Mais de 10 milhões de trabalhadores brasileiros têm a chance de resgatar valores esquecidos no antigo fundo PIS/Pasep a partir desta sexta-feira, 28 de março. O montante total disponível chega a R$ 26,3 bilhões, segundo estimativas do Ministério da Fazenda, e os saques seguem um calendário definido que se estende até 2026. Para acessar o dinheiro, é necessário consultar o saldo por meio do site Repis Cidadão ou do aplicativo do FGTS e seguir os procedimentos indicados, que variam conforme o caso do beneficiário ou de seus herdeiros.
O processo começou para quem solicitou o ressarcimento até 28 de fevereiro, com pagamentos liberados já neste dia 28. Aqueles que protocolaram o pedido até 31 de março terão os valores depositados em 25 de abril. O saldo médio por pessoa é de R$ 2,8 mil, corrigido pela inflação, mas pode variar dependendo do tempo de trabalho e do salário recebido entre 1971 e 1988, período em que o fundo estava ativo. A consulta exige uma conta gov.br nos níveis prata ou ouro, e o prazo final para reivindicar os recursos é setembro de 2028, quando o dinheiro não sacado será incorporado ao Tesouro Nacional.
Criado para complementar a renda de trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos, o fundo PIS/Pasep funcionou por quase duas décadas antes de ser extinto em 1988. Diferente do abono salarial pago atualmente, ele acumulou cotas individuais que muitos nunca resgataram. Agora, a Caixa Econômica Federal coordena a liberação desses recursos, que foram transferidos ao FGTS em 2020 e, posteriormente, organizados para devolução aos beneficiários ou seus dependentes.

Como funciona o acesso aos valores
A consulta ao saldo do antigo fundo PIS/Pasep é o primeiro passo para quem suspeita ter dinheiro a receber. Disponível desde o início do processo, o site Repis Cidadão permite verificar os valores usando o Número de Identificação Social (NIS), que coincide com o número do PIS. O trabalhador precisa fazer login com CPF e senha no sistema gov.br e autorizar a pesquisa. Caso haja valores disponíveis, a plataforma exibe orientações detalhadas para o saque.
Para quem prefere o celular, o aplicativo do FGTS oferece uma alternativa prática. Após o login, basta acessar a seção “ressarcimento PIS/Pasep” e anexar os documentos necessários. Beneficiários diretos precisam apenas de um documento de identidade oficial, enquanto herdeiros enfrentam exigências adicionais, como certidões ou declarações que comprovem o direito ao saque. A análise dos pedidos é feita pela Caixa, que deposita o dinheiro diretamente em conta bancária ou em uma poupança social digital.
O calendário de pagamentos foi estruturado para organizar a liberação dos recursos ao longo dos próximos meses. Solicitações feitas até 30 de abril, por exemplo, terão os valores pagos em 26 de maio, enquanto pedidos de julho serão quitados em 25 de agosto. A programação segue até janeiro de 2026, abrangendo todos os que protocolarem o ressarcimento dentro do prazo estipulado pelo governo.
Calendário detalhado de saques
Os pagamentos do fundo PIS/Pasep obedecem a datas específicas, definidas com base no momento da solicitação. Veja abaixo as principais etapas:
- Solicitações até 28 de fevereiro: pagamento em 28 de março.
- Solicitações até 31 de março: pagamento em 25 de abril.
- Solicitações até 30 de abril: pagamento em 26 de maio.
- Solicitações até 31 de maio: pagamento em 25 de junho.
- Solicitações até 30 de junho: pagamento em 25 de julho.
Esse cronograma facilita o planejamento de quem deseja resgatar os valores e garante que o processo ocorra de forma ordenada, evitando sobrecarga nos sistemas da Caixa.
O que é o fundo PIS/Pasep e quem tem direito
Lançado em 1970, o Programa de Integração Social (PIS) visava criar uma poupança para trabalhadores do setor privado. Pouco depois, em 1971, o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) estendeu o benefício a servidores civis e militares. Em 1975, os dois programas foram unificados no Fundo PIS-Pasep, que recebia contribuições das empresas e repassava cotas aos participantes até 1988, quando foi substituído pelo atual abono salarial.
