM enxerga nisso uma oportunidade de fidelizar clientes e criar uma identidade digital própria.
A decisão também reflete uma disputa por dados. Com o Android Auto e o Apple CarPlay, informações sobre hábitos dos motoristas — como destinos frequentes e preferências musicais — são coletadas pelas gigantes de tecnologia. Ao adotar o Ultifi, a GM passa a ter acesso direto a esses dados, o que pode ser um diferencial competitivo em um mercado cada vez mais orientado por inteligência artificial e personalização.
Modelos afetados e os que ainda resistem
Nem todos os veículos da GM já foram impactados pela mudança. Em 2025, modelos como o Cadillac Lyriq, o Hummer EV e a versão de entrada da Silverado elétrica ainda oferecem compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay. Esses carros, lançados antes da transição completa, atendem a uma parcela de consumidores que não abrem mão da integração com smartphones. Porém, a tendência é clara: à medida que novas gerações chegarem ao mercado, essas plataformas serão substituídas pelo Ultifi.
Os novos elétricos da marca, como os futuros lançamentos da linha Chevrolet Equinox EV e GMC Sierra EV, já estreiam sem suporte aos sistemas do Google e da Apple. A GM planeja uma transição gradual, mas firme, com o objetivo de unificar sua frota sob uma única plataforma digital. Isso significa que, em poucos anos, os compradores de veículos da montadora não terão alternativa além do sistema proprietário.
- Modelos com suporte em 2025: Cadillac Lyriq, Hummer EV, Silverado EV (versão básica).
- Modelos sem suporte: Equinox EV, Sierra EV e futuros lançamentos elétricos.
- Prazo estimado: Fim total do suporte até 2027, conforme novos ciclos de produção.
Reação do público e do mercado
A resposta dos consumidores à decisão da GM tem sido polarizada. Muitos motoristas elogiam a praticidade do Android Auto e do Apple CarPlay, que permitem usar aplicativos familiares sem depender de sistemas automotivos muitas vezes menos intuitivos. Fóruns online e redes sociais mostram reclamações de usuários que consideram a mudança um retrocesso, especialmente em um momento em que a conectividade é um fator decisivo na compra de um carro.
Por outro lado, há quem veja potencial no Ultifi. Alguns proprietários de elétricos da GM, acostumados com atualizações over-the-air (OTA) e interfaces modernas, acreditam que um sistema nativo pode oferecer maior integração com o veículo. A promessa de menos distrações e mais segurança também atrai uma fatia do público preocupada com os riscos do uso de smartphones ao volante.
No mercado, a decisão da GM divide opiniões entre concorrentes. Marcas como Ford e Hyundai seguem apostando na compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay, enquanto a Tesla, que nunca adotou essas plataformas, reforça sua estratégia de software proprietário. Analistas apontam que a escolha da GM pode inspirar outras montadoras a seguir o mesmo caminho, mas o sucesso dependerá da aceitação do Ultifi pelos consumidores.
Como funciona o Ultifi
Desenvolvido para ser o coração digital dos veículos da GM, o Ultifi é uma plataforma modular que combina conectividade, personalização e segurança. Diferentemente do Android Auto e do Apple CarPlay, que funcionam como uma extensão do smartphone, o Ultifi é projetado para operar de forma independente, com uma interface própria e serviços integrados ao ecossistema da montadora.
Entre os recursos anunciados, estão a possibilidade de baixar aplicativos diretamente no sistema, receber atualizações remotas e ajustar configurações do veículo, como climatização e modos de condução. A GM também planeja oferecer assinaturas para funcionalidades premium, como mapas detalhados e assistentes virtuais avançados, o que pode gerar uma nova fonte de receita para a empresa.
A interface do Ultifi foi pensada para ser intuitiva, com telas sensíveis ao toque e comandos de voz otimizados. Testes preliminares em modelos como o Cadillac Lyriq mostram que o sistema é rápido e estável, mas ainda enfrenta o desafio de conquistar usuários habituados à simplicidade do Android Auto e do Apple CarPlay.
Impactos no mercado de elétricos
A transição para o Ultifi chega em um momento crucial para a GM, que busca consolidar sua posição no crescente mercado de veículos elétricos. Com concorrentes como Tesla, Rivian e Ford investindo pesado em tecnologia, a montadora americana precisa se diferenciar. A aposta em um sistema próprio é vista como um movimento arriscado, mas estratégico, que pode fortalecer sua identidade no segmento.
