Técnico tricolor completa três meses no cargo na véspera da estreia no Brasileirão, avalia trabalho e confia em evolução do time Quinteros trabalha para definir time titular do Grêmio para sábado
O técnico Gustavo Quinteros completa 90 dias de trabalho à frente do Grêmio nesta sexta-feira ainda à procura de uma identidade para o time. Depois de um Campeonato Gaúcho irregular, com a perda do título na final para o Inter, reconhece que ainda há muito trabalho a fazer.
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Na visão do argentino naturalizado boliviano, parte das dificuldades enfrentadas neste início de trabalho tem a ver com o fato do grupo ter sido bastante modificado durante a competição, com a chegada de reforços e a saída de alguns jogadores.
Mesmo assim, em entrevista ao portal GZH, o técnico mostrou confiança de que o tempo maior para treinamentos que teve nos últimos dias colocarão o Tricolor no caminho desejado por comissão técnica, direção e torcedores. E que a tão esperada evolução poderá ser vista já a partir deste sábado, na estreia no Campeonato Brasileiro diante do Atlético-MG.
Confira a entrevista:
Como tem sido a adaptação a Porto Alegre?
Gustavo Quinteros – Temos aproveitado, com meu filho que está trabalhando comigo. É uma cidade muito tranquila, com lugares lindos, parques para passear, lugares para comer, para sair. Estivemos ontem (quarta) com amigos tomando um café perto de onde vivemos. A cidade é muito linda, estamos muito contentes e, bom, tomara que tudo o que possamos fazer com Grêmio possa servir para ficarmos mais tempo.
Como é essa rotina de dia a dia no CT?
Chegamos duas horas antes do treinamento e tratamos de organizar o dia e o dia seguinte. Sempre há mudanças por jogadores com lesões, que não estão 100%, então precisamos estar atentos à preparação de cada treinamento. Ficamos muito no CT. É um lugar que tem tudo para trabalhar. O Grêmio te dá as ferramentas necessárias para organizar, preparar as atividades para os jogadores e a recuperação deles.
Vocês esperavam esta trajetória atual do Grêmio ou contavam que teriam mais facilidades nesse início de trabalho?
Foi difícil porque iniciamos a competição e começaram a chegar jogadores novos. É 60, 70% de um time novo, e isso leva tempo no trabalho diário, tempo encontrar um funcionamento ideal. Tivemos boas partidas e outras não. O ideal é chegar a um clube, fazer a pré-temporada com todos os jogadores já desde o início.
Gustavo Quinteros técnico Grêmio
Mateus Bruxel / Agência RBS
Quais os objetivos restantes do Grêmio na temporada?
Temos como objetivo a Copa Sul-Americana, a Copa do Brasil é difícil, mas é um objetivo da instituição. Importante tentar estar dentro dos primeiros no Brasileirão. Temos que melhorar muito a posição do Grêmio no Brasileirão do ano anterior.
Estamos muito melhores que no começo. Leva um pouco de tempo, de treinamento e, sobretudo, competição, para que os jogadores se conheçam, possam ter uma boa coordenação. Sobretudo na defesa. O time levou muitos gols nos últimos dois anos, então precisamos melhorar muito a solidez defensiva. O primeiro objetivo é encontrar uma equipe sólida, forte, que represente o Grêmio em suas características.
E qual o caminho para chegar a esses objetivos?
Acho que o último jogo de visitante contra o Inter foi bom nesse sentido. Então, a partir daí, temos de buscar ainda os jogadores ideais ao funcionamento do ataque. Alguns jogadores precisam melhorar seu nível individual. No ano anterior, tiveram um melhor rendimento. Agora estamos esperando que possam entregar mais ao time na parte ofensiva.
Da parte de solidez, de organização defensiva, esse é o modelo a seguir. E melhorar. Todos os jogadores devem ter essa agressividade ao defender. Como o Inter foi um rival, o Atlético-MG também será. Conta com bons jogadores na parte ofensiva. Teremos de ser um time organizado defensivamente. Depois, tratar de ter mais chegadas ao ataque. Precisamos construir melhor, com mais continuidade no jogo.
Alguns jogadores precisam melhorar seu nível individual. No ano anterior, tiveram um melhor rendimento. Agora estamos esperando que possam entregar mais ao time na parte ofensiva.”
Podcast ge Grêmio analisa trabalho do técnico Quinteros
Quais jogadores precisariam melhorar individualmente?
Há jogadores como Franco Cristaldo, como Villasanti, que conheceram agora, o Amuzu e o Cristian Olivera. Não tiveram muito treinamentos, só jogos. Então, esse conhecimento de movimento, de diálogo futebolístico, digamos, é o que nos falta. Acho que com os jogos, com os treinamentos, vai dar.
A ideia é a manutenção do trio com Camilo, Vilassanti e Edenilson para sábado?