Têm direito aos valores esquecidos os trabalhadores que atuaram com carteira assinada ou como servidores públicos entre 1971 e 1988 e que não sacaram suas cotas na época. Muitos desconhecem o benefício porque o fundo parou de operar há décadas, e as quantias permaneceram intocadas. Em 2020, o governo transferiu esses recursos para o FGTS, e agora organiza a devolução a milhões de brasileiros ou seus herdeiros.
O montante de R$ 26,3 bilhões reflete a soma acumulada ao longo dos anos, corrigida para manter o poder de compra. Apesar do valor médio de R$ 2,8 mil por pessoa, alguns podem receber mais, dependendo do histórico profissional. A identificação dos beneficiários é feita pelo NIS, um número essencial para acessar tanto o PIS/Pasep quanto outros programas sociais, como o Bolsa Família.
Passo a passo para encontrar o NIS
Saber o número do NIS é fundamental para consultar e sacar os valores do fundo. Ele pode ser localizado em diferentes canais oficiais, de forma física ou digital. O extrato do FGTS, por exemplo, exibe o número vinculado aos contratos registrados no aplicativo. No Cartão Cidadão, ele aparece logo abaixo do nome do beneficiário, enquanto o portal Meu INSS o apresenta como NIT, nos dados cadastrais.
Outra opção é o Cadastro Único (CadÚnico), que revela o NIS após o preenchimento de informações pessoais no site ou aplicativo. Para quem prefere atendimento telefônico, o número 135 da Previdência Social está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, e também fornece essa informação. Com o NIS em mãos, o processo de consulta no Repis Cidadão ou no aplicativo do FGTS fica mais simples e rápido.
Documentação exigida para herdeiros
Quando o beneficiário original faleceu, os herdeiros podem reivindicar os valores, desde que apresentem a documentação correta. Entre os itens exigidos estão a certidão PIS/Pasep/FGTS com a lista de dependentes habilitados à pensão por morte, emitida pela Previdência Social, ou uma declaração similar do órgão pagador do benefício. Em alguns casos, é necessária uma autorização judicial ou escritura pública assinada por todos os dependentes e sucessores, confirmando o direito ao saque e a ausência de outros herdeiros conhecidos.
Esse procedimento mais rigoroso visa garantir que o dinheiro chegue às pessoas certas. A solicitação pode ser feita nas agências da Caixa ou pelo aplicativo do FGTS, com os documentos digitalizados e enviados pelo sistema. Após a validação, o pagamento segue o mesmo calendário dos beneficiários diretos, com depósito direto na conta indicada.
Diferenças entre o fundo e o abono atual
Embora compartilhem o nome, o antigo fundo PIS/Pasep e o abono salarial atual têm propósitos distintos. O fundo, extinto em 1988, acumulava cotas individuais baseadas nas contribuições das empresas, enquanto o abono é um benefício anual, equivalente a um salário mínimo, pago a trabalhadores que cumprem critérios específicos, como ter trabalhado ao menos 30 dias em um ano-base e recebido até dois salários mínimos mensais.
Em 2025, o abono beneficia quem trabalhou em 2022 sob essas condições, com pagamentos já em andamento. Já os valores esquecidos do fundo são um resgate histórico, voltado a um período específico da economia brasileira. A coexistência dos dois programas gera confusão, mas o governo tem investido em campanhas para esclarecer as diferenças e incentivar os saques.
Prazo final e destino dos valores não sacados
Quem não solicitar o ressarcimento até setembro de 2028 perderá o direito aos valores do fundo PIS/Pasep. Após essa data, o dinheiro será definitivamente transferido ao Tesouro Nacional, encerrando qualquer possibilidade de recuperação. A medida reflete a necessidade de organizar as finanças públicas, mas também pressiona os beneficiários a agirem dentro do prazo.
A campanha de divulgação inclui alertas no site Repis Cidadão e no aplicativo do FGTS, além de orientações em agências da Caixa. O objetivo é alcançar os mais de 10 milhões de brasileiros com direito ao benefício, muitos dos quais ainda desconhecem os valores disponíveis. A facilidade de consulta online tem ajudado, mas o sucesso da iniciativa depende da adesão nos próximos anos.
