Combater a evasão escolar entre jovens de baixa renda tornou-se uma prioridade com o Programa Pé-de-Meia, lançado em 2024 pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2025, a iniciativa atingiu a marca de 2,5 milhões de beneficiários, alcançando estudantes do ensino médio público e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Com incentivos financeiros que podem chegar a R$ 9.200 por aluno ao longo de três anos, o programa oferece suporte para custear despesas básicas e incentivar a conclusão dos estudos. A nova estrutura de pagamentos, iniciada neste ano, prioriza a EJA e organiza os depósitos por mês de nascimento, garantindo agilidade e ampliando o acesso a quem mais precisa.
A proposta é simples, mas eficaz: reduzir as barreiras que levam ao abandono escolar, como a necessidade de trabalhar cedo ou a falta de recursos para transporte e material. Além de parcelas mensais, os alunos recebem bônus por frequência, conclusão de cada ano letivo e participação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Resultados já mostram aumento na permanência em sala de aula e maior interesse pelo ensino superior entre os beneficiários. O foco na EJA destaca a atenção a um grupo vulnerável, que muitas vezes concilia estudos com trabalho e família, reforçando a educação como ferramenta de inclusão social.
Estudantes de regiões mais pobres, como Norte e Nordeste, estão entre os principais impactados. O programa não exige inscrição manual, utilizando o Cadastro Único (CadÚnico) para identificar os elegíveis, o que simplifica o acesso. Cerca de 300 mil alunos da EJA já foram atendidos, e a expectativa é que esse número cresça com as melhorias implementadas neste ano, como a digitalização e o cronograma ajustado.
- Incentivo de matrícula: R$ 200 pagos no início do ano letivo.
- Incentivo de frequência: até R$ 1.800 anuais, em nove parcelas de R$ 200.
- Incentivo de conclusão: R$ 1.000 por ano concluído, totalizando R$ 3.000.
- Incentivo ENEM: R$ 200 para quem faz o exame no terceiro ano.
Novo calendário agiliza pagamentos
A introdução de um cronograma estruturado em 2025 trouxe mais eficiência ao Pé-de-Meia. Os primeiros pagamentos do ano, iniciados em 27 de janeiro, foram direcionados aos alunos da EJA, priorizando quem enfrenta desafios extras para estudar. Organizado por mês de nascimento, o calendário distribuiu os depósitos ao longo de uma semana, começando com os nascidos em janeiro e fevereiro e terminando em 3 de fevereiro com os de novembro e dezembro. Essa medida evita atrasos e facilita o planejamento dos estudantes, que recebem os recursos logo no início do ano letivo.
Para os alunos do ensino médio regular, os pagamentos começaram em fevereiro, seguindo a mesma lógica de escalonamento. A agilidade no repasse é essencial para cobrir despesas como transporte, material escolar ou até necessidades domésticas, mantendo os jovens motivados a continuar os estudos. Em áreas rurais e periferias urbanas, onde o acesso a serviços bancários pode ser limitado, o programa utiliza a rede da Caixa Econômica Federal e aplicativos digitais para garantir que o dinheiro chegue aos beneficiários sem complicações.
A priorização da EJA reflete uma resposta a um problema grave: cerca de 40% dos jovens entre 19 e 24 anos que abandonaram o ensino médio citam dificuldades financeiras como motivo principal. Com o incentivo financeiro, o Pé-de-Meia busca reverter esse quadro, oferecendo apoio concreto para quem deseja retomar os estudos. Professores relatam que a presença em sala de aula aumentou entre esses alunos, muitos dos quais agora veem a educação como um caminho viável para melhorar de vida.
Quem pode receber os incentivos
Acessar os benefícios do Pé-de-Meia é um processo automático, sem necessidade de inscrição direta. O programa cruza dados do CadÚnico com informações das redes públicas de ensino para identificar os elegíveis. Podem participar estudantes de 14 a 24 anos do ensino médio regular ou de 19 a 24 anos da EJA, desde que tenham renda familiar per capita de até meio salário mínimo e frequência mínima de 80% nas aulas. Esses critérios asseguram que o suporte chegue às famílias mais vulneráveis, eliminando barreiras burocráticas.
Os valores variam conforme o progresso escolar. O incentivo de matrícula, de R$ 200, é pago no início de cada ano, enquanto o de frequência, até R$ 1.800 anuais, é dividido em nove parcelas mensais. O bônus de conclusão, de R$ 1.000 por ano, soma R$ 3.000 ao fim do ensino médio, e os R$ 200 do ENEM são reservados aos alunos do terceiro ano que participam do exame. Essa distribuição gradual mantém os estudantes engajados, oferecendo recompensas ao longo de toda a jornada educacional.