Esse é um dos modelos. Nós treinamos com eles. Nós treinamos com Franco Cristaldo e nós treinamos com Monsalve. Com Dodi também. Os jogadores que iniciam o jogo são muito importantes, mas os que entram para corrigir, para melhorar, também são. Então tem de trabalhar com todos.
O Grêmio deu quatro dias de folga desde o fim do Gauchão. Era o momento para isso ou entende que precisaria ter mais trabalhos com os jogadores?
O descanso foi recuperado com um treino em dois turnos, ou seja, só tiveram três dias livres. Acho que são muito necessários, porque em abril e maio não terão nenhum dia. Me parece que não haverá nenhum dia livre totalmente, para que eles possam estar com a família. Temos muitos jogos em abril e em maio. Então é quase impossível ter algum dia livre.
Que bom que pudemos dar esses dias, porque o jogador precisa se liberar do tático, do físico, da rotina de vir todo o tempo. Necessita, às vezes, um ou dois dias para melhorar, carregar as baterias. Estão treinando muito, mas muito bem, pois tiveram os dias justos de descanso para que isso aconteça.
O que ainda falta para o Grêmio ter o seu time ideal?
Jogadores como Amuzu e Olivera chegaram e se conheceram aqui. Não fizeram muitos jogos com Lucas Esteves, com João Pedro, João Lucas ou Igor Serrote. Então, há pouco conhecimento dos movimentos. Isso leva tempo, não é? Agora, com toda essa semana, nós treinamos muito a parte tática. Nós fizemos um jogo-treino que foi muito bom. Vamos melhorar muito a partir da competição. Contra o Atlético-MG, temos de começar a jogar bem. Mostrar todo o trabalho que fizemos, desde a organização defensiva. Melhorar isso e dar aos jogadores novos essas ferramentas.
Gustavo Quinteros, técnico do Grêmio, no Gre-Nal
Gabriel Girardon
Com o último Gre-Nal como modelo de time, o Grêmio pode começar o Brasileirão sem um meia?
Às vezes os jogadores não estão em seu melhor nível. Às vezes jogamos com um meia, como Cristaldo ou Monsalve, e às vezes gostamos de atuar com interiores ofensivos, que podem ser Edenilson e Villasanti. São jogadores que são ofensivos também, que dão ao time intensidade, dinâmica, velocidade, e isso também tem que ser conseguido, né?
Estamos treinando o 4-1-4-1 ou 4-3-3 com interiores ofensivos. E estamos treinando um 4-2-3-1 com um meia também. Então, de acordo com o jogo, de acordo com o rival, como se apresenta a partida no momento, podemos ter as variantes para dar mais associações ao time.
O Grêmio está próximo de voltar a vencer Gre-Nais?
O Inter veio de um ano com a mesma equipe, mesmo técnico e mesmos jogadores. Então, leva muita vantagem nisso, porque nós tivemos que começar a jogar com jogadores novos. Fomos competir em desvantagem desde o tempo de trabalho, mas eu acho que o último Gre-Nal foi muito parecido. E o Grêmio, no segundo tempo, foi melhor. Isso me deixou mais tranquilo, competimos de igual a igual com uma equipe que ficou em quinto no Brasileirão na temporada anterior e venceu todos os Gre-Nais do ano. Disputamos três Gre-Nais. Merecemos perder um deles. E nos outros dois, acho que foi justo, sobretudo o segundo, o empate.
É ainda mais desafiador substituir um treinador do tamanho que é Renato Portaluppi para o Grêmio?Sim. Renato fez um ótimo trabalho no Grêmio. Um ídolo, com muita personalidade e muitos títulos. Substituir uma figura tão importante é difícil. Ele tinha um sistema de jogo, um método de treinamento, uma ideia distinta. Nós tivemos que mudar isso e tentar impor uma metodologia diferente. Mudaram seis ou sete jogadores no time do ano anterior. Trocas na defesa, volantes e pontas.
Por isso nos custou mais substituir um grande treinador como o Renato, mudando alguns jogadores do ano anterior, o sistema de jogo e a metodologia de treinamento. Ao jogador, também custa mudar tudo isso. Mas, temos fé, temos confiança de que, a partir de agora, destes dois meses de muitos jogos, vamos melhorar o nível futebolístico e vamos lutar dentro dos primeiros lugares.
Quais posições entende que ainda precisam ser reforçadas?
Estávamos buscando a possibilidade de incorporar um zagueiro a mais, pela quantidade de jogos que há. Mas não está fácil no mercado agora. Se não for agora, será mais adiante. Mas trataremos de incorporar um mais no futuro. Temos um plantel competitivo. Precisamos colocar o Grêmio nos primeiros lugares. Fazer com que o Grêmio seja protagonista em todos os jogos, em todos os torneios.