Curiosidades sobre o fundo PIS/Pasep
O antigo fundo PIS/Pasep guarda histórias e particularidades que ajudam a entender sua importância. Confira alguns pontos interessantes:
- Foi criado em um contexto de crescimento econômico, para estimular a poupança dos trabalhadores.
- As cotas eram proporcionais ao salário e ao tempo de serviço, o que explica a variação nos valores atuais.
- A unificação em 1975 criou um dos maiores fundos de recursos trabalhistas da época.
- Parte dos beneficiários nunca soube do dinheiro por falta de comunicação na transição para o abono salarial.
Esses aspectos mostram como o programa marcou uma era e ainda impacta milhões de brasileiros hoje.
Impacto econômico dos saques
A liberação de R$ 26,3 bilhões pode movimentar a economia em diversas regiões do país. Especialistas apontam que o dinheiro injetado diretamente nas mãos dos trabalhadores tende a ser gasto em bens de consumo, como alimentos, eletrodomésticos e serviços essenciais. Isso pode aquecer o comércio local, especialmente em cidades menores, onde os valores médios de R$ 2,8 mil representam um reforço significativo no orçamento familiar.
Além disso, os saques chegam em um momento de recuperação econômica, com o governo buscando formas de estimular a circulação de recursos. A correção dos valores pela inflação garante que o poder de compra seja preservado, ampliando o efeito positivo. Para herdeiros, o dinheiro pode servir como um apoio inesperado, especialmente em casos de famílias que perderam entes queridos há anos.
Facilidade digital no processo
A tecnologia tem sido aliada na liberação dos valores do PIS/Pasep. O uso do site Repis Cidadão e do aplicativo do FGTS reduz a necessidade de deslocamentos às agências da Caixa, agilizando o acesso ao dinheiro. A exigência de uma conta gov.br nos níveis prata ou ouro reflete a integração dos serviços públicos em plataformas digitais, um avanço que facilita a vida de quem já está habituado a resolver questões online.
Mesmo assim, as agências físicas continuam sendo uma opção para quem prefere atendimento presencial ou não tem familiaridade com os sistemas digitais. A combinação de canais online e offline busca atender a todos os públicos, dos mais jovens aos idosos que trabalharam nas décadas de 1970 e 1980.

Mais de 10 milhões de trabalhadores brasileiros têm a chance de resgatar valores esquecidos no antigo fundo PIS/Pasep a partir desta sexta-feira, 28 de março. O montante total disponível chega a R$ 26,3 bilhões, segundo estimativas do Ministério da Fazenda, e os saques seguem um calendário definido que se estende até 2026. Para acessar o dinheiro, é necessário consultar o saldo por meio do site Repis Cidadão ou do aplicativo do FGTS e seguir os procedimentos indicados, que variam conforme o caso do beneficiário ou de seus herdeiros.
O processo começou para quem solicitou o ressarcimento até 28 de fevereiro, com pagamentos liberados já neste dia 28. Aqueles que protocolaram o pedido até 31 de março terão os valores depositados em 25 de abril. O saldo médio por pessoa é de R$ 2,8 mil, corrigido pela inflação, mas pode variar dependendo do tempo de trabalho e do salário recebido entre 1971 e 1988, período em que o fundo estava ativo. A consulta exige uma conta gov.br nos níveis prata ou ouro, e o prazo final para reivindicar os recursos é setembro de 2028, quando o dinheiro não sacado será incorporado ao Tesouro Nacional.
Criado para complementar a renda de trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos, o fundo PIS/Pasep funcionou por quase duas décadas antes de ser extinto em 1988. Diferente do abono salarial pago atualmente, ele acumulou cotas individuais que muitos nunca resgataram. Agora, a Caixa Econômica Federal coordena a liberação desses recursos, que foram transferidos ao FGTS em 2020 e, posteriormente, organizados para devolução aos beneficiários ou seus dependentes.

Como funciona o acesso aos valores
A consulta ao saldo do antigo fundo PIS/Pasep é o primeiro passo para quem suspeita ter dinheiro a receber. Disponível desde o início do processo, o site Repis Cidadão permite verificar os valores usando o Número de Identificação Social (NIS), que coincide com o número do PIS. O trabalhador precisa fazer login com CPF e senha no sistema gov.br e autorizar a pesquisa. Caso haja valores disponíveis, a plataforma exibe orientações detalhadas para o saque.