Manter o CadÚnico atualizado é crucial para evitar bloqueios nos pagamentos. Em algumas regiões, a falta de acesso a serviços públicos dificulta esse processo, mas o MEC tem ampliado os canais de atendimento, como aplicativos e orientações em escolas. Cerca de 2,5 milhões de jovens já recebem os incentivos, com impacto direto na redução da evasão e no fortalecimento da educação pública.
Impacto direto na permanência escolar
O Pé-de-Meia tem transformado a realidade de estudantes em todo o país. Um levantamento recente aponta que a frequência escolar entre os beneficiários subiu 25% em relação a anos anteriores, enquanto a evasão no ensino médio público caiu 18%. Esses números mostram como o incentivo financeiro ajuda os jovens a priorizar os estudos, mesmo em contextos de extrema pobreza. Em regiões como o Nordeste, onde a desigualdade é mais acentuada, o programa se tornou um divisor de águas.
Alunos que antes abandonavam a escola para trabalhar agora contam com uma renda extra que alivia a pressão familiar. Em cidades pequenas, o dinheiro do incentivo circula na economia local, impulsionando comércios como papelarias, lanchonetes e transporte público. Professores notam maior participação em sala de aula e um interesse renovado por atividades escolares, especialmente entre os beneficiários da EJA, que veem no programa uma chance de concluir os estudos interrompidos anos atrás.
O incentivo ao ENEM também tem elevado a participação no exame, com um aumento de 15% nas inscrições entre os alunos do programa. Esse crescimento abre portas para o ensino superior, oferecendo a jovens de baixa renda a possibilidade de romper o ciclo da pobreza. Casos como o de Ana Silva, de Pernambuco, que usou o incentivo para custear transporte e se preparar para o ENEM, ilustram o impacto real do Pé-de-Meia na vida dos estudantes.
Benefícios que vão além da educação
O alcance do Pé-de-Meia ultrapassa as salas de aula, beneficiando também as famílias dos estudantes. Com os R$ 9.200 acumulados ao longo do ensino médio, muitos jovens ajudam a pagar contas domésticas, como luz e água, ou compram itens essenciais. Esse apoio indireto aumenta a aceitação do programa entre pais e responsáveis, que enxergam nos filhos uma oportunidade de melhorar a condição de vida do lar.
Em comunidades vulneráveis, o dinheiro injetado pelo programa movimenta a economia local. Pequenos comerciantes relatam aumento nas vendas de produtos básicos, como alimentos e materiais escolares, criando um efeito multiplicador semelhante ao observado em políticas de transferência de renda. Diferente de auxílios temporários, porém, o Pé-de-Meia foca na educação como solução de longo prazo, incentivando a formação de uma geração mais qualificada.
A mudança de comportamento dos alunos é outro ponto positivo. A perspectiva de receber incentivos financeiros estimula não só a frequência, mas também a participação em projetos escolares e cursos extracurriculares. Em algumas cidades, prefeituras têm aproveitado o programa para oferecer preparatórios gratuitos para o ENEM, ampliando ainda mais as oportunidades para os beneficiários.
- Frequência escolar: aumento de 25% entre os beneficiários.
- Evasão escolar: redução de 18% no ensino médio público.
- Inscrições no ENEM: crescimento de 15% entre os alunos do programa.
Desafios para alcançar mais jovens
Expandir o Pé-de-Meia enfrenta barreiras que exigem soluções práticas. A atualização do CadÚnico é um dos principais entraves, já que dados desatualizados podem excluir estudantes elegíveis. Em áreas rurais ou periferias, onde o acesso a serviços públicos é limitado, muitas famílias enfrentam dificuldades para regularizar sua situação, o que compromete o recebimento dos incentivos.
A logística dos pagamentos também gera preocupações. Apesar do cronograma bem planejado, falhas no sistema bancário ou atrasos na liberação de recursos ainda ocorrem, especialmente em regiões com pouca infraestrutura. O MEC tem buscado parcerias com bancos públicos e investido em campanhas de conscientização para orientar os beneficiários sobre como acompanhar os depósitos e cumprir os requisitos do programa.