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Técnico tricolor completa três meses no cargo na véspera da estreia no Brasileirão, avalia trabalho e confia em evolução do time Quinteros trabalha para definir time titular do Grêmio para sábado
O técnico Gustavo Quinteros completa 90 dias de trabalho à frente do Grêmio nesta sexta-feira ainda à procura de uma identidade para o time. Depois de um Campeonato Gaúcho irregular, com a perda do título na final para o Inter, reconhece que ainda há muito trabalho a fazer.
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Na visão do argentino naturalizado boliviano, parte das dificuldades enfrentadas neste início de trabalho tem a ver com o fato do grupo ter sido bastante modificado durante a competição, com a chegada de reforços e a saída de alguns jogadores.
Mesmo assim, em entrevista ao portal GZH, o técnico mostrou confiança de que o tempo maior para treinamentos que teve nos últimos dias colocarão o Tricolor no caminho desejado por comissão técnica, direção e torcedores. E que a tão esperada evolução poderá ser vista já a partir deste sábado, na estreia no Campeonato Brasileiro diante do Atlético-MG.
Confira a entrevista:
Como tem sido a adaptação a Porto Alegre?
Gustavo Quinteros – Temos aproveitado, com meu filho que está trabalhando comigo. É uma cidade muito tranquila, com lugares lindos, parques para passear, lugares para comer, para sair. Estivemos ontem (quarta) com amigos tomando um café perto de onde vivemos. A cidade é muito linda, estamos muito contentes e, bom, tomara que tudo o que possamos fazer com Grêmio possa servir para ficarmos mais tempo.
Como é essa rotina de dia a dia no CT?
Chegamos duas horas antes do treinamento e tratamos de organizar o dia e o dia seguinte. Sempre há mudanças por jogadores com lesões, que não estão 100%, então precisamos estar atentos à preparação de cada treinamento. Ficamos muito no CT. É um lugar que tem tudo para trabalhar. O Grêmio te dá as ferramentas necessárias para organizar, preparar as atividades para os jogadores e a recuperação deles.
Vocês esperavam esta trajetória atual do Grêmio ou contavam que teriam mais facilidades nesse início de trabalho?
Foi difícil porque iniciamos a competição e começaram a chegar jogadores novos. É 60, 70% de um time novo, e isso leva tempo no trabalho diário, tempo encontrar um funcionamento ideal. Tivemos boas partidas e outras não. O ideal é chegar a um clube, fazer a pré-temporada com todos os jogadores já desde o início.
Gustavo Quinteros técnico Grêmio
Mateus Bruxel / Agência RBS
Quais os objetivos restantes do Grêmio na temporada?
Temos como objetivo a Copa Sul-Americana, a Copa do Brasil é difícil, mas é um objetivo da instituição. Importante tentar estar dentro dos primeiros no Brasileirão. Temos que melhorar muito a posição do Grêmio no Brasileirão do ano anterior.
Estamos muito melhores que no começo. Leva um pouco de tempo, de treinamento e, sobretudo, competição, para que os jogadores se conheçam, possam ter uma boa coordenação. Sobretudo na defesa. O time levou muitos gols nos últimos dois anos, então precisamos melhorar muito a solidez defensiva. O primeiro objetivo é encontrar uma equipe sólida, forte, que represente o Grêmio em suas características.
E qual o caminho para chegar a esses objetivos?
Acho que o último jogo de visitante contra o Inter foi bom nesse sentido. Então, a partir daí, temos de buscar ainda os jogadores ideais ao funcionamento do ataque. Alguns jogadores precisam melhorar seu nível individual. No ano anterior, tiveram um melhor rendimento. Agora estamos esperando que possam entregar mais ao time na parte ofensiva.
Da parte de solidez, de organização defensiva, esse é o modelo a seguir. E melhorar. Todos os jogadores devem ter essa agressividade ao defender. Como o Inter foi um rival, o Atlético-MG também será. Conta com bons jogadores na parte ofensiva. Teremos de ser um time organizado defensivamente. Depois, tratar de ter mais chegadas ao ataque. Precisamos construir melhor, com mais continuidade no jogo.
Alguns jogadores precisam melhorar seu nível individual. No ano anterior, tiveram um melhor rendimento. Agora estamos esperando que possam entregar mais ao time na parte ofensiva.”
Podcast ge Grêmio analisa trabalho do técnico Quinteros
Quais jogadores precisariam melhorar individualmente?
Há jogadores como Franco Cristaldo, como Villasanti, que conheceram agora, o Amuzu e o Cristian Olivera. Não tiveram muito treinamentos, só jogos. Então, esse conhecimento de movimento, de diálogo futebolístico, digamos, é o que nos falta. Acho que com os jogos, com os treinamentos, vai dar.
A ideia é a manutenção do trio com Camilo, Vilassanti e Edenilson para sábado?
