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31 Mar 2025, Mon

melhores momentos de Corinthians x Palmeiras com Memphis e Hugo Souza

Corinthians - Foto: José Manoel Idalgo


A Neo Química Arena foi o cenário de uma noite inesquecível na quinta-feira, 27 de março, quando o Corinthians conquistou o Campeonato Paulista ao segurar um empate sem gols contra o Palmeiras no jogo de volta da final. Com mais de 48 mil torcedores vibrando nas arquibancadas, o Timão aproveitou a vantagem de 1 a 0 construída na ida, no Allianz Parque, para erguer o troféu após seis anos de jejum no estadual. O clássico, conhecido como Dérbi, trouxe emoção do início ao fim, com defesas heroicas, expulsões e uma confusão nos acréscimos que agitou os ânimos. Hugo Souza, goleiro alvinegro, emergiu como o grande nome da decisão, enquanto Memphis Depay e Yuri Alberto também deixaram suas marcas na campanha vitoriosa.

O jogo começou com o Corinthians ditando o ritmo, trocando passes com calma no campo defensivo enquanto o Palmeiras marcava alto, buscando pressionar desde os primeiros minutos. Aos oito minutos, Yuri Alberto quase abriu o placar após receber um passe preciso de Memphis Depay pela esquerda, mas o cruzamento saiu errado, frustrando a torcida. O Verdão respondeu aos 15 minutos, com Raphael Veiga cobrando uma falta perigosa para a área, mas Raniele apareceu para cortar o lance. O equilíbrio marcou a etapa inicial, com as duas equipes mostrando cautela, mas sem abrir mão da intensidade que um clássico desse porte exige.

Com público de 48.932 pagantes e renda de R$ 4,6 milhões, a Fiel transformou o estádio em um caldeirão. Sob o comando de Ramón Díaz, o Corinthians entrou em campo com Hugo Souza no gol, Matheuzinho, Félix Torres, Gustavo Henrique e Angileri na defesa, José Martínez, Raniele, André Carrillo e Rodrigo Garro no meio-campo, além de Memphis Depay e Yuri Alberto no ataque. Já Abel Ferreira escalou o Palmeiras com Weverton, Mayke, Micael, Murilo, Piquerez, Aníbal Moreno, Emiliano Martínez, Raphael Veiga, Facundo Torres, Estêvão e Vitor Roque, apostando em velocidade e força ofensiva.

Goleiro decide com defesa histórica

Aos 28 minutos do segundo tempo, o jogo ganhou contornos dramáticos. Félix Torres cometeu uma falta em Vitor Roque na entrada da área, e o árbitro Matheus Candançan, após revisar o lance no VAR, marcou pênalti para o Palmeiras. Raphael Veiga, principal cobrador do time, foi para a bola, mas Hugo Souza, com reflexo impressionante, espalmou o chute e manteve o placar zerado. A torcida explodiu em êxtase, enquanto o goleiro, que já havia se destacado na primeira fase contra o mesmo adversário, consolidava sua atuação de gala. Dois minutos depois, Félix Torres recebeu o segundo cartão amarelo no mesmo lance e foi expulso, deixando o Timão com dez jogadores.

Mesmo com um a menos, o Corinthians resistiu bravamente. Aos 30 minutos, Estêvão cruzou pela direita, mas Gustavo Henrique afastou de cabeça, evitando o perigo. O Palmeiras tentou explorar a vantagem numérica, insistindo em jogadas pelas laterais, mas Hugo Souza brilhou novamente, com intervenções seguras em chutes de média distância e saídas precisas em cruzamentos. A defesa alvinegra, mesmo desfalcada, mostrou organização e garra, segurando a pressão até os minutos finais.

Confusão marca os acréscimos

Nos instantes derradeiros, a tensão virou caos. Aos 44 minutos do segundo tempo, Memphis Depay foi até a bandeira de escanteio para ganhar tempo e subiu na bola, em um gesto provocador que irritou os jogadores do Palmeiras. Facundo Torres, já amarelado por uma falta anterior no camisa 10, avançou para tirar satisfações, enquanto Vitor Roque discutiu com Matheuzinho e Memphis. A situação escalou quando os reservas entraram em campo, e Marcelo Lomba, goleiro reserva palmeirense, acertou um chute em José Martínez, que revidou com um tapa. Após sete minutos de paralisação e consulta ao VAR, o árbitro expulsou Lomba e Martínez, equilibrando as equipes com dez jogadores cada.