Cumprir a frequência mínima de 80% é outro desafio. Embora a maioria dos alunos consiga atingir essa meta, barreiras como falta de transporte ou problemas de saúde afetam alguns beneficiários. Escolas têm oferecido apoio, como aulas de reforço e parcerias com prefeituras para transporte, garantindo que os jovens não sejam prejudicados por fatores externos.
Calendário de pagamentos em 2025
O cronograma do Pé-de-Meia para 2025 foi estruturado para atender os alunos de forma contínua. Os pagamentos da EJA começaram em janeiro, enquanto os do ensino médio regular iniciaram em fevereiro, sempre escalonados por mês de nascimento. As datas iniciais para a EJA foram:
- 27 de janeiro: nascidos em janeiro e fevereiro.
- 28 de janeiro: nascidos em março e abril.
- 29 de janeiro: nascidos em maio e junho.
- 30 de janeiro: nascidos em julho e agosto.
- 31 de janeiro: nascidos em setembro e outubro.
- 3 de fevereiro: nascidos em novembro e dezembro.
Esse modelo será mantido ao longo do ano, com ajustes para incluir todos os beneficiários. O MEC divulga as datas com antecedência, permitindo que os estudantes se planejem. Os depósitos são feitos pela Caixa Econômica Federal, e os alunos podem acompanhar o processo por aplicativos oficiais ou nas agências bancárias.

Dicas para aproveitar os incentivos
Usar o Pé-de-Meia de forma eficiente exige organização. Os estudantes devem manter o CadÚnico atualizado para evitar bloqueios, consultar o calendário oficial e garantir frequência acima de 80% nas aulas. Escolas ajudam nesse processo, informando sobre datas e requisitos por meio de murais e reuniões com as famílias.
O uso inteligente dos recursos também faz diferença. Priorizar despesas escolares, como material e transporte, ou necessidades básicas em casa ajuda a maximizar o impacto do incentivo. Participar de atividades complementares, como preparatórios para o ENEM, pode aumentar as chances de sucesso no futuro.
- Atualize o CadÚnico regularmente para garantir o benefício.
- Acompanhe as datas de pagamento em aplicativos ou na escola.
- Use o dinheiro para despesas que apoiem os estudos ou a família.
- Busque cursos extras para aproveitar o incentivo ao ENEM.

Combater a evasão escolar entre jovens de baixa renda tornou-se uma prioridade com o Programa Pé-de-Meia, lançado em 2024 pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2025, a iniciativa atingiu a marca de 2,5 milhões de beneficiários, alcançando estudantes do ensino médio público e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Com incentivos financeiros que podem chegar a R$ 9.200 por aluno ao longo de três anos, o programa oferece suporte para custear despesas básicas e incentivar a conclusão dos estudos. A nova estrutura de pagamentos, iniciada neste ano, prioriza a EJA e organiza os depósitos por mês de nascimento, garantindo agilidade e ampliando o acesso a quem mais precisa.
A proposta é simples, mas eficaz: reduzir as barreiras que levam ao abandono escolar, como a necessidade de trabalhar cedo ou a falta de recursos para transporte e material. Além de parcelas mensais, os alunos recebem bônus por frequência, conclusão de cada ano letivo e participação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Resultados já mostram aumento na permanência em sala de aula e maior interesse pelo ensino superior entre os beneficiários. O foco na EJA destaca a atenção a um grupo vulnerável, que muitas vezes concilia estudos com trabalho e família, reforçando a educação como ferramenta de inclusão social.
Estudantes de regiões mais pobres, como Norte e Nordeste, estão entre os principais impactados. O programa não exige inscrição manual, utilizando o Cadastro Único (CadÚnico) para identificar os elegíveis, o que simplifica o acesso. Cerca de 300 mil alunos da EJA já foram atendidos, e a expectativa é que esse número cresça com as melhorias implementadas neste ano, como a digitalização e o cronograma ajustado.
- Incentivo de matrícula: R$ 200 pagos no início do ano letivo.
- Incentivo de frequência: até R$ 1.800 anuais, em nove parcelas de R$ 200.
- Incentivo de conclusão: R$ 1.000 por ano concluído, totalizando R$ 3.000.
- Incentivo ENEM: R$ 200 para quem faz o exame no terceiro ano.