Para quem prefere o celular, o aplicativo do FGTS oferece uma alternativa prática. Após o login, basta acessar a seção “ressarcimento PIS/Pasep” e anexar os documentos necessários. Beneficiários diretos precisam apenas de um documento de identidade oficial, enquanto herdeiros enfrentam exigências adicionais, como certidões ou declarações que comprovem o direito ao saque. A análise dos pedidos é feita pela Caixa, que deposita o dinheiro diretamente em conta bancária ou em uma poupança social digital.
O calendário de pagamentos foi estruturado para organizar a liberação dos recursos ao longo dos próximos meses. Solicitações feitas até 30 de abril, por exemplo, terão os valores pagos em 26 de maio, enquanto pedidos de julho serão quitados em 25 de agosto. A programação segue até janeiro de 2026, abrangendo todos os que protocolarem o ressarcimento dentro do prazo estipulado pelo governo.
Calendário detalhado de saques
Os pagamentos do fundo PIS/Pasep obedecem a datas específicas, definidas com base no momento da solicitação. Veja abaixo as principais etapas:
- Solicitações até 28 de fevereiro: pagamento em 28 de março.
- Solicitações até 31 de março: pagamento em 25 de abril.
- Solicitações até 30 de abril: pagamento em 26 de maio.
- Solicitações até 31 de maio: pagamento em 25 de junho.
- Solicitações até 30 de junho: pagamento em 25 de julho.
Esse cronograma facilita o planejamento de quem deseja resgatar os valores e garante que o processo ocorra de forma ordenada, evitando sobrecarga nos sistemas da Caixa.
O que é o fundo PIS/Pasep e quem tem direito
Lançado em 1970, o Programa de Integração Social (PIS) visava criar uma poupança para trabalhadores do setor privado. Pouco depois, em 1971, o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) estendeu o benefício a servidores civis e militares. Em 1975, os dois programas foram unificados no Fundo PIS-Pasep, que recebia contribuições das empresas e repassava cotas aos participantes até 1988, quando foi substituído pelo atual abono salarial.
Têm direito aos valores esquecidos os trabalhadores que atuaram com carteira assinada ou como servidores públicos entre 1971 e 1988 e que não sacaram suas cotas na época. Muitos desconhecem o benefício porque o fundo parou de operar há décadas, e as quantias permaneceram intocadas. Em 2020, o governo transferiu esses recursos para o FGTS, e agora organiza a devolução a milhões de brasileiros ou seus herdeiros.
O montante de R$ 26,3 bilhões reflete a soma acumulada ao longo dos anos, corrigida para manter o poder de compra. Apesar do valor médio de R$ 2,8 mil por pessoa, alguns podem receber mais, dependendo do histórico profissional. A identificação dos beneficiários é feita pelo NIS, um número essencial para acessar tanto o PIS/Pasep quanto outros programas sociais, como o Bolsa Família.
Passo a passo para encontrar o NIS
Saber o número do NIS é fundamental para consultar e sacar os valores do fundo. Ele pode ser localizado em diferentes canais oficiais, de forma física ou digital. O extrato do FGTS, por exemplo, exibe o número vinculado aos contratos registrados no aplicativo. No Cartão Cidadão, ele aparece logo abaixo do nome do beneficiário, enquanto o portal Meu INSS o apresenta como NIT, nos dados cadastrais.
Outra opção é o Cadastro Único (CadÚnico), que revela o NIS após o preenchimento de informações pessoais no site ou aplicativo. Para quem prefere atendimento telefônico, o número 135 da Previdência Social está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, e também fornece essa informação. Com o NIS em mãos, o processo de consulta no Repis Cidadão ou no aplicativo do FGTS fica mais simples e rápido.
Documentação exigida para herdeiros
Quando o beneficiário original faleceu, os herdeiros podem reivindicar os valores, desde que apresentem a documentação correta. Entre os itens exigidos estão a certidão PIS/Pasep/FGTS com a lista de dependentes habilitados à pensão por morte, emitida pela Previdência Social, ou uma declaração similar do órgão pagador do benefício. Em alguns casos, é necessária uma autorização judicial ou escritura pública assinada por todos os dependentes e sucessores, confirmando o direito ao saque e a ausência de outros herdeiros conhecidos.