Nos Estados Unidos, os elétricos representaram cerca de 8% das vendas de veículos novos em 2024, com projeções de chegar a 12% até o fim de 2025. A GM, que já lançou modelos como o Blazer EV e o Equinox EV, quer capturar uma fatia significativa desse mercado. O Ultifi, nesse contexto, é mais do que um sistema multimídia — é uma peça-chave para atrair consumidores que valorizam inovação e conectividade.
A mudança também pode influenciar a concorrência. Se o Ultifi se provar eficiente, outras montadoras podem repensar sua dependência de plataformas externas. Caso contrário, a GM corre o risco de perder clientes para marcas que mantêm o suporte ao Android Auto e ao Apple CarPlay, especialmente entre os mais jovens, que priorizam integração com smartphones.
Cronograma da transição
A substituição do Android Auto e do Apple CarPlay pelo Ultifi segue um calendário bem definido pela GM. A empresa começou a implementar a mudança em 2024, com os primeiros modelos afetados sendo os elétricos de nova geração. Até 2027, a expectativa é que toda a linha de veículos da montadora esteja livre das plataformas do Google e da Apple.
- 2024: Anúncio oficial e início da transição em modelos selecionados.
- 2025: Expansão para novos lançamentos, como Equinox EV e Sierra EV.
- 2026: Consolidação do Ultifi em 80% da frota elétrica.
- 2027: Fim total do suporte ao Android Auto e Apple CarPlay.
Esse cronograma reflete o compromisso da GM em acelerar a adoção de sua tecnologia proprietária, mas também dá tempo para ajustes com base no feedback dos consumidores.
Vantagens e desafios do sistema proprietário
Optar por um sistema como o Ultifi traz benefícios claros para a GM. Além de maior controle sobre a experiência do usuário, a plataforma permite à montadora oferecer serviços exclusivos, como diagnósticos em tempo real e integração com redes de carregamento. Isso é especialmente relevante para elétricos, onde a gestão de energia é um diferencial competitivo.
No entanto, os desafios são igualmente grandes. Substituir sistemas amplamente aceitos como Android Auto e Apple CarPlay exige um esforço significativo para conquistar a confiança dos motoristas. A GM precisará provar que o Ultifi não é apenas uma alternativa, mas uma solução superior, capaz de atender às expectativas de um público cada vez mais conectado.
A longo prazo, o sucesso da estratégia dependerá da capacidade da empresa de entregar atualizações constantes e manter o sistema relevante em um mercado em rápida evolução.
O que os consumidores podem fazer
Para quem não abre mão do Android Auto e do Apple CarPlay, as opções são limitadas dentro do portfólio da GM. Comprar modelos 2025 que ainda oferecem suporte, como o Hummer EV, é uma alternativa viável no curto prazo. Outra possibilidade é migrar para marcas concorrentes que mantêm a compatibilidade, como Kia, Volkswagen e Toyota, que continuam investindo na integração com smartphones.
Já os adeptos da inovação podem dar uma chance ao Ultifi. A GM está oferecendo demonstrações em concessionárias e promete suporte técnico para facilitar a transição. A escolha, no fim, dependerá das prioridades de cada motorista: conectividade familiar ou uma experiência nativa alinhada ao futuro dos elétricos.

A General Motors, uma das maiores montadoras do mundo, tomou uma decisão que está movimentando o mercado automotivo: a descontinuação do suporte aos sistemas Android Auto e Apple CarPlay em seus novos veículos elétricos. Anunciada recentemente, a mudança marca o fim de uma era para motoristas que dependem dessas plataformas para conectar seus smartphones aos carros. Agora, a empresa aposta no sistema proprietário Ultifi, prometendo uma experiência integrada e segura, mas a transição já desperta debates entre consumidores e especialistas do setor.
Essa decisão não foi repentina. Há mais de um ano, a GM vinha sinalizando a possibilidade de abandonar as tecnologias desenvolvidas pelo Google e pela Apple. A confirmação veio em 2024, com a exclusão definitiva do suporte em modelos elétricos lançados a partir deste ano. O impacto é significativo, especialmente para quem valoriza a praticidade de espelhar aplicativos como Google Maps, Spotify e WhatsApp diretamente na tela do veículo. A montadora, no entanto, defende que a mudança trará benefícios a longo prazo, priorizando segurança e inovação.