O clima ficou ainda mais quente com os 16 minutos de acréscimos, impulsionados pelo uso de sinalizadores pela torcida corintiana. Aos 98 minutos, Yuri Alberto teve a chance de selar a festa, invadindo a área após passe de Memphis Depay e chutando forte, mas Weverton fez uma defesa espetacular, evitando o gol. Apesar da pressão, o Palmeiras não conseguiu furar o bloqueio defensivo do Timão, e o apito final confirmou a conquista alvinegra.

  • Defesa do pênalti: Hugo Souza espalmou a cobrança de Raphael Veiga aos 28 minutos.
  • Expulsões: Félix Torres, Marcelo Lomba e José Martínez receberam vermelho em lances distintos.
  • Chance perdida: Yuri Alberto quase marcou aos 98 minutos, mas parou em Weverton.

Vantagem construída na ida

O título teve suas bases no jogo de ida, disputado em 16 de março no Allianz Parque. Naquela partida, o Corinthians venceu por 1 a 0 com um gol de Yuri Alberto aos 12 minutos do segundo tempo. Memphis Depay, em um momento de pura técnica, deu um passe milimétrico para o atacante, que driblou a marcação e finalizou no canto direito de Weverton. A vitória fora de casa deu ao Timão a tranquilidade de jogar pelo empate na Neo Química Arena, estratégia que se provou eficaz diante da pressão palmeirense.

Na ida, o Palmeiras também teve suas chances. Aos 35 minutos do primeiro tempo, Estêvão aproveitou um erro de Félix Torres e chutou forte, mas Hugo Souza defendeu. Antes do intervalo, Vitor Roque cabeceou para fora um cruzamento de Richard Ríos, desperdiçando uma oportunidade clara. No segundo tempo, o Verdão pressionou, mas a defesa corintiana, liderada por Gustavo Henrique, segurou o resultado que abriu caminho para o troféu.

Ataque cria, defesa segura

Na Neo Química Arena, o Corinthians mostrou força ofensiva, ainda que sem gols. Aos 38 minutos do primeiro tempo, José Martínez cruzou para Yuri Alberto, que desviou de cabeça, mas sem direção. Um minuto depois, Raniele encontrou Yuri novamente após passe de Rodrigo Garro, mas a finalização saiu bloqueada por Micael. No segundo tempo, aos 20 minutos, Garro cobrou um escanteio perigoso, mas a zaga palmeirense afastou antes que Félix Torres completasse.

A solidez defensiva foi o diferencial. Mesmo após a expulsão de Félix Torres, Gustavo Henrique e Matheuzinho se multiplicaram para conter as investidas do Palmeiras, enquanto Hugo Souza garantia a segurança no gol. A combinação de criação ofensiva e resistência defensiva assegurou o empate que valeu o título, diante de uma torcida que não parou de apoiar.

Palmeiras insiste, mas não marca

Determinado a reverter o placar agregado, o Palmeiras criou oportunidades na volta. Aos três minutos do segundo tempo, Estêvão cobrou um escanteio, mas Gustavo Henrique afastou. Aos 15 minutos, Raphael Veiga tentou em uma falta, mas Raniele cortou o lance. Após a expulsão de Félix Torres, a pressão aumentou, com Micael cruzando para Flaco López aos 40 minutos, mas o cabeceio saiu por cima. Apesar do esforço, o Verdão esbarrou em Hugo Souza e na organização defensiva adversária.

A superioridade numérica durou pouco, e o Palmeiras não conseguiu capitalizar. A derrota no agregado interrompeu o sonho do tetracampeonato consecutivo no Paulistão, feito inédito na era profissional do torneio. Abel Ferreira, mesmo com uma campanha sólida no mata-mata, viu seu time sucumbir diante de um Corinthians pragmático e eficiente.

Momentos que definiram o título

O Dérbi de 2025 ficará na memória por lances decisivos:

  • Gol na ida: Yuri Alberto marcou aos 12 minutos do segundo tempo no Allianz Parque.
  • Pênalti defendido: Hugo Souza parou Raphael Veiga aos 28 minutos da volta.
  • Confusão final: Memphis Depay protagonizou o tumulto que resultou em expulsões aos 44 minutos.
  • Defesa de Weverton: O goleiro palmeirense evitou o gol de Yuri Alberto aos 98 minutos.