Esse procedimento mais rigoroso visa garantir que o dinheiro chegue às pessoas certas. A solicitação pode ser feita nas agências da Caixa ou pelo aplicativo do FGTS, com os documentos digitalizados e enviados pelo sistema. Após a validação, o pagamento segue o mesmo calendário dos beneficiários diretos, com depósito direto na conta indicada.
Diferenças entre o fundo e o abono atual
Embora compartilhem o nome, o antigo fundo PIS/Pasep e o abono salarial atual têm propósitos distintos. O fundo, extinto em 1988, acumulava cotas individuais baseadas nas contribuições das empresas, enquanto o abono é um benefício anual, equivalente a um salário mínimo, pago a trabalhadores que cumprem critérios específicos, como ter trabalhado ao menos 30 dias em um ano-base e recebido até dois salários mínimos mensais.
Em 2025, o abono beneficia quem trabalhou em 2022 sob essas condições, com pagamentos já em andamento. Já os valores esquecidos do fundo são um resgate histórico, voltado a um período específico da economia brasileira. A coexistência dos dois programas gera confusão, mas o governo tem investido em campanhas para esclarecer as diferenças e incentivar os saques.
Prazo final e destino dos valores não sacados
Quem não solicitar o ressarcimento até setembro de 2028 perderá o direito aos valores do fundo PIS/Pasep. Após essa data, o dinheiro será definitivamente transferido ao Tesouro Nacional, encerrando qualquer possibilidade de recuperação. A medida reflete a necessidade de organizar as finanças públicas, mas também pressiona os beneficiários a agirem dentro do prazo.
A campanha de divulgação inclui alertas no site Repis Cidadão e no aplicativo do FGTS, além de orientações em agências da Caixa. O objetivo é alcançar os mais de 10 milhões de brasileiros com direito ao benefício, muitos dos quais ainda desconhecem os valores disponíveis. A facilidade de consulta online tem ajudado, mas o sucesso da iniciativa depende da adesão nos próximos anos.
Curiosidades sobre o fundo PIS/Pasep
O antigo fundo PIS/Pasep guarda histórias e particularidades que ajudam a entender sua importância. Confira alguns pontos interessantes:
- Foi criado em um contexto de crescimento econômico, para estimular a poupança dos trabalhadores.
- As cotas eram proporcionais ao salário e ao tempo de serviço, o que explica a variação nos valores atuais.
- A unificação em 1975 criou um dos maiores fundos de recursos trabalhistas da época.
- Parte dos beneficiários nunca soube do dinheiro por falta de comunicação na transição para o abono salarial.
Esses aspectos mostram como o programa marcou uma era e ainda impacta milhões de brasileiros hoje.
Impacto econômico dos saques
A liberação de R$ 26,3 bilhões pode movimentar a economia em diversas regiões do país. Especialistas apontam que o dinheiro injetado diretamente nas mãos dos trabalhadores tende a ser gasto em bens de consumo, como alimentos, eletrodomésticos e serviços essenciais. Isso pode aquecer o comércio local, especialmente em cidades menores, onde os valores médios de R$ 2,8 mil representam um reforço significativo no orçamento familiar.
Além disso, os saques chegam em um momento de recuperação econômica, com o governo buscando formas de estimular a circulação de recursos. A correção dos valores pela inflação garante que o poder de compra seja preservado, ampliando o efeito positivo. Para herdeiros, o dinheiro pode servir como um apoio inesperado, especialmente em casos de famílias que perderam entes queridos há anos.
Facilidade digital no processo
A tecnologia tem sido aliada na liberação dos valores do PIS/Pasep. O uso do site Repis Cidadão e do aplicativo do FGTS reduz a necessidade de deslocamentos às agências da Caixa, agilizando o acesso ao dinheiro. A exigência de uma conta gov.br nos níveis prata ou ouro reflete a integração dos serviços públicos em plataformas digitais, um avanço que facilita a vida de quem já está habituado a resolver questões online.
Mesmo assim, as agências físicas continuam sendo uma opção para quem prefere atendimento presencial ou não tem familiaridade com os sistemas digitais. A combinação de canais online e offline busca atender a todos os públicos, dos mais jovens aos idosos que trabalharam nas décadas de 1970 e 1980.