Para entender o cenário, é preciso olhar além da superfície. A remoção do Android Auto e Apple CarPlay não afeta apenas os novos compradores, mas também reflete uma tendência no setor automotivo de maior controle das montadoras sobre a experiência digital dentro dos carros. Enquanto algumas marcas seguem apostando na compatibilidade com sistemas externos, a GM opta por um caminho próprio, o que pode redefinir o relacionamento entre tecnologia e mobilidade nos próximos anos.
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— Carscoops (@Carscoop) March 25, 2025
Razões por trás da mudança
A escolha da General Motors de abandonar o Android Auto e o Apple CarPlay está fundamentada em dois pilares principais: segurança e estratégia comercial. Segundo a empresa, os sistemas externos podem interferir em funções críticas dos veículos, como alertas de segurança e assistentes de condução. Testes internos indicaram que o uso dessas plataformas, muitas vezes associado a distrações, poderia comprometer a estabilidade de tecnologias embarcadas, especialmente em elétricos, que dependem de softwares complexos para operar.
Outro fator determinante é o investimento no Ultifi, o sistema nativo da GM. Diferentemente do Android Auto e do Apple CarPlay, que são controlados por empresas terceiras, o Ultifi permite à montadora personalizar a interface e os serviços oferecidos. Isso inclui desde atualizações remotas até a integração com assinaturas e funcionalidades exclusivas, como monitoramento de bateria em tempo real e ajustes de desempenho. A GM enxerga nisso uma oportunidade de fidelizar clientes e criar uma identidade digital própria.
A decisão também reflete uma disputa por dados. Com o Android Auto e o Apple CarPlay, informações sobre hábitos dos motoristas — como destinos frequentes e preferências musicais — são coletadas pelas gigantes de tecnologia. Ao adotar o Ultifi, a GM passa a ter acesso direto a esses dados, o que pode ser um diferencial competitivo em um mercado cada vez mais orientado por inteligência artificial e personalização.
Modelos afetados e os que ainda resistem
Nem todos os veículos da GM já foram impactados pela mudança. Em 2025, modelos como o Cadillac Lyriq, o Hummer EV e a versão de entrada da Silverado elétrica ainda oferecem compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay. Esses carros, lançados antes da transição completa, atendem a uma parcela de consumidores que não abrem mão da integração com smartphones. Porém, a tendência é clara: à medida que novas gerações chegarem ao mercado, essas plataformas serão substituídas pelo Ultifi.
Os novos elétricos da marca, como os futuros lançamentos da linha Chevrolet Equinox EV e GMC Sierra EV, já estreiam sem suporte aos sistemas do Google e da Apple. A GM planeja uma transição gradual, mas firme, com o objetivo de unificar sua frota sob uma única plataforma digital. Isso significa que, em poucos anos, os compradores de veículos da montadora não terão alternativa além do sistema proprietário.
- Modelos com suporte em 2025: Cadillac Lyriq, Hummer EV, Silverado EV (versão básica).
- Modelos sem suporte: Equinox EV, Sierra EV e futuros lançamentos elétricos.
- Prazo estimado: Fim total do suporte até 2027, conforme novos ciclos de produção.
Reação do público e do mercado
A resposta dos consumidores à decisão da GM tem sido polarizada. Muitos motoristas elogiam a praticidade do Android Auto e do Apple CarPlay, que permitem usar aplicativos familiares sem depender de sistemas automotivos muitas vezes menos intuitivos. Fóruns online e redes sociais mostram reclamações de usuários que consideram a mudança um retrocesso, especialmente em um momento em que a conectividade é um fator decisivo na compra de um carro.
Por outro lado, há quem veja potencial no Ultifi. Alguns proprietários de elétricos da GM, acostumados com atualizações over-the-air (OTA) e interfaces modernas, acreditam que um sistema nativo pode oferecer maior integração com o veículo. A promessa de menos distrações e mais segurança também atrai uma fatia do público preocupada com os riscos do uso de smartphones ao volante.
No mercado, a decisão da GM divide opiniões entre concorrentes. Marcas como Ford e Hyundai seguem apostando na compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay, enquanto a Tesla, que nunca adotou essas plataformas, reforça sua estratégia de software proprietário. Analistas apontam que a escolha da GM pode inspirar outras montadoras a seguir o mesmo caminho, mas o sucesso dependerá da aceitação do Ultifi pelos consumidores.
Como funciona o Ultifi
Desenvolvido para ser o coração digital dos veículos da GM, o Ultifi é uma plataforma modular que combina conectividade, personalização e segurança. Diferentemente do Android Auto e do Apple CarPlay, que funcionam como uma extensão do smartphone, o Ultifi é projetado para operar de forma independente, com uma interface própria e serviços integrados ao ecossistema da montadora.