Esses instantes resumem a intensidade de uma final marcada por técnica, garra e rivalidade.

Rivalidade em foco

O Corinthians chegou ao 31º título paulista, ampliando sua vantagem como maior campeão do torneio, enquanto o Palmeiras estacionou em 26 conquistas. Nos últimos cinco anos, o equilíbrio é evidente: o Timão venceu quatro dos últimos dez confrontos diretos, incluindo um 2 a 0 no Brasileirão de 2024. A Neo Química Arena, desde 2014, já sediou sete finais masculinas, com o Corinthians vencendo três, incluindo a de 2025.

A rivalidade, que começou em 1917 com uma vitória palmeirense por 3 a 0, segue viva. Clássicos recentes, como a goleada do Palmeiras por 4 a 0 em 2020 e o título corintiano nos pênaltis na final de 2020, mostram como o Dérbi mistura emoção e imprevisibilidade. Em 2024, o VAR já havia sido acionado em 12 confrontos entre os dois, e na final de 2025 a tecnologia voltou a ser protagonista.

Cronograma da decisão

As datas da final foram:

  • 16 de março: Palmeiras 0 x 1 Corinthians, no Allianz Parque.
  • 27 de março: Corinthians 0 x 0 Palmeiras, na Neo Química Arena.
  • Intervalo: A Data Fifa convocou Memphis Depay, José Martínez e Estêvão, afetando os treinos.

O título marcou o fim de um jejum de seis anos, desde o último troféu estadual em 2019.

Festa e próximos passos

Após o apito final, a Neo Química Arena virou um palco de celebração. Jogadores como Hugo Souza, Memphis Depay e Yuri Alberto foram aclamados, enquanto Ramón Díaz ergueu seu primeiro troféu no clube. O Palmeiras, apesar da derrota, teve uma campanha sólida, eliminando São Paulo e Santos no mata-mata. O Corinthians agora foca no Brasileirão, estreando contra o Bahia em Salvador, enquanto o Palmeiras recebe o Botafogo no Allianz Parque, ambos no domingo seguinte.

A final alcançou audiência recorde, transmitida por Record, TNT e CazéTV, consolidando o Dérbi como um dos maiores eventos do futebol brasileiro. A combinação de técnica, polêmica e paixão garantiu mais um capítulo histórico na rivalidade.



A Neo Química Arena foi o cenário de uma noite inesquecível na quinta-feira, 27 de março, quando o Corinthians conquistou o Campeonato Paulista ao segurar um empate sem gols contra o Palmeiras no jogo de volta da final. Com mais de 48 mil torcedores vibrando nas arquibancadas, o Timão aproveitou a vantagem de 1 a 0 construída na ida, no Allianz Parque, para erguer o troféu após seis anos de jejum no estadual. O clássico, conhecido como Dérbi, trouxe emoção do início ao fim, com defesas heroicas, expulsões e uma confusão nos acréscimos que agitou os ânimos. Hugo Souza, goleiro alvinegro, emergiu como o grande nome da decisão, enquanto Memphis Depay e Yuri Alberto também deixaram suas marcas na campanha vitoriosa.

O jogo começou com o Corinthians ditando o ritmo, trocando passes com calma no campo defensivo enquanto o Palmeiras marcava alto, buscando pressionar desde os primeiros minutos. Aos oito minutos, Yuri Alberto quase abriu o placar após receber um passe preciso de Memphis Depay pela esquerda, mas o cruzamento saiu errado, frustrando a torcida. O Verdão respondeu aos 15 minutos, com Raphael Veiga cobrando uma falta perigosa para a área, mas Raniele apareceu para cortar o lance. O equilíbrio marcou a etapa inicial, com as duas equipes mostrando cautela, mas sem abrir mão da intensidade que um clássico desse porte exige.

Com público de 48.932 pagantes e renda de R$ 4,6 milhões, a Fiel transformou o estádio em um caldeirão. Sob o comando de Ramón Díaz, o Corinthians entrou em campo com Hugo Souza no gol, Matheuzinho, Félix Torres, Gustavo Henrique e Angileri na defesa, José Martínez, Raniele, André Carrillo e Rodrigo Garro no meio-campo, além de Memphis Depay e Yuri Alberto no ataque. Já Abel Ferreira escalou o Palmeiras com Weverton, Mayke, Micael, Murilo, Piquerez, Aníbal Moreno, Emiliano Martínez, Raphael Veiga, Facundo Torres, Estêvão e Vitor Roque, apostando em velocidade e força ofensiva.