Esse é um dos modelos. Nós treinamos com eles. Nós treinamos com Franco Cristaldo e nós treinamos com Monsalve. Com Dodi também. Os jogadores que iniciam o jogo são muito importantes, mas os que entram para corrigir, para melhorar, também são. Então tem de trabalhar com todos.
O Grêmio deu quatro dias de folga desde o fim do Gauchão. Era o momento para isso ou entende que precisaria ter mais trabalhos com os jogadores?
O descanso foi recuperado com um treino em dois turnos, ou seja, só tiveram três dias livres. Acho que são muito necessários, porque em abril e maio não terão nenhum dia. Me parece que não haverá nenhum dia livre totalmente, para que eles possam estar com a família. Temos muitos jogos em abril e em maio. Então é quase impossível ter algum dia livre.
Que bom que pudemos dar esses dias, porque o jogador precisa se liberar do tático, do físico, da rotina de vir todo o tempo. Necessita, às vezes, um ou dois dias para melhorar, carregar as baterias. Estão treinando muito, mas muito bem, pois tiveram os dias justos de descanso para que isso aconteça.
O que ainda falta para o Grêmio ter o seu time ideal?
Jogadores como Amuzu e Olivera chegaram e se conheceram aqui. Não fizeram muitos jogos com Lucas Esteves, com João Pedro, João Lucas ou Igor Serrote. Então, há pouco conhecimento dos movimentos. Isso leva tempo, não é? Agora, com toda essa semana, nós treinamos muito a parte tática. Nós fizemos um jogo-treino que foi muito bom. Vamos melhorar muito a partir da competição. Contra o Atlético-MG, temos de começar a jogar bem. Mostrar todo o trabalho que fizemos, desde a organização defensiva. Melhorar isso e dar aos jogadores novos essas ferramentas.
Gustavo Quinteros, técnico do Grêmio, no Gre-Nal
Gabriel Girardon
Com o último Gre-Nal como modelo de time, o Grêmio pode começar o Brasileirão sem um meia?
Às vezes os jogadores não estão em seu melhor nível. Às vezes jogamos com um meia, como Cristaldo ou Monsalve, e às vezes gostamos de atuar com interiores ofensivos, que podem ser Edenilson e Villasanti. São jogadores que são ofensivos também, que dão ao time intensidade, dinâmica, velocidade, e isso também tem que ser conseguido, né?
Estamos treinando o 4-1-4-1 ou 4-3-3 com interiores ofensivos. E estamos treinando um 4-2-3-1 com um meia também. Então, de acordo com o jogo, de acordo com o rival, como se apresenta a partida no momento, podemos ter as variantes para dar mais associações ao time.
O Grêmio está próximo de voltar a vencer Gre-Nais?
O Inter veio de um ano com a mesma equipe, mesmo técnico e mesmos jogadores. Então, leva muita vantagem nisso, porque nós tivemos que começar a jogar com jogadores novos. Fomos competir em desvantagem desde o tempo de trabalho, mas eu acho que o último Gre-Nal foi muito parecido. E o Grêmio, no segundo tempo, foi melhor. Isso me deixou mais tranquilo, competimos de igual a igual com uma equipe que ficou em quinto no Brasileirão na temporada anterior e venceu todos os Gre-Nais do ano. Disputamos três Gre-Nais. Merecemos perder um deles. E nos outros dois, acho que foi justo, sobretudo o segundo, o empate.
É ainda mais desafiador substituir um treinador do tamanho que é Renato Portaluppi para o Grêmio?Sim. Renato fez um ótimo trabalho no Grêmio. Um ídolo, com muita personalidade e muitos títulos. Substituir uma figura tão importante é difícil. Ele tinha um sistema de jogo, um método de treinamento, uma ideia distinta. Nós tivemos que mudar isso e tentar impor uma metodologia diferente. Mudaram seis ou sete jogadores no time do ano anterior. Trocas na defesa, volantes e pontas.
Por isso nos custou mais substituir um grande treinador como o Renato, mudando alguns jogadores do ano anterior, o sistema de jogo e a metodologia de treinamento. Ao jogador, também custa mudar tudo isso. Mas, temos fé, temos confiança de que, a partir de agora, destes dois meses de muitos jogos, vamos melhorar o nível futebolístico e vamos lutar dentro dos primeiros lugares.
Quais posições entende que ainda precisam ser reforçadas?
Estávamos buscando a possibilidade de incorporar um zagueiro a mais, pela quantidade de jogos que há. Mas não está fácil no mercado agora. Se não for agora, será mais adiante. Mas trataremos de incorporar um mais no futuro. Temos um plantel competitivo. Precisamos colocar o Grêmio nos primeiros lugares. Fazer com que o Grêmio seja protagonista em todos os jogos, em todos os torneios.
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