Novo calendário agiliza pagamentos
A introdução de um cronograma estruturado em 2025 trouxe mais eficiência ao Pé-de-Meia. Os primeiros pagamentos do ano, iniciados em 27 de janeiro, foram direcionados aos alunos da EJA, priorizando quem enfrenta desafios extras para estudar. Organizado por mês de nascimento, o calendário distribuiu os depósitos ao longo de uma semana, começando com os nascidos em janeiro e fevereiro e terminando em 3 de fevereiro com os de novembro e dezembro. Essa medida evita atrasos e facilita o planejamento dos estudantes, que recebem os recursos logo no início do ano letivo.
Para os alunos do ensino médio regular, os pagamentos começaram em fevereiro, seguindo a mesma lógica de escalonamento. A agilidade no repasse é essencial para cobrir despesas como transporte, material escolar ou até necessidades domésticas, mantendo os jovens motivados a continuar os estudos. Em áreas rurais e periferias urbanas, onde o acesso a serviços bancários pode ser limitado, o programa utiliza a rede da Caixa Econômica Federal e aplicativos digitais para garantir que o dinheiro chegue aos beneficiários sem complicações.
A priorização da EJA reflete uma resposta a um problema grave: cerca de 40% dos jovens entre 19 e 24 anos que abandonaram o ensino médio citam dificuldades financeiras como motivo principal. Com o incentivo financeiro, o Pé-de-Meia busca reverter esse quadro, oferecendo apoio concreto para quem deseja retomar os estudos. Professores relatam que a presença em sala de aula aumentou entre esses alunos, muitos dos quais agora veem a educação como um caminho viável para melhorar de vida.
Quem pode receber os incentivos
Acessar os benefícios do Pé-de-Meia é um processo automático, sem necessidade de inscrição direta. O programa cruza dados do CadÚnico com informações das redes públicas de ensino para identificar os elegíveis. Podem participar estudantes de 14 a 24 anos do ensino médio regular ou de 19 a 24 anos da EJA, desde que tenham renda familiar per capita de até meio salário mínimo e frequência mínima de 80% nas aulas. Esses critérios asseguram que o suporte chegue às famílias mais vulneráveis, eliminando barreiras burocráticas.
Os valores variam conforme o progresso escolar. O incentivo de matrícula, de R$ 200, é pago no início de cada ano, enquanto o de frequência, até R$ 1.800 anuais, é dividido em nove parcelas mensais. O bônus de conclusão, de R$ 1.000 por ano, soma R$ 3.000 ao fim do ensino médio, e os R$ 200 do ENEM são reservados aos alunos do terceiro ano que participam do exame. Essa distribuição gradual mantém os estudantes engajados, oferecendo recompensas ao longo de toda a jornada educacional.
Manter o CadÚnico atualizado é crucial para evitar bloqueios nos pagamentos. Em algumas regiões, a falta de acesso a serviços públicos dificulta esse processo, mas o MEC tem ampliado os canais de atendimento, como aplicativos e orientações em escolas. Cerca de 2,5 milhões de jovens já recebem os incentivos, com impacto direto na redução da evasão e no fortalecimento da educação pública.
Impacto direto na permanência escolar
O Pé-de-Meia tem transformado a realidade de estudantes em todo o país. Um levantamento recente aponta que a frequência escolar entre os beneficiários subiu 25% em relação a anos anteriores, enquanto a evasão no ensino médio público caiu 18%. Esses números mostram como o incentivo financeiro ajuda os jovens a priorizar os estudos, mesmo em contextos de extrema pobreza. Em regiões como o Nordeste, onde a desigualdade é mais acentuada, o programa se tornou um divisor de águas.
Alunos que antes abandonavam a escola para trabalhar agora contam com uma renda extra que alivia a pressão familiar. Em cidades pequenas, o dinheiro do incentivo circula na economia local, impulsionando comércios como papelarias, lanchonetes e transporte público. Professores notam maior participação em sala de aula e um interesse renovado por atividades escolares, especialmente entre os beneficiários da EJA, que veem no programa uma chance de concluir os estudos interrompidos anos atrás.
O incentivo ao ENEM também tem elevado a participação no exame, com um aumento de 15% nas inscrições entre os alunos do programa. Esse crescimento abre portas para o ensino superior, oferecendo a jovens de baixa renda a possibilidade de romper o ciclo da pobreza. Casos como o de Ana Silva, de Pernambuco, que usou o incentivo para custear transporte e se preparar para o ENEM, ilustram o impacto real do Pé-de-Meia na vida dos estudantes.