Goleiro decide com defesa histórica

Aos 28 minutos do segundo tempo, o jogo ganhou contornos dramáticos. Félix Torres cometeu uma falta em Vitor Roque na entrada da área, e o árbitro Matheus Candançan, após revisar o lance no VAR, marcou pênalti para o Palmeiras. Raphael Veiga, principal cobrador do time, foi para a bola, mas Hugo Souza, com reflexo impressionante, espalmou o chute e manteve o placar zerado. A torcida explodiu em êxtase, enquanto o goleiro, que já havia se destacado na primeira fase contra o mesmo adversário, consolidava sua atuação de gala. Dois minutos depois, Félix Torres recebeu o segundo cartão amarelo no mesmo lance e foi expulso, deixando o Timão com dez jogadores.

Mesmo com um a menos, o Corinthians resistiu bravamente. Aos 30 minutos, Estêvão cruzou pela direita, mas Gustavo Henrique afastou de cabeça, evitando o perigo. O Palmeiras tentou explorar a vantagem numérica, insistindo em jogadas pelas laterais, mas Hugo Souza brilhou novamente, com intervenções seguras em chutes de média distância e saídas precisas em cruzamentos. A defesa alvinegra, mesmo desfalcada, mostrou organização e garra, segurando a pressão até os minutos finais.

Confusão marca os acréscimos

Nos instantes derradeiros, a tensão virou caos. Aos 44 minutos do segundo tempo, Memphis Depay foi até a bandeira de escanteio para ganhar tempo e subiu na bola, em um gesto provocador que irritou os jogadores do Palmeiras. Facundo Torres, já amarelado por uma falta anterior no camisa 10, avançou para tirar satisfações, enquanto Vitor Roque discutiu com Matheuzinho e Memphis. A situação escalou quando os reservas entraram em campo, e Marcelo Lomba, goleiro reserva palmeirense, acertou um chute em José Martínez, que revidou com um tapa. Após sete minutos de paralisação e consulta ao VAR, o árbitro expulsou Lomba e Martínez, equilibrando as equipes com dez jogadores cada.

O clima ficou ainda mais quente com os 16 minutos de acréscimos, impulsionados pelo uso de sinalizadores pela torcida corintiana. Aos 98 minutos, Yuri Alberto teve a chance de selar a festa, invadindo a área após passe de Memphis Depay e chutando forte, mas Weverton fez uma defesa espetacular, evitando o gol. Apesar da pressão, o Palmeiras não conseguiu furar o bloqueio defensivo do Timão, e o apito final confirmou a conquista alvinegra.

  • Defesa do pênalti: Hugo Souza espalmou a cobrança de Raphael Veiga aos 28 minutos.
  • Expulsões: Félix Torres, Marcelo Lomba e José Martínez receberam vermelho em lances distintos.
  • Chance perdida: Yuri Alberto quase marcou aos 98 minutos, mas parou em Weverton.

Vantagem construída na ida

O título teve suas bases no jogo de ida, disputado em 16 de março no Allianz Parque. Naquela partida, o Corinthians venceu por 1 a 0 com um gol de Yuri Alberto aos 12 minutos do segundo tempo. Memphis Depay, em um momento de pura técnica, deu um passe milimétrico para o atacante, que driblou a marcação e finalizou no canto direito de Weverton. A vitória fora de casa deu ao Timão a tranquilidade de jogar pelo empate na Neo Química Arena, estratégia que se provou eficaz diante da pressão palmeirense.

Na ida, o Palmeiras também teve suas chances. Aos 35 minutos do primeiro tempo, Estêvão aproveitou um erro de Félix Torres e chutou forte, mas Hugo Souza defendeu. Antes do intervalo, Vitor Roque cabeceou para fora um cruzamento de Richard Ríos, desperdiçando uma oportunidade clara. No segundo tempo, o Verdão pressionou, mas a defesa corintiana, liderada por Gustavo Henrique, segurou o resultado que abriu caminho para o troféu.

Ataque cria, defesa segura

Na Neo Química Arena, o Corinthians mostrou força ofensiva, ainda que sem gols. Aos 38 minutos do primeiro tempo, José Martínez cruzou para Yuri Alberto, que desviou de cabeça, mas sem direção. Um minuto depois, Raniele encontrou Yuri novamente após passe de Rodrigo Garro, mas a finalização saiu bloqueada por Micael. No segundo tempo, aos 20 minutos, Garro cobrou um escanteio perigoso, mas a zaga palmeirense afastou antes que Félix Torres completasse.