Entre os recursos anunciados, estão a possibilidade de baixar aplicativos diretamente no sistema, receber atualizações remotas e ajustar configurações do veículo, como climatização e modos de condução. A GM também planeja oferecer assinaturas para funcionalidades premium, como mapas detalhados e assistentes virtuais avançados, o que pode gerar uma nova fonte de receita para a empresa.
A interface do Ultifi foi pensada para ser intuitiva, com telas sensíveis ao toque e comandos de voz otimizados. Testes preliminares em modelos como o Cadillac Lyriq mostram que o sistema é rápido e estável, mas ainda enfrenta o desafio de conquistar usuários habituados à simplicidade do Android Auto e do Apple CarPlay.
Impactos no mercado de elétricos
A transição para o Ultifi chega em um momento crucial para a GM, que busca consolidar sua posição no crescente mercado de veículos elétricos. Com concorrentes como Tesla, Rivian e Ford investindo pesado em tecnologia, a montadora americana precisa se diferenciar. A aposta em um sistema próprio é vista como um movimento arriscado, mas estratégico, que pode fortalecer sua identidade no segmento.
Nos Estados Unidos, os elétricos representaram cerca de 8% das vendas de veículos novos em 2024, com projeções de chegar a 12% até o fim de 2025. A GM, que já lançou modelos como o Blazer EV e o Equinox EV, quer capturar uma fatia significativa desse mercado. O Ultifi, nesse contexto, é mais do que um sistema multimídia — é uma peça-chave para atrair consumidores que valorizam inovação e conectividade.
A mudança também pode influenciar a concorrência. Se o Ultifi se provar eficiente, outras montadoras podem repensar sua dependência de plataformas externas. Caso contrário, a GM corre o risco de perder clientes para marcas que mantêm o suporte ao Android Auto e ao Apple CarPlay, especialmente entre os mais jovens, que priorizam integração com smartphones.
Cronograma da transição
A substituição do Android Auto e do Apple CarPlay pelo Ultifi segue um calendário bem definido pela GM. A empresa começou a implementar a mudança em 2024, com os primeiros modelos afetados sendo os elétricos de nova geração. Até 2027, a expectativa é que toda a linha de veículos da montadora esteja livre das plataformas do Google e da Apple.
- 2024: Anúncio oficial e início da transição em modelos selecionados.
- 2025: Expansão para novos lançamentos, como Equinox EV e Sierra EV.
- 2026: Consolidação do Ultifi em 80% da frota elétrica.
- 2027: Fim total do suporte ao Android Auto e Apple CarPlay.
Esse cronograma reflete o compromisso da GM em acelerar a adoção de sua tecnologia proprietária, mas também dá tempo para ajustes com base no feedback dos consumidores.
Vantagens e desafios do sistema proprietário
Optar por um sistema como o Ultifi traz benefícios claros para a GM. Além de maior controle sobre a experiência do usuário, a plataforma permite à montadora oferecer serviços exclusivos, como diagnósticos em tempo real e integração com redes de carregamento. Isso é especialmente relevante para elétricos, onde a gestão de energia é um diferencial competitivo.
No entanto, os desafios são igualmente grandes. Substituir sistemas amplamente aceitos como Android Auto e Apple CarPlay exige um esforço significativo para conquistar a confiança dos motoristas. A GM precisará provar que o Ultifi não é apenas uma alternativa, mas uma solução superior, capaz de atender às expectativas de um público cada vez mais conectado.
A longo prazo, o sucesso da estratégia dependerá da capacidade da empresa de entregar atualizações constantes e manter o sistema relevante em um mercado em rápida evolução.
O que os consumidores podem fazer
Para quem não abre mão do Android Auto e do Apple CarPlay, as opções são limitadas dentro do portfólio da GM. Comprar modelos 2025 que ainda oferecem suporte, como o Hummer EV, é uma alternativa viável no curto prazo. Outra possibilidade é migrar para marcas concorrentes que mantêm a compatibilidade, como Kia, Volkswagen e Toyota, que continuam investindo na integração com smartphones.
Já os adeptos da inovação podem dar uma chance ao Ultifi. A GM está oferecendo demonstrações em concessionárias e promete suporte técnico para facilitar a transição. A escolha, no fim, dependerá das prioridades de cada motorista: conectividade familiar ou uma experiência nativa alinhada ao futuro dos elétricos.