Benefícios que vão além da educação
O alcance do Pé-de-Meia ultrapassa as salas de aula, beneficiando também as famílias dos estudantes. Com os R$ 9.200 acumulados ao longo do ensino médio, muitos jovens ajudam a pagar contas domésticas, como luz e água, ou compram itens essenciais. Esse apoio indireto aumenta a aceitação do programa entre pais e responsáveis, que enxergam nos filhos uma oportunidade de melhorar a condição de vida do lar.
Em comunidades vulneráveis, o dinheiro injetado pelo programa movimenta a economia local. Pequenos comerciantes relatam aumento nas vendas de produtos básicos, como alimentos e materiais escolares, criando um efeito multiplicador semelhante ao observado em políticas de transferência de renda. Diferente de auxílios temporários, porém, o Pé-de-Meia foca na educação como solução de longo prazo, incentivando a formação de uma geração mais qualificada.
A mudança de comportamento dos alunos é outro ponto positivo. A perspectiva de receber incentivos financeiros estimula não só a frequência, mas também a participação em projetos escolares e cursos extracurriculares. Em algumas cidades, prefeituras têm aproveitado o programa para oferecer preparatórios gratuitos para o ENEM, ampliando ainda mais as oportunidades para os beneficiários.
- Frequência escolar: aumento de 25% entre os beneficiários.
- Evasão escolar: redução de 18% no ensino médio público.
- Inscrições no ENEM: crescimento de 15% entre os alunos do programa.
Desafios para alcançar mais jovens
Expandir o Pé-de-Meia enfrenta barreiras que exigem soluções práticas. A atualização do CadÚnico é um dos principais entraves, já que dados desatualizados podem excluir estudantes elegíveis. Em áreas rurais ou periferias, onde o acesso a serviços públicos é limitado, muitas famílias enfrentam dificuldades para regularizar sua situação, o que compromete o recebimento dos incentivos.
A logística dos pagamentos também gera preocupações. Apesar do cronograma bem planejado, falhas no sistema bancário ou atrasos na liberação de recursos ainda ocorrem, especialmente em regiões com pouca infraestrutura. O MEC tem buscado parcerias com bancos públicos e investido em campanhas de conscientização para orientar os beneficiários sobre como acompanhar os depósitos e cumprir os requisitos do programa.
Cumprir a frequência mínima de 80% é outro desafio. Embora a maioria dos alunos consiga atingir essa meta, barreiras como falta de transporte ou problemas de saúde afetam alguns beneficiários. Escolas têm oferecido apoio, como aulas de reforço e parcerias com prefeituras para transporte, garantindo que os jovens não sejam prejudicados por fatores externos.
Calendário de pagamentos em 2025
O cronograma do Pé-de-Meia para 2025 foi estruturado para atender os alunos de forma contínua. Os pagamentos da EJA começaram em janeiro, enquanto os do ensino médio regular iniciaram em fevereiro, sempre escalonados por mês de nascimento. As datas iniciais para a EJA foram:
- 27 de janeiro: nascidos em janeiro e fevereiro.
- 28 de janeiro: nascidos em março e abril.
- 29 de janeiro: nascidos em maio e junho.
- 30 de janeiro: nascidos em julho e agosto.
- 31 de janeiro: nascidos em setembro e outubro.
- 3 de fevereiro: nascidos em novembro e dezembro.
Esse modelo será mantido ao longo do ano, com ajustes para incluir todos os beneficiários. O MEC divulga as datas com antecedência, permitindo que os estudantes se planejem. Os depósitos são feitos pela Caixa Econômica Federal, e os alunos podem acompanhar o processo por aplicativos oficiais ou nas agências bancárias.

Dicas para aproveitar os incentivos
Usar o Pé-de-Meia de forma eficiente exige organização. Os estudantes devem manter o CadÚnico atualizado para evitar bloqueios, consultar o calendário oficial e garantir frequência acima de 80% nas aulas. Escolas ajudam nesse processo, informando sobre datas e requisitos por meio de murais e reuniões com as famílias.
O uso inteligente dos recursos também faz diferença. Priorizar despesas escolares, como material e transporte, ou necessidades básicas em casa ajuda a maximizar o impacto do incentivo. Participar de atividades complementares, como preparatórios para o ENEM, pode aumentar as chances de sucesso no futuro.
- Atualize o CadÚnico regularmente para garantir o benefício.
- Acompanhe as datas de pagamento em aplicativos ou na escola.
- Use o dinheiro para despesas que apoiem os estudos ou a família.
- Busque cursos extras para aproveitar o incentivo ao ENEM.