A solidez defensiva foi o diferencial. Mesmo após a expulsão de Félix Torres, Gustavo Henrique e Matheuzinho se multiplicaram para conter as investidas do Palmeiras, enquanto Hugo Souza garantia a segurança no gol. A combinação de criação ofensiva e resistência defensiva assegurou o empate que valeu o título, diante de uma torcida que não parou de apoiar.

Palmeiras insiste, mas não marca

Determinado a reverter o placar agregado, o Palmeiras criou oportunidades na volta. Aos três minutos do segundo tempo, Estêvão cobrou um escanteio, mas Gustavo Henrique afastou. Aos 15 minutos, Raphael Veiga tentou em uma falta, mas Raniele cortou o lance. Após a expulsão de Félix Torres, a pressão aumentou, com Micael cruzando para Flaco López aos 40 minutos, mas o cabeceio saiu por cima. Apesar do esforço, o Verdão esbarrou em Hugo Souza e na organização defensiva adversária.

A superioridade numérica durou pouco, e o Palmeiras não conseguiu capitalizar. A derrota no agregado interrompeu o sonho do tetracampeonato consecutivo no Paulistão, feito inédito na era profissional do torneio. Abel Ferreira, mesmo com uma campanha sólida no mata-mata, viu seu time sucumbir diante de um Corinthians pragmático e eficiente.

Momentos que definiram o título

O Dérbi de 2025 ficará na memória por lances decisivos:

  • Gol na ida: Yuri Alberto marcou aos 12 minutos do segundo tempo no Allianz Parque.
  • Pênalti defendido: Hugo Souza parou Raphael Veiga aos 28 minutos da volta.
  • Confusão final: Memphis Depay protagonizou o tumulto que resultou em expulsões aos 44 minutos.
  • Defesa de Weverton: O goleiro palmeirense evitou o gol de Yuri Alberto aos 98 minutos.

Esses instantes resumem a intensidade de uma final marcada por técnica, garra e rivalidade.

Rivalidade em foco

O Corinthians chegou ao 31º título paulista, ampliando sua vantagem como maior campeão do torneio, enquanto o Palmeiras estacionou em 26 conquistas. Nos últimos cinco anos, o equilíbrio é evidente: o Timão venceu quatro dos últimos dez confrontos diretos, incluindo um 2 a 0 no Brasileirão de 2024. A Neo Química Arena, desde 2014, já sediou sete finais masculinas, com o Corinthians vencendo três, incluindo a de 2025.

A rivalidade, que começou em 1917 com uma vitória palmeirense por 3 a 0, segue viva. Clássicos recentes, como a goleada do Palmeiras por 4 a 0 em 2020 e o título corintiano nos pênaltis na final de 2020, mostram como o Dérbi mistura emoção e imprevisibilidade. Em 2024, o VAR já havia sido acionado em 12 confrontos entre os dois, e na final de 2025 a tecnologia voltou a ser protagonista.

Cronograma da decisão

As datas da final foram:

  • 16 de março: Palmeiras 0 x 1 Corinthians, no Allianz Parque.
  • 27 de março: Corinthians 0 x 0 Palmeiras, na Neo Química Arena.
  • Intervalo: A Data Fifa convocou Memphis Depay, José Martínez e Estêvão, afetando os treinos.

O título marcou o fim de um jejum de seis anos, desde o último troféu estadual em 2019.

Festa e próximos passos

Após o apito final, a Neo Química Arena virou um palco de celebração. Jogadores como Hugo Souza, Memphis Depay e Yuri Alberto foram aclamados, enquanto Ramón Díaz ergueu seu primeiro troféu no clube. O Palmeiras, apesar da derrota, teve uma campanha sólida, eliminando São Paulo e Santos no mata-mata. O Corinthians agora foca no Brasileirão, estreando contra o Bahia em Salvador, enquanto o Palmeiras recebe o Botafogo no Allianz Parque, ambos no domingo seguinte.

A final alcançou audiência recorde, transmitida por Record, TNT e CazéTV, consolidando o Dérbi como um dos maiores eventos do futebol brasileiro. A combinação de técnica, polêmica e paixão garantiu mais um capítulo histórico na rivalidade.



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